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1. •  
     kuGu_eLu
   • 13 outubro 2011

    # 1

   Papel higiénico, na sanita não?
   E obviamente que gostaria de ouvir as justificações. Já ouvi dizer que o papel higiénico constitui uma inercia ao tratamento das águas residuais porque um dos seus constituintes dificulta o tratamento (celulose).
   Também fala-se em entupimentos, ou deposito nas caixas de visita o que posteriormente leva a problemas de drenagem.
   O regulamento prevê os diâmetros face a possibilidade do papel ser constituinte no fluido de descarga?
   Bem, façam é a distinção de Opinião de Factos/Leis
   
   Exemplos da razão da minha questão:
   Em muitos locais públicos vê-se papeis a pedir que não se ponha papel higiénico na sanita
   Construtores deitam a culpa do mau funcionamento da drenagem residual para o papel higiénico
   Na Alemanha, pelo menos em algumas cidades, deitar o papel num caixote do lixo é algo "pouco higiénico" devendo este ser deitado sempre na sanita.
2. • j cardoso
   • 13 outubro 2011 ^editado

    # 2

   O regulamento prevê os diâmetros face a possibilidade do papel ser constituinte no fluido de descarga?

   
   Se referem eu não conheço.
   
   

   ... Também fala-se em entupimentos, ou deposito nas caixas de visita o que posteriormente leva a problemas de drenagem.

   
   Os casos que conheço aconteceram na sua esmagadora maioria nas caixas de visita, o que não admira, basta ver alguns exemplos publicados aqui para perceber como isso acontece. Fala-se muito nas tubagens mas dão muito pouca atenção à forma correcta de executar as caixas (principalmente as meias-canas).

   Concordam com este comentário: AlexMontenegro, kuGu_eLu
3. •  
     MikeMelga
   • 13 outubro 2011

    # 3

   Colocado por: kugu_eluEm muitos locais públicos vê-se papeis a pedir que não se ponha papel higiénico na sanita

   
   
   Nunca vi nada disso. Também é certo que não cago muito fora.
   Mas há alguma alternativa?? Se não os mete na sanita...mete onde?!?!
   
   Não pense nisso, homem!
   
   Só me falta dizer que a seguir o quer reciclar!
4. •  
     kuGu_eLu
   • 13 outubro 2011

    # 4

   j cardoso,
   em relação às meias-canas concordo. Já tive situações em que as mesmas não existiam e ainda posso acrescentar que numa das caixas de visita o ramo de chegada estava a uma cota inferior ou ramo de saída mais de 10 cm. Isto numa instalação pública e numa caixa de visita que recolhia a maior parte de todas as águas sanitárias de balneários sem diferenciação de águas cinzentas e águas escuras (isto só para imaginarem a quantidade de "água").
   
   MikeMelga,
   quando "cago" gosto de pensar :)
5. • hangas
   • 13 outubro 2011

    # 5

   No site da EPUL vem uma nota sobre isso.
   
   Tenho também informação algo privilegiada neste tópico.
   Os RSUs tem como destino um aterro, os esgotos têm como destino uma ETAR. Ou pelo menos deveria ser assim.
   
   O papel higiénico normal - a não ser que seja do mais rasco possível e como tal rijo e não solúvel, mas esse tem inconvenientes bem piores na sua utilização :) - pode ser deitado normalmente pela sanita. Para além de ser solúvel e praticamente já chegar liquefeito à ETAR, se eventualmente não chegar e capturado no residuos seco que é depois levado para
   o aterro, onde iria parar se fosse deitado no lixo.
   
   Por outro lado e por uma questão de higiene tanto na casa como no aterro. Ao ir para uma ETAR também evita a concentração de coliformes fecais no aterro, já que serão melhores tratados se forem para uma ETAR, pois é essa uma das principais funções.
6. •  
     MikeMelga
   • 13 outubro 2011

    # 6

   Colocado por: kugu_eluMikeMelga,
   quando "cago" gosto de pensar :)

   
   
   São as chamadas "ideias de mer**" :)
7. •  
     kuGu_eLu
   • 13 outubro 2011

    # 7

   obrigado hangas,
   quanto ao processo a jusante da habitação/construção estamos "compreendidos". Só uma questão, o papel dissolve-se mas a celulose não desaparece. Li que a mesma tornava o tratamento da água mais difícil, justifica-se?
   O sistema de saneamento, que conheço, tem apenas um canal onde andam as águas negras e as cinzentas (penso não estar enganado). Logo para que aja essa definição Aterro e ETAR deve existir a montante um filtro para fazer esta separação. Isto é a celulose é provável de chegar à ETAR se o papel já estiver dissolvido?
8. • hangas
   • 13 outubro 2011

    # 8

   Colocado por: kugu_eluIsto é a celulose é provável de chegar à ETAR se o papel já estiver dissolvido?

   
   
   Sim chega.. a dissolução em água não a destrói, apenas reduz a sua concentração, mas acaba por chegar toda à ETAR.
   Mas as lamas activadas das ETARs "comem" isso tudo; celulose, proteínas, gorduras, açucares. As bacterias dessas lamas só precisam é de oxigénio com fartura para digerirem essas coisas todas. É possível que alguns componentes possam demorar mais tempo a "digerir" que outros, mas as ETARs estão preparadas para isso.
   
   Posso no entanto pedir mais detalhes à minha fonte, visto que é da area e realizou um projecto académico justamente sobre o tema.
9. •  
     kuGu_eLu
   • 13 outubro 2011 ^editado

    # 9

   OFF-TOPIC para o Mike Melga
   (só para ser mais melga que ele)
   
   

   São as chamadas "ideias de mer**" :)

   
   
   F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_I )
   F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_II )
   ∆F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_II )- m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_I )
   ∆F=m×g×∆Se
   S_an=∂a/∂t
   ∂F/∂t=m×S_an
   ∆F/∆t=m×S_an
   S_an=(g×∆Se)/∆t
   ∆Se=(S_an×∆t)/g
   
   e
   
   F=m×g×f_t
   ∆f_t=∆Se
   
   Editado (inicio)
   〖Se〗_I-sobreelevação da estrada principal [adimensional]
   〖Se〗_II-sobreelevação da via auxiliar [adimensional]
   ∆Se-diferença de inclinações entre a estrada principal e a via auxiliar [adimensional]
   S_an-sobreaceleração [m/s³]
   ∆t-variação do tempo [s]
   Editado (fim)
   
   isto para:
   "1º - Uma sobreaceleração máxima de Sa=0.5m/s³ recomendada pela norma portuguesa, que vai ser adoptada à sobreaceleração existente durante a transição da estrada principal para a via auxiliar de desaceleração ou vice-versa, sendo neste segundo caso a via auxiliar de aceleração.
   2º - Será ainda ponderada a possibilidade das vias auxiliares (aceleração e desaceleração) pertencerem ao ramo de ligação e como tal admitir-se valores de comodidade iguais ao dos ramos, ou seja, coeficientes de aderência transversais iguais. Esta ponderação permite a redução da sobreelevação das vias auxiliares face à estrada principal."
   
   
   Na sua numenclatura isto seria então uam ideia de **** :)
10. • rui1magano
    • 13 outubro 2011

     # 10

    Colocado por: kugu_eluOFF-TOPIC para o Mike Melga
    (só para ser mais melga que ele)
    
    
    
    F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_I )
    F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_II )
    ∆F=m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_II )- m×(V^2/(〖3.6〗^2×R)+g×〖Se〗_I )
    ∆F=m×g×∆Se
    S_an=∂a/∂t
    ∂F/∂t=m×S_an
    ∆F/∆t=m×S_an
    S_an=(g×∆Se)/∆t
    ∆Se=(S_an×∆t)/g
    
    e
    
    F=m×g×f_t
    ∆f_t=∆Se
    
    Editado (inicio)
    〖Se〗_I-sobreelevação da estrada principal [adimensional]
    〖Se〗_II-sobreelevação da via auxiliar [adimensional]
    ∆Se-diferença de inclinações entre a estrada principal e a via auxiliar [adimensional]
    S_an-sobreaceleração [m/s³]
    ∆t-variação do tempo [s]
    Editado (fim)
    
    isto para:
    "1º - Uma sobreaceleração máxima de Sa=0.5m/s³ recomendada pela norma portuguesa, que vai ser adoptada à sobreaceleração existente durante a transição da estrada principal para a via auxiliar de desaceleração ou vice-versa, sendo neste segundo caso a via auxiliar de aceleração.
    2º - Será ainda ponderada a possibilidade das vias auxiliares (aceleração e desaceleração) pertencerem ao ramo de ligação e como tal admitir-se valores de comodidade iguais ao dos ramos, ou seja, coeficientes de aderência transversais iguais. Esta ponderação permite a redução da sobreelevação das vias auxiliares face à estrada principal."
    
    
    Na sua numenclatura isto seria então uam ideia de **** :)

    
    
    Fantastico! Velocidade, aderência, consistência em formula matemática!
    A matemática tem aplicações infinitas e belas!
11. •  
      kuGu_eLu
    • 13 outubro 2011

     # 11

    A ideia era só mostrar que ideias de m**** não são propriamente m**** :)
12. •  
      MikeMelga
    • 13 outubro 2011

     # 12

    Colocado por: kugu_eluisto para:
    "1º - Uma sobreaceleração máxima de Sa=0.5m/s³ recomendada pela norma portuguesa, que vai ser adoptada à sobreaceleração existente durante a transição da estrada principal para a via auxiliar de desaceleração ou vice-versa, sendo neste segundo caso a via auxiliar de aceleração.
    2º - Será ainda ponderada a possibilidade das vias auxiliares (aceleração e desaceleração) pertencerem ao ramo de ligação e como tal admitir-se valores de comodidade iguais ao dos ramos, ou seja, coeficientes de aderência transversais iguais. Esta ponderação permite a redução da sobreelevação das vias auxiliares face à estrada principal."
    
    
    Na sua numenclatura isto seria então uam ideia de **** :)

    
    
    
    O mais certo é, nessa estrada principal e a via auxiliar, se pagar portagem muito em breve.
13. •  
      kuGu_eLu
    • 13 outubro 2011 ^editado

     # 13

    TIPO DE CRUZAMENTO__________11________12________13________22_________23________24
    NÓS DE LIGAÇÂO________________x_________x_________x_________x_________x(a)______x(a)
    (a) Quando o tráfego médio diário na estrada secundária, no ano horizonte, for inferior a 1000 veículos deve-se optar por uma intersecção de nível
    
    1 – itinerários principais; 2 – itinerários complementares; 3 – outras estradas nacionais; 4 – estradas municipais
    
    
    E quanto ás "portagens" - gastar milhões para as construir (as estradas) para um determinado tráfego X. Passado uns anos condicionam o seu uso (passam a ser pagas) ou seja o tráfego passa para X-k. Primeira conclusão, pavimento e talvez número de vias sobredimensionado = dinheiro mal gasto.
    O tráfego que deixa de passar nessa estrada passa a circular numa outra estrada/itinerário que fica assim com excesso de solicitações, e se já por si estas estradas estão degradadas, com o aumento do tráfego o processo intensifica-se - segunda conclusão, é necessário gastar mais dinheiro para reabilitar/melhorar estas estradas.
    Só para finalizar um veiculo com 10ton no eixo mais solicitado equivale a 10 000 veículos com 1t no eixo mais solicitado em termos de solicitações ao pavimento. Por isso o que interessa são os veículos pesados.
    
    isto para finalizar o OFF TOPIC.
    
    Voltando ao papel higiénico e às sanitas/tubagens, fico à espera de mais ideias.
14. • Neon
    • 13 outubro 2011

     # 14

    Boas
    
    Fosgasse...???
    
    Kugu você anda a dimensionar redes viarias sentado no "Trono" :)
    
    quanto á sua pergunta do papel higienico.... respondo como o professor marcelo rebelo de sousa...não deve, mas pode :)
    
    abraço
15. •  
      kuGu_eLu
    • 14 outubro 2011

     # 15

    Kugu você anda a dimensionar redes viarias sentado no "Trono" :)

    
    
    ahahahah. Não percebi :)
    
    mas eu nem sequer dimensiono..só mando bitaites para o ar até porque só se aprende com quem tem largos anos de experiência, dizem eles XD
    
    Quanto ao tópico e á afirmação "não deve, ams pode". Gostava que desenvolve-se mais. Porque é que não deve? Quais as alternativas?
16. • eu
    • 14 outubro 2011

     # 16

    Colocado por: rui1maganoFantastico! Velocidade, aderência, consistência em formula matemática!
    A matemática tem aplicações infinitas e belas!

    
    Aquela constante 3,6 não devia ser "pi" ?
17. • mafgod
    • 14 outubro 2011

     # 17

    O pi não são 3.6! :-)
    
    pi~= 3,141592654...
18. •  
      kuGu_eLu
    • 14 outubro 2011

     # 18

    3,6 é uam constante que usa para transforçar as unidades das velocidades neste caso:
    transformando v (m/s) em V (km/h):
    v=V/3.6
    
    A acelarançao normal quando existe uam mudança de direcção (ou seja, o vector velocidade não é constante) é:
    a=v^2/r
    A força que daqui resulta é
    F=a×m ou seja F=v^2×m/r
    convertendo a velocidade para trabalharmos em km/h temos
    F=V^2×m/(3,6^2×r)
    onde r= raio da curvatura, que no exemplo é R (raio da curva circular)
    
    
    E o papel e as sanitas? O que é que o "eu" sabe, ou acha, ou prefere?
19. • eu
    • 14 outubro 2011 ^editado

     # 19

    Colocado por: kugu_elu
    A acelarançao normal quando existe uam mudança de direcção (ou seja, o vector velocidade não é constante) é:
    a=v^2/r

    
    Só se o movimento for perfeitamente circular. Se o movimento for irregular, tem que derivar o vector velocidade em ordem ao tempo. (LOL... foi só para meter nojo). ;)
    
    

    Colocado por: kugu_elu
    E o papel e as sanitas? O que é que o "eu" sabe, ou acha, ou prefere?

    
    Aquelas fórmulas são bem mais interessantes... ;)
20. • Neon
    • 14 outubro 2011

     # 20

    Colocado por: kugu_eluQuanto ao tópico e á afirmação "não deve, ams pode". Gostava que desenvolve-se mais. Porque é que não deve? Quais as alternativas?

    
    
    na minha opinião, o "não deve" é por razões de incrementar a possibilidade de obstrução.