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      GF
    • 8 junho 2012

     # 1

    Artigo certeiro de alguém, que como sempre faz uma crítica inteligente, por quem tenho em grande conta, e que já foi em tempos de uma organização estudantil maoista (Marxista-Leninista).
    Fica para reflexão.


    Hoje, no Público.
    Vamos imaginar, por um momento, que nas eleições de há um ano tinha saído vencedor o PS. E que este tinha governado de acordo com os seus instintos e as sugestões de António José Seguro. É, reconheçamos, um exercício difícil. Por exemplo: como é que o PS que tinha dado à EDP e aos outros produtores de electricidade as rendas que são conhecidas as teria negociado? Ou como é que o mesmo PS que escondera do próprio Tribunal de Contas contratos adicionais nas PPP rodoviárias seria capaz de as sequer questionar? Mas adiante, pois o mais natural é que as obras do TGV não tivessem parado, que já estivéssemos a lançar a primeira pedra do novo aeroporto e as auto-estradas do "lá vem um" continuassem a ser construídas em nome.
    Mas fiquemo-nos por aspectos mais factuais. Em 2011, por exemplo, talvez não tivesse ocorrido o corte de meio subsídio de Natal e, em 2012, os funcionários talvez tivessem conservado parte dos seus subsídios. Foi isso que o PS de Seguro sugeriu quando jurou que havia "folgas" no Orçamento, apesar de elas não se verem. A lei laboral e a lei das rendas teriam sido alteradas de acordo com as propostas feitas no Parlamento pelo PS, o que significaria que teríamos tido alterações cosméticas. E há meses que Portugal andaria, como a Grécia andou, a dizer que não era possível cumprir o acordo - e, de facto, não teria sido. Em 2011 teríamos falhado as metas do défice e em 2012 iríamos pelo mesmo caminho. Estaríamos hoje na mesma situação que a Grécia estava um ano depois de ter assinado o seu memorando, ou seja, de novo de mão estendida e ainda em piores condições para ter qualquer política de "crescimento e emprego".
    Dir-se-á: mas como o aperto era menor teríamos menos desemprego. É pouco provável. Na recessão de 2008/2009 houve quase 200 mil novos desempregados com o Governo de então a aplicar "estímulos" por todo o lado e a fazer saltar o défice para 10,2 por cento do PIB. Agora, sem esses "estímulos" e com o défice a diminuir, tivemos mais 130 mil novos desempregados. A comparação destes dois números mostra-nos que não é por o Estado se pôr a gastar desalmadamente que evita o desemprego, pelo que era bem possível estarmos hoje exactamente com o mesmo desemprego, mas com o défice de novo descontrolado, se tivéssemos seguido pelo caminho de mais do mesmo.
    Este exercício de imaginação é quase um exercício de pesadelo, pelo que não surpreende que todas as sondagens continuem a dar à actual maioria a vitória em hipotéticas eleições e que os eleitores continuem sem vislumbrar qualquer alternativa. O que não ilude o problema principal: avaliar este Governo em função dos critérios por que foi eleito. Vamos a isso.

    Quando, há um ano, Pedro Passos Coelho ganhou as eleições, notei nesta coluna que os eleitores tinham preferido "trocar um modelo em ruínas pela incerteza de uma alternativa em construção" e que esperava que o novo primeiro-ministro, para além de cumprir o acordo com a troika, honrasse a sua promessa eleitoral de "libertar a sociedade do Estado". Nessa altura estava céptico, apenas dava o benefício da dúvida. Hoje estou aliviado: ainda bem que nos saiu Passos Coelho.
    Comecemos pelo acordo com a troika. Quando ele foi conhecido defendi que, não sendo perfeito em algumas das reformas que preconizava, ia no sentido certo e tinha metas realistas, pois dera a Portugal mais um ano para o reajustamento do que o previsto, por exemplo, no PEC IV (é espantoso como há pessoas que ainda hoje têm saudades dessa mentira irrealista e cínica). Já passou um ano, já passaram quatro avaliações, já passaram muitas previsões de que seria da próxima que Portugal ia ficar mal, e tudo continua a correr conforme o previsto. Ainda bem. Parece pouco, mas é muito: é o que nos aproxima da Irlanda e afasta da Grécia.
    Tudo tem corrido, no essencial, bem porque este Governo acredita nas metas que tem de cumprir e nas reformas que tem de fazer. É isso que o diferencia do anterior executivo, que preferia tentar não cumprir mascarando as contas. E é isso que o diferencia dos sucessivos governos gregos.
    Temos depois as reformas. Na campanha eleitoral - e não depois dela, como alguns sugerem - Passos Coelho prometera "ir além da troika" nas reformas (não nas metas do défice). Por enquanto não o fez. Houve muitos passos importantes - legislação laboral, lei das rendas, falências, lei da concorrência -, mas nenhum ainda decisivo. Há boas medidas de gestão nos ministérios da Saúde e da Educação (neste, a legislação publicada nos últimos dias vai no bom sentido), mas falta fazer quase tudo no que toca a encolher as estruturas mastodônticas do Estado. O que quer dizer que estamos, na melhor das hipóteses, a meio da ponte: a qualquer altura é ainda possível voltar para trás e assistir, de novo, ao inchar descontrolado dos gastos públicos. Para que isso não aconteça é preciso tomar a única medida que limita de facto o crescimento do Estado: diminuir os impostos (e a taxa social única). Esta também é a única medida que, pela experiência empírica de outras economias, ajuda mesmo ao relançamento do crescimento e do emprego. Eu sei que é difícil chegar lá por causa das metas do défice, mas gostava que esse objectivo estivesse mais presente no discurso do Governo.
    Claro que há áreas onde as coisas têm corrido pior. Não consigo ver, por exemplo, mudanças substantivas na Justiça. Estou cansado das tentações intervencionistas da ministra da Agricultura. É impossível perceber o que se quer fazer com a RTP, onde se adivinha o desastre. E mais haveria a dizer. Mas isso não muda o meu balanço: mesmo havendo ministérios fraquinhos, o primeiro-ministro tem mostrado ter os instintos certos e querer levar a barca na direcção correcta.

    Hoje muita gente está esquecida, mas quando Passos Coelho ganhou as eleições foi dito que o tinha feito sem esconder o seu programa de liberalizar a sociedade portuguesa. Muitas das ideias que o PSD assumiu, contra ventos e marés, no seu programa são as que estão a ser aplicadas e representam uma viragem profunda na forma como em Portugal sempre se colocou a dependência do Estado, do subsídio e da cunha, no centro de tudo. Há séculos que é assim e Passos Coelho quis e quer mudar isso. Não é hiperliberalismo, é apenas um bocadinho de liberalismo numa sociedade asfixiada que sempre se virou para o Estado como solução de todos os problemas.
    Há muitos anos que venho defendendo que Portugal necessita de fazer esta viragem (a primeira vez que defendi uma mudança radical na lei das rendas foi em 1984, na desaparecida revista Risco). Agora que finalmente há um governo que, como nenhum outro antes, quer diminuir o peso do Estado na economia, no fundo quer fazer diferente do que fizemos, com os resultados que estão à vista, nos últimos 20 ou 30 anos, só posso saudar a sua coragem face à choradeira quase unânime dos comentadores de sempre, com as ideias e os preconceitos ideológicos de sempre.
    Gostava que o Governo não estivesse a falhar, ou a andar demasiado devagar em áreas importantes - e não me cansarei de o criticar por isso, como já fiz e farei. Mas, na hora do balanço, tenho de ser justo: o mais importante era tentar um novo caminho para Portugal, com tudo o que implica de dor e de risco, e isso está a ser feito. Por isso repito: ainda bem que nos saiu Pedro Passos Coelho. Algo de realmente diferente e novo, até para o PSD. Do que não teríamos precisado de forma alguma era de mais do mesmo, apenas com um toque "laranja sobre rosa" aqui ou acolá.


    José Manuel Fernandes
    Concordam com este comentário: Castela
  1.  # 2

    Boas,

    Por acaso também me habituei a ler JMF, mas nunca acreditaria que este texto foi escrito por si.

    Demagogia a inverdades é o que este texto contém.
    Vamos ser sérios:
    - O que é que este governo fez de diferente dos outros?
    - Enche-se a boca para falar de reformas estruturais e de luta contra os lobbys, mas exemplifiquem, clarifiquem. Nada de nada, igualzinho a todos os outros.
    - Sem esconder o seu programa? Andamos a brincar? Confesso que não li o programa, mas li e ouvi muito do que PPC disse na campanha e se hoje reler as suas palavras encontro "imensamente" mais mentiras que verdades.

    Caminho diferente? Resultados à vista?
    Só pode estar a brincar. O caminho é o mesmo de sempre e os resultados, como sempre, daremos conta mais à frente que são ilusórios.

    Também diziam de Sócrates (para citar somente o último) exactamente o mesmo, que era criticado somente pelos "poderes" instituídos por lhes estar a mexer, por fazer reformas estruturais ...


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: Erdnaxela
  2.  # 3

    Boas,

    ...
    Revelam em primeiro lugar como funciona habitualmente uma parte da nossa elite de poder. Não estamos a falar dos bas fonds, pela simples razão que não há outros fonds que não sejam esses. A relação entre os de cima e os de baixo é mais correctamente dada pela metáfora inglesa do upstairs e do downstairs. Trata-se não de toda a elite, mas sim do funcionalismo político-partidário-jornalístico da elite, visto que a elite que assim se considera, - sem nunca se designar como tal, - não mete as mãos na lama, manda meter. O que nós pudemos ler nessas revistas, foi o sucessivo toque de campainhas e de telefones internos que transmitem as ordens e os pedidos, entre os andares médios e os de baixo se houver cave e os de cima se houver mansarda. Os andares médios aparecem noutros processos e noutras “operações” como a “Furacão”, ou a actual de fuga de capitais para a Suíça.
    ...
    Os círculos são os habituais: os lugares de estado capturados pela ganância, os círculos políticos movidos pela influência e pelo acesso a informações, gabinetes e pessoas; sociedades discretas e secretas que funcionam como locais de concentração e distribuição de poderes, cargos e dinheiros; empresas que prosperam numa zona obscura entre Angola, Cabo Verde, Portugal, onde generais e familiares dos governantes corruptos africanos se tornam “grandes empresários” e enviam param Portugal milhões para lavagem, coisa que prestimosos bancos de famílias com nome, se prestam sem pestanejar a fazer; ou então empresas que vivem da decisão política, seja de governantes seja de autarcas, e que por singular coincidência são as empresas onde trabalham mais políticos, ex-políticos e futuros políticos. Ambiente, resíduos, energias renováveis, obras públicas, etc., etc., E os jornalistas, que de há muito tempo chamo a atenção de que são, - salvo honrosas excepções, mas excepções, - parte deste contínuo de poder “médio”, quer através da promiscuidade com políticos que os chamam como assessores, os devolvem depois às redacções e os nomeiam para cargos na comunicação social do estado ou em entidades reguladoras, quer através de serviços prestados a agências de comunicação social, cuja relação com os profissionais da comunicação social é tudo menos transparente.
    ...
    O que é que os vemos fazer nessa respiração quotidiana? Telefonarem-se, trocarem mensagens e SMS a cada minuto que passa, num fluxo de pedidos, favores, trocas de informações, negociação de notícias, ou bloqueamento de notícias. Trocam entre si “bons ofícios”, pedidos de favores para si ou para a família, espionagem de fraca qualidade, indiscrições e intrigas.
    ...
    O que é que move isto tudo? A resposta é a mais estandardizada que há: o dinheiro. Nem sequer é o poder, porque os poderes em Portugal, fora das vantagens que deles podem vir, são fraquinhos.
    ...
    A qualidade dos mandantes e dos mandados, a nossa claustrofobia social, o amadorismo e facilitismo de uma sociedade sem exigência, as carreiras feitas de favores e obediência aos poderosos, a escassez de bens e empregos para muita fome e ambição, criam um sólido cimento que ninguém quebra.
    ...
    http://abrupto.blogspot.pt/



    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Erdnaxela
  3.  # 4

    O que o Pacheco Pereira diz, é absolutamente verdade, mas aqui e em todos os outros Países, mais ou menos, de uma forma ou de outra.

    Não é fácil erradicar, como todos sabemos.

    Portanto do que sobra, é o que os políticos poderão dar de bom ao País, sem receitas milagrosas e/ou infalíveis, com erros, mas com sentido de realidade.

    Para não me alongar, até porque a temática é traiçoeira, só digo que se a democracia é o menos mau dos sistemas políticos, um bom político será o menos mau de entre os seus pares, e há-os, em todos os quadrantes políticos...
  4.  # 5

    Boas,

    Não é novidade nenhuma, mas fica aqui uma confirmação de como é feita uma guerra tóxica na Internet em Portugal, insisto em Portugal. Alguns ingénuos que acham que comentários não moderados são uma forma de democracia ou que acham que as redes sociais servem para “medir” a opinião, deveriam ler tudo isto com atenção. Não há aqui inocência nenhuma, e não me surpreende ver alguns dos propugnadores da Internet selvagem participar com empresas fantasmas em campanhas pagas para manipular a opinião.
    http://abrupto.blogspot.pt/


    Ao ler este texto lembrei-me de uma pequena "história", que vale o que vale, até pode ser encarada como uma teoria da conspiração, mas que para mim é a prova de como se tenta/consegue manipular a opinião pública através de algo inimaginável até aqui, ou através dos já antigos fazedores de opinião.
    No dia em que Sócrates caiu eu já sabia quais seriam dois dos ministros do próximo governo: Vítor Gaspar (que não conhecia) e Álvaro Santos Pereira (lia o seu blog).
    Sou adivinho? Não!
    Sou mais inteligente que os outros (nomeadamente os jornalistas)? Não!
    Mas sou particularmente atento a (alguns) fenómenos da internet.
    Ainda antes de Sócrates cair, estava-se a sentir uma subtil mas maciça campanha de promoção destas duas personagens.
    Pode parecer engraçado JPP chamar à atenção dos comentários (essencialmente dos jornais, acrescento eu) e das redes sociais. Esta é uma área "trabalhada" fortemente pelos partidos (e não só) e acreditem que (com um pouco de paciência) se conseguem obter algumas informações interessantes e se pode saber como e quem anda a fazer o quê.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 6

    Boas,

    Colocado por: Castelamas aqui e em todos os outros Países, mais ou menos, de uma forma ou de outra.



    Portugal: corrupção e crise de mãos dadas
    "Grécia, Itália, Portugal e Espanha lideram a lista dos países da Europa Ocidental que apresentam deficits graves nos seus sistemas de integridade. A pesquisa também sugere uma forte correlação entre corrupção e deficits fiscais, mesmo nos chamados países "ricos". Os países europeus que pior controlam a corrupção, também apresentam maiores deficits orçamentais", pode ler-se neste relatório.
    http://expresso.sapo.pt/portugal-corrupcao-e-crise-de-maos-dadas=f731208


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 7

    mais ou menos


    Mas tenho noção que sim, agora, solução, a curto prazo? (até porque é algo também intrinsecamente cultural)
  7.  # 8

    Boas,

    Colocado por: Castelaagora, solução, a curto prazo?


    A única que se me ocorre não ta digo, porque não concordo com ela!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 9

    Mete bombas?
  9.  # 10

    Boas,

    Colocado por: CastelaMete bombas?


    LOL

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 9 junho 2012

     # 11

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Ainda antes de Sócrates cair, estava-se a sentir uma subtil mas maciça campanha de promoção destas duas personagens.


    E também desta aqui:

  10.  # 12

    Colocado por: gf2011Hoje, no Público.

    O tal jornal que só deixa passar o que convém ao governo?
    http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=51191

    Colocado por: gf2011como é que o PS que tinha dado à EDP e aos outros produtores de electricidade as rendas que são conhecidas as teria negociado? Ou como é que o mesmo PS que escondera do próprio Tribunal de Contas contratos adicionais nas PPP rodoviárias seria capaz de as sequer questionar? Mas adiante, pois o mais natural é que as obras do TGV não tivessem parado, que já estivéssemos a lançar a primeira pedra do novo aeroporto e as auto-estradas do "lá vem um" continuassem a ser construídas em nome.

    Estamos a falar do ps...do Sócrates...do psd...ou do PPc?
    Não misturemos alhos com bugalhos porque o PPc nem sequer tocou ainda nas PPP!
    Observe bem este artigo de opinião e pense se o que disse tem qualquer rigor!
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/jose-medeiros-ferreira/governo-troiko

    Colocado por: gf2011Foi isso que o PS de Seguro sugeriu quando jurou que havia "folgas" no Orçamento, apesar de elas não se verem.

    As folgas não se vêm?...observe então os ordenados dos seus amiguinhos do PSD...para não falar do Borges coitado!
    http://www.facebook.com/notes/submarino-amarelo/o-or%C3%A7amento-n%C3%A3o-tem-folgas-ent%C3%A3o-n%C3%A2o-tem-vejam-/298825220148504

    Colocado por: gf2011Dir-se-á: mas como o aperto era menor teríamos menos desemprego. É pouco provável.

    Pouco provável?
    Mas onde se encontra?Em Marte?

    Colocado por: gf2011Na recessão de 2008/2009 houve quase 200 mil novos desempregados com o Governo de então a aplicar "estímulos" por todo o lado e a fazer saltar o défice para 10,2 por cento do PIB.

    Aqui está a reflexão ideológica e que bem representa falta de honestidade intelectual para não dizer de partidarite aguda ou politiqueira como lhe queiramos chamar...visto que sabemos que em 2007 antes do subprime,ou seja o colapso que o sistema financeiro provocou em 2008...Portugal estava a crescer económicamente com um défice de 2,7%!
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=425113

    Pela intervenção do testo e de seu teor leva-me a não escrever mais sobre este tema porque estou cançado de responder a quem não tem honestidade intelectual!
  11.  # 13

  12.  # 14

    ...Muitas das ideias que o PSD assumiu, contra ventos e marés, no seu programa são as que estão a ser aplicadas e representam uma viragem profunda na forma como em Portugal sempre se colocou a dependência do Estado, do subsídio e da cunha, no centro de tudo.

    José Manuel Fernandes


    "Deixai-os; cegos são e condutores de cegos; e se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco"

    S. Mateus
  13.  # 15

    No dia em que Sócrates caiu eu já sabia quais seriam dois dos ministros do próximo governo: Vítor Gaspar (que não conhecia) e Álvaro Santos Pereira (lia o seu blog).


    Santos Pereira, ainda vá... Agora Vítor Gaspar, eu não acredito... ninguém o conhecia, ninguém tinha ouvido falar dele. Quando foi nomeado, fiz uma pesquisa na net e havia muito pouca informação sobre ele. (apenas referências a livros da sua autoria em parceria com autores estrangeiros, por aí... Nada de fotos, nada de vídeos...)
    Para além disso, antes do Vítor Gaspar, tinha sido o Vítor Bento a ser convidado, que recusou.
  14.  # 16

    Uma boa medida deste governo, foi também apostar mais no ensino do Português...
  15.  # 17

    Ainda me custa entender certa gente que parece que tem o intestino grosso ligado à cabeça!
    A despesa pública cada vez maior!
    O tal imposto tão criticado...
    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/aa---videos---economia/rsi-beneficiarios-rendimento-minimo-agencia-financeira/1348047-5797.html
    O flagelo do desemprego tão criticado de...cerca de 400 mil desempregados para os actuais...1.300
    http://abrasivo.blogs.sapo.pt/
  16.  # 18

    Colocado por: Anonimo16062021Reportagem scuts (vejam antes que retirem o vídeo)

    Já foi :((((
  17.  # 19

    Boas,

    Colocado por: Anonimo16062021vejam antes que retirem o vídeo


    ha ha ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  18.  # 20

    Boas,

    Gravar videos do youtube:
    http://userscripts.org/scripts/show/25105

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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