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  1.  # 1

    Boa tarde devido a doença da minha mulher ha 2 anos que e muito dificl conseguir pagar todos os meses a mensalidade ao Banco Cgd hoje recebi uma carta a dizer que o processo ia para o tribunal(via judicial) e que oportunamente pediriam uma reavaliaçao da do imovel hipotecado e que eu teria que pagar 200euros:

    isto quer dizer que vou ficar sem a casa?vou levar penhora do ordenado e continuo com a casa?ou a cgd fica com a casa depois de a avaliaçao feita e da me o que restar?

    demora muito tempo este processo?
  2.  # 2

    Colocado por: josefernandoBoa tarde devido a doença da minha mulher ha 2 anos que e muito dificl conseguir pagar todos os meses a mensalidade ao Banco Cgd hoje recebi uma carta a dizer que o processo ia para o tribunal(via judicial) e que oportunamente pediriam uma reavaliaçao da do imovel hipotecado e que eu teria que pagar 200euros:

    isto quer dizer que vou ficar sem a casa?vou levar penhora do ordenado e continuo com a casa?ou a cgd fica com a casa depois de a avaliaçao feita e da me o que restar?

    demora muito tempo este processo?


    Olá,
    Antes de mais lamento muito a sua situação.
    De facto é provável que veja o seu ordenado penhorado, e caso existam fiadores o mesmo poderá acontecer-lhes também. Se não chegar a acordo com o banco sobre o pagamento da dívida, este poderá pôr o imóvel à venda através de leilão, e se ainda assim a dívida não ficar saldada terá perdido a sua casa e ainda terá de continuar a pagar ao banco... Aconselho vivamente a tentar dialogar com o banco. Claro que não sei qual o valor em divida vs o valor de avaliação...
  3.  # 3

    Colocado por: SofiaPaula

    Olá,
    Antes de mais lamento muito a sua situação.
    De facto é provável que veja o seu ordenado penhorado, e caso existam fiadores o mesmo poderá acontecer-lhes também. Se não chegar a acordo com o banco sobre o pagamento da dívida, este poderá pôr o imóvel à venda através de leilão, e se ainda assim a dívida não ficar saldada terá perdido a sua casa e ainda terá de continuar a pagar ao banco... Aconselho vivamente a tentar dialogar com o banco. Claro que não sei qual o valor em divida vs o valor de avaliação...


    pelo que percebo entao o banco nao me tira a casa o tribunal vai decidir um acordo de pagamento?o montante em divida ronda os 3,000euros metade ficara paga ja no natal ou seja se me penhorarem o ordenado ficarei com a casa a mesma?o meu medo e ficar ja sem a casa pois nao tenho para onde ir e tenho uma filha de 7 anos
  4.  # 4

    pelo que percebo entao o banco nao me tira a casa o tribunal vai decidir um acordo de pagamento?o montante em divida ronda os 3,000euros metade ficara paga ja no natal ou seja se me penhorarem o ordenado ficarei com a casa a mesma?o meu medo e ficar ja sem a casa pois nao tenho para onde ir e tenho uma filha de 7 anos


    Infelizmente parece-me que não será assim.

    Em primeiro lugar tente entrar em acordo c\ o banco para um novo planeamento das prestações. Isto é feito entre si e o banco apenas. Mas é claro que tudo vai depender do banco achar que você tem capacidade financeira para pagar as novas prestações.

    Se não chegarem a acordo o banco vai tentar de todas as formas reaver o dinheiro, ficando c\ a casa, vendendo-a ou fazendo outras coisas . Se a vender por preço inferior ao valor em dívida (o valor actual da hipoteca) o josefernando terá que ficar a pagar a diferença e perde a casa. Tal como lhe foi dito deve ir ao banco urgente!
  5.  # 5

    O banco vai penhorar a casa pAra reaver o total do empréstimo e nao apenas as prestações em falta.
  6.  # 6

    Lamento estar a viver uma situação delicada como esta, ainda por cima tendo uma filha de sete anos.

    Disse que o valor em dívida é de 3000 euros?

    É indecente uma instituição bancária intentar uma acção em tribunal por causa de um valor desta ordem de grandeza.

    Eu passava-me da cabeça se o meu banco fizesse isso. Ia à sucursal onde tinha o empréstimo e fazia barulho para toda a gente ouvir.

    Não sei efectivamente qual o seu caso concreto, não quero estar a dizer isto de ânimo leve, mas com grotescos milhões de lucro, e tendo em conta a dívida bancária em causa, parece-me configurar um caso esquisito e com muita mesquinhez à mistura.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  7.  # 7

    Colocado por: josefernando

    pelo que percebo entao o banco nao me tira a casa o tribunal vai decidir um acordo de pagamento?o montante em divida ronda os 3,000euros metade ficara paga ja no natal ou seja se me penhorarem o ordenado ficarei com a casa a mesma?o meu medo e ficar ja sem a casa pois nao tenho para onde ir e tenho uma filha de 7 anos


    Caro josefernando, não espere pelo Tribunal, apresente uma proposta por escrito ao Banco pedindo uma cópia que comprove a entrega da mesma (ou via postal registado) apresentando uma sua proposta para regularização dos valores vencidos.
    Por exemplo: proponha-se pagar os 3.000 eur em atraso de forma diluída demonstrando uma sua vontade em resolver o problema através de um pagamento inicial mais elevado (aproveite o subsidio de natal?!). Em relação à divida restante proponha desde já um alargamento do prazo e consequente diminuição do seu encargo mensal, ou em alternativa, solicite uma carência de capital durante um período que considere suficiente/justo até reequilibrar as suas finanças.
  8.  # 8

    serem 3.000 ou serem 30.000 é indiferente.... o banco nao activa as garantias por uma questão de valor, mas sim pelo numero de prestações em atraso....pelo que percebo ja la vao 2 anos sem pagar.

    No entanto fale com o banco.....exponha a sua situação e tente ao maximo regularizar a divida e peça uma carencia de capital. nao deixe as coisas andar nem o tempo passar.
  9.  # 9

    É indiferente, mas não devia ser.

    O peso de N prestações em atraso numa dívida bancária de 3000 euros não deveria ser o mesmo do que numa dívida bancária de 30000 euros.

    Por outro lado, a questão também é moral...
  10.  # 10

    se voce nao pagar a agua a tempo e horas cortam-na logo, nao lhe dao 2 anos de margem sem pagar!.....e no entanto é um bem essencial!

    é uma questao moral porque?
  11.  # 11

    e se viver numa casa alugada e nao pagar? o senhorio se entender nao activa os meios para o por na rua?
    • adan
    • 25 novembro 2011

     # 12

    Nos tempos que correm já começamos a perceber que a "Moral" nada tem a ver com a economia...

    "Acima de Cristo manda €€€€€€, abaixo manda isto €€€€€€" já dizia o povo...
  12.  # 13

    josefernando

    O montante da dívida é apenas 3.000€, ou este é o valor em incumprimento?

    Cmps
  13.  # 14

    Não, não cortam logo. Aliás, não podem fazer isso. Há um prazo que deve ser dado pela companhia e notificar o faltoso.

    Mas não estamos a falar da água. É do banco que se trata e as razões do incumprimento deveriam ser analisadas pela instituição, porque cada caso é um caso. Há incumpridores e incumpridores, se é que me faço entender.
  14.  # 15

    Colocado por: loverscouté uma questao moral porque?


    Por acaso leu o cenário pessoal do user josefernando, quando expôs a sua situação particular?
  15.  # 16

    Colocado por: loverscoute se viver numa casa alugada e nao pagar? o senhorio se entender nao activa os meios para o por na rua?


    Mais uma vez, estamos a falar de uma situação concreta e não de senhorios/inquilinos.

    O loverscout faz-me lembrar aqueles que começam a falar de bugalhos quando o assunto são alhos.

    E ninguém aqui disse que não se devia activar os mecanismos para regularizar a situação.
    • afaria
    • 25 novembro 2011 editado

     # 17

    Colocado por: josefernandoBoa tarde devido a doença da minha mulher ha 2 anos que e muito dificl conseguir pagar todos os meses a mensalidade ao Banco Cgd hoje recebi uma carta a dizer que o processo ia para o tribunal(via judicial) e que oportunamente pediriam uma reavaliaçao da do imovel hipotecado e que eu teria que pagar 200euros:

    isto quer dizer que vou ficar sem a casa?vou levar penhora do ordenado e continuo com a casa?ou a cgd fica com a casa depois de a avaliaçao feita e da me o que restar?

    demora muito tempo este processo?



    Não deixe isto se arrastar mais.... Nestes 2 anos fez alguma tentativa de acordo ou fechou-se em copas? Já lhe deram boas ideias para tentar parar o processo e deverá agir rapidamente.

    J+a agora e por curiosidade qual o montante em dívida neste momento? E o valor da casa mais ou menos?

    Tem possibilidades de voltar a cumprir com as suas obrigaçoes se lhe diluirem o atraso nas prestações vindouras? Boa sorte!!!
  16.  # 18

    Lamento muito a situação complicada do joséfernando.

    Mas espero que possa servir de aviso para quem começa a sentir agora dificuldades em pagar a prestação. NUNCA deixem passar dois anos sem pagar a prestação ao banco, fazendo como se nada fosse. Vão ao banco, accionem o período de carência, tentem renegociar a dívida... enfim, façam qualquer coisa, não deixem a situação arrastar-se até um ponto de não retorno.
    Concordam com este comentário: afaria
  17.  # 19

    Colocado por: goliver

    Mais uma vez, estamos a falar de uma situação concreta e não de senhorios/inquilinos.

    O loverscout faz-me lembrar aqueles que começam a falar de bugalhos quando o assunto são alhos.

    E ninguém aqui disse que não se devia activar os mecanismos para regularizar a situação.


    A questão tem que ser analisada friamente! o Banco é o senhorio....e em causa está uma divida, ao senhorio! se é que me faço entender.....o mal está em as pessoas pensarem, que os bancos sao Santas Casas da Misericordia, e que teem pena das pessoas! é um negocio.....em que o senhorio nao entra para perder dinheiro!

    o que aqui está em causa é uma divida, seja ela qual for...existe um credor e existe um devedor. nao percebo as suas duvidas! e o que dei foram exemplos de devedores e credores.... nao misturei nada!

    alias ja aconselhei o Jose do que tem que fazer....agora é com ele!
  18.  # 20

    loverscout, vê coisas que não existem. Quais dúvidas as minhas? Pus em causa a postura do banco, porque cada caso é um caso. É óbvio que o josefernando tem de se mexer para resolver a situação e por isso é que pediu ajuda.

    O josefernando apresentou o seu caso particular e, apesar de não sabermos pormenores, dá para perceber uma coisa... não foi de certeza por pensar que o banco é a Stª Casa da Misericórdia que está a viver esta situação complicada.

    Mais, os bancos não têm de ser a SCM mas também deviam ter muito mais critério para analisar as situações de incumprimento, sendo que muitas delas se podiam resolver por negociação sem chegar a vias judiciais.

    Até lhe podia dar N exemplos de incumprimento de inquilinos cujos senhorios acabam por condescender e facilitar ou negociar as condições devido às dificuldades daqueles.
 
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