É exactamente esse o problema. Parece que só pode haver consequências para um dos lados.
Já do ponto de vista do credor, o problema é outro: precisa de colocar mais alguém à frente do país, para manter as taxas de juro irreais a serem pagas pelo povo sem que este questione porquê.
O texto não é factual, pois o FACTO de que o povo é obrigado a pagar capital que nunca existiu é um facto que só é conveniente a alguns, mas inconveniente a milhões.
É engraçado os supostos direitos que a alta finança vê como adquiridos pois esses direitos não existem sem que os outros os reconheçam. O povo deu, de mão beijada diga-se, o direito de criação monetária ao sistema bancário privado actual. O banco carrega num botão, puff, milhões na conta alvo. E juntamente com este direito vieram outros dois ainda mais engraçados, o dos países apenas poderem recorrer a este meio para se financiarem juntamente com o de receberem taxas irreais por um serviço fictício.
Agora, estes mesmos senhores a quem o povo concedeu este poder extremo reclamam os seus direitos e para tal propõem sugar esse mesmo povo até ao último sopro de liberdade. Ok...
Só tenho pena que o povo esteja a dormir e não mande estes senhores à ****. Existem alguns casos na história de intervenções do FMI juntamente com os seus ideais neo-liberais que só empobreceram ainda mais a população. Existem até casos, como os da Argentina e Equador, onde só depois de mandarem o FMI e os credores dar uma volta ao bilhar grande, finalmente os países conseguiram iniciar a recuperação económica.
- Foram os sindicatos que exigiram o desmantelamento do tecido produtivo.
- Foram os sindicatos que exigiram que pagássemos a quem não produz
- Foram os sindicatos que exigiram as obras faraónicas.
- Foram os sindicatos que exigiram as derrapagens e desvios de dinheiro nas obras públicas.
- Foram os sindicatos que exigiram a compra de submarinos e coisas do género.
- Foram os sindicatos que exigiram que se tapasse os olhos a crimes de colarinho branco.
- Foram os sindicatos que exigiram a construção de auto-estradas paralelas.
- Foram os sindicatos que exigiram que a única coisa que se faça em Portugal tenha a ver com betão.
- Foram os sindicatos que exigiram que se promovesse o transporte individual.
- Foram os sindicatos que exigiram a promoção da compra de casa própria.
- Foram os sindicatos que exigiram que fossem dadas benesses a tudo e a todos para ganharem eleições.
...
Foram e continuam a ser os sindicatos que exigem tudo de mal que é feito neste canto.
Acho que é importante referir que credores não é igual a bancos.
Os fundos de pensões, por exemplo, são credores.
Colocado por: luisvvSim, esta a insistir em algo que é falso: o défice em 95 foi de 5% e nao 9,8% (deve estar a confundir com o de 2011).
Colocado por: luisvvDepois, baseado nesse numero inventado, acha extraordinário guterres ter reduzido para 4%...
Palavras para quê?
Colocado por: luisvvIsso é conversa da carochinha. Emprestar à Grécia é um risco, ponto.
Colocado por: luisvvSe oEstado Gregoquer continuar a ter crédito, só tem que convencer potenciais "emprestadores".
Colocado por: luisvvPor acaso, os Estados é que roubaram aos cidadãos o direito a escolher a sua moeda, para poderem financiar-se de forma mais fácil e barata.
Colocado por: luisvvAcontece que uma entidade com o poder ilimitado de imprimir dinheiro só pode subsistir enquanto alguém aceitar o papel impresso - o que geralmente só é possível de garantir sustentadamennte dentro da zona de influência dessa entidade, e desde que essa zona seja um sistema com pouco ou nenhum contacto com o exterior.
Colocado por: luisvvNão existia o $$$ ? Mas o Estado utilizou-o, para retirar daí benefícios...
Colocado por: luisvvPara quem fala no exemplo da Argentina, não seria mau recordar a situação base, e as consequências do default.
O défice que refiro de 9,8% é do seu amado cavaco e não de Guterres...eu disse que 9,8% de défice foi o défice herdado de cavaco que Guterres muito responsávelmente resolveu em boa hora!
Lembre-se que o défice de cavaco era de 9,8% e o crescimento era DECRESCIMENTO...enquanto Guterres se ficou com 5% de défice,foi com crescimento económico!
O número não é inventado porque quem gritou no emiciclo com esse número foi o mordomo!
Aproveite para observar os reais números entre 96 e 2001...1,5% números nunca atingidos em Portugal!
Não é bem conversa da caronhinha. Repare que a Itália tem um governo não eleito, que tipo de pessoa foi para a frente do governo? A Grécia tentou fazer um referendo, a EU faz pressão, tem medo da decisão do povo. Há algum défice democrático nesta coisa toda...
Pois, lá está. Não deixaram o estado Grego responder a essa pergunta.
Aqui é que eu me perco outra vez. Não entendo como é que imprimir dinheiro gera inflação e pedir um empréstimo não gera a inflação equivalente. Ou melhor, até há alguma inflação, mas é a equivalente à que existiria se o dinheiro fosse impresso?
Não entendo como é que não há inflação nos EUA e estão a imprimir dólares.
Para além disto, assumindo que o estado quer o problema de gastar mais do que o que tem (com o qual eu e o senhor não concordamos mas ignoremos isto), não entendo como é que permitimos que um governo chute o problema de pagar as decisões que fez hoje para as gerações futuras. Se imprimisse dinheiro, e como consequência houvesse inflação, a geração actual sofria as consequências.
Certo. O problema é que os credores negociaram com os governos empréstimo sem quererem saber se o investimento teria retorno ou não.
Entretanto os credores põem dinheiro ao bolso, as empresas envolvidas nos projectos megalómanos sem sentido ou proveito para a generalidade da população mete o seu ao bolso, e alguém no futuro paga a factura.
Ou seja, há alguma malícia neste processo todo. Mesmo acreditando que não seja uma grande conspiração pois isso roça o ridículo, quem estava por dentro tinha bastante informação para saber que tudo isto ia correr mal. E como diz o "seu amigo" Godfrey Bloom, é imoral a população pagar as decisões estúpidas feitas pelos seus políticos.
Entretanto os 70% da população que nem o secundário tem vai fazendo a sua vida, inconsciente do que se passa, e um dia acorda no meio do cócó. Por outro lado a geração nova, que está a fazer os seus 18 anos neste momento, recebe uma bela prenda para pagar. Ora, eu se fosse jovem renunciava esta herança. Os graúdos que andaram a brincar ao monopólio que se entendam. :)
Certo, nunca há duas situações iguais. Mas há mais alternativas para tentar resolver o problema para além daqueles que nos fazem querer. As alternativas têm as suas consequências, mas seria bom que estivessem em cima da mesa.
Foram os sindicatos que exigiram o desmantelamento do tecido produtivo.
- Foram os sindicatos que exigiram que pagássemos a quem não produz
Foram os sindicatos que exigiram as obras faraónicas.
Foram os sindicatos que exigiram as derrapagens e desvios de dinheiro nas obras públicas.
Foram os sindicatos que exigiram a compra de submarinos e coisas do género.
Foram os sindicatos que exigiram que se tapasse os olhos a crimes de colarinho branco.
Foram os sindicatos que exigiram a construção de auto-estradas paralelas.
Foram os sindicatos que exigiram que a única coisa que se faça em Portugal tenha a ver com betão.
Foram os sindicatos que exigiram que se promovesse o transporte individual.
Foram os sindicatos que exigiram a promoção da compra de casa própria.
Foram os sindicatos que exigiram que fossem dadas benesses a tudo e a todos para ganharem eleições.
Foram e continuam a ser os sindicatos que exigem tudo de mal que é feito neste canto.
Colocado por: Capela86Então defende que deverá ser diminuido o salário mínimo?
Uma notícia interessante que vi no outro dia... http://www.portugues.rfi.fr/europa/20120124-baixos-salarios-na-alemanha-provocaram-crise-do-euro-diz-oit
"A melhora na competitividade dos exportadores alemães está cada vez mais identificada como a causa estrutural das dificuldades recentes na zona do euro. Os custos do trabalho na Alemanha despencaram na última década em relação a seus concorrentes, pressionando o crescimento, com consequências nefastas para a viabilidade das finanças públicas de outros países", afirma a OIT.
Colocado por: luisvva Alemanha tornou-se mais competitiva por via da subida da produtividade e da redução real dos custos de trabalho
Ora bem.... o que a Organização Internacional do Trabalho está a dizer é que o facto de os custos do trabalho terem diminuído na Alemanha mais que nos outros países é mau para os outros.
Talvez fosse mais equilibrado colocar a questão de outra forma:a Alemanha tornou-se mais competitiva por via da subida da produtividade e da redução real dos custos de trabalho.