Colocado por: marco1isso é conversa de teorico, como é que consegue essa equação tão precisa??? tretas e mais tretas.
Colocado por: Meia Cuca
Lol, foi o que aconteceu comigo, preferi a horta em vez da piscina. Além do mais é mais barato. Com "sistema de rega" e tudo... :)))Concordam com este comentário:Anonimo16062021,Façabem
Digamos que a conversa da malga de arroz é boa para ter no café da esquina.
Porque é contraditório defender que se deve comprar o produto mais caro a um português, apenas pelo facto de ser português, evitando assim o seu empobrecimento, enquanto se justifica tal escolha com a pobreza dos concorrentes.
Evidentemente, há e continuará a haver muitos países com níveis de vida extremamente baixos quando comparados com o nosso.
E é nessa altura que toda a conversa moralista do humanismo e da solidariedade se confronta com a realidade de ter que impedir os países pobres de exportarem porque são... pobres....
Colocado por: Rui A. B.Vivemos hoje num mundo onde os que mais ganham são os que menos produzem, o que, na minha forma de ver, não é normal.
1 - Digamos que quem trouxe à conversa a malga de arroz foi o Luís.
2 – Digamos também que o boi bem pode dormir mas todos aqueles que se deitam com o estômago vazio vão ter alguma dificuldade e uma malga de arroz podia fazer a diferença; sabe que há ainda muita gente que apenas consegue uma refeição (?) diária?
Por acaso não acho isso. Pese embora todo o humanismo de que me acusa eu sou algo selectivo nesse humanismo: primeiro a família, depois o “clã”, depois os cidadãos do meu país com quem partilho uma cultura, uma história e um passado e com quem partilharei o futuro.
Evidentemente que é assim; continuará a ser enquanto a criação de riqueza for o objectivo só por si e não o meio para levar o nível de vida das populações. Compreendo que sempre haverá desigualdades o que não compreendo é que essa desigualdade vá ao ponto de permitir que alguns morram de fome ou apenas sobrevivam enquanto outros acumulam semelhante riqueza que à sua beira Creso não passava de um pedinte.
Ao ler o que luísvv escreve passa até a ideia que está preocupado com os países pobres, nada mais falso: o que defende é o primado do preço baixo e aqui é que a porca torce o rabo: este sistema está disposto a tudo para que existam países onde a mão-de-obra se mantenha a preços irrisórios independentemente das condições sociais.
A hipocrisia fica à vista quando defendem com unhas e dentes a globalização dos mercados, a economia global, aberta, etc. Querem abertura a tudo, matérias primas, mercados, etc, ; só não querem a abertura e a globalização do mercado de trabalho: pelo contrário, fecham as próprias fronteiras transformando os seus territórios em fortalezas. Podem entrar as matérias primas, os produtos e os capitais – mas as pessoas não. Tudo tretas, vocês gostam é do “pilim” e os outros que se f…..
Já os "humanistas" são muito curiosos: fim da pobreza, mas da "nossa". Ai eles são pobres? Que chatice, somos todos solidários, mas comprar os produtos deles é que não pode ser porque são mais baratos que os nossos. ..
Colocado por: luisvvO objectivo de cada um é irrelevante - o importante é que a criação de riquezaefectivamente se traduz na melhoria das condições de vida, mesmo dos mais pobres.
Colocado por: luisvvO marco1 supõe que proteger um produtor ineficiente é bom, porque tem determinado resultado.
nem vou continuar mais até porque na tenho muita bagagem para estas coisas, apenas alguma sensibilidade.mas onde raio é que voce é assim tão vidente que estabelece logo á partida que as empresas são ineficientes???
isso é conversa de teorico, como é que consegue essa equação tão precisa??? tretas e mais tretas.
se não promover emprego e recursos aos meus vizinhos ( pessoas da minha comunidade) elas ficam sem possibilidade de comprar os meus produtos e lá está temos que ser todos exportadores NÃO É ??
de uma vez por todas, uma comunidade que não promove o emprego só possibilita a sobrevivência de alguns pois tudo seca á sua volta.
Esperava melhor do luísvv, distorcer os argumentos apresentados é mais próprio de quem não tem argumentos próprios.
O marco1 não disse que proteger um produtor ineficiente é bom. O luisvv insiste que o preço do produtor concorrente é mais baixo porque o concorrente é mais eficiente. Ora, como sabe, isto pode não ser verdade. Existem vários factores que podem afectar o preço de um produto. E mesmo entre países da U.E. muitas vezes o preço dos produtos pode oscilar por várias razões que não sejam a eficiência como pura e simplesmente apoios do estado à produção, acesso a empréstimos mais baratos, acesso a energia mais barata, etc. Ou outro exemplo, um produtor tem excedente e está-se a borrifar em vendê-lo a preços que esmaguem a competição noutros países, impedindo-a de crescer. Ou então, mil e uma outras razões.
Existem várias formas de concorrência desleal. Por exemplo, se num determinado grupo se aceita que trabalhar mais que X horas por semana é proibido então aceitar produtos de outro grupo que não partilha da mesma regra é uma forma de concorrência desleal. Esta "lealdade" não é binária, há exemplos que podem ser mais ou menos leais, e a partir de um certo nível diria que são incompatíveis.
Adicionalmente penso que se compreende que comprar um produto totalmente "feito" em Portugal rende mais ao estado Português, mesmo que custe mais individualmente. Ora o estado comilão, se não comer de um lado vai tentar comer de outro e aquilo que individualmente parecia mais barato pode indirectamente ficar mais caro.
Seguindo o mesmo exemplo, fazendo a conta a aceitar produtos de um país em que se trabalhe 12 horas por dia, 7 dias por semana, a conclusão poderia ser que para competirmos teríamos de trabalhar o mesmo número de horas. Isto pode simplesmente ser inaceitável. Apesar de concordar que de um ponto de vista ideológico e mais uma vez simplista a decisão racional nesta situação seria pura e simplesmente importar os produtos baratos desse país e fazer outro tipo de produtos, a verdade é que o mercado não está segmentado ao ponto de tornar a substituição de um produto por outro possível. Aliás, cada vez mais estamos a chegar a uma situação onde todos os produtos importados são mais baratos.
tão simplista...repare a coisa vista de outra forma: se eu não comprar ao que vende por 10 ele não ganha nada e como tal nunca me poderá comprar a mim nada. ou seja lá terei eu forçosamente que ir vender lá fora, o que até é tão fácil como ir beber um café ali ao bar da esquina.
lias já á uns anos para cá andamos a comprar produtos a um bom preço aos chineses e vê-se claramente o imenso dinheiro nos bolsos dos portugueses ou como diz com imenso rendimento disponivel.
Colocado por: luisvvVejamos: independentemente da causa, continua a produzir em condições ineficientes, e continua a ser mais racional comprar a outro.
Colocado por: luisvvVamos lá ver: essa lealdade intra-comunidade tem o reverso da medalha, que é a deslealdade para os restantes.É na verdade uma mera defesa de interesses próprios, e mesmo assim, só daqueles que vendem, não dos que compram...
Colocado por: luisvvTambém se compreende que a existência de concorrência (fiscal, neste caso) é o que impede o Estado de aumentar os impostos livremente. Se por absurdo de repente Portugal deixasse de importar e exportar, deixaria de haver limite ao apetite do Estado...
Colocado por: luisvvO que o danobrega está a dizer (eo que está implícito no raciocínio de outros,embora não tenha a certeza de que todos se apercebam disso..), é que para "nós" mantermos o nosso nível de vida e o que achamos adquirido e indispensável, os "outros" não podem concorrer connosco. Isso traduz-se na defesa da perpetuação da pobreza dos outros.
Colocado por: luisvvVamos lá ver: essa lealdade intra-comunidade tem o reverso da medalha, que é a deslealdade para os restantes.É na verdade uma mera defesa de interesses próprios, e mesmo assim, só daqueles que vendem, não dos que compram...