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  1.  # 1

    Boa tarde,
    Gostaria de recolher opiniões e informações no que concerne a uma situação.
    Há cerca de 6 meses adquiri um imovel que necessitava de algumas obras de remodelação. Após todo o processo demorado e "cabeludo" com o banco para compra, escritura, etc..... Ficou acordado o regime de libertação de tranches ao longo da execução do orçamento para remodelação proposto (o valor são 18.400 euros).
    Ao fim de 2 meses de obra, fizemos a primeira avaliacao para libertação de algum capital. Osório. Engenheiro que se deslocou ao lugar entendeu que pouca coisa estava feita (toda a canalização, sistema de electricidade e gás estava concluída, paredes e tectos estucados e pintados, trabalho de pedreiro na cozinha e casa se banho), então a disponibilizado foi de 4.600 euros. Gostaria de referir que em cada avaliacao é descontado um valor de cerca de 200 euros.
    Hoje procedemos a nova (julgava eu última...) avaliacao. Visto estar TUDO concluído na casa, até mais do que aquilo que propus em orçamento ao banco, deparo-me com o sr. Engenheiro a dizer que como faltavam as portas da cozinha (retornei-as ao carpinteiro para polir e recortar ao meu agrado), a casa não estava porta a habitar e não me seria feita libertação total.
    A discussão acesa já ocorreu mas parece que banco/avaliador esta tudo no mesmo saco de inventar avaliações sucessivas para sacar dinheiro.
    Gostava assim, de perguntar se há ou não relatórios de avaliacao feitos, em que me posso basear para disponibilizarem o valor justo e quais os critérios de habitabilidade em que estes senhores se baseiam.

    Agradeço a atenção.

    Silvana Guerra
    •  
      FD
    • 4 janeiro 2012

     # 2

    Colocado por: Silvana guerraGostava assim, de perguntar se há ou não relatórios de avaliacao feitos, em que me posso basear para disponibilizarem o valor justo e quais os critérios de habitabilidade em que estes senhores se baseiam.

    Penso que isso é uma questão de contratação livre, sem qualquer regulação (lei).
    Tem que ler o contrato de crédito que fez com o banco para conhecer as condições em que o mesmo foi contratado (coisa que deveria ter sido feita ANTES de contratar o crédito).
  2.  # 3

    Exacto. Mas o próprio banco refere por escritas que estão reunidas as condições para disponibilizacao total do capital, quando tudo o que foi proposto em orçamento está feito. E esta tudo. Mas o elo de comunicação casa-banco, que é o engenheiro avaliador, considera que mesmo assim não está pronto. É uma situação injusta e quero contestar a mesma junto do banco mas está a parecer impossível visto nenhum "departamento" assumir ao certo a contestação.
    •  
      FD
    • 4 janeiro 2012

     # 4

    Colocado por: Silvana guerraÉ uma situação injusta e quero contestar a mesma junto do banco mas está a parecer impossível visto nenhum "departamento" assumir ao certo a contestação.

    Já pediu o livro de reclamações no balcão do banco?
  3.  # 5

    Qual é o banco?
  4.  # 6

    Não. Não tenho oportunidade de me ausentar mais do trabalho para conseguir ir ao balcão do credito agrícola.
  5.  # 7

    DICA - mas não conte a ninguém, aperte com o gerente da agência da Caixa (não é Banco é Caixa) que ele faz o favor de lhe libertar (já agora quanto falta dos 18.400 €?).

    Contudo não esqueça que no fundo o Avaliador tem razão, não está tudo... é que se as portas estavam orçamentadas e não estão "aplicadas" então estão em falta.

    Um Abraço
  6.  # 8

    Mas as portas não estavam sequer referidas no orçamento. Porque eu podia ter as parteleiras e a estrutura e não te portas em todas se assim o quisesse. Eu vou tentar contactar com eles. Só acho absurdo todos os parametros do orçamento estarem feitos e o avaliador estar a apontar a pormenores que não estão no orçamento, mas que eu achei por bem colocar na minha casa.
    Já procurei a informação no que respeita, as ditas "regras" para libertação de tranches mas em nenhum documento refere o critério usado na aperciação das mesmas. Acaba tudo por assentar numa grande subjectividade....
  7.  # 9

    Colocado por: Silvana guerraMas as portas não estavam sequer referidas no orçamento.

    Mas estavam no projecto.....ou não?
  8.  # 10

    eu no seu lugar, visto que as portas não estão no orçamento e foram já cumpridas todas as fases da obra que se encontravam orçamentadas, ia ao balcão, escolhia uma altura que estivesse com algumas pessoas e fazia uma valente peixeirada...para além de solicitar o referido livro de reclamações. Parece-me que neste caso o avaliador só quer mesmo arranjar confusão. Não passam de meros angariadores de dinheiro para os bancos.
  9.  # 11

    Picareta, não estavam referidas no orçamento.
  10.  # 12

    Nem no projecto claro!
  11.  # 13

    Boa noite,

    Na minha opinião acho que devia de fazer queixa no livro de reclamacoes do balcao onde pediu o emprestimo. O que tera que confirmar e o valor do imóvel depois de concluído e o valor actual da obra, se chegar para cubrir o emprestimo pode pedir para libertar a ultima tranche, não acredito que sejam só o valor das portas que sejam necessarias para garantia. Se as portas fossem importantes para ser emitido a licença de habitabilidade tudo bem, mas não e o caso penso que aqui o valor das portas nao e importante para a garantia do empréstimo. Acho que e uma forma do banco ir buscar mais 200 euros. Se vir que nao consegue mudar de ideias o gerente diga-lhe que depois de tudo concluído vai transferir o credito para outro banco, talvez ajude.
  12.  # 14

    Colocado por: mariaemiliapereiravai transferir o credito para outro banco


    nesta altura de vacas magras... nem sei se não é isso que eles querem!!!
    Concordam com este comentário: Casas_do_Rio
 
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