- Boa noite...antes demais quero felicitar este fórum pelos esclarecimentos que tem proporcionado.Tenho cada vez mais espreitado as vossas opiniões. Já li aqui alguns post sobre isolamento térmico de uma casa mas acho que ainda não consegui encontrar uma solução para o meu caso. Estou em vista de comprar uma casa nos arredores de Viseu a um conhecido velhote que foi construindo a casa aos poucos. É uma casa que não possui paredes duplas, fria como tudo, tem um sótão todo dividido em 2 quarto e salinha e pelo que vejo fez uma pequena placa por cima mas que não abrange toda a cobertura e só a parte dos quarto de dormir. No rés do chão tenho salinha com lareira pequena e na cozinha que parece mais um aproveitamento de armazém com uma salamandra. A casa passa meses sem ser aberta mas é soalheira. Alguns problemas de humidade. Estou aqui pois já ando a fazer contas à vida do quanto poderei vir a gastar e a tentar arranjar um projecto na base do faça você mesmo. Já vi que o poliuretano é uma boa escolha para isolamento mas será que projectá-lo nas paredes e forrá-las de pladur não retiraria espaço? Tenho mesmo que criar um espaço entre os dois materiais? Sei lá ...não encontro soluções. O que fariam? Obrigada desde já os vossos comentários.
Madalena- Jorge Rocha
- 13 outubro 2011
Colocado por: madadiasBoa noite...antes demais quero felicitar este fórum pelos esclarecimentos que tem proporcionado.Tenho cada vez mais espreitado as vossas opiniões. Já li aqui alguns post sobre isolamento térmico de uma casa mas acho que ainda não consegui encontrar uma solução para o meu caso. Estou em vista de comprar uma casa nos arredores de Viseu a um conhecido velhote que foi construindo a casa aos poucos. É uma casa que não possui paredes duplas, fria como tudo, tem um sótão todo dividido em 2 quarto e salinha e pelo que vejo fez uma pequena placa por cima mas que não abrange toda a cobertura e só a parte dos quarto de dormir. No rés do chão tenho salinha com lareira pequena e na cozinha que parece mais um aproveitamento de armazém com uma salamandra. A casa passa meses sem ser aberta mas é soalheira. Alguns problemas de humidade. Estou aqui pois já ando a fazer contas à vida do quanto poderei vir a gastar e a tentar arranjar um projecto na base do faça você mesmo. Já vi que o poliuretano é uma boa escolha para isolamento mas será que projectá-lo nas paredes e forrá-las de pladur não retiraria espaço? Tenho mesmo que criar um espaço entre os dois materiais? Sei lá ...não encontro soluções. O que fariam? Obrigada desde já os vossos comentários.
Madalena
Eu sou leigo,há aqui neste fórum especialistas muito qualificados,mas aqui vai uma opinião...a ser eu,meteria poliuretano no exterior da parede,depois o tal esferovite azul(8 cm.)e depois meteria outra fiada de tijolos por fora...Desde já agradeço a sua resposta...o problema é que a casa está feita ao extremo da propriedade e não me posso mesmo alongar....talvez só por dentro. Já vi um blog em que documenta que apenas isolando o sótão logo melhorou o ambiente em casa. Tambem há o problema da pouca area que tenho de divisões em baixo. Uma pergunta quanto ao poliuretano...tem boa aderência ?...pode-se colar pedra ornamental a este? Será que não lhe retira o efeito de isolamento?
Muito Obrigada pela vossa ajuda que aqui peço.Outra questão....a esferovite azul só por si faz algum efeito?Boas MADADIAS, para a sua habitaçao use Isolamento eficaz e 100% natural e ecológico, o aglomerado de cortiça expandida (aglomerado negro ), é um óptimo isolamento térmico e acústico e com durabilidade ilimitada sem perda de eficácia. O material é comercializado em placas com 100cm x 50cm e com espessuras de 10 a 300 mm. A massa volúmica é de 110/120 Kg/m3. O aglomerado negro de cortiça é um material de revestimento com excelentes propriedades decorativas, de isolamento e de correcção acústica. Produto Português, 100% natural, o aglomerado negro de cortiça através de um tratamento de superfície, vê agora acrescentadas às suas excepcionais características Campo de aplicação: Paredes pelo exterior (fachadas), Paredes duplas (caixas de ar), coberturas inclinadas, coberturas planas e metálicas, tectos falsos, câmaras frigorificas e anti-vibrático. Este material poderá também ser fornecido em regranulado (com granulometria de 3 a 15 mm), servindo para enchimentos leves (isolamento acústico e térmico de lajes) e para preencher caixas de ar (por exemplo dos soalhos). O peso especifico do regranulado é de 67 a 75 Kg/m3. A cortiça e o melhor isolamento que existe!! tanto termico como acustico
[pub]qualquer assunto com respeito a qualquer tipo de cortiça para isolamento ou em pavimento flutuante C/cortiça,ligue-me tlm-963667590 [email protected] ,,entregas ao domicilio!..,aguardo seu interesse.[/pub]
Atenciosamente.
MARQUES-
Fernando Gabriel
- 15 outubro 2011
Colocado por: madadiasmas será que projectá-lo nas paredes e forrá-las de pladur não retiraria espaço? Tenho mesmo que criar um espaço entre os dois materiais? Sei lá ...não encontro soluções. O que fariam? Obrigada desde já os vossos comentários.
retira espaço sim, mas conte com 6cms apenas
se quiser pode optar também por reboco com cortiça, ou seja reboco que já tem isolamento, ai aumenta 2/3cms às paredes, mas têm de as pintar depois na mesma.Colocado por: Fernando Gabriel Arq
retira espaço sim, mas conte com 6cms apenas
se quiser pode optar também por reboco com cortiça, ou seja reboco que já tem isolamento, ai aumenta 2/3cms às paredes, mas têm de as pintar depois na mesma.
e esse regoco com cortiça é eficaz?-
Pedro Azevedo78
- 15 outubro 2011
Madadias,
Se isolar o tecto vai imediatamente ter ganhos significativos. O isolamento de uma laje de tecto não podia ser mais simples e económico. Compre uns rolos de lã de vidro ou lã de rocha e estenda-os por cima da laje. Qualquer pessoa faz isso. Bem mais simples que aplicar o XPS (o que chamou erradamente de esferovite azul), pois uma laje dessas dificilmente está nivelada o suficiente para uma correcta aplicação do XPS.
Para o isolamento das paredes, e se por fora for mesmo impossível fazer algo, só lhe resta a solução de isolamento pelo interior, aplicando mais uma vez um isolamento com placas de lã de rocha e depois gesso cartonado. Vai perder uns centímetros, mas vai notar uma diferença do dia para a noite.
Se por fora for possível "aumentar" pelo menos uns 4cm, pode considerar a hipótese ETICS (faça uma pesquisa aqui no fórum sobre o assunto).Colocado por: Pedro Azevedo78Madadias,
Se isolar o tecto vai imediatamente ter ganhos significativos. O isolamento de uma laje de tecto não podia ser mais simples e económico. Compre uns rolos de lã de vidro ou lã de rocha e estenda-os por cima da laje. Qualquer pessoa faz isso. Bem mais simples que aplicar o XPS (o que chamou erradamente de esferovite azul), pois uma laje dessas dificilmente está nivelada o suficiente para uma correcta aplicação do XPS.
Para o isolamento das paredes, e se por fora for mesmo impossível fazer algo, só lhe resta a solução de isolamento pelo interior, aplicando mais uma vez um isolamento com placas de lã de rocha e depois gesso cartonado. Vai perder uns centímetros, mas vai notar uma diferença do dia para a noite.
Se por fora for possível "aumentar" pelo menos uns 4cm, pode considerar a hipótese ETICS (faça uma pesquisa aqui no fórum sobre o assunto).
Lã de rocha já ouvi falar...principalmente pelo facto de que se desfaz com a humidade tornando-se uma autentica esponja, depois que se desfaz e torna-se um problema para a saúde. Essa opção pus logo de parte....em relação à cortiça também vou pesquisar é que tenho que avaliar os pós e os contras.- fabio jose beirão
- 15 outubro 2011
sim coloque lã de rocha como isolamento- J.Fernandes
- 15 outubro 2011
O isolamento térmico da cobertura é importante e fundamental, mas se não for feito em conjunto com o isolamento das paredes e eventualmente a substituição de caixilharias, não vai ter ganhos significativos.
Para o isolamento das paredes há várias soluções, tanto pelo exterior como pelo interior, de qualquer das formas prepare-se para perder no mínimo 5 a 6 cms.
Portanto, decida primeiro se é melhor aumentar a área exterior da casa ou perder área interior, se nenhuma das duas for viável, então não conheço solução para o seu caso.Já começo a formar uma ideia....começar pelo isolamento do sótão tanto por fora ou digamos por baixo das telhas com poliuretano projectado. Vou ter que levantar as telhas e substituir outro telhado por isso aproveito tudo, depois no interior inclusive o chão isolo também com o mesmo produto e forro todo o sótão com madeira. Seria a recriação do meu sonho de uma casa de madeira. Na parte de baixo isolo por dentro mas estava a pensar em não isolar as paredes divisórias da casa. Assim o roubo no espaço não seria muito. Vou analisar a hipótese da cortiça.É que me lembro de alguém da família ter aplicado tacos de cortiça no chão e com a humidade deteriorou-se. Falei em pedra ornamental pois gostaria de colar por fora na casa pedra de cor negra que deve absorver também calor ( coisas de açoriana) tornando talvez a casa mais quente em baixo. Mas isso também só noutro tópico desculpem.
Será que não isolando as paredes divisórias da casa não haverá diferença?- J.Fernandes
- 15 outubro 2011
Não tem que isolar divisórias nenhumas, apenas as paredes confinantes com o exterior.D.Madalena
nao se meta com la de rocha!! nem esferovite azul!!! nem poliuretano projectado!!! tudo isso e barato sintetico!!..o melhor isolamento de longe e a CORTIÇA...so que pouca gente ainda desconhece estes produtos!!
Atenciosamente.
MarquesEntao aqui vai..,
AGLOMERADO NEGRO DE CORTIÇA - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
• Densidade: 100 - 120 Kgs./m3
• Conductividade Térmica: 0,040 w/m2 k med. temp. 20º C
• Permeabilidade ao Vapor: 0,002 / 0,006 g / h.m.mm Hg
• Pressão Limite: 150 kPa (15 000 kgf / m2)
• Pressão Máxima sob Condições Flexíveis: 50 kPa (5 000 kgf / m2)
• MEDIDAS: 1000 x 500 mm
• ESPESSURAS: de 10 a 300 mm
PROPRIEDADES GERAIS;
Abordam-se a seguir as propriedades gerais do ICB relevantes para as aplicações mais significativas em soluções de isolamento térmico de edifícios.
Actualmente, a produção de aglomerado de cortiça expandida para isolamento térmico opta por apresentar no mercado um único tipo de ICB com massa volúmica aparente em geral compreendida na gama de 110 a 130 kg/m3.
O Aglomerado de Cortiça Expandida com massas volúmicas entre cerca de 90 a 140 kg/m3 apresenta valores da condutibilidade térmica (à temperatura de referência de 10º C) da ordem de 0,037 W/m.k a 0,040 W/m.k, o que lhe garante um "lugar cativo" na família diversificada dos produtos de isolamento térmico de edifícios.
As resistências térmicas proporcionadas pelas espessuras usuais de aplicação do ICB - 310 a 60 mm - garantem facilmente a obtenção dos valores de K (coeficiente de transmissão térmica) preconizados para as coberturas e para as paredes das construções na actual regulamentação das características térmicas dos edifícios.
As temperaturas limites de utilização do Aglomerado de Cortiça cobrem facilmente a gama corrente de valores encontrados nas aplicações em edifícios - exageradamente de -20º C a 90º C - sem ocorrência de problemas de degradação, de deformações ou de alteração irreversível de propriedades.
A constituição da cortiça permite a exposição a temperaturas extremas bem superiores às indicadas, facto que permite suportar sem danos a aplicação de betumes em fusão (aquecidos a temperaturas bem superiores a 100º C) utilizados na colagem de sistemas de impermeabilização de coberturas em terraço, ou utilizar o ICB no isolamento térmico de equipamentos e de instalações industriais de temperaturas extremamente baixas.
As placas de aglomerado de cortiça expandida apresentam uma permeabilidade ao vapor de água relativamente elevada. Deste modo, para evitar a ocorrência de condensações indesejadas no interior dos elementos construtivos, ou nas próprias placas de ICB, adoptam-se disposições construtivas adequadas, nomeadamente a aplicação de barreiras pára-vapor (do lado interior) ou soluções mais permeáveis ao vapor do lado exterior às placas de Aglomerado de Cortiça Expandida.
Como material orgânico que é, o Aglomerado de Cortiça é um produto combustível, embora comparativamente com outros isolantes orgânicos, nomeadamente certos plásticos celulares, possa apresentar bastantes vantagens sob o ponto de vista do comportamento ao fogo.
Ao contrário de alguns desses materiais orgânicos, que podem fundir facilmente a temperaturas pouco superiores a 100ºC o Aglomerado de Cortiça degrada-se térmicamente (carboniza) sem fundir. A fusão de um isolante térmico implica, por um lado a perda total de resistência e de forma (com eventuais implicações na estabilidade e na aderência de outros elementos a ele ligados) e, por outro lado, a queda ou o escoamento de matéria combustível fundida, eventualmente inflamada.
A combustão do Aglomerado de Cortiça Expandida também não produz, além do monóxido de carbono gerado pela degradação térmica da generalidade dos materiais orgânicos, quantidades significativas de outros produtos de elevada toxicidade.
No caso do aglomerado de cortiça expandida podem ser facilmente adoptadas as soluções e protecção correntes, constituídas por placas de gesso cartonado ou de madeira com espessuras adequadas.
Têm sido usadas pinturas com tintas especiais para revestimento da superfície aparente das placas de ICB, nomeadamente em tectos falsos. A eficácia dessas pinturas deve ser comprovada por ensaios laboratoriais adequados.
As características mecânicas de maior relevo para as aplicações do aglomerado de cortiça expandida são as correspondentes resistências à compressão, à coesão e ao corte.
A resistência à compressão das placas correntes de Aglomerado de Cortiça apresenta valores daquele parâmetro compreendidos entre 100 e 200 kPa, o que lhe permite suportar cargas relativamente elevadas sem apresentar deformações excessivas.
A resistência à coesão, propriedade importante quando as placas devem suportar esforços de tracção perpendicular às faces principais, facilmente ultrapassam o valor de 50 kPa preconizado na futura Norma Europeia do produto.
Embora provocados por acções diferentes, os esforços de corte a que as placas de Aglomerado de Cortiça resistem também ultrapassam o valor de 50 kPa. Esforços deste tipo podem ser introduzidos por elementos aderentes às superfícies das placas em consequência, quer do peso próprio, quer de movimentos, nomeadamente de origem termo-higromética desses elementos.
Um outro aspecto positivo que caracteriza o aglomerado de cortiça expandida é o facto de apresentar uma boa estabilidade dimensional face às variações significativas da temperatura e da humidade relativa a que pode estar sujeita em determinadas aplicações, como por exemplo quando realiza o isolamento térmico de coberturas em terraço.
O aglomerado de cortiça expandida não apresenta problemas de compatibilidade com outros materiais de construção com os quais está em contacto nas suas aplicações habituais. Assim, não existem problemas de interacção química com substâncias contidas noutros produtos, nomeadamente plastificantes, solventes, resinas, compostos aromáticos ou ligantes hidráulicos, que noutros isolantes térmicos podem levar à degradação prematura de um ou de ambos os produtos em contacto. Saliente-se ainda a grande variedade de colas (de PVA, de contacto, ...) e de outros ligantes (betumes aplicados a quente ou a frio, cimentos-cola, ...) que podem ser utilizados na solidarização das placas de ICB às mais diversas superfícies.
A aplicação de pinturas decorativas ou de protecção também não levanta problemas de compatibilidade química ou de aderência. Já foi referida a excelente durabilidade do aglomerado de cortiça expandida quando aplicado em soluções construtivas bem concebidas e executadas.
Refira-se, a título de exemplo, que determinações da condutibilidade térmica efectuadas na Unidade de Tecnologia da Madeira e da Cortiça do INETI sobre amostras de placas de Aglomerado de Cortiça Expandida provenientes de demolições de edifícios, com 30 a 50 anos de uso, mostraram que após aquelas dezenas de anos os valores daquele parâmetro se mantinham idênticos aos obtidos correntemente. Observou-se ainda que as placas recolhidas apresentavam um aspecto visual e textura idênticos ao material novo, Envio fotos:
ESPERO TER AJUDADO!!
Atenciosamente:
Marquesisolamento extisolamentoisolamentosisolamento em cortiça-
Pedro Azevedo78
- 16 outubro 2011 editado
Colocado por: madadias
Lã de rocha já ouvi falar...principalmente pelo facto de que se desfaz com a humidade tornando-se uma autentica esponja, depois que se desfaz e torna-se um problema para a saúde. Essa opção pus logo de parte...
Ó Dias Rocha, quer ajudar a explicar ou nem vale a pena? É que a decisao parece estar tomada... Enfim...0.0247 seg. NEW
