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    • BS_637
    • 18 junho 2012 editado

     # 1

    Boa noite

    A situação é a seguinte: eu tenho uma casa com mais uma pessoa, comprada em nome dos dois com empréstimo bancário!
    Resolvemos separarmos-nos, tudo de mutuo acordo e de forma amigável! Claro que o ideal era vender a casa, mas como todos sabemos está difícil!
    Gostaria de saber se é possível eu próprio alugar a metade correspondente a minha ex-companheira?
    Ex: imaginem que pagamos 400€ de renda ao banco, logo 200€ cada um! A ideia era alugar a metade dela por esse valor, ou melhor, pela metade do valor total da renda, com as variações da euribor, tanto pode ser 400€ como 410€ etc... ou seja o aluguer tanto seria de 200€ como 205€ etc... no fundo no fundo é o mesmo que eu pagar a renda na totalidade!
    Qual a vossa opinião? É possível? Se sim de que forma? E assim podemos manter a casa a venda e receber sempre visitas!
  1.  # 2

    Não somos casados, vivemos em união de facto!
  2.  # 3

    Possível é, mas vai ter de declarar a renda no IRS e lá se vai uma parte substancial dos 200€ para o estado.
  3.  # 4

    pois isso tb é verdade! Então e outro tipo de solução? contrato de comodato?
  4.  # 5

    BS_637, eu gosto muito de ter as coisas todas direitinhas, mas nesta situação só vejo duas opções (mas sou leigo no assunto):

    Ou fazem tudo correctamente e vão perder dinheiro, ou se tem confiança total na sua amiga, fazem as coisas "por debaixo da mesa".

    Na minha opinião o melhor que tem a fazer é vender-lhe a sua metade para ficar com o assunto resolvido e não se aborrecer mais tarde.
    •  
      FD
    • 19 junho 2012

     # 6

    Colocado por: BS_637Então e outro tipo de solução?

    Paga a prestação ao banco e fica na casa.
    Vêem quanto devem ao banco e estabelecem esse valor como ponto de partida/chegada da separação.
    Elaboram um documento privado, assinado por ambos, em que se declara que a partir daquela data os pagamentos serão feitos apenas por um dos proprietários, indicando a obrigação de vender a casa o mais rapidamente possível, definindo também aqui um valor, sendo que o resultado da venda será dividido pelos dois, tendo em conta o valor da dívida ao banco aquando do "ponto de partida/chegada" que acima referi.

    Isto tudo, se estivermos a falar de pessoas de boa fé.
    Concordam com este comentário: BS_637
  5.  # 7

    Colocado por: danobregaBS_637, eu gosto muito de ter as coisas todas direitinhas, mas nesta situação só vejo duas opções (mas sou leigo no assunto):

    Ou fazem tudo correctamente e vão perder dinheiro, ou se tem confiança total na sua amiga, fazem as coisas "por debaixo da mesa".

    Na minha opinião o melhor que tem a fazer é vender-lhe a sua metade para ficar com o assunto resolvido e não se aborrecer mais tarde.


    Sim a venda era o ideal, mas está dificil! Em relação a comprar a metade... qual o valor justo? dificil estabelecer e tinha de recorrer a novo emprestimo bancario o que me faria aumentar substancialmente os encargos com a casa! só para ter ideia neste momento temos um spread de 0,4% e agora praticam-se spreads "pornograficos", possivelmente iria duplicar (talvez) a prestação!
  6.  # 8

    Colocado por: FD
    Paga a prestação ao banco e fica na casa.
    Vêem quanto devem ao banco e estabelecem esse valor como ponto de partida/chegada da separação.
    Elaboram um documento privado, assinado por ambos, em que se declara que a partir daquela data os pagamentos serão feitos apenas por um dos proprietários, indicando a obrigação de vender a casa o mais rapidamente possível, definindo também aqui um valor, sendo que o resultado da venda será dividido pelos dois, tendo em conta o valor da dívida ao banco aquando do "ponto de partida/chegada" que acima referi.

    Isto tudo, se estivermos a falar de pessoas de boa fé.
    Concordam com este comentário:BS_637


    Seguindo a sua logica e falando em numeros por exemplo:
    divida no momento 100 000€
    valor de venda estabelecido 120 000€
    supondo que a data da venda se deve ao banco 95 000€

    Tudo isto falando em numeros redondos, claro! o resultado final a quando da venda seria:
    120 000€ - 100 000€ = 20 000€ /2 = 10 000€ cada sendo que a diferença dos 100 000€ para os 95 000€ ( 5000€) seriam para mim, certo?

    Obrigado
    •  
      FD
    • 19 junho 2012 editado

     # 9

    Colocado por: BS_637sendo que a diferença dos 100 000€ para os 95 000€ ( 5000€) seriam para mim, certo?

    Certo.

    Há uns pequenos pormenores, como as mais valias, que podem representar prejuízo para a sua ex, há que ter em conta isso mesmo.
    Se não existirem mais valias, não se preocupe.
  7.  # 10

    Colocado por: FD
    Certo.

    Há uns pequenos pormenores, como as mais valias, que podem representar prejuízo para a sua ex, há que ter em conta isso mesmo.
    Se não existirem mais valias, não se preocupe.


    sim claro, por isso eu disse numeros "redondos"

    Obrigado
  8.  # 11

    Agradeço desde já a participação de todos e aguardo mais opiniões

    Obrigado
  9.  # 12

    Alguem tem mais ideias?

    Obrigado
    •  
      GF
    • 22 junho 2012

     # 13

    Colocado por: BS_637
    pois isso tb é verdade! Então e outro tipo de solução? contrato de comodato?

    Contrato de comodato é um contrato gratuito e não oneroso.
  10.  # 14

    Colocado por: gf2011
    Contrato de comodato é um contrato gratuito e não oneroso.

    sim eu sei, é só de forma a ter algo escrito, como prova...!
    •  
      GF
    • 22 junho 2012

     # 15

    Colocado por: BS_637sim eu sei, é só de forma a ter algo escrito, como prova...!

    Mas então se faz um contrato escrito de comodato mas na realidade é um arrendamento, é um negocio simulado. Qual seria a vantagem?
  11.  # 16

    Colocado por: gf2011
    Mas então se faz um contrato escrito de comodato mas na realidade é um arrendamento, é um negocio simulado. Qual seria a vantagem?

    A vantagem seria não pagar as finanças
    •  
      imbs
    • 22 junho 2012

     # 17

    E depois, o seu arrendatário deixa de pagar as rendas e vale-se do comodato...

    Ups lá se foi a poupança às finanças.
    •  
      GF
    • 22 junho 2012

     # 18

    Colocado por: BS_637
    A vantagem seria não pagar as finanças

    Isso para um inquilino caloteiro seria optimo: tinha argumento válido para não pagar nada.
  12.  # 19

    Colocado por: imbsE depois, o seu arrendatário deixa de pagar as rendas e vale-se do comodato...

    Ups lá se foi a poupança às finanças.


    Voces viram a discussão desde inicio?
    Eu ficaria a pagar a renda na totalidade até a venda da casa!
    •  
      imbs
    • 22 junho 2012

     # 20

    Se ela aceitar...


    (esqueci-me do contexto do tópico)
 
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