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  1.  # 421

    [Back on topic]

    Aborto: Sou mais contra do que a favor, apenas a favor nos casos que antigamente o possibilitavam, mas é um assunto muito difícil de debater e mesmo antes de ser pai tinha esta opinião, "corrigir" um deslize sexual, não é o mesmo que ir devolver um produto por não estarmos satisfeitos, quando temos um acidente com o carro e temos culpa, não temos outra opção senão pagar a reparação do carro, ou seja, arcar com as consequências do descuido do qual tivemos culpa, logo porque é que deveríamos poder descartar um filho indesejado? Acho que é de um egocentrismo extremo, mesmo com dificuldades não concordo que se mate um feto só porque não nos dá jeito que ele nasça. Ainda para mais estar a ficar com a população muito envelhecida, e todos sabemos como está a SS (poucos a descontar e muitas reformas para pagar).

    Aborto relativo a deficientes (seja qual for a gravidade): Apenas e só os pais devem decidir. Mais ninguém tem moral para opinar (system32, shame on you)

    Infanticídio: Só de imaginar, dá-me a volta ao estômago, completamente contra.

    Eutanásia: Concordo, claro que só em casos que não haja esperança de vida, mas julgo que a própria definição da palavra apenas engloba estes casos.

    Liberdade de expressão: 100% a favor, gente estúpida existirá sempre, com ou sem liberdade de expressão, cabe a nós filtrar o que entendermos e o que se aproveitar, talvez houvesse necessidade moral de advertir para que pessoas mais sensíveis não se sintam tentadas a ler, assim como os telejornais às vezes advertem quando vão mostrar imagens mais violentas. Isto não nos livraria de mau jornalismo, mas pelo menos os mais sensíveis tinham uma advertência e a partir daí se quisessem ler algo que sabiam de antemão ser altamente polémico, não tinham ninguém para culpar.

    Consumismo: Não me considero consumista, pois se algo me for útil a compra é justificada, e claro que só compro se a carteira o permitir, e ok uma ou duas vezes por mês vou jantar fora, isso podia cortar e assim farei se/quando sentir que me está a prejudicar financeiramente.

    Qualidade de vida: Também concordo quando se fala que até certo ponto se viveu muito bem, e muitos acharam (ingenuamente) que essa situação era para todo o sempre e ninguém parou para pensar que sem ovos não se conseguem fazer omeletas, e ninguém gostou de ver a sua qualidade de vida ser reduzida, mas era fácil de prever quem iria pagar a factura.

    PS: Peço desculpa se o comentário está confuso, acabei de ler o tópico todo agora e tentei dar a minha opinião sobre um pouco de tudo o que se abordou por aqui.
    Concordam com este comentário: branco.valter
  2.  # 422

    Boas,

    Repetições de abortos aumentam
    Desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções voluntárias da gravidez, das quais perto de 13.500 foram repetições.
    ...
    O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.
    http://expresso.sapo.pt/repeticoes-de-abortos-aumentam=f720699


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: system32
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  3.  # 423

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Repetições de abortos aumentam
    Desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções voluntárias da gravidez, das quais perto de 13.500 foram repetições.
    ...
    O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.
    http://expresso.sapo.pt/repeticoes-de-abortos-aumentam=f720699


    Lamentável, o estado continua a desperdiçar onde não devia, e a não dar apoios onde podia e devia.
    Apesar de não ser a favor do aborto, e partindo do princípio de veio para ficar, acho imperativo que criem algumas regras em relação às repetições, do género:
    1º grátis
    2º paga 50% do valor
    3º paga 80% do valor
    4º e seguintes: "Não há dinheiro, não há palhaço"
    •  
      FD
    • 23 abril 2012

     # 424

    Para mim, na 2ª pagava logo a totalidade da intervenção.

    Mas, faz falta o seguimento à primeira intervenção - algumas sessões de esclarecimento obrigatórias, estilo aulas de condução, sob pena de pagamento da intervenção. Até podiam ser ministradas por associações pró vida.
    Concordam com este comentário: system32
  4.  # 425

    Boas,

    Colocado por: FDMas, faz falta o seguimento à primeira intervenção - algumas sessões de esclarecimento obrigatórias, estilo aulas de condução, sob pena de pagamento da intervenção.


    Já existe (não sei como funciona na realidade) um "aconselhamento" antes do aborto (seja primeiro ou segundo).

    Colocado por: FDAté podiam ser ministradas por associações pró vida.


    Pelo que conheço dessas associações seria pior a emenda que o soneto.


    Nesta notícia houve duas coisas que me chocaram:
    - a quantidade de "repetições"
    - Sinceramente não sei como interpretar isto: O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 426

    Colocado por: FDPara mim, na 2ª pagava logo a totalidade da intervenção.

    Mas, faz falta o seguimento à primeira intervenção - algumas sessões de esclarecimento obrigatórias, estilo aulas de condução, sob pena de pagamento da intervenção. Até podiam ser ministradas por associações pró vida.


    Admito que estava a ser algo benevolente.
  6.  # 427

    Boas,

    Colocado por: two-rok4º e seguintes: "Não há dinheiro, não há palhaço"


    Não seria antes: Não há dinheiro, há palhaço!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    •  
      FD
    • 23 abril 2012

     # 428

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Já existe (não sei como funciona na realidade) um "aconselhamento" antes do aborto (seja primeiro ou segundo).

    Existe um período de reflexão e de instrução sobre o aborto - não sobre como evitá-lo novamente, acho eu.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Pelo que conheço dessas associações seria pior a emenda que o soneto.

    Porquê?
  7.  # 429

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Não seria antes: Não há dinheiro, há palhaço!


    Depende do ponto de vista :P
  8.  # 430

    Boas,

    Colocado por: FDPorquê?


    A maior parte dessas associações estão ligadas á igreja e são (algo) fundamentalistas.
    Não sei até que ponto seriam capazes de ser pedagogos e de que forma conseguiriam passar a mensagem que eu penso que se deveria passar.
    É preciso ter em conta que é uma situação delicada e que coloca as pessoas numa situação psicológica que é preciso reconhecer, respeitar e saber lidar, sob pena de se estar a "piorar" em vez de "melhorar".

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  9.  # 431

    Boas,

    Colocado por: FDExiste um período de reflexão e de instrução sobre o aborto - não sobre como evitá-lo novamente, acho eu.


    (presumo) que depende um pouco das pessoas que participam, quer de um lado quer do outro.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 432

    Num momento que se corta custos em tudo, incluíndo em medicamentos hospitalares e meios de diagnóstico, abortos pagos pelo Estado são um insulto aos contribuintes.
    Concordam com este comentário: two-rok, GF
    •  
      GF
    • 23 abril 2012

     # 433

    Colocado por: J.FernandesNum momento que se corta custos em tudo, incluíndo em medicamentos hospitalares e meios de diagnóstico, abortos pagos pelo Estado são um insulto aos contribuintes.
    Concordam com este comentário:two-rok,gf2011

    Concordo, embora a questão, conforme já se falou, seja bem para lá do ponto de vista economicista da coisa....
  11.  # 434

    Há mais procura no Hospital de Loures para abortar do que para ter filhos

    Há mais pessoas a procurar o Hospital de Loures para realizarem abortos do que a marcarem consultas para terem filhos, afirmou esta quarta-feira sublinhou Isabel Vaz, responsável pela Espírito Santo Saúde, entidade que gere aquela unidade hospitalar.



    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/ha-mais-procura-no-hospital-de-loures-para-abortar-do-que-para-ter-filhos
    •  
      GF
    • 3 maio 2012

     # 435

    Colocado por: system32Há mais procura no Hospital de Loures para abortar do que para ter filhos

    Há mais pessoas a procurar o Hospital de Loures para realizarem abortos do que a marcarem consultas para terem filhos, afirmou esta quarta-feira sublinhou Isabel Vaz, responsável pela Espírito Santo Saúde, entidade que gere aquela unidade hospitalar.



    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/ha-mais-procura-no-hospital-de-loures-para-abortar-do-que-para-ter-filhos


    E assim se resume o estado das nossas coisas.... isso aliado à promoção do pingo doce do passado dia 1, dá um bom estereótipo da sociedade actual em que vivemos.
  12.  # 436

  13.  # 437

    Hospital de Loures com mais consultas para abortar do que para ter filhos

    A responsável pela Espírito Santo Saúde, entidade que gere o Hospital de Loures, disse hoje que, em março, houve mais pessoas naquela unidade para realizarem abortos do que a marcarem consultas para terem filhos.

    "Tivemos mais consultas de interrupção voluntária da gravidez do que de obstetrícia [para terem filhos]. E algumas das pessoas a repetirem segunda e terceira vez", sublinhou Isabel Vaz, em Fátima, durante a sua intervenção no XXIV Encontro Nacional da Pastoral Social.

    À Lusa



    Ou seja, há muito boa pessoa que prefere abortar a usar métodos de contracepção...
  14.  # 438

    Boas,

    Colocado por: branco.valterOu seja, há muito boa pessoa que prefere abortar a usar métodos de contracepção...


    Continuo a pensar que é um raciocínio que ignora muitos factores.


    Interrupções voluntárias de gravidez aumentam no privado e entre desempregadas
    Em 2011 foram realizadas em Portugal 20.290 interrupções de gravidez, mais 0,8% do que em 2010 por todos os motivos e mais 1,2% por opção da mulher até às 10 semanas

    ...
    “Assim, os grupos correspondentes à categoria ‘Desempregadas’, com 19,4% do total dos registos, assim como à categoria ‘Agricultoras, Operárias, Artífices e outras Trabalhadoras Qualificadas’, com 19,0%, registaram um aumento em relação aos anos anteriores. De facto, em anos anteriores verificava-se um predomínio das categorias ‘Trabalhadoras não Qualificadas’ e das ‘Estudantes’”.
    ...
    Sobre os casos de repetições de IVG, os números — que mereceram duras críticas dos especialistas — continuam a aumentar ainda que ligeiramente, com mais 98 casos a somar ao ano anterior. “Entre as interrupções realizadas durante 2011, 464 (2,3%) ocorreram em mulheres que já tinham realizado uma IVG nesse ano”, nota o documento.
    ...
    Do total de mulheres que optaram por fazer um aborto em 2011, 5130 já o tinham feito uma vez e, destas, oito mulheres fizeram mais de dez intervenções (o dobro do registado em 2010, com apenas quatro mulheres nesta situação).
    ...
    O relatório da DGS nota ainda que, tal como já aconteceu em anos anteriores, as IVG por opção da mulher até às 10 semanas constituem cerca de 97% do total das interrupções realizadas. O segundo motivo mais frequente é “grave doença ou malformação congénita do nascituro”, com 405 registos (2% do total). Em Portugal, cerca de 64,7% de todos os motivos de IVG ocorrem em mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos, sendo o grupo etário dos 20-24 aquele em que foram realizadas mais interrupções da gravidez por todos os motivos.

    http://www.publico.pt/Sociedade/interrupcoes-voluntarias-de-gravidez-diminuem-no-sns-e-aumentam-no-privado--1544509

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  15.  # 439

    Mas se forem ao Centro de Saúde recebem as pilulas de graça, então qual a desculpa?

    Eu sei a desculpa:

    - Ah não é preciso, se engravidar aborto e pronto.
    Concordam com este comentário: two-rok
  16.  # 440

    Bias,

    Colocado por: branco.valter- Ah não é preciso, se engravidar aborto e pronto.


    Demasiado simplista (quanto a mim).
    Sem querer estar a desculpar seja quem for (até porque não me sinto com moral para isso), reduzir este "problema" a conclusões tão simples é o mesmo que enterrar a cabeça na areia.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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