Colocado por: Jorge RochaToda a gente sabe o que foi o subprime né?
Nunca um 1º ministro em Portugal no pós 25 de Abril que enfrentasse tanto uma crise internacional em seu mandato como Sócrates...aliás desde há mais de 60 anos que a Europa e o mundo não enfrentava crise tão GRAVE!sabendo que os valores dos produtos internos brutos e dívidas públicas nunca tinham sido tão influenciadas pelos especuladores internacionais!
É preciso lembrar que os valores agravaram-se definitivamente a partir de 2007 exactamente por essas mesmas razões!
Dos outros 1º ministros ninguém enfrentou isto,e nem por isso 9,8 do Cavaco,4,2 do Guterres(mas este com índice alto de crescimento)nem Soares,nem o mordomo e a azeda oleite com 6,8% respectivamente e muito menos este deslumbrado de agora(Passos)que nem sequer aqueceu o lugar,e já subiu os juros de dívida para 15% a 10 anos...a ver vamos para onde isto vai parar!
Hoje os gajos da Troyca mostraram que estão à rasca...despejando sobre o Passos o problema da imposição do aperto do cinto e a ineficácia de desenvolvimento económico...
Colocado por: luisvvAs maiores taxas de crescimento em democracia deram-se nos anos Cavaco, por assim dizer.
Mas nao se devem a accao directa do governo...
Não é bem assim...Temos aqui em baixo dois gráficos com as taxas de crescimento omólogas aos períodos transcritos,assim como os défices do pib em cada analogia a esferográfica!e poderemos constactar que a substituição dos governos de cavaco por Guterres foram frutuitas,a substituição do governo de Guterres pelo mordomo foi prejudicial,do santanete não vale a pena falar!E finalmente a substituição do mordomo/santanete por Sócrates também foram frutuitas...
O crescimento económico de cavaco foi na base de autoestradas e atribuição de super ordenados para a função pública,daí o resultado do crescimento económico,mas que não foi acompanhado com o défice público que gerou essa má administração como 1º ministro que deixou o país em 9,8% de défice
Colocado por: luisvvOs "gráficos abaixo" não são o que o jorge pensa. E o relativo ao crescimento do PIB por azar, ignora os anos pré-Guterres, em que se verificaram crescimentos acima de 6% (2 anos) e 7,5% (outros 2), e regra geral acima dos 3%, como pode ver aqui,
Colocado por: luisvvE o Jorge a dar-lhe.. O défice em 1995 era de 5%.
(crescimento insustentado)observe o(crescimento)no fim do mandato do cavaco!Trata-se de um crescimento de cima para baixo e não é pequeno!
E eu é que estou a dar com os défices?
Parece haver um consenso alemão, ou pelo menos benzido pelo presidente do Parlamento Europeu, sobre a necessidade de colocar a Grécia sob controle directo: «O socialista alemão Martin Schulz, recém-eleito presidente do Parlamento Europeu, afirmou também: “A Grécia deverá viver com o facto de que os que dão muito dinheiro para sanear o país deverão ser melhor incluídos nas decisões” sobre a utilização desse dinheiro, o que significa “seguramente uma limitação temporária da sua soberania”.(*)
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E obviamente sendo a situação actual grega da responsabilidade directa dos gregos que apoiaram governos despesistas sem que houvesse dinheiro, cabe-lhes agora escolher entre 3 alternativas: 1) aceitar ser uma colónia de segundo grau; 2) aplicar por sua iniciativa as medidas duras de contenção de custos e de redução da dívida externa, 3) recusar as duas anteriores, ignorar a realidade e viver na ficção, levando o país à ditadura. Para já os sindicatos parecem apostar nesta última.
Apenas a segunda alternativa seria verdadeiramente viável, isto é, a Grécia (partidos, sindicatos, opinião pública), decidirem e aceitarem corrigir erros do passado e tomarem eles mesmos as medidas necessárias para emendar a situação.
A primeira hipótese, lançada pelos alemães, da transformação da Grécia num colonato, não será aceite na medida em que as sociedades de forma voluntária nunca aceitam tais ultimatos preferindo dignamente a bancarrota e pobreza duradoira a tal humilhação. Cabe-lhes portanto meter as mãos ao trabalho e cortar e reformar.
Colocado por: luisvvE obviamentesendo a situação actual grega da responsabilidade directa dos gregos que apoiaram governos despesistas sem que houvesse dinheiro, cabe-lhes agora escolher entre 3 alternativas
Também se poderia escrever:
"E obviamente sendo a situação actual grega da responsabilidadeOe directa dos credores que apoiaram governos despesistas sem que houvesse dinheiro, cabe-lhes agora escolher entre [...]"
Não vejo nada de errado na frase.
Esse pedestal de elevada moral em que os credores se colocam, gritando bem alto que os outros é que são os maus da fita, aborrece-me um bocado
Colocado por: luisvvO que se analisa é a consequência para a Grécia e nao para os credores
Colocado por: luisvvJá do ponto de vista do devedor, o problema é outro: precisa de enganar mais alguém, para manter o guito a entrar ( porque nao se trata de pagar divida, apenas de garantir capacidade de contrair ainda mais divida...)
A Argentina mantém-se um desafio para o FMI. Se por um lado, as principais
instituições financeiras do mundo tivessem advertido a Argentina para as poucas
probabilidades de êxito na reestruturação da dívida sem avançar com um acordo com o
FMI (o que não se veio a verificar), também a recuperação económica não incorporou
nenhuma das “receitas” outrora preconizadas pelo Fundo.
Igualmente, a forma como a Argentina negociou a reestruturação da dívida externa,
sem a intervenção do FMI, tem sido largamente debatida, levantando-se a problemática de
outros países devedores poderem encarar o incumprimento como uma opção política.
Cabe agora saber até que ponto as lições a retirar da história do relacionamento
entre o Fundo e a Argentina e o relativo sucesso desta “apesar do FMI” poderão abalar as
estruturas do Fundo e o seu modo de actuação, nomeadamente a nível dos
condicionalismos adjacentes aos seus acordos, à prevenção de crises, ao papel da
supervisão e aos limites de intervenção do Fundo para além do nível económico. É
trabalho para a próxima etapa...