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  1.  # 1

    Boa tarde , queria tirar algumas duvidas sobre a renda apoiada já li alguns artigos mas continuo sem perceber .
    Estou a pensar alugar uma casa cujo senhorio pede 400 euros, e queria saber se posso requerer a quem requerer e mais ou menos o que significa ainda não falei com o senhorio apenas recebi a informação de um casal amigo que a casa está para alugar aguardo resposta obrigado.
  2.  # 2

    Consulte o site: http://www.portaldahabitacao.pt/pt/porta65j/

    Tem aqui todas as informações que necessita e pode fazer simulação para ver SE e QUANTO tem direito.

    Cumprts
  3.  # 3

    ok, mas o apoio é (era) concedido por períodos de 12 meses, podendo ter candidaturas subsequentes até ao limite de 36 meses.
    Digo era, porque não tenho a certeza se, tendo em conta a situação actual, esses apoios se continuam a aplicar.
    Os contratos mínimos de arrendamento são de 5 anos.
    Imaginando que o jovem (18-30anos) recebe o apoio durante 12 meses, prorrogados 3 vezes. O que acontece passados esses três anos, quando o jovem tiver que pagar a renda e não tiver o dinheiro suficiente para o fazer?
    A haver apoio, deverá ser por um período indefinido, caso contrário, colocam o inquilino numa situação de não poder pagar e ter que deixar a casa e o senhorio numa situação bizarra, com todos os problemas que daí possam advir.
  4.  # 4

    nogueira

    Penso que o objectivo do apoio é ajudar os jovens numa fase de transição e a estabelecerem-se e não ser um apoio até ao final dos dias para a pessoa morar numa casa arrendada. Claro que hoje em dia as coisas estão difíceis e os jovens demoram cada vez mais tempo a conseguir estabilidade (se é que a conseguem), mas o Estado não tem a obrigação de nos pagar uma casa arrendada indefinidamente, creio eu.

    Eu própria estive com o arrendamento jovem por 5 anos (anterior regime) e consegui felizmente mais 2 anos no novo regulamento. A partir daí e porque deixei de cumprir os requisitos para ter o último ano de apoio, tive que me aguentar "à bronca" com a renda por inteiro... Teve que ser e eu já previa isso antes, por isso preveni-me.

    Qualquer das formas a maria furtado pode ler ali no site as condições todas e avaliar se é a melhor solução para ela.
    Concordam com este comentário: FD
    •  
      FD
    • 18 julho 2011

     # 5

    Colocado por: nogueiraO que acontece passados esses três anos, quando o jovem tiver que pagar a renda e não tiver o dinheiro suficiente para o fazer?

    A mar_ju já disse quase tudo.
    Complemento dizendo que, se passados os 3 anos não tem dinheiro para a renda, denuncia o contrato, respeitando o pré-aviso de 120 dias e muda-se para outra casa mais barata ou para casa dos pais.
    O contrato é de 5 anos mas, pode ser denunciado pelo arrendatário a todo o tempo, isto é, durante o curso do mesmo, desde que tenham passado 6 meses do início do mesmo e desde que se respeite os 120 dias de pré-aviso.

    Isto de serem todos a pagarem a casa de alguns é que não é muito justo aliás, não sei se esta Porta 65 vai sobreviver muito mais tempo, mesmo a custar 20 milhões de euros por ano (considerando apenas o custo dos subsídios e não de toda a estrutura)...
  5.  # 6

    "passados os 3 anos não tem dinheiro para a renda, denuncia o contrato, respeitando o pré-aviso de 120 dias e muda-se para outra casa mais barata ou para casa dos pais."
    Pois .....
    Para bem de todos, também espero que não sobreviva.
    •  
      FD
    • 18 julho 2011

     # 7

    Colocado por: nogueiraPara bem de todos, também espero que não sobreviva.

    Por aqui se vê que o melhor mesmo é não haver subsídio nenhum.
    Pelo menos assim deixaria de existir o problema de passados 3 anos, na falta de subsídio, não haver dinheiro para pagar a renda.
  6.  # 8

    Espero que, em vez de dar subsídios ao desbarato ou cortar os incentivos, sejam revistas as regras de acesso, para que o feitiço não se vire contra quem usufrui da P65. No meu caso, em 2005-2006, usufrui do Incentivo ao Arrendamento Jovem (antecessor da Porta 65); com o dinheiro que não usei para a renda de casa paguei as propinas de um mestrado. Terminado o mestrado, o meu rendimento aumentou automaticamente, para um valor idêntico ao rendimento anterior + subsídio, pelo que pude continuar a pagar a casa sem problemas. Seria interessante restringir o acesso a jovens que estejam a investir em formação, para que haja uma maior probabilidade de que, no final do período, os jovens podem continuar respeitar os seus compromissos. Aliás, se me lembro bem, este tipo de programa sempre foi apresentado politicamente como NÃO sendo um subsídio social (no sentido "ai coitadinhos dos pobrezinhos" do termo), mas um incentivo à mobilidade e à independência da população jovem estudante/no primeiro emprego, que se deparava (e depara) com um mercado de arrendamento pobre e hiperinflacionado.
  7.  # 9

    Pelo que percebi, o apoio só era dado a quem fizesse prova de rendimentos que lhe permitissem pagar as rendas a que se propunham. No entanto acho que este e outro tipo de apoios, como os créditos habitação bonificados já deviam ter acabado há muito tempo, ou nem sequer ter existido.
 
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