Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Boa noite,

    Estou a pensar adquirir uma moradia antiga, dos anos 30, que carece de uma significativa intervenção de reabilitação. Gostaria de obter a vossa ajuda sobre qual a melhor solução técnica para a reconstrução, bem como dos custos que poderão advir desta obra. A casa original tem cerca de 80 m2 (paredes exteriores em pedra), sendo que eu gostaria de fazer um aumento de cerca de 50m2 (zona identificada a vermelho na imagem). Ao nível da estrutura actual da casa, pretendo fazer as seguintes obras:

    - Alargar a zona da entrada de viatura, sendo para isso necessário a demolição de uma parede estrutural da casa e, naturalmente, a construção de uma nova (linha azul na imagem);
    - Refazer as divisões interiores (talvez em pladur), sendo que a casa não tem placa superior, o que julgo ser necessária a sua construção;
    - Reconstruir o telhado: qual a melhor solução, manter telhas ou cobertura plana (se é que é possível alterar);
    - Colocar novo piso, pois tem soalho que já carece de substituição;

    O aumento da casa compreenderá, à partida, a zona da sala de estar e jantar e da cozinha, sendo que gostaria que grande parte desta área fosse toda em vidro (zona voltada a Sul).

    Claro que, além destes aspectos estruturais, será necessário construir nova instalação eléctrica, canalização (2 WC e cozinha), caixilharias, entre outros.

    Pretendo fazer uma reconstrução económica, mas também não comprometedora de algum conforto e qualidade.

    Agradeço as vossas opiniões e sugestões!

    Nota: Obviamente que se se concretizar este negócio, toda esta reconstrução será alvo de um projecto de arquitectura e projectos de especialidade e respeitando as exigências legais e camarárias.
      Casa.jpg
  2.  # 2

    boa noite,

    Essa intervenção carece sempre de licença camarária. No que respeita a este tipo de intervenção em particular, sugiro que aposte num investimento de um bom projecto onde articulado com um bom empreiteiro, resultará certamente naquilo que pretende. Uma boa casa, onde se sentirá confortável. Porque a casa é precisamente isso. É o espaço onde nos sentimos confortáveis. Mas para isso será bom investir nesse conforto. Óbvio será dizer que com os projectos, poderá muito bem gerir os custos inerentes aos trabalhos.

    Cumprimentos,
    adarq
    [email protected]
  3.  # 3

    Sim, tenho essa noção que face à dimensão e ao tipo de trabalhos será necessário projecto e licença camarária. No entanto, por forma a reduzir os custos estava a pensar contratar individualmente cada especialidade. Sei que obrigará a um controlo de obra mais apertado, por forma a evitar desvios.

    Não obstante, gostaria de ter uma ideia de quais os custos destes trabalhos e das diversas opções de construção possíveis. Com esta informação poderei melhor avaliar o real valor deste imóvel, avançando ou não para este negócio.

    Cumprimentos.
  4.  # 4

    Mas pretende os custos de que?Quando pretende contratar individualmente cada especialidade a que se refere? aos projectistas?
    Dos projectos? Ou dos trabalhos? È que sem projectos não consegue ter valores dos trabalhos.

    Em que zona se situa a casa?

    Cumprimentos,
    adarq
    [email protected]
  5.  # 5

    Refiro-me aos custos da construção. Quanto aos projectos, pelo que fui lendo pelo fórum, deverão rondar os 3 a 4 mil euros.

    A construção é que pretendo contratar individualmente cada especialidade.

    Pelo que fui conversando com amigos, que já tiveram experiências de construção/reabilitação de habitação, mas sem qualquer experiência profissional na área, estes trabalhos deverão rondar os 50mil euros. O que até está de acordo com os meus objectivos, mas como referi, foram opiniões de que não está nesta actividade.

    A casa situa-se na zona do Porto.
  6.  # 6

    Viva Ribeiro,

    Já passei por um caso semelhante, e de facto com um controlo apertado parece que se poupou consideravelmente contratando as subempreitadas isoladamente.
    Outra coisa que se fez foi pagar ao fim da semana aos trabalhadores envolvidos, e parece que também contribui para uma maior poupança.

    Cumprimentos, Tiago
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nmmribeiro
  7.  # 7

    Olá Tiago,

    Agradeço o seu contributo. Nos dias que correm toda a poupança é bem vinda!

    Tem o seu caso relato aqui no fórum?

    Cpts.
  8.  # 8

    Pouparam pagando ao fim‑de‑semana aos trabalhadores?!? LOL
    E tudo dentro da mais estrita legalidade, não é verdade?

    Antes de assinar o que quer que seja consulte um Advogado (este é um negocio que Você não faz todos os dias) e um Arquitecto (que se INFORME se a Cãmara autoriza esse aumentozinho de 50m2 e, caso afirmativo, QUANTO é que isso lhe custará).
    Concordam com este comentário: adarq
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nmmribeiro
  9.  # 9

    tem de se ver como está o existente, tudo ou quase tudo depende disso,
    em geral terá de isolar o existente, infra-estruturar o existente, e consolidar estruturalmente,dar condições ao mesmo, e fazer a interligação com o novo, quer funcionalmente quer esteticamente, conjugar novo/antigo.
    mas a solução será mais visível com a qualidade do que existe, das suas potencialidades, e o que pretende do mesmo e da sua ampliação.
    terá também de ver se essa ampliação como a tem ai é possível, pode ser possível mas não ao comprido, tudo depende de alinhamentos, vizinhos e a terrenos vizinhos.
    em termos de cobertura se ela estiver em boa estado é conservar e dependendo da formalidade do existente e conjunto, o aumento poderá ser de cobertura plana ou igual ao existente. em geral cobertura plana funciona bem, até porque é uma maneira de assumir a diferença do novo com o existente.
    como é no Porto se precisar de ajuda disponha,
    cumprimentos

    __________________
    fernando gabriel arquitecto
    www.fernandogabriel.net
    facebook
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nmmribeiro
    • bia
    • 19 junho 2012

     # 10

    falta uma piscina!
  10.  # 11

    falta uma piscina!

    Falta. E falta uma pedra bem pesada e uma corda. E falta amarrar a corda à pedra e ao pescoço da Bia. E falta atirar a corda para a piscina com a pedra numa ponta e a Bia na outra, a ver se a Bia se deixa de comentários assim para o parvinho.
  11.  # 12

    Caros colegas,
    Fora de brincadeira, e na verdade também eu me ri quando o proprietário resolveu por a mão na massa, mas a verdade é que poupou bastante trabalhando pessoalmente na obra e pagando ao fim do dia e ao final da semana a outros tantos trabalhadores.
    Não me parece que os prazos de pagamento tenham muito que ver com a legalidade ou falta dela (desconheço que exista alguma lei que proíba o pagamento imediato/atempado dos serviços prestados), tomara muitos empreiteiros e trabalhadores nos dias que correm receberem ao fim do dia ou da semana o dinheiro do seu trabalho. Tomara eu !
    A poupança verificou-se sobretudo porque o proprietário esteve quase sempre na obra e exerceu um controlo muito mais rigoroso sobre a mesma. Por experiência, bem sabemos que nas obras relativamente pequenas, por mais mapas de medições exactos que se forneçam, uma grande parte dos empreiteiros acaba por dar orçamentos "feitos a olhómetro" com disparidades enormes entre as diversas alternativas apresentadas. Assim foram pagas apenas as horas e trabalhos efectivamente realizados/necessários e não uma estimativa vaga sobre os trabalhos a realizar.
    Num pais quase sem lei, o que não faltam são consumidores e proprietários enganados com orçamentos vagos e descabidos, bem como prestadores de serviços honestos e falidos porque nunca chegam a receber o pagamento dos seus serviços depois da obra acabada.
    Não me parece que seja um procedimento descabido para qualquer um dos intervenientes.
    É bom para o proprietário que poupa, e para quem trabalha porque recebe os seus honorários prontamente, sendo bastante mais motivador e seguro.

    Cumprimentos, Tiago.




    Colocado por: Luis K. W.Pouparam pagando ao fim‑de‑semana aos trabalhadores?!? LOL
    E tudo dentro da mais estrita legalidade, não é verdade?

    Antes de assinar o que quer que seja consulte um Advogado (este é um negocio que Você não faz todos os dias) e um Arquitecto (que se INFORME se a Cãmara autoriza esse aumentozinho de 50m2 e, caso afirmativo, QUANTO é que isso lhe custará).
    Concordam com este comentário:adarq
    Estas pessoas agradeceram este comentário:nmmribeiro
  12.  # 13

    Fora de brincadeira, e na verdade também eu me ri quando o proprietário resolveu por a mão na massa, mas a verdade é que poupou bastante trabalhando pessoalmente na obra

    E as questões legais? então as obras não são para serem feitas por empreiteiros? Ou a lei apenas se aplica quando diz que a arquitectura é para os arquitectos? Está farto de mostrar aqui aquela panfleto ridículo da Ordem sobre as vantagens de trabalhar com um arquitecto e agora defende esta actuação?

    "Bem prega Frei Tomás, olha para o que le diz, não olhes para o que ele faz."
  13.  # 14

    Caro Ribeiro,

    Se tiver fotos da casa poste aqui.

    cumprimentos
    nuno costa
    www.doisarquitectos.com
  14.  # 15

    Caro J,

    Não vejo qualquer problema no facto do proprietário querer participar e ter controlo dos trabalhos feitos com o seu dinheiro, desde que saiba ouvir os restantes profissionais envolvidos. Estamos a falar de uma obra bastante pequena e o que é um facto é que trabalhou que se fartou a gerir e ajudar quando podia na obra. Andou por todo lado a tentar arranjar os materiais especificados mais em conta, respeitando globalmente o projecto. Como é óbvio a referida obra foi feita por empreiteiro, e não me parece que pagar atempadamente os serviços prestados vá contra a lei, antes pelo contrário.
    O panfleto da Ordem, estando longe de ser perfeito, dá algumas informações gerais que me parecem úteis a quem não tem qualquer experiência num processo de obras, parece um pouco exagerado qualificá-lo de ridículo...

    Prefiro um proprietário exigente que se importe em retirar mais-valias efectivas do seu investimento do que a atitude relaxada e desinformada de tantos portugueses que acabam por investir fortunas em imóveis que pouco ou nada valerão dez anos depois de estarem construídos.

    Cumprimentos.
 
0.0184 seg. NEW