As assimetrias de resistência térmica das fachadas conduzem ao fenómeno conhecido por “pontes térmicas” cujo efeito se impõe evitar ou, pelo menos, minimizar, e que se traduz numa perda de energia significativa e na formação de condensações superficiais internas com consequente formação de fungos e bolores.
Além das consequências ao nível do conforto estético e visual e da durabilidade dos materiais, o fenómeno afecta, ainda, a salubridade dos locais, sendo frequentemente responsável por alergias e afecções respiratórias. O fenómeno das condensações superficiais interiores, que não é objecto desta abordagem, é um fenómeno complexo cuja solução passa sempre pela conjugação da ventilação (e/ou redução da produção de vapor de água), do aquecimento interior e do reforço de isolamento térmico.
A existência de pontes térmicas na envolvente dos edifícios está na origem de diversas anomalias frequentemente detectadas.
A correcção das pontes térmicas é fundamental para a resistência térmica global da envolvente e para evitar condensações superficiais e continuidade do isolamento térmico.