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  1.  # 1

    Caros utilizadores,
    tenho constatado que a nível da recuperação do Património edificado nas zonas históricas há entraves que são colocados pelas Câmaras municipais e pelo IPPAR que invalidam a requalificação dos espaços em termos económicos/e outros para o investidor.

    Por exemplo, o Palácio da Rosa na Mouraria, de suma importância seria a sua recuperação para dignificar aquela zona da cidade.Parece que segundo a lei não é possível a ampliação e realizarem-se escavações para se fazer garagens subterrâneas o que terá afastado os investidores que queriam ali instalar um Hotel de charme.No entanto permitiu-se a construção do parque de estacionamento Portas-do-Sol ou no Martim Moniz ali tão perto...

    http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=487712&page=3

    Que outros casos haverá de projectos particulares que suscitaram problemas deste género?Como por exemplo o aproveitamento de sótãos...quem tiver situações de conflitos com ampliações ou obras de outro tipo em áreas históricas com o IPPAR ou CML gostaria que os expusesse aqui e também para que se desmistifique o porquê de haver tantas casas devolutas à espera de cair pois a sua recuperação parece estar na linha do impossível.
    •  
      GF
    • 26 fevereiro 2012

     # 2

    Com subornos, tudo se consegue. Foi o caso de alguns desses parques de estacionamento.
  2.  # 3

    Se os peritos em arqueologia seguissem as escavações e retirassem os artefactos que eventualmente fossem encontrados não seria melhor do que ficar tudo enterrado.Literalmente:projectos e artefactos?
    O estacionamento é um problema grave nas zonas históricas.
    As leis deviam ser mais condescendentes na recuperação do património adequando as habitações às novas tecnologias e requisitos de espaço imprescindíveis aos padrões da actualidade.
    Será que na Mouraria/Alfama se podem efectuar obras no interior das casas sem ter que declarar à CML?Não é possivel manter só fachadas e renovar o "miolo"/e telhado?
    Há coimas quando é detectada uma água-furtada ilegal?
    •  
      GF
    • 26 fevereiro 2012

     # 4

    Colocado por: Alexandre SilvaHá coimas quando é detectada uma água-furtada ilegal?


    Devem concerteza estar previstas, mas quantas existem em Lisboa? Dezenas de milhar?
    •  
      FD
    • 27 fevereiro 2012

     # 5

    Colocado por: Alexandre Silvatambém para que se desmistifique o porquê de haver tantas casas devolutas à espera de cair pois a sua recuperação parece estar na linha do impossível

    Por acaso, ainda no outro dia falei nisso.
    A falta de flexibilidade das "autoridades" apenas faz com que muito património seja abandonado por isso mesmo.
    Para quê investir em algo que não encaixa nos actuais modelos de vivência? Mais vale deixar cair...

    É o típico comportamento do funcionalismo público que acaba por ser contraproducente.

    E o mais revoltante é que, para projectos cheios de hype são capazes de mover mundos e fundos, enquanto que para o comum mortal, nada...
    Concordam com este comentário: DEEPblue
    • adias
    • 27 fevereiro 2012

     # 6

    as casas estão devolutas porque converter REN/RAN comprada a preço da uva mijona dá (deu) muitos milhões mais.
    Se podemos explicar algo com um factor tão simples quanto este e quando é o único que efectivamente diferencia Portugal (e Espanha) de todos os outros paises, para quê procurar "bruxas"?

    Que se saiba Salamanca, Paris, Londres, Berlin são exigentes até à unha nos critérios de reconstrução, mas nem por isso estão atoladas em casas abandonadas. Porque pura e simplesmente a opção é entre reconstruir e reconstruir. Converter terrenos "REN" lá do sitio não é viável e muito mais dispendioso que renovar.
  3.  # 7

    Colocado por: Alexandre SilvaQue outros casos haverá de projectos particulares que suscitaram problemas deste género?Como por exemplo o aproveitamento de sótãos...quem tiver situações de conflitos com ampliações ou obras de outro tipo em áreas históricas com o IPPAR ou CML gostaria que os expusesse aqui e também para que se desmistifique o porquê de haver tantas casas devolutas à espera de cair pois a sua recuperação parece estar na linha do impossível.


    atenção a essa afirmação, podem existir casos de inflexibilidade pouco lógica mas no geral a preservação de centros históricos pelo igespar é boa e foi o que salvou muitos centros históricos dos atentados que se foram fazendo por ai , atentados de patos bravos, temos o pais repleto deles.
    se não façamos o seguinte exercício, onde se está melhor numa cidade? o que é mais pitoresco, mais cuidado arquitecturalmente? claro que há muito a fazer ainda, mas vejam o que se fez nos últimos anos nos centros históricos, e a culpa boa é do igespar mas sobretudo dos arquitectos que foram aparecendo no igespar, nas câmaras, e sobretudo nos projectos, tendo um papel reconhecido pela sociedade.
    o problema da degradação, muito menor mas ainda enorme, não passa pelas proibições do igespar, mas de leis de rendas, das infra-estruturas em falta nos centros históricos e de mentalidades.
 
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