No fim do ano (2006), estava eu a ler o Jornal Noticias e deparei com um anúncio. ( Precisa-se comercial de imóveis para a imobiliária Frontal)
Devido a estar desempregado respondi.
Passado dias recebi uma chamada para me apresentar na sucursal das Antas. Depois de uma breve conversa fui convidado a dirigir-me á sede da empresa sitia na estrada da circunvalação. Lá me apresentei convidaram-me para começar a trabalhar, com muita simpatia e promessas pelo meio, foi-me oferecido 3% nas angariações 25% nas vendas, com horário de trabalho para cumprir, devido á minha ignorância no ramo, aceitei. ( mais tarde vim a saber que o que pagavam era 5% nas angariações e 30% nas vendas) Por lá fiquei a trabalhar durante quatro a cinco messes, com muito empenho pois até sábados e domingos estive presente em stands, pelo qual era louvado e admirado. Certo dia de Abril fui surpreendido com o meu despedimento pelo telefone,(por não fazer angariações suficientes) o que mostra o carácter da empresa e de quem a dirige. Perante a surpresa perguntei quem me pagava pois tinha feito a venda de um TI um T3 um T4 e um arrendamento, responderam-me que era na sede ok. Até aqui tudo bem, mal eu sabia que ia começar o meu calvário. Ao telefonar para a sede responderam-me que só pagavam ao fim do mês com uma certa agressividade estranhei, pois o patrão sr. Dinis Fraga que gosta muito de proclamar com vaidade a sua origem de Transmontano não honrou a sua origem, pois Transmontano que se orgulha primeiro paga e depois despede, mas eu continuava a acreditar. No fim do mês começaram os adiamentos (logo mais tarde amanha ainda não recebemos do empreiteiro),enfim desculpas.Tentei falar com o sr. Dinis, ora não estava, estava ocupado, não podia atender, desculpas. Resolvo fazer uma carta registada com aviso de recepção, não recebo resposta faço email continuo ignorado, perante tal situação faço um email com a ameaça de que iria enviar para todos os parceiros comerciais e publicitar todo o meu drama. De imediato recebo um telefonema do sr. Dinis com ameaças que se eu fizesse isso me partiria os cornos, que eu era um filho deste e daquele. Perante tal situação fiz uma participação á Policia do sucedido para salvaguardar a minha integridade física, e parti para a publicidade do sucedido. Pois julguei que empresas destas já tinham sido extintas em Portugal, mas continua algumas empresas a serem geridas por pessoas deste calibre e mais para minha surpresa este sr. faz parte dos órgãos directivos da Associação das imobiliárias (á qual eu participei o sucedido mas não me responderam) e assim vai sendo dirigida esta associação. E cá vai continuando a minha luta para RECEBER O QUE ME DEVE A FRONTAL. Eu continuo a lutar pois duram os seis meses que trabalhei e dei muito lucro, com a venda de um T1 um T3 um T4 e um aluguer, no valor de venda (500 mil euros)
Os empregos com contratos a prazo deviam de ser suprimidos, ou melhor regulamentados. Há por vezes uma exploração por parte de gente pouco escrupulosa que se aproveita da crise e de necessidade das pessoas. Os empregados nunca deviam ser despedidos sem justa causa, e para mim justa causa é um erro profissional e não o resultado da crise do imobiliário. Se não houve contrato de trabalho, no meu entender, o caso ainda é mais incrível. Eu vivo fora do país há muito tempo, mas custa-me a aceitar que a entidade patronal possa empregar alguém sem estar declarado.
Amigo António Pinto, também estive envolvido num caso desses, e tal como voce, ainda ando sem receber o que me devem. Este caso passou-se na ERA de ERMESINDE, eu e os meus colegas ficamos sem receber as nossas comissões. Como o dinheiro não fala e como não temos provas legais....certamente, vamos ficar eternamente com o prejuizo de trabalhar seriamente para pessoas sem dignidade que não merecem o mínimo de humanidade. Isto passou-se ainda este ano (2008), sob a gerência de Sérgio Fernando Moreira Costa Vicente, conhecido simplesmente como SÉRGIO VICENTE (ex-concorrente do Big Brother, ex-marido de Veronica, também ex-concorrente do Big Brother),esta pessoa era sócio-gerente da era de Ermesinde, e sócio da ERA de OLHÃO e da ERA de FARO.
Tenho o dever, de informar todas as pessoas deste ramo, e não só, que tal como eu, muitas estão a ser caloteadas, por essa pessoa, que actualmente, pelo que sei, anda foragido pelos algarves.
Sr António, como vê não é o único, desejo-lhe boa sorte, para o desfecho do seu caso.