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  1.  # 1

    Boas,

    Muito sinceramente esta está-me a meter muita confusão. De todas a informação que já, nenhuma me "consegue" explicar o que realmente se está a passar:

    Segurança Social corta prestações sociais sem explicar porquê
    Cartas não esclarecem que prestação foi paga por engano nem em que datas aconteceram os erros
    Sandra recebeu uma carta do Instituto da Segurança Social a informá-la de que teria de restituir 353,94 € por prestações sociais pagas indevidamente. A missiva, datada de 22 de Novembro de 2011, começa por explicar que a dívida se justifica “por motivos anteriormente comunicados”. Mas Sandra não recebeu qualquer carta a esclarecer por que razão aquela quantia fora paga por engano. Esta carta, que descreve as várias formas de pagamento, também não contém uma linha a explicar porque foi obrigada a restituir mais de 350 euros.
    http://www.ionline.pt/portugal/seguranca-social-corta-prestacoes-sociais-sem-explicar-porque


    Menos. Férias de 2012 podem passar dos 25 dias úteis para os 17
    A Confederação da Indústria quer liberdade para as empresas cortarem nos horários de trabalho, com uma redução proporcional nos salários até 20%. E que possam encerrar em dias de ponte com desconto desses dias nas férias dos trabalhadores. O que na prática significaria que os portugueses que trabalhassem em companhias que encerrassem este ano em todas as pontes teriam menos três a cinco dias de férias, consoante venham a ser eliminados alguns feriados.
    http://www.ionline.pt/portugal/menos-ferias-2012-podem-passar-dos-25-dias-uteis-os-17

    Irmãs impedidas de comer na escola pedem transferência
    As três crianças de Tomar alegadamente impedidas pela Associação de Pais de almoçar na cantina da escola, por falta de pagamento do serviço, não voltarão às aulas até haver uma decisão do pedido de transferência.
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/irmas-impedidas-de-comer-na-escola-pedem-transferencia


    Quando as palavras lhes caem em cima
    Já o disse: o novo carro de Mota Soares não teria sido notícia para tanto destaque se o ministro não tivesse feito gala em mostrar-se de Vespa. Agora repito-o para os casos mais recentes: foi o que os protagonistas disseram,em gritos de moralismo, que lhe deu ainda maior projeção (e alguns já eram escandalosos q. b.). O patriotismo de Soares dos Santos. A mudança da Jerónimo Martins para a Holanda também seria apenas mais uma, totalmente defensável numa empresa privada que serve os interesses dos acionistas, se Soares dos Santos não tivesse passado o verão a desdobrar-se em apelos ao patriotismo e críticas à falta dele.
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2240156&seccao=Filomena%20Martins&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 2

    Boas,

    Eu até tinha umas coisas a comentar, mas vou esperar a ver se alguém se pronuncia:


    Mais flexibilidade para menos desemprego
    A teoria económica explica que o mercado de trabalho pode ser, na teoria, tratado como outro qualquer, em que se aplica a lei da oferta e da procura.

    De um lado, os trabalhadores que oferecem o seu trabalho em troca de uma remuneração. Do outro, as empresas que procuram trabalho e estão dispostas a pagar por ele. Do encontro entre a procura e a oferta, chega-se ao ponto de equilíbrio em que, supostamente, tudo é perfeito, não havendo desemprego numa determinada economia. Esta parece uma história feliz, mas não é. Aliás, é uma história sem moral. O equilíbrio pode dar-se num ponto em que os trabalhadores ganham tão pouco que ficariam abaixo do nível de pobreza. É o que acontece numa situação em que há muito desemprego. Nessas circunstâncias, a oferta de trabalho é tanta que baixa o preço, leia-se os salários que os patrões estão dispostos a pagar.

    É por isto, para defesa dos trabalhadores - o elo mais fraco na negociação laboral -, que se foram criando restrições ao funcionamento do mercado. Nasceram o salário mínimo, os horários de trabalho e outras regulamentações. Com isto, melhorou a qualidade de vida dos trabalhadores mas o mercado deixou de ser perfeito, ou seja, deixou de haver uma aplicação perfeita dos recursos. O desemprego passou a ser uma constante nas economias modernas. Há sociedades, como as europeias, que suportam mais desemprego porque preferem um Estado mais regulador, mais protecção para os trabalhadores, e logo um mercado menos eficiente. Já nos EUA, desde a Grande Depressão, que há um pavor com o desemprego. Desta forma, prefere-se menos regulação e um mercado mais livre e bruto. É uma questão de preferências politicas e de consensos numa sociedade.

    Esta é também a escolha que os portugueses vão ter de fazer nos próximos anos. A crise vai continuar a puxar pelo desemprego. Para facilitar o relançamento da economia é preciso baixar o preço do factor trabalho, o que obriga a aumentar a flexibilidade do mercado laboral. Assim, há mexidas nas leis que estão a ser discutidas na concertação social, como aumentar os bancos de horas ou encurtar as férias. Os sindicatos, último bastião do conservadorismo, já gritaram que são contra. Mas as alterações vão no sentido certo, combatendo a rigidez excessiva do mercado laboral em áreas como os horários ou a mobilidade geográfica. E estão longe de colocar Portugal ao nível das sociedades mais liberais. O caminho no campo dos despedimentos está a ser demasiado facilitador mas no restante ainda há muito por fazer. Essa é a encruzilhada: mais flexibilidade laboral, com menos férias e mais horas, ou mais desemprego. Os portugueses devem escolher.
    http://economico.sapo.pt/noticias/mais-flexibilidade-para-menos-desemprego_135944.html


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 3

    Boas,

    Magalhães vive em praia paradisíaca
    Ex-secretário de Estado da Justiça que comprou símbolos maçónicos com dinheiros públicos está fora do País.
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/magalhaes-vive-em-praia-paradisiaca


    Corrupção (II)
    Nem só o dinheiro corrompe. O poder também corrompe, por vezes, muito mais do que o dinheiro. E - como é, desde há muito, consabido - o poder absoluto corrompe absolutamente. Ora, o que se passa nos nossos tribunais é, precisamente, isso - a corrupção das consciências de muitos magistrados devido ao poder ilimitado que detêm e que exercem sem qualquer escrutínio democrático ou cívico. Eles escolhem-se uns aos outros, avaliam-se uns aos outros (quase sempre com a nota máxima), julgam-se uns aos outros e absolvem-se (ou exculpam-se) uns aos outros com uma impunidade que choca flagrantemente com o fundamentalismo justiceiro com que julgam os restantes cidadãos. E, quase sempre, com ostensiva pesporrência perante o escândalo causado na sociedade.
    É claro que também há casos de magistrados apanhados nas teias da corrupção típica, ou seja, por dinheiro em troca de decisões. Mas esses casos são pontuais e não fazem a primavera nem se devem confundir com a floresta. Já a forma como foram absolvidos ou exculpados é um sintoma escandaloso da referida corrupção moral. Senão, o que devemos pensar quando uma pessoa é condenada num processo porque se provou que entregou dinheiro a um juiz em troca de uma decisão e o juiz em causa é absolvido porque noutro processo não se provou que (ou se provou que não) recebera o dinheiro? Das duas uma: ou nenhum era condenado ou eram ambos. E o que pensar quando magistrados, contra as leis e pareceres dos maiores mestres de direito, decidem isentar de impostos parte significativa das suas próprias remunerações? E o que pensar também quando familiares de magistrados assassinam a sangue frio pessoas indefesas e não vão para a cadeia como iria qualquer outro criminoso? E o que pensar ainda quando tribunais superiores rejeitam recursos bem feitos com a justificação de que têm conclusões a mais e - escreveram-no - conclusões a mais equivalem à ausência de conclusões?
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2242357&opiniao=Ant%F3nio%20Marinho%20Pinto


    A honra perdida da política
    Imagine agora o leitor que esse alguém é um político que obteve o seu voto jurando-lhe repetidamente que faria determinadas coisas e nunca, nunca!, faria outras ("Dizer que o PSD quer acabar com o 13º mês é um disparate"; "Do nosso lado não contem com mais impostos"; "O IVA, já o referi, não é para subir").
    Um político que lhe jurou que "ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam" e que fez o que a própria CE já reconheceu, que em Portugal as medidas de austeridade estão a exigir aos pobres um esforço financeiro (6%) superior ao que é pedido aos ricos (3%, metade).
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2242356&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina


    Tirem as patas do porto de Leixões
    Mas custa a entender por que é que o primeiro-ministro de um país que balouça à beira do abismo concentra uma data de tarefas vitais (privatizações, revisão da legislação laboral, trágica situação das empresas públicas de transportes, comunicações, turismo, comércio, etc.) nas mãos de um académico com zero de experiência política, zero de experiência governativa e zero de experiência de gestão.
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2242358&opiniao=Jorge%20Fiel

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4.  # 4

    Colocado por: oxelfer
    Não tenho culpa, eles estão sempre a trocar-me as voltas :(

    Caro oxelfer o burro é o Miguel Relvas!

    O oxelfer está pelos vistos sempre actualizado...aproveito para dar os parabéns a quem votou no Passos Coelho ou a quem ajudou a que ele esteja no poleiro!

    Os juros de dívida a 10 anos estão agora a 14%...record nunca visto em Portugal!

    Grande Passos Coelho...valeu a pena colocar este aldrabão no poleiro!Agora parece que as agências de rating é que estão a fazer jogo sujo,pena é que Passos Coelho ao invés de ajudar Portugal e Sócrates a combater a(sujidade)das empresas de rating em seu tempo,ajudou foi a enterrar o país!
    Agora chora lágrimas de crocodilo,sabendo nós que Passos Coelho nunca teve uma ideia que se aproveite para o desenvolvimento económico do país!
    E o que me preocupa é continuar a seguir toda a mesma táctica errada para a economia,convencido que apertar o cinto de qualquer maneira é que faz a economia andar!

    Estamos a atrasar-nos uma média de 1 ano em cada ano na economia em relação aos países mais desenvolvidos...cada ano que passa com este aldrabão no poleiro,mais nos atrasamos cada vez mais até rebentar com tudo!

    Não sei lá muito bem porquê;mas agora comecei a acreditar nas agências de rating!É que não auguro sequer com esta forma de governar o país que seja possível continuar a seguir este modelo sem que venha a haver porrada da grossa...todos os estabelecimentos por cá estão quase a fechar,ainda agora com o entretimento da concertação social(desconcertação)mais uma fabrica em Coruche que põe 400 trabalhadores no desemprego!

    Parabéns a Passos Coelho e a quem votou neste aldrabão!
  5.  # 5

    Boas,

    Para aqueles que estão empregados, o Governo quer aumentar o banco de horas, cortar férias, reduzir feriados e dar aos patrões a possibilidade de encerrar as empresas nas pontes, obrigando os trabalhadores a contabilizar esses dias como férias. Para aqueles que estão a caminho do desemprego, o Governo quer facilitar o conceito de despedimento por inadaptação e ainda baixar o valor das indemnizações por despedimento. Para aqueles que já estão no desemprego, o Governo vai baixar o valor e reduzir a duração máxima do subsídio de desemprego. E para aqueles que já estão desempregados mas que se prepararam para regressar ao mercado de trabalho, o Governo propõe-se subsidiar os salários das empresas que os contratem com dinheiro da Segurança Social, incentivando as empresas a pagar salários miseráveis.
    http://economico.sapo.pt/noticias/codigo-de-trabalho-ou-codigo-de-barras_136042.html

    Faltar junto a feriado vai custar dois dias de salário
    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2244834

    Rescindir contratos por falha grave das empresas também deverá embaratecer
    No dia em que deu o tudo por tudo para obter um acordo de concertação social com a benção da UGT, o Governo abriu a porta à redução das compensações que as empresas que cometem falhas graves têm de pagar aos trabalhadores quando estes se querem ir embora, alegando justa causa. Em causa está o valor da indemnização de funcionários que têm direito a abandonar a empresa porque ela se atrasou a pagar salários ou porque foram molestados pelo patrão.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=531945&pn=1

    E, domingo à noite (porquê domigo à noite, porquê trabalhos forçados?!), o próprio site do Governo, onde se diz exercer a transparência, acaba a colocar um manto negro e opaco de dúvida sobre os números avançados por Passos Coelho com uma atualização que "por motivos técnicos" omite dados dos ministérios da Economia e da Segurança Social, mas onde se conclui que já há cerca de 580 reconduções, de onde se presume que houve, afinal, mais de 600 novos beneficiados com um empregozito no Estado.
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2244757&seccao=Pedro%20Tadeu&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

    Estamos, portanto, perante um fenómeno que tende a crescer nos próximos anos, na exacta medida em que haverá mais gente a precisar de matar a fome e haverá mais empresas a precisar de "compor" as contas e os balanços. É o preço a pagar por uma economia crescentemente desigual, periclitante, sem rumo e com escassíssimas saídas. A fraude é como o poder: ocupa o vazio num instante
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2244779&opiniao=Paulo%20Ferreira

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 6


    Parabéns a Passos Coelho e a quem votou neste aldrabão!


    José Sócrates - Fevereiro 2010: “O nosso défice aumentou porque nós decidimos aumentá-lo”.
    José Sócrates - Dezembro 2011: "Pagar a dívida é ideia de criança"

    http://youtu.be/BDwSzZAYRMU

    No comments! :)
  7.  # 7

    Colocado por: ze.lx

    José Sócrates - Fevereiro 2010:“O nosso défice aumentou porque nós decidimos aumentá-lo”.
    José Sócrates - Dezembro 2011:"Pagar a dívida é ideia de criança"

    http://youtu.be/BDwSzZAYRMU

    No comments! :)

    E?

    Mas qual é o aldrabão que nos fustiga agora com imcompetência?Este que não pára de destruir a economia ou o outro que não está no activo?
  8.  # 8


    E?
    Mas qual é o aldrabão que nos fustiga agora com imcompetência?Este que não pára de destruir a economia ou o outro que não está no activo?


    Faz lembrar aquela história do gajo que caiu do 20º andar, e que enquanto caía ia dizendo:
    "Já vou no 10º andar, e por enquanto tudo bem.... 9º andar, e por enquanto tudo bem.."

    (moral da história: embora tecnicamente o tipo provavelmente morra dos efeitos do impacto no chão, o que efectivamente determinou a morte foi... ter caído do 20º andar..)
  9.  # 9

    Colocado por: Jorge Rocha
    E?
    Mas qual é o aldrabão que nos fustiga agora com imcompetência?Este que não pára de destruir a economia ou o outro que não está no activo?


    Eu,sinceramente, quero acreditar que essa pergunta é feita em tom de sarcasmo ou, no máximo, por brincadeira. Mas, "just in case"...

    ----------
    http://quartarepublica.blogspot.com/2010/02/pao-pao-queijo-queijo-os-numeros-da.html

    Nos anos da governação de Sócrates, o aumento da dívida pública foi o seguinte:
    2005- 11,1 mil milhões de euros
    2006- 6,8 mil milhões de euros
    2007- 4,2 mil milhões de euros
    2008- 5,7 mil milhões de euros
    2009- 14,3 mil milhões de euros
    2010- 14 mil milhões de euros.
    Nos 6 anos de 2005 a 2010, a dívida aumentou 56,1 mil milhões de euros, passando de 90,7 mil milhões para 146,8 mil milhões de euros. E se, em 2004, significava 60% do PIB, em 2009 representa 79,4% e em 2010 vai aproximar-se dos 90%.
    Se a estes valores da dívida directa juntarmos cerca de 30 mil milhões de euros de dívida indirecta das empresas públicas deficitárias e que o Estado terá que honrar e ainda o valor actual dos compromissos com as PPPs no montante de cerca de 26 mil milhões de euros, teremos um valor global de 203 mil milhões de euros, equivalente a 122% do PIB. Em apenas 6 anos, a dívida pública sobe exponencialmente.

    ----------

    José Sócrates - Fevereiro 2010:“O nosso défice aumentou porque nós decidimos aumentá-lo”.
    José Sócrates - Dezembro 2011:"Pagar a dívida é ideia de criança"

    Ou o legado do tal que "não está no activo"... (se isto fosse um País, com letra grande, ele estava inactivo mas era na cadeia. Mas como isto não passa dum sitio já deve estar em linha para uma condecoração qualquer).
  10.  # 10

    Colocado por: luisvvFaz lembrar aquela história do gajo que caiu do 20º andar, e que enquanto caía ia dizendo:
    "Já vou no 10º andar, e por enquanto tudo bem.... 9º andar, e por enquanto tudo bem.."

    Enquanto isso a queda era facultada com o gajo que o ajudou a empurrar!...e empurrou!

    E este dizia...é pá!não devias ter-te amandado!

    Colocado por: luisvv(moral da história: embora tecnicamente o tipo provavelmente morra dos efeitos do impacto no chão, o que efectivamente determinou a morte foi... ter caído do 20º andar..)


    O moral da história está a ter uma interpretação de quem só vê o gajo estatelar-se!

    A realidade da moral da história é que o que efectivamente determinou a morte foi o empurranço do moralista!
  11.  # 11

    Colocado por: ze.lxNos anos da governação de Sócrates, o aumento da dívida pública foi o seguinte:
    2005- 11,1 mil milhões de euros
    2006- 6,8 mil milhões de euros
    2007- 4,2 mil milhões de euros

    Aqui está quando o gajo estava no 20º andar!(estava bem alto)e controlava a cena!



    Colocado por: ze.lx2008- 5,7 mil milhões de euros
    2009- 14,3 mil milhões de euros
    2010- 14 mil milhões de euros.

    Aqui foi quando alguém ao invés de o ajudar a subir para o 21º andar;deu um grande empurrão para o outro estatelar-se!

    Colocado por: ze.lxNos 6 anos de 2005 a 2010, adívida aumentou 56,1 mil milhões de euros, passando de 90,7 mil milhões para 146,8 mil milhões de euros.

    De 2005 a 2007...o gajo tendo saído de um buraco(Mordomo/Azeda o Leite/Santanete...6,8% de défice;estava no 20º com um défice 2,5% do pib!
    Depois veio a tal ajuda de tipos como este aqui em baixo!...que o problema colocado aos olhos internacionais era só que a culpa foi do outro de se ter atirado para o ar do 20º...o tal detentor da verdade aqui em baixo!
    http://www.youtube.com/watch?v=nsqID9WhSkM
  12.  # 12

    Car jorge: o défice de 2,8 era uma ficção. Mesmo assim, foi conseguido a custa de truques e de medidas temporárias. No entretanto, a despesa publica aumentou todos os anos sem excepção, e os impostos idem.
    Estranho que pareça, gastar mais nao resolveu o problema...
  13.  # 13

    “O poder privado já deitou mão do poder político. Quer dizer, os detentores do poder económico e financeiro já deitaram mão do poder político, e chegam ao ponto de escrever isto (…). É que os interesses do Estado, os meios do Estado, as disponibilidades do Estado são para servir as estratégias das empresas e não para cumprir o Estado social”.

    http://economia.publico.pt/Noticia/fundador-da-ugt-diz-que-acordo-pode-ser-certidao-de-obito-desta-central-sindical-1529580
  14.  # 14

    Boas,

    Patrões reconquistam sábado de trabalho
    O acordo de Concertação Social que é assinado, esta quarta-feira, entre Governo, patrões e UGT estabelece a eliminação do descanso compensatório. Ou seja, trabalhar num sábado passa a dar só direito a um acréscimo de salário (mais pequeno). A folga deixa de existir.
    "A ideia é eliminar a sobreposição que até agora existia entre as folgas e o pagamento de horas extra. Obriga as empresas a pagar só as horas do trabalho suplementar, deixando de haver direito a descanso compensatório", explica João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP). "Muita gente poderá trabalhar seis dias, dentro dos limites previstos no regime dos bancos de horas. Isto será sobretudo relevante em sectores como os transportes e empresas intensivas em mão-de-obra."
    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2247499


    Roubar pouco é no que dá
    Começou ontem a ser julgado no Porto um homem acusado de tentativa (tentativa...) de furto de uma embalagem de polvo e um champô no valor de 25,66 euros num supermercado Pingo Doce.
    No que toca ao polvo, Alexandre Soares dos Santos, presidente do Grupo Jerónimo Martins (proprietário do Pingo Doce) e segundo homem mais rico de Portugal - o seu património aumentou 88,9% em plena crise (qual crise?) para 1 917,4 milhões - discorda do terceiro mais rico, Belmiro de Azevedo (1297,6 milhões), que entende que, "quando o povo tem fome, tem direito a roubar". Para o bilionário dos supermercados, qual roubar qual quê: nem tentem!
    Por isso, o Pingo Doce não desistiu da queixa. O que se compreende pois o famigerado Estado é que pagará a factura da instrução do processo, dos salários dos oficias de Justiça e magistrados envolvidos, da papelada, das notificações, do advogado oficioso... O Estado e o estado da Justiça que, enquanto anda ocupada com casos de 25 euros, deixa prescrever os de milhões.
    Pouco avisado foi o réu, presumivelmente esfomeado e sujo, em deixar-se tentar por 25,66 euros de comida e produtos de higiene. Se se dedicasse antes aos "comportamentos evasivos e fraudatórios [...] em matéria fiscal" por que o Grupo Jerónimo Martins foi recentemente condenado a pagar 20,888 milhões de euros ao abrigo das normas fiscais anti-abuso, se calhar andaria hoje pelas TV a pregar moralidade aos portugueses.
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2247500&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  15.  # 15

    Colocado por: Jorge Rocha
    De 2005 a 2007...o gajo tendo saído de um buraco(Mordomo/Azeda o Leite/Santanete...6,8% de défice;estava no 20º com um défice 2,5% do pib!


    Tem toda a razão!... Falha minha imperdoável!... Como é que me fui esquecer desse caso, único a nível mundial, do deficit imaginário... Shame on me!... :(
    Entrou directamente para o livro dos fenómenos da "democracia" portuguesa o caso ímpar do deficit anual que foi calculado, e até certificado, durante o 1 semestre do ano a que dizia respeito. Sim, porque nesse tempos gloriosos os anos eram semestrais e os deficits calculavam-se por questionários. Ora digam lá quanto é que vocês queriam para serem felizes... :)

    Pena foi que tanta capacidade premonitória do Grande Regulador, Certificador e várias outras coisas acabadas em "or" que me dispenso de enumerar, não tenha dado prova de vida no que directamente lhe dizia respeito. BPP e BPN, anyone? ;)

    E, já agora, ainda bem para todos nós que a história do buraco negro, aka OE, nasceu com esses personagens que refere. Sim, porque o Guterres nunca existiu, nem sequer foi ele a inaugurar a moda das paixões "à xuxa" que se traduziam em encharcar os problemas com dinheiro a ver se passavam... :)
  16.  # 16

    Boas,


    A reforma é toda para isto: para baixar custos às empresas (nas rescisões, nas horas extraordinárias) e ao Estado (menos subsídio de desemprego), para que se trabalhe mais tempo (menos férias, folgas e feriados) e para enunciar a liberalização do despedimento. Sim, é uma enunciação, pois os termos para a inadaptação do posto de trabalho são tão ambíguos que o tribunal pode no mesmo gesto abrir ou fechar a porta.
    ...
    Tudo o que é perdido, é o trabalhador que perde. Tudo o que é ganho, é a empresa que ganha. Tudo o que é omisso, é omisso para o trabalhador, para o precário ou para o desempregado.
    ...
    É aqui que entram os chefes, os empresários e os patrões. A concertação social deu-lhes os meios que eles sempre reivindicaram, nunca mais poderão queixar-se se não de si mesmos. Ou são bons gestores, ou são maus gestores. E tendo em conta o estado das nossas empresas, a sua fragilidade financeira, a observação de que os trabalhadores portugueses trabalham bem no estrangeiro e em multinacionais, as expectativas estão baixas. A nossa capacidade de gestão é genericamente fraca. Temos muitos chefes incultos, gestores que não imaginam como se motiva, lidera, envolve e premeia, empresários muito pouco exigentes em relação a si mesmos. Todos eles estão hoje radiantes mas ficarão preocupados se a sua própria incompetência se tornar visível. É também por isso que esta reforma é boa, porque separará os bons gestores dos empresários duma figa.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532269&pn=1

    Os trabalhadores nada ganham com o que foi acordado, perdem tudo: mais dias de trabalho não remunerado, aumento do banco de horas gerido pelo patronato, imposição unilateral do patronato do gozo de férias nas pontes, menores indemnizações por despedimento, menos protecção no emprego com o alargamento das possibilidades de despedimento, redução das remunerações no âmbito das horas extraordinárias e pela via da acumulação temporária de salários com parte do subsídio de desemprego porque conduz à oferta de salários mais baixos.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532183&pn=1

    Sete institutos são excepção na lei que reduz salários a dirigentes
    http://economia.publico.pt/Noticia/sete-institutos-sao-excepcao-na-lei-que-reduz-salarios-a-dirigentes-1529643

    O frango no churrasco é, há anos (tal como o pastel de nata), um trunfo da cadeia sul-africana Nando’s (que tem um português como alma). A bifana ainda não é global mas um dia alguém a comercializará como fast-food. Ou seja: a questão não é de exportarmos um produto criado em Portugal. Álvaro Santos Pereira erra no alvo, mas é um erro bondoso e infantil.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532219&pn=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17.  # 17

    http://www.ionline.pt/opiniao/trabalhador-sofre-estado-gordo
    Reduzir de forma brutal a despesa do Estado, cortar a sério no monstro, despedir milhares e milhares de funcionários públicos que estão a mais no Estado. Acabar de vez com inúmeros organismos, serviços e departamentos que só existem para dificultar a vida às pessoas, às empresas, ao investimento, à economia.

    Agora os mesmos que nem sequer admitem cortar a sério no monstro choram muitas lágrimas com o acordo obtido na concertação social. Gritam como bezerros contra os cortes salariais, das férias, das pontes, das folgas, dos feriados, das horas extraordinárias, do trabalho nocturno.

    Esta gente, que se diz de esquerda e outra que alinha as suas posições com a doutrina social da Igreja, não admite que os custos do trabalho sejam reduzidos à custa do Estado e protestam violentamente quando esse corte é feito à custa dos trabalhadores. São hipócritas, fariseus e os verdadeiros responsáveis pelo que se está a passar no mundo do trabalho e da economia.

    Enquanto o governo alinhar com esta gente não há emprego, não há salários decentes para quem trabalha e não há economia que resista. A única solução, o único caminho é atacar o monstro, a sua despesa, a sua gordura, os seus vícios. O único caminho possível para Portugal é reduzir o Estado ao mínimo e baixar de forma brutal os impostos.

    É criminoso que um empresário, uma empresa, um investidor, português, estrangeiro, grande, pequeno ou médio tenha de pagar ao Estado uma brutalidade para dar trabalho a uma pessoa. É criminoso que o Estado engorde à custa da vida e da dignidade de milhões e milhões de pessoas. É tempo de dizer basta.
  18.  # 18

    Ora esta última opinião é que é!

    Que parte do monstro serei eu? (nem vou dormir a pensar nisto)
    E pelos vistos os milhares e milhares que recebem o vencimento do monstro não são trabalhadores, são apenas...gordura.
    Como é que ainda ninguém pensou nisto - basta mandar milhares e milhares de pessoas para o desemprego para milhões e milhões e milhões de pessoas terem emprego, salários decentes e uma economia pujante.
    Prémio Nobel da Economia, já!
  19.  # 19

    Boas,

    É por isso que o discurso sobre as exportações é irritante. E volátil como a gelatina em termos de conteúdo. Invocar os pastéis de nata como exemplo acentua o ridículo da coisa. Para exportar, o país precisa de ter o que exportar e para tal precisa de ter indústrias que produzam.
    Que não tem, nem em número, nem em dimensão. Nesta medida, necessita de mais e melhor iniciativa privada. Ou seja, Portugal precisa de investir e não de empobrecer.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532603

    Ora, a economia portuguesa precisa de 'mais' horas de trabalho? Não, precisa de 'melhores' horas de trabalho. Como tal, e obviamente, este acordo não ajuda a diminuir o desemprego. Agrava-o.
    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2250042&opiniao=Daniel%20Deusdado

    Ainda há dias dizíamos que a legislação laboral era a mesma dos anos 70 e brindaram-nos com um inesperado mimo: vamos ficar com o regime laboral mais flexível da zona Euro. E agora? Bem, agora vamos ver se o merecemos. Isto é, vamos ver se empresários e gestores conseguem desmentir uma ideia várias vezes repetida aqui: a baixa produtividade é espelho da má qualidade da gestão em Portugal. Há excepções? Há, mas não nos entusiasmemos com elas: são mesmo excepções.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532497

    E deixa agora os trabalhadores expostos, com mais deveres que direitos perante quem os emprega.
    http://economico.sapo.pt/noticias/a-troika-dos-trabalhadores_136238.html

    Caso se venha a provar que o impacto é mais limitado do que se julga, o Governo, juntamente com a ‘troika', terá de pensar em mais soluções para dar um empurrão mais forte à competitividade da economia. Quem sabe se não voltará a discussão à volta da TSU?
    http://economico.sapo.pt/noticias/concertacao-social-importante-para-o-futuro_136239.html

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  20.  # 20

    Colocado por: luisvvCar jorge: o défice de 2,8 era uma ficção. Mesmo assim, foi conseguido a custa de truques e de medidas temporárias. No entretanto, a despesa publica aumentou todos os anos sem excepção, e os impostos idem.
    Estranho que pareça, gastar mais nao resolveu o problema...

    Huummm...
    O défice de 2,8% foi então ficção?
    E o défice de 2010 não?Este tipo de incorporações já não contam?
    http://www.bomdia.lu/index.php?option=com_content&view=article&id=10657&Itemid=121
    É que considerar-se gastar mais quando roubam no BPN,e....
    Assim, 793 milhões de euros são incorporados devido às contas da REFER, Metropolitano de Lisboa e Metropolitano do Porto, 1.800 milhões de euros surgem devido ao BPN, e 450 milhões de euros da execução das garantias dadas pelo Estado ao empréstimo pedido pelo BPP.

    Sem o impacto referido destas alterações, o défice ficaria nos 6,8%, com o INE a sublinhar que estas contas incorporam efeitos do registo nas contas nacionais dos dois submarinos ainda em 2010 (como despesa) e da transferência do fundo de pensões da Portugal Telecom para a Caixa Geral de Aposentações.

    Aqui tudo isto é amandado e foi à cara do Sócrates...

    Agora os juros de dívida a dez anos a 15% está melhor?...vender juros de dívida a curtos prazos para não pagar juros tão altos não é ficção,é a realidade sabe porquê?Porque os tais abutres especuladores que o PSD tanto dava ouvidos quando Sócrates governava,agora são os tais que são fintados pelo governo desse mesmo PSD evitando pagar juros a dez anos né?Agora tentam ignorar as agências,deviam tê-lo feito logo quando Sócrates governava para ajudar Portugal!Agora a 15% Está MELHOR?
    Acha que estamos no bom caminho com a maior taxa de desemprego de sempre?
    Acha que estamos no bom caminho com a maior taxa de juros de dívida mais alta de sempre?
    Acha que quando se dá um medicamento a um doente e este piora o estado de saúde do doente,deve-se aumentar a DOSE?
 
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