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    • PASA
    • 5 janeiro 2013

     # 401

    Bem, com esse nome, Paula Cruz, deve ser relacionada com a politica, por isso não deve viver no mesmo mundo dos restantes concidadãos...
  1.  # 402

    Colocado por: zeto

    Senhora paula desculpe que lhe diga mas acho que em todo o seu comentário esajerou um bocado nas suas contas, mas de qualquer maneira obrigado.
    Concordam com este comentário:sofia007


    Olá de novo!

    Continuo a dizer que o tipo de vida que levamos dependem de família para família....

    Paula,

    não me leve a mal, mas penso que tenha exagerado, pois sabemos que os filhos dão despesas, mas é mesmo preciso comprar tudo? E caro?

    Os acessórios e roupas já há á venda desde 2ª mão, a mandar vir de fora etc....e são muito mais em conta.... :)

    Quanto a creches e amas, pronto aí é que a coisa é bem cara!!! Mas (há sempre um MAS...) também os colégios sentem a crise e já têm pacotes e promoções!

    Portanto é adaptar a nossa vida à crise. Se custa? Sim, IMENSO, mas no meu caso, que somos os dois empregados e tivemos alturas em qe podíamos gastar bem (eu comprava sem olhar a marcas), neste momento não podemos fazê-lo. Quem pode deve adapatar-se.
  2.  # 403

    Colocado por: PaulaCruzMuito tenho aprendido por aqui

    Ainda bem que tem aprendido.

    Colocado por: PaulaCruzEu devo ser mesmo uma gastadora, desgovernada, etc.

    Parece que sim.

    Colocado por: PaulaCruzSomos três pessoas cá em casa, e nunca soube o que era uma conta da luz de €50,00

    Já fomos 4 e a média mensal é 55€.

    Colocado por: PaulaCruzImagino que para gastar €50,00 de luz seja necessário lavar a roupa e a loiça à mão, não?

    E qual é o problema?

    Colocado por: PaulaCruzNo Inverno passar muito frio e no verão aguentar o calor.

    A minha casa é quente no Inverno e fresca no Verão.

    Colocado por: PaulaCruzLâmpadas das mais fracas nos candeeiros e deitar muito cedo para apagar a luz depressa.

    Olhe que não! Eu tenho quase todas de 60W e deito-me por volta das 24 h. E, 2 tvs a funcionar...

    Colocado por: PaulaCruzDesculpem, mas é que não sei como fazem.

    Desligar sempre que não é necessário.

    Colocado por: PaulaCruzDevo andar a comprar mal ou então aqui em casa come-se muito, não sei.

    Comprar bem e barato, aproveitar promoções, não desperdiçar uma batata que sobre do almoço,fazer refeições económicas. Não sabe? Pergunte-me como.

    Colocado por: PaulaCruzPosso é afiançar que uma bébé leva mais de metade desse orçamento: não considerando creche/infantário ou ama, cujos preços são variáveis, o resto fica-me à volta de €300,00/mês. Em quê? Fraldas; Leite em pó, cremes e champôs; Pediatra; Roupa quase todos os meses porque nos bébés em assim; E há que contabilizar ainda tudo o que se comprou inicialmente a dividir pelo número de meses que ela vai usar: carrinho de passei e ovo (na chicco é à volta de €700,00); berço; banheira; cadeirinha para o automóvel, biberões; enfim... dou os by Browse to Save" id="_GPLITA_1" style="text-decoration:underline" href="#" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=UFQ6MzA1MTU6ODk1OnBhcmFiw6luczplNjI2MDFkMjMyOWZmZDExZGE0NTQ0OTVmZjY1YTVlYTp6LTEwNjMtMTUyMjc6Zm9ydW1kYWNhc2EuY29tOjI3MTE5OmFjNzBhMWQ5ZjE5ZjI1ZjE4MWJiMTE1NTg5ZDY1NmRk">parabénsa quem consegue viver com os tais €1.000.

    Quando os meus filhos se criaram as fraldas não eram descartáveis, carrinho chico não tiveram, pedriata e saúde infantil sempre no SNS, cadeirinha para o automóvel não foi necessária, motivo: só anos mais tarde tive carro.
    Já viu que é possível viver com 1000€ e com qualidade de vida? Pois é, se cada um de nós vive-se dentro das suas possibilidades financeiras, hoje, não havia tanta gente a recorrer ao banco alimentar.

    Ps: nem de prepósito, hoje a minha mulher já vai na 4ª máquina de roupa, estiveram em casa os filhos, de férias de Natal, e deu nisto.
    Concordam com este comentário: zeto, statusquo
  3.  # 404

    A Paula está a defender o tipo de vida que tem e que quer ter, cada um pensa do tamanho que quer e pode .... não percebo para quê tanta critica ... não podem não critiquem, expliquem, sejam construtivos ...
    Concordam com este comentário: two-rok, Picareta, Eddy
  4.  # 405

    Sim, para ser franco a Sra. é "gastadora" e "desgovernada".

    Com uma potência contratada baixa (nem falo no mínimo, daquelas que não dá para ligar máq. lavar roupa) o que se poupa na luz dá para contratar uma mulher a dias uma ou duas vez por mês para lavar a roupa. A EDP ( e os accionistas da EDP, onde me incluo) devia dar um diploma a clientes assim, lol...

    Colocado por: PaulaCruzMuito tenho aprendido por aqui! Eu devo ser mesmo uma gastadora, desgovernada, etc.
    Somos três pessoas cá em casa, e nunca soube o que era uma conta da luz de €50,00. Valores lá para o triplo e começamos a conversar. Imagino que para gastar €50,00 de luz seja necessário lavar a roupa e a loiça à mão, não? No Inverno passar muito frio e no verão aguentar o calor. Lâmpadas das mais fracas nos candeeiros e deitar muito cedo para apagar a luz depressa. Desculpem, mas é que não sei como fazem.
    Relativamente aos orçamentos para as compras da casa, aí é que fico mesmo desorientada. Devo andar a comprar mal ou então aqui em casa come-se muito, não sei. Posso é afiançar que uma bébé leva mais de metade desse orçamento: não considerando creche/infantário ou ama, cujos preços são variáveis, o resto fica-me à volta de €300,00/mês. Em quê? Fraldas; Leite em pó, cremes e champôs; Pediatra; Roupa quase todos os meses porque nos bébés em assim; E há que contabilizar ainda tudo o que se comprou inicialmente a dividir pelo número de meses que ela vai usar: carrinho de passei e ovo (na chicco é à volta de €700,00); berço; banheira; cadeirinha para o automóvel, biberões; enfim... dou os parabéns a quem consegue viver com os tais €1.000.
  5.  # 406

    Colocado por: centralA Paula está a defender o tipo de vida que tem e que quer ter, cada um pensa do tamanho que quer e pode .... não percebo para quê tanta critica ... não podem não critiquem, expliquem, sejam construtivos ...

    Recentemente vi numa tv (RTP) uma reportagem sobre a crise e as compras de Natal, na feira de Viseu. Uma senhora disse isto mais ou menos: "Quem ganha 600 ou 700€ mensais não sente a crise, estas pessoas sempre viveram em crise. Agora quem ganha acima de 1500€, 2000€, esses sim, sofrem com a crise".
    Anda por aqui muita gente com salários chourudos que, não imaginam, os ordenados de milhares de trabalhadores do comércio, operários texteis, trabalhadores domésticos, indeferenciados e, os licenciados, que são caixas de supermercado!... Toda esta franja de trabalhadores não ganha mais que 500€.
    Dito isto: Sempre vivi com pouco, não sinto a crise e, tenho as contas em dia...
  6.  # 407

    Os meus "palpites", neste ponto do campeonato...Claro que quem ganha/ganhava mais e teve fortes reduções no orçamento tem de fazer um esforço de ajustamento proporcionalmente superior. Não quer dizer que "sofra" mais (seria ofensivo dizê-lo face a quem vive os tais ordenados de 500 euros), mas sente, eventualmente, de forma mais aguda a readaptação a novas formas de gastar e consumir. Parece que algumas pessoas (aqui no fórum e pelo que se ouve na rua) ficam, de certa forma, "contentes" com este facto (a invejazinha tão à portuguesa...), sem que perceba porquê, porque os "luxos" e os "gastos supérfluos" que os que ganhavam mais faziam significavam muitos e muitos postos de trabalho. Portanto, quem ganha 600 ou 700 euros sente a crise, sim, e não é pouco...quando fica desempregado, porque os tais que ganhavam 1500 ou 2000 euros deixaram de ter empregada doméstica, de ir todas as semanas ao cabeleireiro, de almoçar em restaurantes, de trocar de carro, etc, etc. A famosa espiral recessiva é isso, digo eu que não percebo nada de economia da grande, mas tenho de co-gerir um orçamento doméstico.
    Posto isto, só para dizer à PaulaCruz que na eletricidade, por ex, não entendo tal gasto: somos 4, numa vivenda grande, e gasto em média 50 euros/mês, com os eletrodomésticos normais, todas as refeições feitas em casa (placa elétrica), loiça lavada quase toda à máquina (sai mais barato que lavá-la à mão) e vários computadores ligados ao mesmo tempo. Só não tenho aquecimento elétrico, uso o recuperador num dos pisos (250 euros por 2 toneladas) e aqueço um pouco os quartos (a gasóleo). Já no supermercado, por ex, é ao contrário: gasto cerca de 500 euros/mês e tenho a perfeita noção que não compro nada de extraordinário, nunca deito comida fora (não, não como bife todos os dias) e muitas coisas são marca branca. A água, pago-a a peso de ouro...é o concelho que tenho. As miúdas andam na escola pública, mas têm atividades extra. Adapto-me todos os dias, mas não tive que abdicar que coisas que (para já) considero essenciais - com 1000 euros teria de o fazer, evidentemente.
  7.  # 408

    Penso que algumas pessoas me interpretaram mal. Claro que se só tem 500 vive com 500, se só tem 1000 vive com isso, etc. Estamos de acordo! Mas a questão inicial, penso eu, era a resposta à questão de alguém que queria saber se se vivia bem em Portugal com 1000 euros mensais. E a minha opinião é que não. Não significa que morra à fome, nada disso. Mas li aqui opiniões que referiram que se vivia à vontade ou ainda sobrava dinheiro. A minha experiência não é essa.
    Quanto à luz, e respondendo à Becas, de facto devo ter qualquer coisa mal, mas a média dos meus vizinhos (também em moradias) é os 150,00€/mês. Eu tenho ar condicionado em todas as divisões, e claro que estando frio tenho-o sempre ligado. Da mesma forma, que quando está muito calor, não resisto. A casa tem trifásica, e de acordo com a EDP não pode ser de outra forma. Claro que já pensei na instalação de painéis solares, pois também acho que é um exagero para a EDP, mas como não sou rica (ao contrário do que muita gente por aqui pensou) esse investimento aguarda melhores dias.
    Não resisto a dar uma achega a quem referiu aqui a questão da poupança ao não usar fraldas descartáveis. Aqui vai: Quando a minha filha nasceu, pensando também em questões ambientais, pesquisei e ponderei sobre a hipótese de usar as fraldas ditas ecológicas. Resultado: existem no mercado e são caríssimas. O investimento médio inicial para um bébé ter mudas suficientes, são cerca de €400,00. Depois as fraldas não duram sempre, ou seja, tem uma utilização média de 10 lavagens. Para além do mais, lá iria a máquina de roupa a trabalhar e mais electricidade.
  8.  # 409

    Ora cá está um tópico interessante - começou em Out2011 e ainda é atualizado.

    Há vários fatores que influenciam a resposta ao tópico. Por exemplo

    O custo de vida em Lisboa e arredores é bastante superior ao do Norte do país, incluindo Porto. Só falo dos locais onde tenho alguma experiência.

    Apartamento é (em princípio) mais fácil de climatizar do que vivenda, logo gasta menos eletricidade. Eficiencia energética dos equipamentos escolhidos tb permite reduzir a conta de luz. Carro mais pequeno ou mais antigo paga menos impostos e tem manutenção mais barata.

    O caso dos bebes é fulcral. Há toda uma industria a convencer-nos de que precisamos de coisas que não precisamos para sermos bons pais para os nossos filhos. Cremes e champôs de 50eur, esqueçam. Se o bebe tiver problemas de pele, o pediatra vai mandar usar sabonete de glicerina (0,50eur) e oleo de amendoas doces, logo devem ser melhores para os miudos...

    O trio da chico custa 700eur, mas tb têm trio a 500 (igual classificação nos testes de segurança do ovo) e tb fazem promoções (foi o que aproveitei). E nas grandes superfícies, quando procurei, havia trios a 120eur com 50% de desconto em cartão...

    As fraldas de pano que alguém atrás referia não eram as atuais, que 500eur não chegam para comprar e nunca se vai recuperar o dinheiro investido. Eram as de antigamente que não custam quase nada. Mas é claro que tb uso descartáveis. Fraldas realmente boas para a noite, outras de marcas mais baratas durante o dia, pode ser uma solução.

    As creches são caras, mas a rede pública é de graça e por aí em diante.

    O meu ponto de vista é que é possível levar uma vida razoável em Portugal com 1000 eur e sem empréstimos ou renda, mas para quem não está habituado, requer algum esforço de adaptação.

    Bom ano
    Concordam com este comentário: two-rok
    • zeto
    • 6 janeiro 2013

     # 410

    Colocado por: PaulaCruzalguém que queria saber se se vivia bem em Portugal com 1000 euros mensais.

    Senhora paula, mais uma vez voçe exagerou
    Veja lá bem se no inicio consta viver bem?
  9.  # 411

    Mesmo em apartamento nunca tive contas de €50,00 de luz, mas pronto.
    As creches da rede pública são de graça??? Não se paga em função dos rendimentos? Eu nem falei do valor da creche. Disse despesas, excluindo creche. Mas já agora sempre gostaria de saber se são de graça? Nunca ouvi falar de tal.
    Mais uma questão, aqui para o Rodolfo Gomes... Carro? Então não é melhor medida de poupança o uso de transportes públicos? Não percebo como se economiza em tanta coisa e depois se anda de automóvel, algo que eu não considero um bem essencial.
  10.  # 412

    Colocado por: rodolfogomesAs fraldas de pano que alguém atrás referia não eram as atuais


    Antigamente ficava alguém em casa que tratava de as lavar. Hoje não há tempo para isso, e tipicamente trabalham as duas pessoas. Numa das promoções do de um hipermercado consegui fraldas de marca a 8 cêntimos cada.

    Há coisas que se tivesse de prescindir dava em doido. Com 2 filhas pequenas, dois adultos a trabalhar e um que trás trabalho para casa, acumula-se muito trabalho.

    Lá está, os tais 1000€ dão para coisas muito diferentes, dependendo do contexto.

    Também não concordo que quem vivia com mais está a sofrer mais, de todo. A não ser que não conseguissem gerar poupança, o que é terrível e implica que estão na corda bamba e perto de entrar em falência.

    No meu caso, que tenho conseguido gerar poupança todos os meses (ainda não me meti na aventura de fazer a casa) o que tem acontecido é que a poupança tem descido. No entanto há uma quebra de consumo por perda de confiança, não propriamente por necessidade. Como vivemos num contexto de incerteza começamos a tomar medidas para gastar menos, e tentar aumentar outra vez a poupança.

    No entanto é preciso entender algo que existe na nossa sociedade: Há situações em que quem ganha menos tem acesso a mais recursos do que quem ganha um pouco mais. Isto porque perde o direito a alguns apoios sociais, como poder ter as crianças na creche sem pagar. Já vi isto descrito algures.

    Ainda agora estive a ver de creche para a minha mais pequenita, na linha de Sintra que "não é um paraíso", e andam todas à volta de 320 - 380€ mensais. Quem tiver dois filhos são logo quase 800€. Conheço pessoas que espaçam ter filhos em períodos de 6 anos porque não aguentam ter os dois ao mesmo tempo na creche.

    Por outro lado há coisas parvas na poupança, que só estão ao alcance de quem tem dinheiro. Por exemplo, nessa promoção de fraldas, comprei 300€ delas. Duvido que quem ganhe o salário mínimo consiga fazer o mesmo.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 413

    Colocado por: PaulaCruzEntão não é melhor medida de poupança o uso de transportes públicos?


    Depende!!! Eu por exemplo, se for de transportes gasto 2 horas por dia. Se for de carro gasto 20 minutos. Como tempo é dinheiro, ir de transportes é para esquecer.
  12.  # 414

    Caro Sr. Zeto,
    Vá lá então verificar, só como exemplo, logo na 1.ª página no 12.º ou 13.º comentário (salvo erro o utilizador superhipermega, etc) que refere que com 1.100€ vive ele a mulher e o filho e tem carro, mota (salvo erro 3 motas) e vivem bem!
    Antes de me dizer a mim para verificar, aconselho-o a si primeiro a ir confirmar. É que por enquanto ainda sei o que escrevo e o que leio, ao contrário de outros.
    Cumprimentos
  13.  # 415

    Colocado por: PaulaCruzEu nem falei do valor da creche. Disse despesas, excluindo creche. Mas já agora sempre gostaria de saber se são de graça? Nunca ouvi falar de tal.


    Creches públicas (até aos 3 anos) há muito poucas e não sei como são os pagamentos. No pré-escolar (3-5 anos) existem as escolas públicas, em que apenas se paga o prolongamento de horário (a chamada componente de apoio à família - CAP) e este valor é consoante os rendimentos, mas estamos a falar de valores muito baixos - no último escalão talvez se pague uns 50 euros, não sei bem. Depois existem as IPSS e aqui paga-se conforme os rendimentos mas com valores que podem chegar próximo das privadas - eu pagava quase 500 euros por 2 crianças.
    Antes era muito difícil obter vaga no pré-escolar público mas onde vivo (interior), com a quebra da natalidade, há vagas para todos...não sei se nas zonas densamente povoadas será assim.
    Quanto a trios por 50 euros...é olhar para o aspeto dos ovos. Nos carrinhos de passeio realmente é um luxo comprar um carrinho novo xpto (eu fi-lo, na altura podia), mas nas cadeiras que vão andar no carro é uma história completamente diferente, pode ser a diferença entre a vida e a morte. Com as minhas filhas gémeas foi uma despesa brutal, mas é daquelas em que não teria mudado nada.
    • Eddy
    • 6 janeiro 2013 editado

     # 416

    Colocado por: zetoestou no estrangeiro e penso em breve ir para portugal, gostaria imenso de saber se 1000 euros chegam para um casal viver, sem ter qualquer encargo, como por exemplo creditos,rendas etc.. só mesmo para comer,luz.tel.gas,seguro automovél etc.
    obrigado a todos


    A questão inicial era esta. Casal (presume-se sem filhos, ou com filhos já crescidos?), sem qualquer encargo de créditos e rendas e "só mesmo para comer, luz, tel, gas, seguro automóvel etc".

    É claro que se começamos a meter filhos, rendas e/ou créditos à habitação/automóvel, etc na equação, as contas ao fim do mês ficam mais pesadas.

    Nós (casal, 2 filhos adolescentes) próprios já tivemos custos mensais que largamente utrapassavam os 1000 euros, sem incluír créditos ou rendas. Mas na ansiedade de acabar a construção da nossa nova casa (se pouparmos 300 euros num mês já há dinheiro para mais duas portas ou pedras para uma escadaria....), já há muito que fomos "obrigados" a reduzir aos mínimos, e neste momento gastamos muito menos que isso.

    É Lidl, marcas brancas, passeios a pé no monte em vez de passeios de carro à Ericeira, juntar troncos e paletes para a salamandra em vez de usar a bomba de calor, roupa do mais velho passa toda para o mais novo (que felizmente não refila), pacotes básicos de TV e internet mais lenta, máquinas da loiça e roupa no horário de vazio, roupas secas no estendal na cave em vez de na máquina de secar, carros com 200 e 300 mil km...


    A resposta à questão inicial é, na minha óptica: sim, pode-se viver sem maiores preocupações por 1000 euros mensais, com algum conforto, mas não dá para demasiados exageros.

    PS: É muito bom ouvir a opinião de outras pessoas, mas acho que ataques pessoais ou insinuações em relação a outras pessoas é perfeitamente desnecessário.
    Concordam com este comentário: zeto, two-rok
    • zeto
    • 6 janeiro 2013 editado

     # 417

    Colocado por: PaulaCruzCaro Sr. Zeto,
    Vá lá então verificar, só como exemplo, logo na 1.ª página no 12.º ou 13.º comentário (salvo erro o utilizador superhipermega, etc) que refere que com 1.100€ vive ele a mulher e o filho e tem carro, mota (salvo erro 3 motas) e vivem bem!
    Antes de me dizer a mim para verificar, aconselho-o a si primeiro a ir confirmar. É que por enquanto ainda sei o que escrevo e o que leio, ao contrário de outros.
    Cumprimentos

    Senhora paula voçe está a fazer uma confusão terrível, aonde consta "viver bem" no meu tópico primeira página..??
    Agora o que os outros comentam já é outra coisa, sempre me referi ao inicio do meu primeiro tópico
  14.  # 418

    Algumas considerações:

    Os trios à venda nos supermercados respeitam a legislação e por isso não são nem menos nem mais seguros que os de marca,podem é dar mais trabalho, ser mais pesados, etc.
    Há ainda a hipotese de pedir emprestado a quem já tenha comprado.
    Mas mais importante do que ter a cadeirinha xpto mesmo é ter uma condução apropriada à via em que circula.

    Tendo uma alimentação saudável pode-se poupar muito dinheiro.
    Usando produtos de marca branca poupa-se uma quantia enorme, e na generalidade dos produtos não se nota diferença nenhuma (alguns ate são melhores).

    Se não houver avós que fiquem com as crianças, lá terá de ser a creche, e depois escolas publicas.

    Roupas das crianças não precisam de ser da marca xpto, elas crescem a uma velocidade alucinante em que as coisas nem se chegam a gastar.

    Uso racional da electricidade,agua,gas,etc.

    Uso racional do carro.

    Evitar comer fora durante a semana.

    Tanta coisa que eu antes não fazia (porque podia dar-me ao luxo de gastar) e agora por circunstancia da vida tenho vindo a fazer que me permitem poupar muito dinheiro mesmo.
    É mais querer que outra coisa mas não ha milagres, muito menos por 1000 euros
  15.  # 419

    Colocado por: PgouveiaOs trios à venda nos supermercados respeitam a legislação e por isso não são nem menos nem mais seguros que os de marca,podem é dar mais trabalho, ser mais pesados, etc.


    Não vale a pena entrar em questões que são off topic, mas isto não é verdade. Se se refere à marca CE, isso não quer dizer nada. Basta ver um crash test feito por algumas associações de consumidores para perceber que as cadeiras não são todas iguais. Quanto à condução tem toda a razão, mas como não controlamos a condução dos outros...

    Quanto às outras coisas todas, sigo os mesmos princípios e não é por isso que 1000 euros me chegam...
  16.  # 420

    Colocado por: PaulaCruzMais uma questão, aqui para o Rodolfo Gomes... Carro? Então não é melhor medida de poupança o uso de transportes públicos? Não percebo como se economiza em tanta coisa e depois se anda de automóvel, algo que eu não considero um bem essencial.


    Depende. No meu caso, de carro gasto menos e demoro 1/3 do tempo. Isto deve-se à forma como estão organizados os transportes no Porto. Para ir de Gondomar a Gaia (onde trabalho, 13km) tenho de entrar e sair do Porto (18km). Acrescento que só fica mais barato porque não tenho de pagar estacionamento no trabalho.

    O carro para mim é um bem essencial. Sem ele estaria muito limitado, quer nas deslocações de trabalho, quer de lazer e mesmo que não fosse trabalhar de carro, teria um na mesma.

    Relativamente aos consumos que referiu:

    Somos 2 adultos e uma criança num T3
    Luz - 26eur sem ar condicionado, com máquinas, excepto secador de roupa, que não me faz falta. Não se lava louça à mão. Todas as lâmpadas são economizadoras, 3 tv, 2 PC, o habitual
    Gás natural - 30 - cozinhar, água quente e aquecimento.
    Água -24 eur
    Aquecimento - recuperador de calor - 1 ton de lenha por ano e gás (comedido)

    Na creche, referia-me realmente ao pré-escolar, que ando a ver para a minha miuda. Ainda faço confusão com as designações.


    Colocado por: becasQuanto a trios por 50 euros...é olhar para o aspeto dos ovos. Nos carrinhos de passeio realmente é um luxo comprar um carrinho novo xpto (eu fi-lo, na altura podia), mas nas cadeiras que vão andar no carro é uma história completamente diferente, pode ser a diferença entre a vida e a morte.


    Concordo. Eu não comprei um desses, andei a ver testes de segurança etc. Mas não encontrei testes sobre os baratos. Considerando que respeitam as mesmas normas de segurança, senão não eram vendidos cá, não acredito que os baratos sejam todos maus e os caros todos bons. De certeza que cumprem os mínimos.
 
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