Colocado por: J.Fernandes
Já foi aqui referido o prazo legal de garantia de electrodomésticos, por exemplo. Porque é que têm de ser dois anos no mínimo para todos? Porque é que uma marca não tem a possibilidade de pôr no mercado um produto sem garantia, mas que seja compensado pelo menor preço, por exemplo?
Colocado por: ErdnaxelaPorque se Você estivesse a vender electrodomésticos fabricados sabe-se lá onde, sem garantia... podia-lhe acontecer o seguinte:
Acabou de vender por metade do preço uma televisão embalada de fábrica e SEM GARANTIA. Ao chegar a casa o comprador verifica que a mesma não funciona, ou melhor funcionou 2 dias e avariou... Temos várias hipóteses, ou o comprador se borrifa e vai comprar noutro lado, como no caso das laranjas, improvável aqui dado o custo da televisão, ou volta à loja a pedir a devolução do dinheiro e Você recusa porque não existe garantia... já "vi" muita gente levar facadas e tiros por muito menos.
O stand também teria uma dessas empresas. Se a empresa for a mesma será lógico (como já vi por aqui expresso) que a empresa defenda quem lhe paga mais.
Se forem empresas diferentes entrasse num processo negocial em que a empresa que contratamos só vai até onde lhe pagamos, sendo desta forma que quem menos tem menos protegido fica.
3 perverte o sistema, já que o carro nos ficaria mais caro
Porque se Você estivesse a vender electrodomésticos fabricados sabe-se lá onde, sem garantia... podia-lhe acontecer o seguinte:
Acabou de vender por metade do preço uma televisão embalada de fábrica e SEM GARANTIA. Ao chegar a casa o comprador verifica que a mesma não funciona, ou melhor funcionou 2 dias e avariou... Temos várias hipóteses, ou o comprador se borrifa e vai comprar noutro lado, como no caso das laranjas, improvável aqui dado o custo da televisão, ou volta à loja a pedir a devolução do dinheiro e Você recusa porque não existe garantia... já "vi" muita gente levar facadas e tiros por muito menos.
Presumo que partem do princípio que os recursos são inesgotáveis e que permitem tal ineficácia produtiva que exige o fabrico de 15 televisores para que se utilizem 10.
Quem diz televisores diz corta-unhas, carros ou aviões. Embarcariam num avião fabricado nessas condições?
As empresas produtoras teriam interesse em esgotar a sua matéria-prima?
A sua pergunta já se responde a si mesma: uma companhia aérea compraria um avião nessas condições?
Confrontados com um limite de matéria prima provavelmente prefeririam produzir o máximo possível já que o que não produzissem eles iria produzir a concorrência.
Veja o que se passa no Congo (antigo Zaire) com a escassez de Coltan no mercado,; não me consta que estejam a reduzir a produção de telemóveis.
E como é que saberiam que o avião estava nessas condições?
Provavelmente, conhecendo o risco associado a uma falta de garantia, ninguém comprava um avião. O Luísvv entrava num avião desses?
Isto leva-me a outra pergunta: o que impediria que uma companhia vendesse um produto com a respectiva garantia e depois se recusasse a assumir essa mesma garantia?
Portanto, iriam inundar o mercado com o seu próprio produto, desvalorizando-o?
Não me diga que as garantias não resolveram o problema da escassez de matéria-prima?
Uma companhia aérea necessariamente negociaria garantia com o fornecedor, não lhe parece?
sem garantia ninguém compra um avião. No entanto, os construtores de aviões necessitam de os vender. A resposta está dada.
O mesmo que o impediria de incumprir qualquer outro contrato
O quê, o mercado? A ver se entendo: quando uma palete de aviões caísse por deficiência de fabrico a penalidade para o fabricante resumia-se e fechar as portas? Só, mais nada?
Percebo. Onde há um país com esse sistema? Vou para lá fabricar medicamentos na minha cozinha. Provavelmente enriqueço antes que reparem que estou a assassinar demasiada gente e tenha que fechar as portas.
Colocado por: marco1j. fernandes
não acha que o mundo já tem/produz lixo a mais? ou pensa que isso não era "um deus t´avia"?