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  1.  # 41

    Colocado por: j cardosoPode portanto descer à terra e deixar-se disso, não me dá lições nesse campo.


    Nem sequer é minha pretensão dar lições de nada.... agora sou da opinião que fez uma afirmação que vai contra a legislação (plausível ou não, não deixa de ser lei). Coloco-me na posição de dono de obra, se me visse sem licença porque o meu CE não foi emitido por existirem não conformidades, não acharia isso simpático, e iria apurar responsabilidades.

    Compreendo a sua opinião, agora referi apenas o facto de assumir a não correcção de uma ponte térmica é uma responsabilidade que é imputada ao perito qualificado, e se o perito qualificado assume isso em consciência, então concordo consigo quando se refere daquela forma a toda a comitiva do RCCTE. :)

    Colocado por: PicaretaEstá a falar de que pontes térmicas?


    De todas aquelas em que o U seja superior a duas vezes o U corrente.
  2.  # 42

    agora sou da opinião que fez uma afirmação que vai contra a legislação

    Agora fiquei curioso: onde é que fiz essa afirmação? Não me diga que não ficar obcecado com uma ponte térmica é ilegal?
  3.  # 43

    Colocado por: j cardoso
    Agora fiquei curioso: onde é que fiz essa afirmação? Não me diga que não ficar obcecado com uma ponte térmica é ilegal?


    Como sabe o RCCTE é um decreto lei, logo qualquer inconformidade com o decreto lei será entendido com um incumprimento da lei. É pelo menos a minha interpretação.

    O meu comentário surgiu quando teceu os seguintes comentários:
    Assim sendo, não atribuo grande importância à correcção de uma ponte térmica (...) Prefiro assumir uma ponte térmica que correr o risco de humidades


    Repare que concordo consigo quanto à exequibilidade de determinadas soluções, não é questão de ficar obcecado, é mais uma questão formal, e penso que em qualquer profissão, existem coisas que podemos não concordar ou achar que quem as fez não percebe nada do assunto, mas feliz ou infelizmente, são formalidades que tem de ser cumpridas...
  4.  # 44

    O meu comentário surgiu quando teceu os seguintes comentários:

    E tem toda a razão, não me tinha apercebido disso.
  5.  # 45

    Colocado por: danobregaAcho esta dissertação interessante "Análise do impacto dos vãos envidraçados no desempenho térmico dos edifícios".

    Achei particularmente interessante a importância da orientação dos vãos e o impacto respectivo nas "necessidades nominais de energia útil para aquecimento em função da orientação". (Página 56). Assim como a sua dimensão tem impactos inversos dependendo da orientação (pág. 59).

    Também achei interessante, e já aqui encontrei algumas vezes a pergunta "vale a pena o corte térmico?" com opiniões contrárias à opinião do autor sobre esta pergunta (posso ter interpretado errado):



    Nota: Não li a dissertação, apenas dei uma passagem de olhos, e nem tenho capacidade de interpretá-lo correctamente.



    Pagina 23 - A grande desvantagem do alumínio, como material utilizado em caixilharia, é o facto de este apresentar uma elevada condutibilidade térmica. Contudo, é possível melhorar bastante o desempenho térmico dos caixilhos em alumínio, recorrendo para o efeito a perfis de alumínio com ruptura da ponte térmica. Um perfil com ruptura da ponte térmica é na realidade constituído por dois perfis independentes, unidos por peças de poliamida, garantindo-se desta forma um melhor isolamento térmico. A utilização de caixilharia em alumínio com corte térmico, não só melhora o desempenho térmico da janela, como evita também problemas de
    condensações no interior do caixilho em regiões onde o clima é mais frio. A colocação de perfis com corte térmico em caixilhos de alumínio reduz para cerca de metade o coeficiente de transmissão térmica, conseguindo fazê-lo diminuir de 10.5 para 5.5 W/m2oC....
  6.  # 46

    ddgvcpt, no fim da dissertação o autor afirma que:

    É também possível verificar no Quadro 7.1 que o material que apresenta o pior desempenho térmico é o alumínio, para o qual, no âmbito deste trabalho, a diferença entre possuir corte térmico ou não é praticamente nula.


    Ou seja, o facto do corte térmico reduzir o coeficiente térmico da caixilharia para metade é irrelevante, até dissertação com opinião contrária :)
  7.  # 47

    Colocado por: Anonimo18072022ANo final ninguém se atreveu a apresentar um valor e de alguma forma tentar (grosseiramente) responder ao tópico.


    Eu sou adepto das simulações energéticas, por isso, se quisesse responder usando valores, teria de realizar uma simulação energética. De outra forma não me atrevo a mostrar valores sobre o quais não domino ou não tenho influência.

    O que li da tese, por alto diga-se, parece-me bem sustentado. De uma forma mais empírica, existe uma diferença de 20% entre caixilharia com corte térmico e sem, que afectado da área de envidraçado de 30% dará uma contribuição de 6% na globalidade das perdas/ganhos pela envolvente. Estes 6% poderão ser anulados ao longo de todo o ano, uma vez que se trata de uma simulação a 8760 horas e ainda mais diluídos quando contabilizados com todos os consumos verificados na habitação (iluminação, AQS, etc). No final a diferença pode cifra-se em valores ainda mais baixos

    Resumindo, se fizermos uma simulação estática, apenas aos dias de projecto, então a conclusão do autor da tese seria diferente, no entanto com se trata de uma análise a todos os dias do ano, então os valores parecem-me bastante razoáveis e consequentemente a conclusão de que o corte térmico não tem grande influência.


    Pena que só se preocupem com o RCCTE e se esqueçam muitas vezes do SCIE


    Eu preocupo-me exactamente por ser lei, porque de resto não acho que seja um "estudo" ou material de valor para tomar decisões quanto à térmica e física do edifício, nem tão pouco quanto aos consumos.
 
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