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1. • branco.valter
   • 15 março 2012

    # 381

   Colocado por: system32Luxos??
   -Tem boas casas de preferência nas cidades (pois os subúrbios são para os pobres), com créditos que mal conseguem pagar e no prazo mais longo que conseguirem (morrem antes de pagar a casa toda!!!).

   ~
   
   T2 para mim, para a Maria e para a minha filhota...75.000€
   
   

   Carros caros, e trocados de 4 em 4 anos (vá lá 5 anos máximo), mas é para o status!!

   
   
   Carro com 13 anos e mais de 200.000 km.
   
   

   -Telemóveis topo de gama (iphone's, galaxy's , etc... Com no mínimo 50€ de gasto mensal (ou 100€, ou mais)!!

   
   
   Nokia dos mais fraquinhos e uma média de 15€ por mês.
   
   

   -Roupa de marca (Sapatos e malas XPTO's para as senhoras).

   
   
   Marca branca, mercado e ciganos.
   
   -

   Ferias no estrangeiro Tipicamente conhecem-se mais sítios no estrangeiro do que em Portugal.

   
   
   Só fui ao Brasil por causa da ex e a Espanha por causa de um campeonato de Artes Marciais.
   
   

   -Putos em infantários e escolas privadas e caras (>500€cada) (porque as escolas publicas não prestam e não dão status)

   
   
   A minha filhota está numa escolinha e pago uns 100€. Quando for para a primária vai para a escola pública como eu andei.
   
   

   Quer mais??

   
   
   Quero mais dinheiro...e não dão-me... :o(
   
   

   Repare que até me considero classe media...e sou cúmplice de um ou outro item acima!!!

   
   
   Classe média, mesmo média não pode fazer muito mais do que eu.
2. • system32
   • 15 março 2012

    # 382

   E no entanto faz...
   (endivida-se!)
   
   Não sei (nem quero saber) quando ganha, mas é normal, ns cidades grandes, que a classe media viva melhor que isso (se é que ter mais/melhores bens materiais quer dizer melhor vida!!!)
   
   

   Colocado por: branco.valter~
   
   T2 para mim, para a Maria e para a minha filhota...75.000€
   
   
   
   Carro com 13 anos e mais de 200.000 km.
   
   
   
   Nokia dos mais fraquinhos e uma média de 15€ por mês.
   
   
   
   Marca branca, mercado e ciganos.
   
   -
   
   Só fui ao Brasil por causa da ex e a Espanha por causa de um campeonato de Artes Marciais.
   
   
   
   A minha filhota está numa escolinha e pago uns 100€. Quando for para a primária vai para a escola pública como eu andei.
   
   
   
   Quero mais dinheiro...e não dão-me... :o(
   
   
   
   Classe média, mesmo média não pode fazer muito mais do que eu.
3. • Princesa_
   • 15 março 2012

    # 383

   System as ultimas decisões dos Tribunais dizem que, se um Banco receber a casa, se considera dação em cumprimento, o que aliás está a gerar um polémica desgraçada nos Bancos e agora, infelizmente e por causa disso, nenhum Banco quer aceitar as casas "de volta".
   
   E engana-se quando parte do principio que o particular não investe. O crédito pode ser para isso mesmo, como modo de investimento. Posso ser só eu a ver isto assim, mas prefiro ter imóveis do que contribuir para uma segurança social (ou coisa do género) que, quando chegar à minha altura de receber me vai deixar descalça... E para algumas coisas e em alguns momentos, preciso de créditos, por exemplo.
   
   E eu nunca os fiz para carros por exemplo. Investir não é, no meu entender, comprar carros. Mas não critico quem o faça, lá está! Eu gosto de Restaurantes mas há quem goste de carros! :)
   
   Os azares de que fala, também podem ser cobertos por seguros, enfim, é tudo mais complexo do que parece ser.
   
   "Os bancos davam credito sem pensar e agora não dão quase a ninguém, Não foi um comportamento correcto. Alias a crise onde estamos começou exactamente por isso (pelo subprime americano!!)" Tem toda a razão! Mas a culpa não é do inconsciente que lá vai, é do Banco, no meu entender. Porque o inconsciente vai ser mais um insolvente que nada tem q perder.
   
   É como lhe digo. Imagine que tudo lhe corre mal, declara-se insolvente e espera uns anos, e pronto. Tudo bem outra vez. E infelizmente, é neste ponto que estamos.
4. • branco.valter
   • 15 março 2012

    # 384

   System moro em Mafra, e eu e a minha mulher ganhamos 1200€!
5. • j cardoso
   • 15 março 2012

    # 385

   A discussão inicial morreu - só não sei se foi um caso de eutanásia ou aborto após nascimento.

   Concordam com este comentário: two-rok, oxelfeR (RIP)
6. • Princesa_
   • 15 março 2012

    # 386

   acho que foi de infanticidio. Pois morreu após o nascimento completo e com vida... mas sem chegar a adulto...

   Concordam com este comentário: becas, system32, oxelfeR (RIP)
7. • j cardoso
   • 15 março 2012

    # 387

   Pois morreu após o nascimento completo e com vida... mas sem chegar a adulto...

   
   Sei bem o que isso é, também nunca chegarei a ser um adulto "a sério" ...
8. • branco.valter
   • 15 março 2012

    # 388

   Eu não acho que tenha morrido, acho que evoluiu. As discussões são mesmo assim, senão morrem!

   Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
9. • Princesa_
   • 15 março 2012

    # 389

   ´Sofreu só um ligeiro abanão. Uma pequena agressão.

   Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
10. • j cardoso
    • 15 março 2012

     # 390

    Sendo assim está bem, não tenha nada contra agressões seja de que tipo forem
11. • becas
    • 15 março 2012

     # 391

    Eu já disse isso noutro tópico, mas vou repetir e podem-me chamar os nomes todos que quiserem.
    Quando vejo os ataques que aqui são feitos a determinados tipos de consumo e apologia de um modo de vida limitado ao mínimo, sinceramente, só me faz lembrar o discurso ideológico do Estado Novo...pobrezinhos mas honrados...uma casa modesta mas arrumadinha...roupinha pobre e remendada mas limpinha...um povinho muito feliz porque a felicidade não está nos bens materiais, mas sim nos valores. Cada um no lugar que lhe coube na sociedade e nada de veleidades, quem nasceu pobre não tem nada que aspirar a ter mais do que os seus pais e avós.
    Perfeito - os poderes que mandam neste país estão a ter sucesso! Mais que empobrecer a bolsa, trata-se de empobrecer o espírito...a submissão, a limitação de horizontes...devagarinho chegamos lá...
    Perpassa um certo orgulho, por exemplo, em não ter viajado. Orgulho? Mesmo? Viajar (não falo de férias em resorts) é alargar horizontes, é um enorme enriquecimento cultural e humano. Um luxo? Pois então sou mesmo esbanjadora, desde os 19 anos que é uma das prioridades no meu consumo...e é do que mais me dói, deixar de viajar e abdicar de conhecer os tantos e tantos sítios onde nunca fui (mas ainda hei-de conseguir ir a alguns).
    Toda a gente conhece quem vive de créditos ao consumo, eu também. Mas não são a maioria. E a mim custa-me ver que pessoas que se matam a trabalhar não conseguem viajar, nem comprar livros, nem comprar roupas bonitas, nem trocar o carro velho. Consumismo? Não, direitos de quem trabalha. Vão lá dizer aos alemães e aos suecos e ao raio que os parta que a felicidade está em viver com a calça nas mãos, nós é que sabemos.
12. • j cardoso
    • 15 março 2012 ^editado

     # 392

    Muito, muito of topic:
    
    

    Vão lá dizer aos alemães e aos suecos e ao raio que os parta que a felicidade está em viver com a calça nas mãos

    
    ...
    
    Afinal nem sequer me atrevo a escrever o que pensei
    
    PS: como é bom de ver o j está ausente e não sei quem está aos comandos
13. • becas
    • 15 março 2012

     # 393

    Colocado por: j cardosoMuito, muito of topic:
    
    
    ...
    
    Afinal nem sequer me atrevo a escrever o que pensei
    
    PS: como é bom de ver o j está ausente e não sei quem está aos comandos

    
    
    Engraçadinho...pois, qualquer dia é o que nos resta...mas ainda hão-de criar o ISF...
14. • j cardoso
    • 15 março 2012

     # 394

    (É desta que vou levar)
    
    

    ... mas ainda hão-de criar o ISF...

    
    Proponho que o saudoso MRui seja nomeado responsável pelo serviço encarregado da fiscalização dessas actividades.
    
    PS: MRUI - arranja-me um emprego como fiscal do ISF?
15. • Princesa_
    • 15 março 2012

     # 395

    :) Concordo com a Becas, não vejo orgulho em dizer-se que não se viajou...
    
    E quanto às casas caras, tenho alguns bons exemplos na família, de quem conseguiu ganhar muito dinheiro começando com um crédito para uma casa cara em Lisboa. Que depois vendeu pelo dobro do preço e comprou mais uma, com essa fez o mesmo, depois... bom, depois comprou duas vivendas na margem sul e vendeu só uma, a outra já estava mais do que paga...
    
    Por isso: Comprar caro e em Lisboa, muitas vezes é melhor negócio pois vender é muito mais fácil e não desvalorizam. E é ser-se burro e viver acima de possibilidades por exemplo!? Ora, se for "urgente" vender, acham que vendo melhor uma casa em Lisboa (das caras) ou uma dos suburbios!? Estou convencida que vendo com mais facilidade a cara de Lisboa e que por isso, é um investimento com menos risco...

    Concordam com este comentário: two-rok
16. • branco.valter
    • 15 março 2012

     # 396

    oxelfeR (๏̯͡๏)
    
    Nice...olh'ó gato!
17. • luisvv
    • 15 março 2012 ^editado

     # 397

    A classe média viveu efectivamente acima das suas posses?
    
    2 visões possíveis:
    
    1) Não. Cada um vive com o que tem e o que previsivelmente teria. Como poderíamos adivinhar que uma coisa destas ia acontecer? Como se admite, um país civilizado, no século XXI, viver sem ...(introduza aqui algo absolutamente indispensável à sua escolha) ???
    
    2) Sim. Durante anos e anos a classe média beneficiou de rendimento disponível gerado artificialmente - serviços e bens fornecidos pelo Estado de forma "tendencialmente gratuita" - pagos a crédito e gerando a ilusão de que o nível de vida possível era este. Era previsível (e anunciado há muito por escolas de pensamento malditas). Durante décadas viveu-se na ilusão de que o Estado devia gastar dinheiro para manter empregos e empresas, estimular isto e aquilo, prosseguir este e aquele objectivo ou estratégia - e espantosamente, continua a insistir-se nessa ideia.

    Concordam com este comentário: two-rok, oxelfeR (RIP)
18. • Princesa_
    • 15 março 2012

     # 398

    Luís, posso escolher o 1,5? É que acho que é parte dos dois. Acho que a classe média que "ascendeu" ascendeu provavelmente porque a saúde, a educação e etc eram tendencialmente gratuitos.
    
    Hoje em dia, é a classe média que paga os 30 euros a mais de propina por aqueles que não podem pagar, o mesmo sucedendo nas taxas moderadoras, e nos impostos (progressivos), e etc. até que esta classe média passe para baixo e seja ela própria a não conseguir suportar tanto... É o que sinto...
19. • system32
    • 15 março 2012

     # 399

    Pois, o problema é que a casa é dada como garantia do empréstimo, mas nada obriga que valha a divida (essas decisões do tribunal vieram baralhar um sistema que já existe à décadas e que sempre funcionou bem! Eu já pedi credito com garantia de uns fundos que tinha, mas que não cobriam a divida. Se não pagasse o empréstimo eles ficavam satisfeitos só com os fundos?? Claro que não!!
    
    É verdade que o particular pode investir é de aplaudir, mas normalmente é maioritariamente para gastar que se contraem empréstimos!
    Lá está: comprar carros é típico desinvestimento (até eu tenho um)!!!
    
    Se acha que os seguros cobrem os azares ... esqueça lá isso!! Não tem seguro nenhum que lhe pague um ordenado se ficar despedido por longo tempo!!
    Não há seguro nenhum que lhe pague todas as despesas de saúde em casos graves e prolongados de doença!!
    E se houvesse seria caríssimo!!
    
    Declara-se insolvente... é fácil... mas nunca mais pode ter uma conta num banco muito menos um empréstimo ( sem pagar tudo o que deve)!!!!
    
    
    
    
    
    

    Colocado por: Princesa_System as ultimas decisões dos Tribunais dizem que, se um Banco receber a casa, se considera dação em cumprimento, o que aliás está a gerar um polémica desgraçada nos Bancos e agora, infelizmente e por causa disso, nenhum Banco quer aceitar as casas "de volta".
    
    E engana-se quando parte do principio que o particular não investe. O crédito pode ser para isso mesmo, como modo de investimento. Posso ser só eu a ver isto assim, mas prefiro ter imóveis do que contribuir para uma segurança social (ou coisa do género) que, quando chegar à minha altura de receber me vai deixar descalça... E para algumas coisas e em alguns momentos, preciso de créditos, por exemplo.
    
    E eu nunca os fiz para carros por exemplo. Investir não é, no meu entender, comprar carros. Mas não critico quem o faça, lá está! Eu gosto de Restaurantes mas há quem goste de carros! :)
    
    Os azares de que fala, também podem ser cobertos por seguros, enfim, é tudo mais complexo do que parece ser.
    
    "Os bancos davam credito sem pensar e agora não dão quase a ninguém, Não foi um comportamento correcto. Alias a crise onde estamos começou exactamente por isso (pelo subprime americano!!)" Tem toda a razão! Mas a culpa não é do inconsciente que lá vai, é do Banco, no meu entender. Porque o inconsciente vai ser mais um insolvente que nada tem q perder.
    
    É como lhe digo. Imagine que tudo lhe corre mal, declara-se insolvente e espera uns anos, e pronto. Tudo bem outra vez. E infelizmente, é neste ponto que estamos.
20. • system32
    • 15 março 2012

     # 400

    Eu não ponho isso em causa, mas sabe se ganharem o dobro disso continuam a ser classe media...
    
    Por exemplo tenho um amigo que tem um T2 na linha de cascais que comprou por >300.000€ já à uns anos.
    
    Ele deve, sozinho, ganhar mais que isso, mas agora (por divorcio) ficou só, a pagar tudo!! Mau negocio...
    
    
    
    
    
    
    
    

    Colocado por: branco.valterSystem moro em Mafra, e eu e a minha mulher ganhamos 1200€!