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  1.  # 1

    Colocado por: gf2011Mas será que ainda não perceberam que as finanças, na esmagadora maioria dos caso estão-se a borrifar para a lei e atuam à margem dela?
    Estão-se a borrifar para quem compra tambem, e a prova é essa mesmo !

    Continuo sem saber o que diz o vosso título de adjudicação, a casa é vendida sem onus ou não ?!
    Será que algum dos senhores me sabe responder a isto ?
    É que se diz, claramente têm aí matéria para accionar a AT em tribunal.


    Vou exemplificar o meu caso:

    Recebi uma carta das finanças a dizer que tinha ganho o leilão, e a explicar que tinha um prazo de 15 dias para efetuar o pagamento.

    Regressei às finanças com um cheque no valor ao qual eu licitei, paguei de imediato o IMT e o I.S.

    Tive que esperar ser sacado da minha conta, ou seja enquanto a quantia não fizesse efeito em numerário, não me entregavam papel nenhum.

    Quando notei que tinha sido sacado, regressei às finanças, onde me entregaram os papeis da adjudicação, para proceder junto do Registo Predial para fazer o registo em meu favor.

    Os documentos da adjudicação contêm a seguinte informação: O parecer do chefe das finanças, explicando que o penhorado perde todos os seus direitos reais sobre o imovel; mais...liberta o imovel de todos os ónus e penhoras que caiam sobre ele, e di: "...transitou em julgado..." é um documento oficioso, com as assinaturas dos responsáveis, e carimbo das finançãs. Contém ainda o chamado "auto de adjudicação" explicando a promenor todo o processo de penhora e sua libertação oficiosa. Só com esta documentação é possivel fazer o registo, se faltar uma virgula, nenhum conservador faz o registo, é tão minuncioso, que por vezes existem dúvidas por parte do Registo Predial, e não pode haver. o " transitou em julgado" e o parecer final do chefe das finanças é o mais importante para o efeito, aliás, o transitou em julgado, substitui a escrituras, é um processo direto pela perca de direitos reais sobre o imovel.
  2.  # 2

    Colocado por: ribeiro1111No meu caso o penhorado não mora lá, mas continua com a chave. Penso que o acto de despejo e entrega do imóvel deveria ocorrer antes do início do leilão.



    No seu caso, penso que poderia com documentos a provar que o imovel é seu, fazer queixa na Policia, e ir lá acompanhado de dois policias mais um serralheiro, e assim mudar as fechaduras, posteriormente, informa o penhorado do sucedido, e marca um dia para este tirar o que é dele, novamente, nesse dia, aguarda o despejo novamente acompanhado por duas testemunhas, que convém usar farda azul.

    Agora, concordo consigo em relação às chaves, deviam ser entregues pelas finanças.
  3.  # 3

    Colocado por: ribeiro1111Penso que o acto de despejo e entrega do imóvel deveria ocorrer antes do início do leilão.


    Como é que isso seria possivel? ... E se o executado pagar no ultimo segundo!!! A Lei permite isto.
  4.  # 4

    Os muitos problemas que surgem com estes imóveis é que originalmente a ideia das finanças / Tribunais / Seg. Social, não era andarem a vender casas, não têm jeito, expriencia e inicialmente nem a legislação mais correcta, a ideia central inicial era assustarem os executados de maneira a pagarem as suas dividas, com o decorrer dos anos e as dificuldades em receber por parte dos executados aos poucos as finanças lá foram avançando nas vendas, mas muito aos tropeções e apesar de estarem constatantemente a mudar as leis e a afinar todo o processo, continua a haver muitas falhas e erros, aos quais se deve ter muito cuidado.

    O maior deles é que as finanças não podem despejar o proprietário da casa, pois este pode até ao último minuto pagar a divida ou seja a casa é dele até ao último minuto.

    Isto acaba por criar problemas e podem acontecer os casos mais caricatos e estranhos.
    Concordam com este comentário: Gambit
  5.  # 5

    Colocado por: GambitComo é que isso seria possivel? ... E se o executado pagar no ultimo segundo!!! A Lei permite isto.


    Mas ai é que está o problema. Eu estou a falar numa remodelação completa da lei. Dava-se um prazo para pagar, não pagando iniciava-se o processo de retenção do imóvel por parte das finanças e logo a seguir leilão! Penso que o tempo de exposição dos imóveis é um exagero! Bastava tarem em Hasta pública um mês e fazia-se logo o leilão! Não sei se estou a dizer uma barbaridade, mas é o que eu penso!
  6.  # 6

    Colocado por: miguel airosoNo seu caso, penso que poderia com documentos a provar que o imovel é seu, fazer queixa na Policia, e ir lá acompanhado de dois policias mais um serralheiro, e assim mudar as fechaduras, posteriormente, informa o penhorado do sucedido, e marca um dia para este tirar o que é dele, novamente, nesse dia, aguarda o despejo novamente acompanhado por duas testemunhas, que convém usar farda azul.

    Agora, concordo consigo em relação às chaves, deviam ser entregues pelas finanças.


    E a policia para fazer esse serviço não tem que ter nenhum documento do tribunal nem algo que se pareça??
    É que eu não me estou a ver a chegar à esquadra a dizer que certo e determinado imóvel é meu e que quero arrombar e eles a virem a trás de mim!

    A melhor de todas era chamar os bombeiros e dizer que deixei a chave la dentro!!! AHAHAH lol :D
  7.  # 7

    Boa noite,

    Eu estou com o mesmo problema. comprei uma casa através das finanças no dia 27 de Dezembro de 2011, paguei tudo às Finanças e já fiz a escritura em meu nome.
    Quando a ex-proprietária foi notificada pela 1ª vez para entregar as chaves, levou um contrato de arrendamento às finanças com a data de 27 de Dezembro, esta semana foi pagar a coima, por não ter declarado logo às finanças.
    Por isso as Finanças ainda não me entregou a casa, embora já seja minha.
    Sei que a casa encontra-se vazia e o contrato é só de fachada. O suposto novo inquilino não tem contrato nenhum comigo.

    Alguém sabe como poderei agir para pressionar as Finanças e a ex-proprietária.
    Posso passar a água e a luz para meu nome e mandar cortar.

    Obrigado
  8.  # 8

    Colocado por: Eng.º SantosEu estou com o mesmo problema. comprei uma casa através das finanças no dia 27 de Dezembro de 2011, paguei tudo às Finanças e já fiz a escritura em meu nome.
    Quando a ex-proprietária foi notificada pela 1ª vez para entregar as chaves, levou um contrato de arrendamento às finanças com a data de 27 de Dezembro, esta semana foi pagar a coima, por não ter declarado logo às finanças.
    Por isso as Finanças ainda não me entregou a casa, embora já seja minha.
    Sei que a casa encontra-se vazia e o contrato é só de fachada. O suposto novo inquilino não tem contrato nenhum comigo.

    Alguém sabe como poderei agir para pressionar as Finanças e a ex-proprietária.
    Posso passar a água e a luz para meu nome e mandar cortar.

    Obrigado


    27 de Dezembro??? E ainda não tem a casa? Mas as finanças aceitaram o contrato? Mas ele não é dono de casa nenhuma e faz um contrato? Como é possível?!
  9.  # 9

    Aqui está o grande problema das vendas feitas pelas Finanças:
    Apesar da penhora, as finanças nunca tomam posse do imóvel!!!
    Sem tomar posse do imóvel, nem se preocupam em obrigar o executado em entregar as chaves.

    Está mal, e devia ter sido mudado há muito tempo. Mas infelizmente, é o Estado que temos...
    •  
      GF
    • 8 fevereiro 2012

     # 10

    Colocado por: ribeiro1111
    A melhor de todas era chamar os bombeiros e dizer que deixei a chave la dentro!!! AHAHAH lol :D


    Era mesmo isto que eu ía sugerir !
    Doutra forma acho díficil lá irem...



    Colocado por: Eng.º SantosBoa noite,

    Eu estou com o mesmo problema. comprei uma casa através das finanças no dia 27 de Dezembro de 2011, paguei tudo às Finanças e já fiz a escritura em meu nome.
    Quando a ex-proprietária foi notificada pela 1ª vez para entregar as chaves, levou um contrato de arrendamento às finanças com a data de 27 de Dezembro, esta semana foi pagar a coima, por não ter declarado logo às finanças.
    Por isso as Finanças ainda não me entregou a casa, embora já seja minha.
    Sei que a casa encontra-se vazia e o contrato é só de fachada. O suposto novo inquilino não tem contrato nenhum comigo.

    Alguém sabe como poderei agir para pressionar as Finanças e a ex-proprietária.
    Posso passar a água e a luz para meu nome e mandar cortar.

    Obrigado


    Compre a mesma poltrona que eu recomendei ao outro colega, pois vai ter bem que esperar!
  10.  # 11

    Colocado por: Eng.º SantosBoa noite,

    Eu estou com o mesmo problema. comprei uma casa através das finanças no dia 27 de Dezembro de 2011, paguei tudo às Finanças e já fiz a escritura em meu nome.
    Quando a ex-proprietária foi notificada pela 1ª vez para entregar as chaves, levou um contrato de arrendamento às finanças com a data de 27 de Dezembro, esta semana foi pagar a coima, por não ter declarado logo às finanças.
    Por isso as Finanças ainda não me entregou a casa, embora já seja minha.
    Sei que a casa encontra-se vazia e o contrato é só de fachada. O suposto novo inquilino não tem contrato nenhum comigo.

    Alguém sabe como poderei agir para pressionar as Finanças e a ex-proprietária.
    Posso passar a água e a luz para meu nome e mandar cortar.

    Obrigado



    Ora aqui está um problema identico ao meu.

    Existe uma solução, embora esta possa sair cara. Eu vou exemplificar a forma que eu vou tentar resolver o problema:
    Quando soube que não havia intenção da penhorada em sair de casa, dirigi-me às finanças, e levei uma carta a fazer uma exposição ao chefe das finanças, explicando que a penhorada tinha sido notificada por mim por carta registada, mostrando a minha intenção de ocupar o imovel, e dizendo que era de minha vontade que esta saisse, levando portanto todos os seus pertençes, ao qual dei um prazo que não foi respeitado. Quando entreguei essa carta nas finanças, fiquei com uma cópia de que tinha entregado esta nas finanças. Foi me dito, que o executado ia ser novamente notificado para sair,e que posteriormente eu também deveria o ser. Vou esperar alguns dias para ter noticias das finanças, se não tiver, vou regressar às finanças, para perguntar em que ponto está a situação, se estiver na mesma, peço uma reunião com o chefe das finanças, espero pelo resultado. Se mesmo assim nada se resolver, vou consultar um advogado de direito fiscal, expor-lhe a situação, e pedir-lhe que ele trate pessoalmente do caso junto com as finanças. Se nada se resolver assim, pedirei para instaurar um processo contra as finanças, pedindo a devolução do valor que paguei, alegando que fui vitima de um negócio de má fé, assim como tenciono assinar o livro de reclamações
  11.  # 12

    Colocado por: ribeiro1111

    Mas ai é que está o problema. Eu estou a falar numa remodelação completa da lei. Dava-se um prazo para pagar, não pagando iniciava-se o processo de retenção do imóvel por parte das finanças e logo a seguir leilão! Penso que o tempo de exposição dos imóveis é um exagero! Bastava tarem em Hasta pública um mês e fazia-se logo o leilão! Não sei se estou a dizer uma barbaridade, mas é o que eu penso!


    Concordo consigo. Mas para isso é preciso é preciso vontade politica e o que é mais fácil ... deixar andar ...

    Sempre disse que comprar nas finanças, tribunal, seg social, é a mesma coisa que jogar na bolsa, pode correr bem, mas na maior parte das vezes corre mal.
    Concordam com este comentário: GF
    •  
      GF
    • 8 fevereiro 2012

     # 13

    Há muito tempo que digo isso, mas poucos concordam.
    • JPSA
    • 8 fevereiro 2012

     # 14

    Apenas posso falar por experiencia própria e o que digo é que comprar às Finanças, Tribunais, etc, envolve maiores riscos, daí que a compra (preço) deve ser bem calculado. Está errado pensar que se fará o negócio de uma vida, porque efectivamente as coisas podem correr mal e neste caso além do dinheiro investido será dispendido muito tempo a resolver a situação, mas há sempre formas legais de o resolver.
    A minha experiencia é positiva, comprei em Junho de 2011, o ex-proprietário saiu em Novembro de 2011 e vendi em Janeiro de 2012 (6 meses) e ganhei algum €. Por razões pessoais não necessitei de recorrer a advogado.

    Bons negócios e muita paciência
  12.  # 15

    Colocado por: miguel airoso


    Ora aqui está um problema identico ao meu.

    Existe uma solução, embora esta possa sair cara. Eu vou exemplificar a forma que eu vou tentar resolver o problema:
    Quando soube que não havia intenção da penhorada em sair de casa, dirigi-me às finanças, e levei uma carta a fazer uma exposição ao chefe das finanças, explicando que a penhorada tinha sido notificada por mim por carta registada, mostrando a minha intenção de ocupar o imovel, e dizendo que era de minha vontade que esta saisse, levando portanto todos os seus pertençes, ao qual dei um prazo que não foi respeitado. Quando entreguei essa carta nas finanças, fiquei com uma cópia de que tinha entregado esta nas finanças. Foi me dito, que o executado ia ser novamente notificado para sair,e que posteriormente eu também deveria o ser. Vou esperar alguns dias para ter noticias das finanças, se não tiver, vou regressar às finanças, para perguntar em que ponto está a situação, se estiver na mesma, peço uma reunião com o chefe das finanças, espero pelo resultado. Se mesmo assim nada se resolver, vou consultar um advogado de direito fiscal, expor-lhe a situação, e pedir-lhe que ele trate pessoalmente do caso junto com as finanças. Se nada se resolver assim, pedirei para instaurar um processo contra as finanças, pedindo a devolução do valor que paguei, alegando que fui vitima de um negócio de má fé, assim como tenciono assinar o livro de reclamações


    O que me parece é que o Sr. Miguel está a disparar em todas as direcções, mesmo que resulte está a gastar tempo, dinheiro e cabeça.

    Devia ter um plano e prosseguir com esse plano, sabendo de antemão que poderá demorar meses.

    Já agora o Sr. Miguel é de onde ?
  13.  # 16

    Colocado por: rampage

    O que me parece é que o Sr. Miguel está a disparar em todas as direcções, mesmo que resulte está a gastar tempo, dinheiro e cabeça.

    Devia ter um plano e prosseguir com esse plano, sabendo de antemão que poderá demorar meses.

    Já agora o Sr. Miguel é de onde ?


    Estou a disparar para todos os lados neste momento, pode acreditar...
    Neste momento estou à espera de resposta das finanças, assim como já fiz uma exposição a um advogado fiscal, que está a estudar o processo, devo ter resposta em breve, concerteza.
    De onde sou? - Torres Vedras...arredores.
  14.  # 17

    Já tomei uma decisão. Vou falar directamente com o executado para ver se me entrega a chaves de livre vontade. Se não me entregar a chave vou falar com um advogado para ver se posso arrombar a porta sem que no futuro possa vir a ter problemas! Da parte das finanças não resolvem nada vou resolver eu, mas sempre com o pé atrás. Este país está para os mafiosos!!
    • JPSA
    • 10 fevereiro 2012

     # 18

    Ora aqui está o 1.º passo depois de ter o imóvel em seu nome, o diálogo ainda consegue resolver muita coisa, no meu caso deu certo.
    O único conselho que posso dar é que fale a bem com o executado, se vir que ele não está muito dialogante vire costas e procure outra solução.
  15.  # 19

    Eu vou falar na paz com o homem, porque até nem tenho nada contra ele. A outra solução é falar com um advogado para ver o que posso fazer!

    Só uma dúvida, posso passar o contrato da água e da energia eléctrica para meu nome certo? Mesmo sem ter a chave?! Já tenho tudo em meu nome e os documentos todos bem como a certidão permanente!
    •  
      GF
    • 10 fevereiro 2012

     # 20

    Sim pode, se os contadores estiverem cá fora nem precisam entrar.
 
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