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  1.  # 21

    o assunto aqui tem mesmo só a ver com distribuição de dinheiro e a legalidade para o fazer
    o meu pai tem todas a suas capacidades
  2.  # 22

    Colocado por: Skape

    Espero que na sua vida tudo corra como sempre desejou, mas a vida não são flores e á nossa volta existe uma realidade que por vezes não conseguimos enxergar porque estamos a olhar para o nosso umbigo..!

    Cumprimentos,

    Skape


    Eu disse mesquinhices porque é mesmo disso que se trata. Só vejo aqui pessoas preocupadas com o dinheiro e bens DOS OUTROS, e depois ficam contra essas pessoas da família, só porque não receberam nada. Acho que os valores estão invertidos...
  3.  # 23

    Colocado por: Skape(...)existe uma realidade que por vezes não conseguimos enxergar porque estamos a olhar para o nosso umbigo..!

    Cumprimentos,

    Skape


    Prefiro olhar para o meu umbigo e para o umbigo de quem amo, em vez de estar preocupada com o que me deu, o que não me dá, o que me vai dar, o que não me deu.

    Ainda por cima atira pérolas destas:

    Colocado por: atirador
    e EU que cuido dele, da casa, em resumo de TUDO fico só ver...


    Como dizendo que como cuida dele e da casa, e de tudo, deveria receber dinheiro ou bens por causa disso.
    O mundo anda mal... daqui a pouco só gostamos dos nossos pais e só cuidamos deles SE eles tiverem algo para nos dar em troca...
  4.  # 24

    Colocado por: MartaD Como dizendo que como cuida dele e da casa, e de tudo, deveria receber dinheiro ou bens por causa disso.
    Ó Marta!
    POIS DEVE (receber dinheiro).
    E se não for da pessoa que é tratada, devia ser de todos nós !
  5.  # 25

    Colocado por: Luis K. W.Ó Marta!
    POIS DEVE (receber dinheiro).
    E se não for da pessoa que é tratada, devia ser de todos nós !


    Está bem Luizinho...
    Também a minha mãe cuidou de uma tia dela durante anos, até morrer com alzheimer e ninguém lhe deu nada. Cuidou dela porque a amava, sem querer nada em troca.
  6.  # 26

    Colocado por: MartaDCuidou dela porque a amava, sem querer nada em troca.

    É precisamente para COMPENSAR esse amor que certos TRABALHOS são pagos (ou, deviam-no ser).

    Acredito que isso acontece em muitas famílias, em que vários irmãos amam igualmente a mãe (ou o pai) mas apenas um se disponibiliza para tratar dele(s). E você acha bem, justo, ou correcto que enquanto os outros irmãos formam família e vêem crescer os filhos, haja um que não pode fazê-lo porque a vida se transformou num sacerdócio?!?
    Pois eu não acho.

    Quanto às heranças, daqui a mais uns anitos, você irá dar-lhes mais valor quando perceber que se trata de património que você vai receber dos seus pais (ou marido) PARA TRANSMITIR AO SEU FILHO.
    Concordam com este comentário: mafgod, DEEPblue
  7.  # 27

    Luís, cada um vive com a sua consciência. Se há pessoas que não querem ajudar os outros, é problema delas. A minha mãe sentia-se bem a cuidar da tia, só queria vê-la com qualidade de vida, apesar da doença. Estar a cuidar do pai e ter que ter uma contrapartida monetária? Está bem. O Luís pensa assim, eu penso assado. Cada um com o seu carácter.
    Não luto nem nunca lutarei por património, nem me ponho com **** do " eu ajudo, têm que me pagar de alguma forma ".
    Se eu quero deixar algo ao meu filho terei que trabalhar para isso, começando por tentar comprar casa, em vez de arrendar. Ou então fazer poupanças para ele.
    Tenha uma noite santa.
  8.  # 28

    Cada caso é um caso, e cair em generalizações pode levar a radicalismos, mas não posso deixar de concordar com o atirador. Pessoalmente considero ser justo, aquando das partilhas, os herdeiros terem em consideração aqueles que cuidaram da pessoa. O problema é que quando se fazem as divisões a ganancia vem sempre ao de cima, e se há pessoas com consciência, existem outras que... bem, todos nós conhecemos casos...
    Percebo a posição da Marta, mas cuidar de um idoso ou de alguém doente, ou com problemas de locomoção é uma tarefa árdua, e até chega a ser mais difícil do que cuidar de uma criança, pois é necessário ao cuidador abster-se de muitas coisas e fazer muitos sacrificios, tanto físicos, como emocionais e economicos.
    Não acho certo deserdar um filho, mas não concordo com as actuais "legalidades". Pessoalmente, acho que quando a pessoa chegasse a uma certa idade, as partilhas deveriam era serem feitas em vida, mediante um testamento. Assim ficava já tudo despachado e a pessoa tinha algo a dizer em relação aos seus bens, e os dividia conforme os seus desejos, e justificava as suas razões.
  9.  # 29

    Colocado por: MartaD Se eu quero deixar algo ao meu filho terei que trabalhar para isso, ...
    Eu não sou monárquico nem pouco mais ou menos (mas já lá vamos).
    Nem sou rico.
    Mas tenho de admitir que devíamos aprender com as famílias nobres e ricas.

    Do alto do meu apartamento consigo avistar ao longe edifícios-bairros-sociais em que os moradores, geralmente pobres, tratam o que é de todos como se só pertencesse aos outros (e, por isso, deva ser tratado à porrada).
    Por exemplo: na maioria desses prédios de 10 andares, os elevadores estão avariados, as escadas imundas, os vidros partidos, as paredes gatafunhadas...
    Nos prédios dos "ricos", está tudo impecável. E não é por terem dinheiro para cuidar melhor das coisas que são de todos. É porque não as tratam aos pontapés.

    Isto, de os pobres tratarem pior o que é (colectivamente) deles que os ricos sempre foi para mim um mistério.

    Até parece que os ricos estão mais habilitados a viver em comunidade do que os pobres, o que parece ser um contra-senso.

    Da mesma forma, nunca percebi porque é que os ricos se preocupam tanto em aumentar o património que os pais lhes deixaram, e em entregar aos sucessores mais do que receberam.
    A verdade é que foi isso que a nobreza deste país fez ao longo de séculos. E continua a ser o que fazem as famílias mais ricas de Portugal.
    Enquanto que, ao contrário, os pobres parece que desprezam o património que deviam receber, AUMENTAR e transmitir.
    Mas, ao mesmo tempo invejam os ricos!!

    Devem pensar que os ricos já nasceram ricos...

    CLARO que SIM, que a maioria dos ricos já nasceu rico! :-)
    Mas se é assim é porque, ao longo dos anos, geração atrás de geração, A FAMÍLIA foi acumulando a riqueza.
    Concordam com este comentário: M.H.
  10.  # 30

    Não vou falar do caso dos ricos quererem aumentar o património para depois poderem transmitir aos sucessores , isso a mim só me dá vontade de rir (experiências).

    Belo texto.
  11.  # 31

    Amigos,

    Peço novamente desculpa se em algum dos meus comentários ofendi ou provoquei algum dos membros deste fórum, assim deste modo vou tentar levar o tema novamente para a parte jurídica que realmente foi a minha intenção quando iniciei o tópico.

    Após algumas pesquisas encontrei um documento de onde extraí um trecho que explica a situação em que se deve aplicar a colação e a situação em que se deve aplicar redução das doações para garantir a legítima dos herdeiros legitimários, que passo a expor:

    "Em suma, a colação tem lugar apenas e quando haja disputa da herança entre certa categoria de herdeiros necessários, que são os descendentes e o cônjuge sobrevivente, obrigando à conferência dos valores das doações para que componham os quinhões hereditários e permitam a igualdade dos direitos sucessórios, referente à legítima. Diversamente, a redução das doações efectua-se apenas sobre a parte excedente daquilo que o doador poderia dispor, aplicando-se não só aos descendentes e ao cônjuge sobrevivente, mesmo que tenha havido dispensa da colação, como também a outros donatários, sejam herdeiros ou estranhos à sucessão, para que se resguarde a legítima dos herdeiros necessários, que são os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivo."

    Mais uma vez agradeço que todos os comentários daqui em diante sejam apenas no sentido da análise do plano jurídico com base no código civil e não da consciência de cada um pois essa depende de pessoa para pessoa e como já tivemos oportunidade de observar cada um tem a sua.

    Cumprimentos,

    Skape
  12.  # 32

    Já ouvi dizer que há sempre maneira de contornar essa questão. Se lhe fizeram a cama bem feita, não há código civil que ajude. Mas não vá por mim, que não percebo de leis, só vejo o que os outros fazem...
  13.  # 33

    Colocado por: SkapeApós algumas pesquisas encontrei um documento de onde extraí um trecho que explica a situação em que se deve aplicar a colação e a situação em que se deve aplicar redução das doações para garantir a legítima dos herdeiros legitimários, que passo a expor:

    Agora... convém é saber de onde retirou esse conveniente texto.

    É porque o que eu tenho lido sobre doações-colação apenas se refere aos herdeiros legitimários.
    E os netos (quando os filhos ainda estão vivos) não o são.
  14.  # 34

    Boas,

    Colocado por: MartaDNão luto nem nunca lutarei por património, nem me ponho com **** do " eu ajudo, têm que me pagar de alguma forma ".


    Compreendo e de certa forma penso exactamente da mesma forma que a MartaD, não deixando de considerar que a forma de pensar dos outros utilizadores não deixa de ser descabida.
    Não sei se vai ajudar ou não a MartaD, mas a mim ajuda-me:
    Em vez de pensar que se deve ser beneficiado por ter ajudado alguém, podemos pensar que o(s) que devia(m) ter ajudado e nada fizeram devem ser prejudicados.
    A diferença é subtil, mas para mim faz toda a diferença.
    De resto só dizer que me estou marimbando para todo o património dos meus pais, faço a minha vida pouco a pouco, com o mínimo de ajuda possível "de fora", e para mim isso é que têm toda a piada;)


    Colocado por: Luis K. W.Do alto do meu apartamento consigo avistar ao longe edifícios-bairros-sociais em que os moradores, geralmente pobres, tratam o que é de todos como se só pertencesse aos outros (e, por isso, deva ser tratado à porrada).


    Alto lá!!!
    Aqui o problema não é ser pobre ou rico, mas sim de cultura.
    Vivo numa zona de "novos ricos" e (em menor grau) identifico todos os comportamento referidos de desleixe em relação ao que não é pessoal.
    Passei parte da infância (avós) num tipo de bairro social e as pessoas faziam (e fazem) tudo e mais alguma coisa pelo bem comum, eram capazes de tomar conta do deles e dos vizinhos, juntavam-se para cuidar do que fosse preciso independentemente de ser comum ou de um só.
    Quem diz isso é porque não conhece uma aldeia, não faz a mínima ideia das dificuldades de que muitas pessoas que vivem em aldeias e da disponibilidade que demonstram em ajudar o próximo.

    Colocado por: Luis K. W.Até parece que os ricos estão mais habilitados a viver em comunidade do que os pobres, o que parece ser um contra-senso.


    Cada um conhece a sua realidade, a minha, em que os contactos com ricos são esporádicos diz-me exactamente o contrário. Pode haver uma diferença que acho que pode ser fulcral neste caso, eu nunca vivi propriamente no meio de uma grande cidade.
    Mas, pela experiência que tenho tido durante a vida, o pior não são os ricos nem os pobres, mas sim os "novos ricos".


    Colocado por: Luis K. W.A verdade é que foi isso que a nobreza deste país fez ao longo de séculos.


    Se estamos a falar de roubos ao pobres estamos de acordo!!!

    Colocado por: Luis K. W.Enquanto que, ao contrário, os pobres parece que desprezam o património que deviam receber, AUMENTAR e transmitir.
    Mas, ao mesmo tempo invejam os ricos!!


    Esta história é deliciosa (e exemplifica o que cada um procura e o que cada um obtém):
    Certo dia vi uma reportagem em que era feita a "comparação" de umas férias de um casal rico e de um casal "pobre".
    O pobre fazia as férias num parque de campismo, tinham de fazer a sua própria comida mas até isso se tornava motivo de festa, iam em conjunto com os da "tenda ao lado" para a praia no meio da algazarra dos filhos de ambos.
    Os ricos estavam num hotel, comiam nos melhores restaurantes e tinham actividades todos os dias programadas. Passavam um dia num iate no meio do oceano, visitavam os melhores museus, etc. etc.. Mas todas as férias foram feitas só os três, mãe, pai e filho.
    Lembro-me de pensar enquanto via essa reportagem: Ainda bem que tive uma infância pobre.

    Colocado por: Luis K. W.Mas se é assim é porque, ao longo dos anos, geração atrás de geração, A FAMÍLIA foi acumulando a riqueza.


    E algum dia pensaram no que perderam para o fazer?
    Não sou rico mas sou feliz e levanto-me todos os dias bem disposto.
    Não sou ninguém para julgar a felicidade dos outros, mas que muitas vezes vejo coisas artificiais ou que me parecem ser, vejo!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: MartaD
    Estas pessoas agradeceram este comentário: becas, Luis K. W., MartaD
  15.  # 35

    Cara Marta,

    as perolas são pq NUNCA estudei português... mea culpa

    Só p/ concluir, pq quem veio tirar ao meu pai (irmão)... tinha exactamente o seu estimado discurso...

    Nunca pedi nada, vou cuidando o melhor que sei p/ o final de vida do meu pai seja o MELHOR possivel

    deixo aqui o cumulo da ingratidão: 1 filho pq é capaz de morder a mão que lhe deu comer
  16.  # 36

    Estes assuntos são complicados, normalmente envolvem tensões resultantes de pequenos conflitos que surgem naturalmente entre quem vive próximo ou em comum.

    A minha opinião pessoal:

    - Não faria depender a minha ajuda aos meus pais de um presumível pagamento.
    - Não aceitaria, nem mesmo por herança, qualquer bem se não fosse desejo expresso do dono desses bens que ficassem em minha posse.
    - Não aceitaria prejudicar outros herdeiros nem por vontade expressa do dono dos bens.

    Por outras palavras, não aceitaria nada a que não tivesse direito ou que não me quisessem dar. A questão legal é bem diferente, obviamente.
    Concordam com este comentário: Jacinta, moraisdd, MartaD
  17.  # 37

    Boas,

    Colocado por: j cardosoPor outras palavras, não aceitaria nada a que não tivesse direito ou que não me quisessem dar. A questão legal é bem diferente, obviamente.


    ui ui ... pano para mangas e o Freud desejoso de intervir.

    A existência do direito, das leis e todas essas coisas não têm origem nisto "a que não tivesse direito "?
    Não achamos sempre que "temos direito"?
    E não conseguimos fundamentar sempre porque "temos direito"?
    Se todos nos regêssemos pelos mesmos padrões haveria necessidade de leis?

    Eu até posso entender o que quis dizer, mas o que disse não me diz nada sem conhecer o seu padrão comportamental.
    Neste mesmo caso vemos que existem pessoas que acham que têm direito com fundamentações completamente diferentes, qual (quais) estão erradas?
    Eu até poderia responder, mas seria segundo os meus princípios que não são a verdade absoluta e que não se podem sobrepor aos princípios das outras pessoas. Por isso mesmo é que se criou a verdade absoluta, as leis.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Estas pessoas agradeceram este comentário: atirador
  18.  # 38

    Caro oxelfer

    Sugiro que não diga nada antes de consultar o seu gato; ele dir-lhe-ia de imediato que eu tive o cuidado de escrever que era uma opinião pessoal.
    Uma imagem vale por mil palavras e um exemplo também: a minha mãe transmitiu-me um dia ser seu desejo que as suas peças em ouro - que penso não constituírem nenhuma fortuna colossal - passassem a pertencer à minha irmã e, depois desta, à filha dela. Falei com a minha irmã e disse-lhe que concordava mas que eu gostava de ficar com as fotografias de família. Ela concordou desde que eu lhe fizesse ou permitisse fazer uma cópia das fotos. Negócio feito, a minha mãe está satisfeita, a minha irmã está satisfeita e eu estou satisfeito porque além das fotos vejo irmã e mãe satisfeitas. Eu teria direito a metade do ouro? Legalmente talvez tivesse, mas compreendo o gosto que a minha mãe tem em ver passar aquilo de avó para neta e faço-lhe a vontade de bom grado.

    PS: não, não sou rico nem nada que se pareça.

    ui ui ... pano para mangas e o Freud desejoso de intervir.

    Deixe o seu gato de fora da questão - a bem da saúde mental dele.

    Só agora reparei nisto.

    Eu até posso entender o que quis dizer, mas o que disse não me diz nada sem conhecer o seu padrão comportamental.

    Varia muito. Vai do bem comportado, estimável, sempre correcto e meio **** do j até ao insuportável, arrogante, presunçoso e muito macho cardoso, com muitas variações pelo meio. É só escolher - talvez o gato seja mais indicado para a escolha.
  19.  # 39

    Boas,

    Colocado por: j cardosoSugiro que não diga nada antes de consultar o seu gato; ele dir-lhe-ia de imediato que eu tive o cuidado de escrever que era umaopinião pessoal.


    Por isso mesmo.
    Por dizer "não aceitaria nada a que não tivesse direito" segundo uma opinião pessoal é que me levou a escrever o que escrevi.



    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  20.  # 40

    Aí tem razão, talvez devesse ter dito:

    não aceitaria nada que os outros não reconhecessem como meu direito
    (só aplicável em casos deste tipo, heranças e semelhantes).
 
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