Como se pode compreender que se consuma menos sabendo que tem que estar tudo ventilado?Acham que em pleno Inverno será plausível que alguém consiga ventilar as divisões com o que a legislação vigente obriga,e gastar menos em aquecimento?A ventilação é de facto necessária, mas a legislação não obriga a gastar menos em aquecimento... mas sim a fomentar o investimento em equipamentos com altos rendimentos, ou com recurso a energias amigas do ambiente, tipo biomassa.
E já agora aos entendidos sobre estas questões;será possível analizar quanto se poupa fazendo uma casa xpto respeitando a legislação?Percebo um bocado disto embora aqui haja gente que entende mais disto do que eu, mas a verdade é que poupa bastante se fizer um bom isolamento, em relação aos ventiladores, se vai fazer investimentos, pode também investir em permutadores que permutam a energia do ar que vai extrair com o ar novo que entra, de seguida aquece/arrefece + o ar que vai insuflar na casa com recurso a equipamentos com maior rendimento tipo bomba de calor...
Ou ninguém respeita e vai de fechar os ventiladores?
para "dar a volta" ao assunto utiliza-se caixilharia com maior permeabilidade ao ar... mas que não permite o controlo efectivo das taxas de renovação de ar necessárias.
eu sei que "eles andem aí"...
Colocado por: costa3333( tenho um apartamento com cerca de 5 anos que apenas tinha um esquentador apenas para aquecimento de aguas sanitárias, gastava cerca de 20 € de gás por mês e tinha o apartamento uma classificação energética letra C. Troquei o esquentador por um termo-acumulador eléctrico ligado a contador bi-horário, carregando apenas de noite, gasto agora cerca de 5 euros de electricidade e a classificação baixou para E.
Colocado por: euMas que raio de legislação é esta? Então passei a gastar menos dinheiro, usando uma fonte com uma grande percentagem de energia renovável, e sou penalizado? Isto quase que parece ter sido feito pelo lobby do gás...
Colocado por: eu..... Isto quase que parece ter sido feito pelo lobby do gás...
Colocado por: AugstHillAcho que andam aqui algumas confusões. O Certificado Energético caracteriza a eficiência de um edifício, não o seu consumo. Por exemplo, um Jaguar XJ 4.2 pode ser mais eficiente do que um Clio 1.2, se conseguir obter mais CV/l de combustível. O que não quer dizer que o seu proprietário gaste menos l/100km. Depois, a classificação energética também é função da quantidade de energia primária necessária para produzir os kwh que a casa necessita, independentemente do que o utilizador paga por essa energia. Ou seja, com um contador bi-horário até pode pagar menos, mas o consumo de petróleo (ainda) é superior quando se usa energia eléctrica. O que a Adene deveria chamar a atenção das pessoas é para a relação entre os indicadores Nic/Ni, Nvc/Nv e Nac/Na, que, esses sim, dão uma ideia mais precisa do conforto e do consumo esperado para a habitação, independentemente da energia utilizada.