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  1.  # 1

    Boa tarde,
    Tenho uma obra para fazer em casa, mais concretamente a substituição de uma parte (uma espécie de "moldura" com cerca 50cms. de largura e 5 de comprimento) em madeira do chão (que é de pedra), de duas casas de banho e já recebi em casa dois empreiteiros diferentes para verem e orçamentarem a obra em questão. Um (indicado por um familiar como tendo óptimas referências) foi há dois meses e esse apresentou o orçamento e ficou de me levar as amostras do piso, e espero até hoje. O outro, que até conheço porque já me fez umas obras lá em casa (de maior importância) e até gostei do seu trabalho, foi há mais de um mês, este nem sequer apresentou o orçamento!
    Não sabem nenhum destes senhores, mas tenho outra obra maior para fazer a seguir, e também não é do meu feitio "acenar" com esta (se não se interessam pela pequena!).
    A minha intenção é até ter alguém, que trabalhe bem, com qualidade, seja de confiança, e com quem possa contar para fazer um trabalho sério, quando preciso, e seja obra pequena ou grande.
    Começo a pensar que para pequenas coisas há uma espécie de pessoa a contratar (o zé-faz-tudo (mas-nada-de-jeito)), e para obras grandes aí já posso contar com maior interesse de profissionais. Será possível?!
    Com cumprimentos,
    Carla M.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: VOYEUR
  2.  # 2

    Anónimo disse:
    Boas perguntas!
    Boas verdades, Carla M.

    É o País que temos. Engenheiros e Doutores

    BFS
  3.  # 3

    De que zona é a Carla M.?
  4.  # 4

    Colocado por: Carla M.Começo a pensar que para pequenas coisas há uma espécie de pessoa a contratar (o zé-faz-tudo (mas-nada-de-jeito)), e para obras grandes aí já posso contar com maior interesse de profissionais. Será possível?!

    Sim, é possível, porque quando uma empresa têm uma estrutura profissionalizada, essa estrutura custa dinheiro, o qual, terá de ser distribuído no valor a cobrar aos clientes. Como consequência, os orçamentos destas empresas são sempre mais elevados que o zé-faz-tudo, o qual nem impostos paga. Como o cliente faz a selecção baseado no preço, isso elimina qualquer estrutura mias profissionalizada.

    Quando aparece um cliente que quer qualidade, já não a encontra porque o mercado se encarregou de eliminá-la.

    Faça ao contrário. Adjudique as obras em simultâneo, fica muito mais barato
    Concordam com este comentário: bombaefilho,lda
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  5.  # 5

    Concordo com a opinião do Paulo Correia,tratando-se de uma empresa proficional será talvez dificil deslocar pessoal para efectuar tão pequeno trabalho,ou então terá de apresentar preços elevados.Seria talvez preferivel as empresas contactadas não mostrar disponibilidade para fazer o trabalho,mas aí a opinião da Carla taçvez fosse a mesma,não querem serviços pequenos.
    • VMC
    • 13 dezembro 2008

     # 6

    Para além do que disse o Paulo, há a considerar ainda que há prazos a cumprir ou trabalhos a decorrer, que nem sempre é conveniente ou possível interromper, a menos que seja possível encaixar os pequenos trabalhos entre fim/princípio de outras obras.
  6.  # 7

    Se for no algarve poderei entregar orçamento.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  7.  # 8

    Colocado por: VMCPara além do que disse o Paulo, há a considerar ainda que há prazos a cumprir ou trabalhos a decorrer, que nem sempre é conveniente ou possível interromper, a menos que seja possível encaixar os pequenos trabalhos entre fim/princípio de outras obras.


    Pode-se, portanto, concluir, que a única hipotese são os artistas / curiosos que agarram esses trabalhos de menor monta. Com todas as consequências inerentes.

    Fácilmente se percebe a fraqueza que coabita neste País.

    Como é que havemos de evoluir?

    De qualquer forma, talvez não seja má ideia - em tempo de CRISES - criar uma dessas empresas do 'faz tudo' ...

    visto que parece existir um buraco nas empreitadas de escasso orçamento.

    É um País de ricos... é o que é...

    Cump.
  8.  # 9

    Tenho uma obra para fazer em casa, mais concretamente a substituição de uma parte (uma espécie de "moldura" com cerca 50cms. de largura e 5 de comprimento) em madeira do chão (que é de pedra), de duas casas de banho


    Bom dia. Tal como escreveu o Paulo Correia, é essa a realidade, as empresas têm custos acrescidos pelo facto da estrutura ser mais profissional ou maior. No entanto a Empatias, como costuma frequentar os vários fóruns, predispõe-se a apresentar uma proposta para os trabalhos pretendidos, pode até ser que seja na zona ou áreas em que estamos a desenvolver trabalhos neste momento. se pretender pode contactar-nos para o mail da empresa em [email protected] indicando o local. Responderemos com certeza ao seu pedido, se o irá aceitar ou não, é secundário.
    Atentamente
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
    • VMC
    • 14 dezembro 2008

     # 10

    Basicamente há os biscateiros e as empresas de construção, maiores ou menores.

    Os biscateitros tem sempre alguma disponibilidade, porque os trabalhos são pequenos. Uma empresa de construção, normalmente constrói prédios. Parar uma construção ou reduzir a força laboral nem sempre é conveniente ou possível.
    Até ao Natal tenho que fazer uma pequena intervenção e até ao final do ano outra. Não me conveem, mas faço-o por motivos pessoais e comerciais.
    É certamente um mercado com grande potencial o dos pequenos arranjos, sendo certo que uma empresa de maior dimensão poderá prestar um serviço mais eficiente pelos meios e know-how normalmente superiores a quem se dedica aos biscates.
  9.  # 11

    Colocado por: A. NónimoDe qualquer forma, talvez não seja má ideia - em tempo de CRISES - criar uma dessas empresas do 'faz tudo' ...
    visto que parece existir um buraco nas empreitadas de escasso orçamento.

    E não acha que já foi tentado? foi um buraco enorme, porque se juntou o pior de 2 mundos. Aconteceu o seguinte:

    O cliente pedia uma intervenção, aa lá um funcionário que orçamentava e realizava o trabalho e como era caro (é sempre) entre ambos, combinavam e se por exemplo, fosse preciso mudar 4 torneiras, na factura aparecia apenas 1, e o restanto era feito por "fora", sem factura e mais barato. Ganhavam ambos, o funcionário que metia uns bons euros no bolso e o cliente que poupava uma data dele.

    Quem ficava a arder era a empresa, que rapidamente estoirou. Esse tipo de empresa é por necessidade, monoparental, porque é impossível de controlar os empregados.

    Desconheço o real valor de site como o obrasemcasa, mas aprece-me uma solução para que se encaixa nesse mercado, pequenos empreiteiros eque respondem a pequenos trabalhos.
  10.  # 12

    E não é por serem pequenas empresas que não têm profissionais.Na região onde moro conheço aí 2 dezenas de médias empresas de construção civil,e conheço tambem todos os que trabalham na mesma area,ou por conta propria com 1 ou 2 empregados ou simplesmente sozinhos,e não deve ser excepção de outros locais,pois esses são os melhores profissionais,canalizadores,electricistas.
  11.  # 13

    Agradeço as vossas respostas e sugestões. De facto, eu sei que uma estrutura "empresarial" grande precisa de maior lucro (nas obras), porque tem mais custos. No entanto, pergunto-me o que é uma estrutura grande? Um dos empreiteiros de que falo, o que já me fez obras maiores lá em casa, tem uma equipa de 8 pessoas, imaginemos que sejam: um canalizador, outro carpinteiro, dois pintores,por aí..ou seja, não fazem todos a mesma coisa, portanto, um pode estar ocupado com a minha insignificante obra e os outros com outras, não?

    Paulo Correia, ao longo do tempo vou tendo obras em casa. Sucede a todos. Tenho esta pequena agora e a seguir vou ter uma maior e já estou a ver que uma terceira, mais cedo ou mais tarde, vai ser necessária. Prevejo que ao longo, talvez, do próximo ano irei precisar de fazer três intervenções lá em casa: esta pequena e duas maiores. O Paulo sugere que até me sai mais barato fazer talvez as obras de uma só vez: Ao longo da vida, vou precisar de fazer pequenas e grandes obras muitas mais vezes e não vejo porque fazer tudo de uma só vez..era uma forma de contornar a questão, a que sugere, eu como "cliente" adaptar-me! Fazemos o mesmo com o carro ? Só arranjamos ou fazemos manutenções e prevenções quando necessitamos e não por "antecipação".
    Cumprimentos e obrigada a todos de novo.
    Empatias agradeço o vosso contacto.
    Carla M.
    PS. O meu nome de login está diferente porque não me lmbro das passwords e tive que registar de novo com outras, mas sou eu!
  12.  # 14

    Carla

    Estava apenas a explicar-lhe porque certas obras tem maiores dificuldades em serem aceites pelos empreiteiros ou porque cada empreiteiro têm um valor mínimo, abaixo do qual, a obra não lhe interessa.

    Mas também me anda a fazer alguma confusão, porque razão certos orçamentos estão a ficar sem resposta, com a crise que está. Será que as falências já liquidaram mais empresas do que imaginamos?
  13.  # 15

    E estava-me a esquecer: a quem perguntou, eu sou da zona Cascais.
    Cumprimentos,
    Carla M.
  14.  # 16

    Paulo, sim, eu sei e agradeço porque é uma "saída" a que sugere.
    Reparem o que diz VMC : que vai fazer duas obras que não lhe convêm mas fá-las por razões comercias, etc. Aqui está - acho eu - a grande questão: por vezes a consistência significa mais lucro e solidez de empresa do que o ganho de lucro imediato. Vejam que eu estou interessada em ser cliente de um empreiteiro "para sempre": em troca de um bom trabalho, eu "fidelizo-me", esse empreiteiro fica com todas as obras da minha casa (e não só as que lhe "cheiram"!). Não vou construir uma casa nem um prédio é verdade, mas acho que terei trabalho a dar de vez em quando, e isto na minha "ingenuidade" é para o que servem as empresas do ramo.Grão a grão, diz o ditado!
    E Paulo, não me parece que seja a crise a culpada "também" aqui.
    Cumprimentos,
    Carla M.
  15.  # 17

    Carla

    A questão da fidelização dos clientes, como é obvio, é muito importante. Para mim, o mínimo absoluto para ter interesse numa obra é 150.000€, o que não quer dizer que não façamos obras abaixo desse valor, que fazemos. Se for para um cliente habitual, nem se discute, agora para clientes novos, é bem mais complicado mas por outra situação, que alguns puristas de serviço se esqueçem ou não sabem.

    Muitas vezes, o que os clientes querem, quando vem falar com uma empresa maior é saberem qual a solução e o orçamento descriminado. Depois agarram nesse trabalho e chegam ao pé do zéda esquina e ele faz sempre mais barato, porque não têm de andar a pagar a quem lhe dê soluções. Uma das razões porque me retirei do mercado de vivendas foi esta. Custa muito, andar a trabalhar de borla para depois o cliente adjudicar ao mais barato. Se quer o mais barato, então o mais barato que lhe dê soluções ou que contrate um gabinete de projectos, para lhas dar.

    Por estarmos fartos dessas situações, é que quando aparece um trabalho desses, se formos educados, enviamos um fax a declinar, senão, nem sequer respondemos.
  16.  # 18

    bom dia a todos,

    a questão deste tipo de trabalhos é uma questão muito pertinente e concordo com muito do que foi dito anteriormente pelo Paulo Correia devido ao know-how dele, sabe melhor que ninguém a realidade do nosso mercado actual .

    Estou com um projecto para avançar de uma empresa de assistência, reparação e manutenção de imóveis para exactamente servir esse tipo de pequenas/médias obras, estou neste impasse há cerca de 1 ano mas se tudo correr bem em 2009 arranco com isso e seja o que o mercado quiser...

    Carla,

    estou disponível para ir ver esse trabalho e fazer uma proposta, sou da zona de São Domingos de Rana.

    o meu email é: [email protected]
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
    •  
      FD
    • 15 dezembro 2008

     # 19

    O correcto seria, como parece ser o que o Paulo faz, quando o negócio não interessa, agradecer o contacto mas gentilmente declinar o trabalho, apresentando a razão ou, encaminhando o cliente para outra empresa mais adequada às condições do tipo de trabalho.

    Uma situação análoga é aquela que acontece quando procuramos emprego. Enviamos muitas candidaturas e, mesmo que negativa, gostamos sempre de uma resposta. Parece-me que é esse o principal problema aqui, a desconsideração pela relação com um público que, apesar de não interessar nessa altura, poderá ser uma porta aberta para outros tipos de trabalho.

    Um telefonema: "olhe, estivemos a ver o seu trabalho e neste momento, porque estamos muito ocupados ou porque não se adequa ao nosso tipo de operações, não o podemos aceitar. Dou-lhe o contacto de alguém para o ajudar." Tão simples e deixaria sempre uma boa impressão no cliente, que poderia mais tarde recomendar a empresa noutro tipo de trabalhos, o chamado networking.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  17.  # 20

    Dou-lhe o contacto de alguém para o ajudar." Tão simples e deixaria sempre uma boa impressão no cliente, que poderia mais tarde recomendar a empresa noutro tipo de trabalhos, o chamado networking.


    Teoricamente está correcto no caso de tudo correr bem e o cliente ficar satisfeito, senão ficar a culpa será repartida por ambos, quem executou e quem informou.
 
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