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    • bino_
    • 27 novembro 2011 editado

     # 41

    Colocado por: Luis K. W.Adivinhe quem tem as 2 MAIORES dívidas soberanas, totalizando quase 50% da dívida na UE?A Alemanha + a França.

    Tenho uma para si: adivinhe quais são as duas MAIORES economia da UE? dahh
    A dívida mede-se em % do PIB. Depois é avaliada a capacidade de pagamento da mesmo com o crescimento económico.

    Colocado por: Luis K. W.Se o Euro não vingar será devido à falta de visão dos Governantes dos Países (cujos Bancos) mais estão a GANHAR com esta crise!!!


    Se o Euro falhar será culpa de todos.
    Primeiro dos que se comportaram mal, os tais PIIGSS e depois países ricos que não souberam "matar" logo o problema ao inicio (Grécia) e quiserem literalmente castigar os países incumpridores.... levando ao contágio sistémico...
    E culpa será de todos.
    Uma coisa é certa, Portugal não tem capacidade de pagar aquilo de deve.... por isso vamos ver como isto acaba.
  1.  # 42

    Mais uma vez: se o estado português gastasse apenas o que tem, nao estava sujeito a pagar juros de 5% ( que alias até são baixos Do ponto de vista histórico..
    Mais: se o mercado nao empresta a Portugal abaixo dos 8%, chega a ser ridículo definir 5% como agiotagem. Mais: a ue nao é a Alemanha, pelo que há diversos países a financiarem-se a taxas superiores aos 5% para nos emprestar!!
    Mais ainda: o discurso do coitadinho esta profundamente enraizado na nossa cultura, mas já esta na altura de perceber que quem gasta mais do que recebe acaba sempre por se dar mal. Em alguma altura os credores fartam-se da brincadeira.
    Nos europeus habituamo-nos a determinado nível de vida e a ver determinadas coisas como avanços civilizacionwis e direitos inalienáveis - e estamos prestes a descobrir que talvez nao sejam.
    Por enquanto ainda se vê gente a exigir tudo e mais alguma coisa ao estado, mas daqui por 2 anos veremos.
    Concordam com este comentário: bino_
  2.  # 43

    Colocado por: bino_ Tenho uma para si: adivinhe quais são as duas MAIORES economia da UE? dahh
    (...)Uma coisa é certa, Portugal não tem capacidade de pagar aquilo de deve.... por isso vamos ver como isto acaba.

    Concordo que Portugal não consegue pagar, de um momento para o outro, tudo o que deve.
    Mas isso nem a Alemanha, nem a França, nem os EUA, nem o Japão, etc...!

    Se o conjunto da União Europeia tem uma dívida/PIB superior a 85%, isso não se deve apenas às minúsculas economias grega+portuguesa+irlandesa. Deve-se às GRANDES economias europeias.
    Alemanha (3º país mais endividado do mundo) 2100 mil milhões;
    Itália 1800 mil milhões (segundo «La Stampa» de hoje, o FMI está a preparar-se para emprestar 600 mil milhões(!!!) a 4-5% à Itália);
    França 1700 mil milhões;
    ...
    Portanto, TODOS os países da UE (tirando, às vezes, a Suécia, a Eslovénia,...) gastam mais do que recebem. TODOS os países da UE têm dívida.

    Se neste momento, os «mercados» subiram desmesuradamente as taxas de juro aos pequenos países, NADA impede que isso venha a acontecer a todos os outros países.
    Nada?
    Nada... a não ser que a UE se comece a comportar como uma União, com um BCE forte e que não esteja enfeudado ao diktat Alemão (ou da Banca alemã?).
  3.  # 44

    E que me dizem de investir em ... Rublos ? ou Reais ?
  4.  # 45

    Caro Luis,

    O valor absoluto nao e muito relevante. Mais relevante é a capacidade de gerar recursos para pagar - que no caso alemão é infinitamente superior a nossa.

    Em todo o caso, a Europa de uma forma geral esta prestes a perceber que o modelo social europeu faliu. Problema e que os europeus nem imaginam que isso possa acontecer...
    Concordam com este comentário: Pedro Azevedo78
  5.  # 46

    Colocado por: euEu fico furioso sempre que ouço ou leio este tipo de argumento.


    Eu também fico! Como qualquer pessoa com bom senso! Tanto mais que no post a seguir, escrevi o seguinte:

    Colocado por: TavaresMiguelDepois, AINDA há quem venha manifestar a sua discordância, acusando os países em dificuldade de desleixo e de irresponsabilidade ( o, que é verdade), e que os outros não têm culpa etc,... Mas no entanto, também é verdade que na CE, há quem se aproveite das fragilidades dos parceiros Europeus em apuros, para seu próprio beneficio, contribuindo para um sistemático empobrecimento dos países visados, procedimento este que continua a alimentar esta crise estúpida!! Até quando?!?

    É caso para dizer, que - com amigos desses, não precisamos de inimigos!!


    Porem, essa minha "fúria" também se estende a todos aqueles, que insistem num incessante apontar do dedo e o que me leva a crer que o verbo errar não faz parte do seu vocabulário - o que é falso! Relembro que a Alemanha, desencadeou duas guerras mundiais que alastraram a todo o mundo, com as respectivas consequências que todos conhecemos!

    Assumo, que não estou de acordo quando atribuem a culpa pela actual situação económica/financeira que se vive actualmente em Portugal, única e exclusivamente derivado ao desleixo dos portugueses, (que não é de todo verdade) se tivermos em consideração que desde a nossa adesão ao espaço Europeu ficamos "reféns" de politicas comuns desajustadas, que tiveram um impacto negativo nos nossos principais recursos económicos mas em contrapartida e para atenuar estes efeitos perversos foram injectados somas colossais em dinheiro sob forma de verbas comunitárias, com a principal finalidade de atingirmos a médio/longo prazo, condições de desenvolvimento equiparadas com as dos países mais industrializados e ao mesmo tempo contribuíamos para a prosperidade económica e social desses mesmos Países, adquirindo os seus produtos, prejudicando dessa forma, os nossos sectores outrora produtivos e por conseguinte a economia do País!

    Portanto, os nossos "benfeitores" também contribuíram, para o actual estado moribundo da nossa economia!

    Também quero salientar que, a incompetência da classe politica portuguesa foi preponderante para o agravar da situação, por se deixarem manipular pelo dinheirinho fácil que jorrava em abundância e por nunca se debaterem com afinco, pela lógica de protecção e valorização/modernização dos nossos sectores produtivos essenciais, para o crescimento da economia nacional! Este foi um erro colossal!!

    Mesmo os Países que foram "mais eficientes" na aplicação dessas verbas como foi o caso de Espanha, foram surpreendidos e apanhados em contra pé no seu processo de desenvolvimento, pela crise financeira de 2008 que teve as repercussões conhecidas de todos, e o desfecho para o caso Espanhol ainda é uma incógnita derivado a Alemanha e a França estarem neste momento a ponderar os pós e contras de quem vão abrir mão, se da Espanha ou da Itália... Tudo depende das suas prioridades...Ou então, não abrem a mão de nenhum, deixam o egoísmo de lado e trabalham conjuntamente com todos os parceiros Europeus, no sentido de criar estratégias para melhor defender os interesses do grupo económico, dos predadores vorazes da "selva" em que se transformou o mundo!...

    Já não há lugar para mais receios, depois de analisados os sistemas financeiros dos países em dificuldades e tomadas as respectivas medidas de precaução que por sua vez são avaliadas esporadicamente, a UE tem agora condições para estabelecer medidas de coesão que beneficiaria todos os parceiros e evitando a sua exposição, a mercê dos especuladores que se tem aproveitado e bem deste desvario contraproducente!

    A solução para resolver os problemas da Zona euro, tem um nome: UNIÃO.
  6.  # 47

    O problema actual é certamente mais politico do que económico/financeiro.

    Se a UE tivesse resolvido prontamente o problema da Grécia - assegurando prontamente o pagamento da dívida externa e ajustando depois contas com a Grécia à porta fechada a coisa não se teria alastrado como alastrou.
    Agora com o mesmo problema a manifestar-se na Itália e na Bélgica, começo a ter dúvidas que haja dinheiro para salvar esses países.

    Reparei por acaso na analise da SP à descida do rating da Bélgica que o T&C de todos os países do euro é AAA. Alguém sabe o que isto é?
    "
    Nov.25,2011--Standard&Poor's Ratings Services today lowered the long-term sovereign credit rating on the Kingdom of Belgium to 'AA' from' AA+', while affirming the short-term rating at'A-1+'. The outlook is negative. The transfer and convertibility assessment (T&C) remains'AAA', as it does for all members of the eurozone.
    "
    • adias
    • 28 novembro 2011 editado

     # 48

    caros,

    não havia "resolver o problema logo com a Grécia".... Toda esta crise tinha de existir.
    Não se esqueçam do papel das famosas agências de rating, todas elas Americanas. Relembrem-se que o rating dos PIIGS pela unica agência não americana, Canadiana, está longe de lixo.

    Tudo isto vai a uma raíz que já foi trazida aqui: a desvalorização do euro vs dolár. Os EUA tem uma divida imensamente maior que a EU, quer combinada, quer em países individuais. A divida de Califórnia é imensamente maior que a da Grécia. Dos EUA muito superior ao conjunto UE-euro.
    Os EUA sabem perfeitamente que o dolár está com a corda ao pescoço. A produção industrial dos EUA é inexistente (se retirarmos as armas). O FED entrou desde 2008 na corrida "vamos pagar a nossa dívida imprimindo dinheiro", os famosos "quantitatvie easyning QE".
    Ora o dolar pode fazer isto porque é a moeda de reserva mundial e porque o petroleo (tb comida) é cotado em todo o lado em dolares. Se o valor da moeda cair, os preços disparam. Como já vimos desde 2008. Quem paga a inflação não são só os EUA, mas "todos" os países. Ou seja, os EUA imprimem dinheiro, "pagam a divida" e quem se lixa são os outros que pagam tudo mais caro.
    A chatice para os americanos chama-se euro. Que se tem afirmado como moeda de referência e começou a institucionalizar-se como moeda de reserva nos últimos 5 anos. E como ameaça o euro? Se as cotaçoes de referencia começam a migrar para euro (ou qualquer outra moeda, que infelizmente não existe nenhuma com "inércia" monetária suficiente além do euro) os EUA pura e simplesmente tem que parar com a impressão de dinheiro. Eles sabem, como a Alemanha bem aprendeu na república de Weimar (pré II guerrra) que nesse cenário há um destino: dinheiro para fazer fogueiras. Eles já vão no terceiro QE e não podem parar, porque não produzem já nada para vender e pagar a divida.

    Como é que conseguem dar cabo da reputação do euro? Começando por lançar os caes mandados "agências de rating". Depois, retirando o "dinheiro do mercado" e não "deixando" (ou porque não podem) que os grandes bancos emprestem a paises euro (que acham que foi o circo de repente a Alemanha não conseguir colocar divida?)
    Empurram a UE para o canto: ou imprime euros para pagar a divida dos paises entalados pela retirada em bando dos bancos ou encontra novos financiadores.
    A Alemanha - digo eu muito bem- não quer ir pela opção 1. Resta encontrar financiadores "alternativos" e forçar as dividas do conjunto para dentro dos parametros ditos de estabilidade (com déficies anuais de 3% equivalentes à inflação e portanto que se "anulam").
    A opção 1, não interessa pois arrasa a credibilidade do euro como moeda de reserva, e qualquer hipotese de alterar o mega-dominio financeiro americano-britanico (e consequente chucha americana) . O conjunto euro está claramente apostado em criar uma moeda alternativa ao dolar... por isso, ainda que "aparentemente lento", não deixará nenhum "porco morrer".

    Por que razão de repente a chanceler Alemã e o PM britânico se reuniram na semana passada e nos jornais alemães se escrevia "a grã-bretanha, se não quer ajudar, que saia da UE"?
    Porque razão o PM britânico, que não está no euro nem contribuiu directa ou indirectamente com resgate para os paises euro (excepto para Irlanda, ondes o bancos britanicos estão atolados) faz questão de manter uma opinião critica à estratégia adoptada, nomeadamente de emprestar a gr e pt?
    Porque razão a Irlanda passa "intocada" nas agência de rating quando efectivamente teve uma série de bancos falidos?
    Porque razão o Noruega, produtor importantissimo de petroleo, não aderiu ao euro, quando vende a maioria do petroleo à UE? Não faria mais sentido partilhar a moeda com os maiores clientes e não perder milhões em comissões e cambios?

    Porque razão o Irão está a ser ameaçado constantemente por causa de um programa nuclear "para fazer bombas" (iguais às que foram encontradas no Iraque por sinal......)? Será por causa de átomos ou por causa de andar desde os anos 90 a tentar abrir a primeira bolsa de petroleo com cotação não dolar? Não terá sido essa também essa a "razão" do Iraque?

    Não há outra moeda-reserva que possa/queira o lugar do dolar: o rembi chinês é uma moeda de exportações, não lhes interessa que todo o mundo comece a comprar rembis, e que ela dispare, torna os produtos muito caros e lá se vai a industria. Além disso a China não tem relações priveligiadas com nenhum produtor de petroleo significativo (está a tentar com a Venezuela) com quem consiga coordenar a cotação fora do dolar. O Real Brasileiro tem fortes alicerces para conseguir algum desse papel de reserva, mas há pouco mais de uma década estava numa situação de hiper-inflação e ninguém confia no banco central brasileiro a longo prazo. O yene está afundado em divida externa e numa economia que não pode crescer mais..... a Rupia Indiana é uma desconhecida... o Rublo Russo tem pés de barro (ainda) assentes exclusivamente no petroleo.

    Quanto a Portugal, efectivamente temos uma divida absurda, que só foi possivel pelo dinheirinho fácil que o euro permitiu. Mais que a divida publica, que é um monstro, a divida privada é um colosso. A publica é sensivelmente 100% do PIB, a privada (aquela que financiou as casas e os carros) é de mais de 200% do PIB. Nenhum outro país tem esta disparidade.
    A culpa é do estado, que destruiu o país com auto-estradas e estádios, mas é no dobro da medida de cada um de nós que permitiu que patos bravos - conhecidos por promotores imobiliarios - destruir o país com aberracoes "urbanisticas" - em terrenos RAN comprados a preço da uva mijona, convertidos em urbanos à custa de uns dinheiros entregues a amigos nas camaras e vendidos a preços de marfim - construidas em locais absurdos sem qualquer infra-estrutura e empurrar tudo para andar de carro no dia a dia.
    Nós e a Espanha. Este país está cheio de isaltinos morais e patos amigos....
    Vamos ficar 20 anos sem construir nada. Vamos ser uma "familia" que não vai poder ir ao cinema para pagar o carro e a casa.
    Não vamos sair do euro, como a grécia, nem a irlanda, porque isso seria a ruina da estratégia, que parece estar a fintar os malabarismos dos "mercados". Mas vamos ficar escravos de quem tem os créditos, como as nossas familias hoje já são dos bancos.
    E há que abrir os olhos, porque os "mercados" preparam-se para atirar "eleições" para o lixo. Já repararam que a Grécia e Itália estão com primeiros ministros não eleitos e que não há indicação de prazos para eleições? Lembram-se de um tal de Salazar?

    Estamos no meio de uma bela troca da galhardetes entre duas moedas e apanhados com as calças em baixo porque preferimos continuar a defecar no mato em vez de pensar numa casa de banho.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: raulschone, Meia Cuca
  7.  # 49

    Colocado por: adiasO conjunto euro está claramente apostado em criar uma moeda alternativa ao dolar... por isso, ainda que "aparentemente lento", não deixará nenhum "porco morrer".


    Gostei de todo o comentário mas essencialmente desta frase! Aguardemos confirmação..
    • shc
    • 28 novembro 2011

     # 50

    eu quase que aposto que não vai ser so o euro a acabar, o dolar tb n deve durar muitos mais anos, isto deve caminhar para uma moeda mundial, visto que a america ja se anda a preparar para a guerra com o irao e dp é ke kero ver o barril de petroleo a 200 dolares, ai é ke vai ser bonito, vamos esperar por 2013.
  8.  # 51

    Colocado por: shcisto deve caminhar para uma moeda mundial,


    Não me parece.. Se já é complicado manter uma moeda única na europa com crescimentos diferentes, então a uma escala maior e com maiores diferenças de crescimento ainda pior. Mais depressa voltaria cada um à sua moeda e à sua propria taxa de juro/inflação.

    O dolar também não desaparecerá, quando muito se a economia norte-americana "implodir" ficará a valer perto de "nicles".

    Não sei é o que acontecerá à taxa de juro europeia, a Euribor. Num cenário destes ficaria na mesma a média das taxas de juro dos bancos do painel?
    Uma média de valores completamente dispares? Voltaríamos à LISBOR?
    • jp2011
    • 28 novembro 2011 editado

     # 52

    Como de politica não tenho conhecimentos tão vastos que possa debater para aprofundar o tema, fico-me pela melhor forma de nós (pobres) podermos minimizar os danos de um eventual fim do euro.

    Que tem créditos e possibilidade de pagar ou abater parece ser boa solução.
    Quem tem alguma poupança investir em imóveis ou ouro também é uma boa solução.
    Colocar poupanças numa moeda estrangeira, será um pouco mais arriscado, com o eventual fim do euro a cotação das outras moedas iriam sofrer com certeza alterações. Ainda há uns tempos atrás ouvi um cliente (português) num banco a dizer ao gerente do banco que as suas poupanças/investimentos estavam na CGD do Brasil? Vantagens?

    FMI em 83 emprestou 750 milhões euros
    FMI agora vai emprestar 75 mil milhões de euros

    100x mais que a ajuda anterior :(
    • eu
    • 28 novembro 2011

     # 53

    Colocado por: jp2011FMI em 83 emprestou 75 milhões euros
    FMI agora vai emprestar 75 mil milhões de euros

    100x mais que a ajuda anterior :(


    Mau... a troika também mudou os conceitos matemáticos ? :)

    São 1000 vezes mais!
  9.  # 54

    Colocado por: eu

    Mau... a troika também mudou os conceitos matemáticos ? :)

    São 1000 vezes mais!



    lol...

    100x está correcto, o que está errado é o valor da 1ª ajuda que não foram 75, mas sim 750 milhões.

    Eurozona em dívida: Quem deve a quem?

    http://www.bbc.co.uk/news/business-15748696
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W.
  10.  # 55

    Na minha modesta opinião temos de pagar pelos excessos dos últimos anos (25...), sendo criança na altura não deixo de me recordar o dobrar dos salários ocorridos no pós 83, nem no construir desenfreado de estradas por este "pequeno" país fora, claro que estou de acordo em estabelecer ligações condignas a zonas menos favorecidas do país mas isso não é construir uma estrada e ao lado uma auto estrada que nos levam de lugar nenhum a sitio nenhum, ainda sobre estradas deve estar na memória de todos a disparidade de custos entre uma estrada e uma auto-estrada ???!!! não é o dobro só por ter duas vias é de 100x mais, e os exemplos rodoviários multiplicam-se por este país fora, sem que no entanto verdadeiros problemas se resolvam pois continuam a existir muitas populações sem um misero metro de alcatrão/paralelo nos seus "caminhos" para chegar a casa, enquanto outros têm 5 vias alternativas... enfim!

    A geração nascida de meados dos anos 70 até à data, na qual me incluo, não tem noção do que são dificuldades pois cresceram na prosperidade e na altura em que os próprios pais tiveram mais dinheiro, hoje desvalorizam determinados trabalhos, queixam-se da falta de empregos (sim empregos, porque trabalhos ainda vão existindo) pensam que o diploma que "compraram" em qualquer universidade ou instituto são garantia de trabalho ou remuneração futura, esquecem-se da máxima do "começar por baixo", um engenheiro (só a titulo demonstrativo) quer começar a gerir a construção de pontes sem saber como se levanta um pilar...

    No que diz respeito ao endividamento do Estado não é de estranhar em função do que disse atrás, dos subsídios para tudo e mais alguma coisa, os próprios organismos do Estado preocupam-se em levar os utentes a pedi-los sob pena de Eles no próximo ano verem diminuído o seu plafond no dito...

    Mas chega de pessimismos, não sem antes deixar o meu alerta de que o pior ainda está para vir..., o primeiro semestre de 2012 será concerteza NEGRO com o avolumar de despedimentos e incumprimentos. Recordemos a capacidade que temos em recuperar dos problemas e de os ultrapassar, mas por favor desta vez sem estratagemas.
    Concordam com este comentário: Paulo Correia, Jorge Rocha, raulschone
  11.  # 56

    Os ingleses estão mortinhos por ver o euro cair...

    The Economist: Euro pode colapsar "dentro de semanas"

    http://economico.sapo.pt/noticias/the-economist-euro-pode-colapsar-dentro-de-semanas_132378.html
  12.  # 57

    "se tivermos em consideração que desde a nossa adesão ao espaço Europeu ficamos "reféns" de politicas comuns desajustadas, que tiveram um impacto negativo nos nossos principais recursos económicos mas em contrapartida e para atenuar estes efeitos perversos foram injectados somas colossais em dinheiro sob forma de verbas comunitárias, com a principal finalidade de atingirmos a médio/longo prazo, condições de desenvolvimento equiparadas com as dos países mais industrializados e ao mesmo tempo contribuíamos para a prosperidade económica e social desses mesmos Países, adquirindo os seus produtos, prejudicando dessa forma, os nossos sectores outrora produtivos e por conseguinte a economia do País! Portanto, os nossos "benfeitores" também contribuíram, para o actual estado moribundo da nossa economia!"


    Conclusão estranha: aderimos voluntariamente ao euro, sabendo as condições, mas quem nos deixou aderir é que é culpado? Fomos financiados por outros países, e eles é que são culpados?

    A solução para resolver os problemas da Zona euro, tem um nome: UNIÃO.

    Mais uma conclusão estranha: Bragança tem problemas de desenvolvimento, logo a solução é unir-se com Espanha. O que o leva a crer que um poder centralizado e cada vez mais distante pode trazer algum benefício para um país periférico, é um mistério para mim.
  13.  # 58

    Colocado por: luisvvConclusão estranha: aderimos voluntariamente ao euro, sabendo as condições, mas quem nos deixou aderir é que é culpado? Fomos financiados por outros países, e eles é que são culpados?


    Aderimos voluntariamente por diversos motivos, entre os quais, o de não fazer sentido a nossa dissociação da Europa como um dos Países mais antigos e com um historial dos mais ricos do velho continente. Ao contrario daquilo que muitos falam, a "janela de oportunidades"que seria os Palops, também não era a melhor solução, pois seriam necessários volumosos investimentos em Países com situações muito complicadas e que se tudo corre-se bem, levaria muito tempo a "colher os louros". Ora, tempo e dinheiro eram dois bens preciosos que Portugal não dispunha, então a única e a mais sensata das alternativas, seria a sua adesão ao dinheiro fácil da CEE > (UE) em troca de determinadas contrapartidas é certo, mas que no entanto, acabariam por prejudicar alguns sectores fundamentais, para o desenvolvimento da economia do País!

    Dou-lhe o exemplo, da Política Agrícola Comum que em nada beneficiou Portugal, fomos bastante prejudicados em sectores como a Agricultura e as Pescas, pois devido a uma superprodução de alguns países membros foram estabelecidas quotas para evitar desperdícios e a baixa dos preços e no caso específico das pescas para permitir o repovoamento das espécies. Visto em ambos os sectores termos custos de produção superiores à media comunitária perdemos claramente competitividade no mercado comum, e nada foi feito para ajustar essas diferenças o que me desperta uma certa desconfiança por esta lógica de exploração económica, bastante característica do modelo económico capitalista, que não cabe muito bem no conceito de CEE > (UE), porque União é sempre União de iguais e numa União séria os países não se exploram, ajudam-se. Ajuda é dar apoio quando é necessário, mas só quando é necessário, é estimular cada país a saber resolver os seus problemas próprios com autonomia, até onde for possível, é estimular ao mesmo tempo a identidade cultural diversa dos vários países europeus e, por outro lado, promover a tolerância e contacto entre eles.

    Posto isto, só me resta dizer que se nunca houve a intenção de ajudar a resolver os problemas dos Países com dificuldade de crescimento derivado a essas assimetrias de produção, então a lógica de exploração económica de cariz capitalista dos "Países benfeitores" faz todo o sentido!


    Colocado por: luisvvMais uma conclusão estranha: Bragança tem problemas de desenvolvimento, logo a solução é unir-se com Espanha. O que o leva a crer que um poder centralizado e cada vez mais distante pode trazer algum benefício para um país periférico, é um mistério para mim.


    Olhe luisvv, por falar em UNIÃO...


    Alemanha quer união orçamental com sanções e poder de decisão das autoridades europeias nas contas dos países do euro.

    Enquanto os ministros das Finanças se reúnem hoje em Bruxelas para decidir se poupam a Grécia à falência técnica nos próximos 20 dias, em Berlim o governo alemão anuncia a estratégia para salvar o euro do colapso, numa altura em que o gigante italiano já se financia a mais de 8%. O objectivo é obter, o mais rápido possível, uma revisão do Tratado de Lisboa, criando uma união orçamental, a que Berlim chama ‘união de estabilidade", com sanções, sistemas de controlo e poderes intrusivos das autoridades europeias nas contas dos países do euro. E só depois considerar soluções solidárias, como sejam ‘eurobonds' ou uma participação mais robusta do Banco Central Europeu. O plano alemão será debatido pelos líderes europeus a 9 de Dezembro em Bruxelas, antecipando-se algumas resistências.

    http://economico.sapo.pt/noticias/berlim-so-salva-o-euro-depois-de-mandar-nas-contas-dos-estados_132514.html


    Cumpts
  14.  # 59

    Colocado por: Pedro Azevedo78Se a Itália continuar com o caminho em que já entrou, o fim do euro é inevitável.
    A Europa não tem capacidade para "resgatar" a economia Italiana.
    Preparem-se para receber o escudo de volta. E com isso pagar em escudos uma divida enorme em euros.
    O tempo de vida de uma geração está comprometida e amarrada a "pagar" os desmandos vividos até aqui.
    Preparem-se, tenham cautela com as vossas poupanças em bancos portugueses, de de resto bola para a frente que a vida não pára!
    Concordam com este comentário:raulschone


    75.000.000.000 EUR da a modesta quantia de 15.036.150.000.000$
  15.  # 60

    Bom dia a todos

    Parece-me que a opinião geral (media, políticos e consequentemente povo) leva a uma visão, a meu ver, demasiado "simplista" de que a solução ou castigo de todos os males é o fim do EURO!? Em nada estou de acordo com essa visão, em minha opinião o fim de uma moeda com 10 anos de existência equiparava-nos (Europa) a um pais quarto mundista, ai sim os ditadores criam e eliminam moedas em função do estado da lua, valorizam e desvalorizam de um dia para o outro e etc etc.

    A Europa nunca poderia alinhar numa posição dessas.

    Mesmo a dita "expulsão" de países da zona Euro dita o fim da zona Euro porque não nos podemos esquecer que o acesso à zona Euro foi condicionado pelo cumprimento de critérios, que é certo que em muitos países aderentes, como o caso de Portugal, foram martelados os números, mas o certo é que entraram...

    Para concluir, o fim do Euro e o consequente retornar à moeda de origem não me parece (caso aconteça, o que não me parece) não traria consequências assim tão negras, todos voltaríamos a ser estratificados, ficando Portugal, como estava antes da criação da moeda única, no pelotão económico da Europa.

    Tenhamos fé que os políticos se resolvam porque mais que a solução ótima é sim preciso soluções urgentes, é preciso tomar decisões rapidamente, porque pior do que decidir mal é decidir tarde...
 
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