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  1. Além da lei da televisão, há um contrato de concessão, que por entre considerandos vários e declarações de intenções estabelece obrigações que corporizam o dito "serviço publico".

    Depois de lido, não encontro nenhuma obrigação que não possa ser cumprida por qualquer privado. Estamos portanto reduzidos à conversa do costume: privados ? C'orror.... Ainda por cima vão ganhar dinheiro - se ao menos tivessem prejuízo como a RTP, ainda se aceitava... E vão receber 140 milhões ? Bandidos !!! A que propósito vamos pagar 140 a privados se podemos pagar 400 ao estado? Era o que faltava....

    http://ww1.rtp.pt/wportal/grupo/governodasociedade/missao_pdf.php
  2. ate me ria se isto não desse vontade de chorar.
  3. "... mas que ninguém vê"!

    Não é isso, muito pelo contrário, o que dizem os resultados da audimetria.

    E depois ainda tem a lata de chamar aos outros de grandes mentirosos... Enfim, se o rídiculo pagasse imposto, este país e esta iiia républica amoral , ditatorial (sim!, pese embora o disfarce democrático) e nojenta corrupta, já tinham os seus problemas financeiros resolvidos num ápice.

    Colocado por: luisvv

    Caso curioso, o de um canal que toda a gente elogia mas que ninguém vê.
    A ilação a tirar: somos todos muito mentirosos.
    Concordam com este comentário:Picareta
  4. Boas,

    As parcerias público-privadas (PPP) caracterizaram-se entre nós sempre pelo seguinte esquema: o Estado entrava com o capital e os privados com a experiência. No final da parceria ficavam os privados com o capital e o Estado com a experiência, normalmente desastrosa para o erário público.

    O dr. António Borges descobriu, porém, como fazer na RTP uma parceria ainda mais interessante para os privados: o Estado entra com o capital e com a experiência, ficando eles apenas a receber os lucros. Os contribuintes serão assim chamados a pagar lucros privados a troco de coisa nenhuma.

    Que isto seja proposto pelo dr. Borges, em nada espanta. O dr. Borges conseguiu o prodígio de ter no governo o pelouro das privatizações sem assumir qualquer cargo ministerial. Enquanto há ministros com pastas em excesso, o dr. Borges conseguiu ser, não um ministro sem pasta, mas antes uma pasta sem ministro.

    No fundo, o modelo proposto pelo dr. Borges para a RTP não é diferente do seu estatuto no governo. O dr. Borges é uma verdadeira PPP, sendo um privado a quem foi concessionada a gestão do dossiê das privatizações. Assim sendo, não vale a pena os opositores a esta medida apelarem ao CDS ou ao Presidente para pararem com as propostas do dr. Borges. A partir do momento em que a concessão é feita, o Estado passou a “silent partner”. Os contribuintes irão assim pagar mais esta brincadeira com o governo a assobiar para o lado.

    Professor da Faculdade de Direito de Lisboa

    Escreve à terça-feira

    http://www.ionline.pt/opiniao/governo-ppp


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: jpvng
  5. Colocado por: AXNPois mas vale a pena ter dois canais? em que um é só concursos e o outro é só séries extrangeiras? (pelo menos as novelas da TVI dão trabalho aos actores portugueses)

    Sempre fui apologista de só um canal;e que o canal 2 se transformasse em canal 1...entretanto será bom entender a diferença entre privatizar e concessionar está muito distante,porque apoderarem-se de todo o equipamento que levou à RTP durante mais de 40 anos...e despedir pessoas extremamente competentes que é uma poupança de muitos anos da RTP para lá colocar menos competentes,é de uma extrema insensatez...
    http://sicnoticias.sapo.pt/programas/miguelsousatavares/2012/08/28/proposta-de-concessao-da-rtp-e-o-negocio-da-china-diz-miguel-sousa-tavares


    Colocado por: AXN(O que eu "consumo" em termos de TV é irrelevante para esta discução, porque não vejo os canais generalistas, e agora como nem o futebol dá, so vejo os canais de cabo)

    Pensemos em termos gerais e não individuais,e quando se tomam actitudes políticas deve ser num contexto geral.
  6. "... mas que ninguém vê"!

    Não é isso, muito pelo contrário, o que dizem os resultados da audimetria.


    Aí sim? Importa-se de me esclarecer qual a audiência media da rtp2? Dica: demora menos tempo a encontrar que os tais dadivado psi20, que há uns meses anda a analisar...



    E depois ainda tem a lata de chamar aos outros de grandes mentirosos... Enfim, se o rídiculo pagasse imposto, este país e esta iiia républica amoral , ditatorial (sim!, pese embora o disfarce democrático) e nojenta corrupta, já tinham os seus problemas financeiros resolvidos num ápice.

    P
    Sim, já sei: os espectadores da RTP2 concentram-se todos aqui no forum. Mas lá está: com tanta vontade de ver o canal, alguém produzirá algo semelhante. Além disso, toda a gente nos garant que aquilo até é barato, nao deve ser difícil.

    Claro que alguns de nós ficarão órfãos sem um canal de televisao que veicule as vontades do governo...
  7. São seguramente uns bons milhares de pessoas... A RTP 1 e 2 é para servir a Cultura portuguesa e o Estado (nós todos) embora o governo do partido a ou b que esteja no poder se sirva sempre dela. No problem, toda a gente sabe isso (incluindo o Luisvv) e dá o desconto; é portanto, para os luisesvvs deste mundinho, melhor que um governo do partido a ou b que esteja no poder "compre", de várias maneiras possíveis, uma tv privada e tenha assim boa imprensa dessa televisão X ou Y privada, de facto a propaganda assim é muito mas muito mais discreta e portanto mto mais eficaz...


    Colocado por: luisvv
    Aí sim? Importa-se de me esclarecer qual a audiência media da rtp2? Dica: demora menos tempo a encontrar que os tais dadivado psi20, que há uns meses anda a analisar...


    P
    Sim, já sei: os espectadores da RTP2 concentram-se todos aqui no forum. Mas lá está: com tanta vontade de ver o canal, alguém produzirá algo semelhante. Além disso, toda a gente nos garant que aquilo até é barato, nao deve ser difícil.

    Claro que alguns de nós ficarão órfãos sem um canal de televisao que veicule as vontades do governo...
  8. Colocado por: carlosj39já tinham os seus problemas financeiros resolvidos num ápice


    Os meus únicos problemas financeiros (sou um sortudo, diga-se) têm a sua origem na quantidade absurda de cocós que me obrigam a pagar para os outros, e também as que me obrigam a pagar "para mim" quer um queira quer não. O serviço público de Tê"B"ê é um deles.
  9. Colocado por: carlosj39A RTP 1 e 2 é para servir a Cultura portuguesa


    O que é a cultura portuguesa? Isso é um daqueles carimbos mágicos que se eu conseguir colar ao que faço tenho direito a uma aura intocável.

    Já agora, não se serve a cultura, serve-se pessoas. E há pessoas que podem ter interesse na dita cultura, definida por alguém, e paga por outra. Posso ser eu a decidir o que é cultura e o Carlos subsidia-ma?
  10. È, essencialmente, o Fado. A saudade (pergunte a um emigrante o que é a cultura que ele explica-lhe melhor que ninguém) e a música, que resume tudo: "povo que lavas no rio"do (letra) Pedro Homem de Mello, cantado pela Amália.


    Colocado por: danobrega

    O que é a cultura portuguesa? Isso é um daqueles carimbos mágicos que se eu conseguir colar ao que faço tenho direito a uma aura intocável.

    Já agora, não se serve a cultura, serve-se pessoas. E há pessoas que podem ter interesse na dita cultura, definida por alguém, e paga por outra. Posso ser eu a decidir o que é cultura e o Carlos subsidia-ma?
  11. Ouçam-os bem. Fixem-lhes as caras e os nomes, descodifiquem o seu ardoroso discurso pró-serviço público, a sua extraordinária defesa de que a gestão da RTP não dá prejuízo e sempre correu pelo melhor ao contribuinte português. Apreciem a retórica de sentido lógico invertido que tenta pateticamente assegurar que a imparcialidade de um grupo de comunicação social só existe em plena titularidade e gestão públicas em contraste com a dos privados – precisamente o contrário do que, até há pouco, era consensualmente entendido. Tentem não se rir (muito) quando alguns “especialistas” compararem a RTP com a BBC. Perscrutem, ainda, os putativos ‘pais’ e os donos arvorados da Constituição a jurar que o espírito prevalecente para o serviço público de televisão nos idos de 1975/76 ficou para sempre gravado na pedra do Sinai da sua exclusiva interpretação constitucional.
    Poderíamos estar a falar dos Estaleiros de Viana. Ou da TAP. Ou, apenas, a escutar os ecos rarefeitos de 1989 quando sectores importantes da economia portuguesa se abriram aos privados. Mas é mais do que isso: estamos a repristinar a discussão antiga com muitos dos mesmos protagonistas e alguns outros que mudaram de campo quando os seus próprios interesses pessoais foram postos em causa. Convém lembrar que se os conservadores graníticos, quer os novos quer os usados, aqueles que juram que tudo deve ficar como está com argumentos miméticos aos de agora, tivessem tido ganho de causa quando se quis abrir o sector da televisão aos privados, hoje não existiria a SIC nem a TVI. E, provavelmente, o cabo teria tido muitas mais dificuldades para vingar.
    O plano do Governo para a privatização da RTP ainda não é conhecido (e claro que António Borges deveria ter tido mais cuidado com o que disse!). Contudo, já todos estamos a ser bombardeados pela artilharia do “contra”, das razões escatológico-legais-ideológicas-patrioteiras que apenas querem garantir que a RTP fique como está e que os contribuintes portugueses continuem a sustentar, indirectamente, as televisões privadas através das limitações à publicidade e das indemnizações compensatórias.
    Vamos esperar até conhecer o que o Governo tem a dizer por quem de direito. Até lá, repito, ouçam-os, fixem-lhes as caras e os nomes: eles dirão incessantemente o mesmo sobre qualquer mudança – porque a sua existência dependerá sempre da manutenção dos múltiplos charcos de águas paradas onde indefinidamente vivificaram…
  12. colocado por danobrega:
    O que é a cultura portuguesa?


    colocado por danobrega:
    Cultura? A nossa cultura é chouriço, broa e vinho tinto.


    colocado por danobrega:
    Posso ser eu a decidir o que é cultura e o Carlos subsidia-ma?

    Uma vez que já a definiu, terei todo o prazer em contribuir com algo para a sua satisfação cultural: prefere o garrafão, a broa ou o chouriço?
  13. Colocado por: j cardosoterei todo o prazer em contribuir com algo para a sua satisfação cultural: prefere o garrafão, a broa ou o chouriço?


    Não me consegui explicar? Como já escrevi e posso tornar a escrever a cultura de um povo são os seus costumes e tradições. Depois há a outra cultura, a que uns gostam de etiquetar ao tipo de entretenimento que consomem.

    Também há a definição bastante abrangente para cultura: conhecimento. Mas suspeito que o Ministério "próprio" não será tanto um Ministério do Conhecimento, até porque pisaria os calos do Ministério da Educação.

    Quanto a gostar dessas três coisas, se o diverte: vinho não aprecio, broa se for boa come-se, enchidos gosto bastante. Broa com enchidos e vinho é porreiro. :-P
  14. São seguramente uns bons milhares de pessoas... A RTP 1 e 2 é para servir a Cultura portuguesa e o Estado (nós todos) embora o governo do partido a ou b que esteja no poder se sirva sempre dela. No problem, toda a gente sabe isso (incluindo o Luisvv) e dá o desconto; é portanto, para os luisesvvs deste mundinho, melhor que um governo do partido a ou b que esteja no poder "compre", de várias maneiras possíveis, uma tv privada e tenha assim boa imprensa dessa televisão X ou Y privada, de facto a propaganda assim é muito mas muito mais discreta e portanto mto mais eficaz...


    A audiência da rtp2 ronda os 2%. Estamos a falar de algo residual, sem expressão.

    Para os luisesvv deste mundo, os estados não devem ter meios de comunicação. Se os tiverem, do mal o menos, que não custem centenas de milhões de euros por ano. Se mesmo assim insistirem em gastar fortunas em televisão, ao menos que não me vão ao bolso. E se por um azar do caraças tiverem que me ir ao bolso, que seja o menos possível.
    A TAP ( outro inestimável pedaço de "património") e a RTP juntas custam, todos os anos, mais de meio-submarino ou meio subsidio de ferias dos funcionários públicos, só para utilizar novas moedas muito em voga.

    È, essencialmente, o Fado. A saudade (pergunte a um emigrante o que é a cultura que ele explica-lhe melhor que ninguém) e a música, que resume tudo: "povo que lavas no rio"do (letra) Pedro Homem de Mello, cantado pela Amália.


    Estão resolvidos os nossos problemas : subsidia-se a radio Amália, que até tem lucro, e fecha-se a **** da RTP. Depois, todos estes órfãos da rtp2 dão asas à sua paixão pela cultura e sustentam eles o seu canal. Aquilo é baratinho, como estamos fartos de saber, não custa nada.
    Afinal, 300.000 espectadores a pagar 100 euros ano resolvem a coisa - se a RTP1 ia custar 70 milhões, a 2 fica mais barata de certeza. E com jeitinho e um bocado de publicidade, nem sequer é preciso pagar...

    Claro que é mais confortável reclamar contra a publicidade, e contra esses malandros que não querem pagar o que eu quero ver, e só querem ver reality shows.
  15. http://economia.publico.pt/Noticia/sindicato-critica-portaria-que-proibe-caranguejo-vivo-na-captura-de-polvo--1560609

    O Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul (STPS) criticou hoje a portaria que proíbe a utilização de caranguejo mouro vivo como isco para captura de polvo, por considerar que esta solução é menos dispendiosa.


    O quê, vocês conseguem fazer o mesmo que nós mais barato usando os recursos naturais ao vosso dispor? QUE ESTUPIDEZ PÁ! É INJUSTO! Eu não consigo plantar alfaces no meu deserto ao mesmo preço que tu!

    A estupidez não tem limites.

    Edit: Continuo a pensar que esta notícia veio por engano do inimigo público para o "amigo público", é que só pode.
  16. Estou a ver que anda muita gente nervosa por causa da televisão. Até porque a sua relevância está em declínio. Há dezenas de televisões locais na internet, e entretenimento a rodos, de todos os géneros, acessível a todas as bolsas. Não me interessa muito saber se a gestão da érretêpê é pública ou privada, quero é que me saia menos do bolso.
    Por outro lado, não esperava ler, da parte de um opositor da ditadura da maioria, a defesa da extinção de um canal menos populista. Se calhar até esperava. Acho que dizer que se defendem os direitos da minorias desde que isso não me saia do bolso é o mesmo que nada.
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021
  17. Sempre fui apologista de só um canal;e que o canal 2 se transformasse em canal 1...entretanto será bom entender a diferença entre privatizar e concessionar está muito distante,porque apoderarem-se de todo o equipamento que levou à RTP durante mais de 40 anos...e despedir pessoas extremamente competentes que é uma poupança de muitos anos da RTP para lá colocar menos competentes,é de uma extrema insensatez...


    Concessao: a RTP já é actualmente concessionária de um serviço publico, contratualizado. Por acaso, a RTP é publica, mas nada impediria de prestar o mesmo serviço se fosse privada. Se o estado entende que o serviço publico a manter é o do canal 2, nem por isso deixa de poder concessionar. No fim do prazo de concessao, tudo continua a ser do estado, que pode concessionar o serviço a outro.

    Despedir: ????
  18. Colocado por: AugstHillAcho que dizer que se defendem os direitos da minorias desde que isso não me saia do bolso é o mesmo que nada.


    Pois claro, achar que gastar 50% do PIB a defender direitos é um exagero, e que se calhar é melhor começar a cortar algumas coisitas menos importantes como por exemplo, TV, é ser um grande ditador fascista da **** que não se preocupa com nada a não ser o seu próprio ****. É isto que eu vejo no espelho.

    Isso ou então os senhores que realmente se preocupam com defender as minorias, e espero que sejam as minorias que realmente precisem de ser defendidas (seja lá o que isso for), precisam de aprender a fazer contas porque na vida real não as saber fazer dá um grande monte de cócó, e lá se vai a capacidade de defender seja quem for.

    Mais uns anos e o orçamento do estado resume-se ao seguinte:

    Despesa:

    Gestão da dívida: 70% PIB
    Receita: 1000 páginas de impostos.
  19. Estou a ver que anda muita gente nervosa por causa da televisão. Até porque a sua relevância está em declínio. Há dezenas de televisões locais na internet, e entretenimento a rodos, de todos os géneros, acessível a todas as bolsas. Não me interessa muito saber se a gestão da érretêpê é pública ou privada, quero é que me saia menos do bolso.
    Por outro lado, não esperava ler, da parte de um opositor da ditadura da maioria, a defesa da extinção de um canal menos populista. Se calhar até esperava. Acho que dizer que se defendem os direitos da minorias desde que isso não me saia do bolso é o mesmo que nada.


    1) por mim, extinguem-se os 2.
    2) não podendo ser, voltamos ao mesmo: não percebo porque é que seria um "direito" de uma minoria ter uma televisão publica gratuita ou paga por todos.
    3) pela amostra, temos inumeros adeptos bastante fervorosos da 2, que certamente sao suficientes para tornar o canal rentável. E se abdicarem do privilegio de não ter publicidade, mais fácil ainda.

    Claro que na verdade anda tudo à volta do Estado e sua concepção : sem um Estado que nos eduque, o que será de nós? Sem o estado para nos fornecer meia-dúzia de documentários, estamos perdidos. O fado acaba, a cultura desaba, a portugalidade esvai-se. Ffffffffuuuuuuuuuu......
  20. Boas,

    Colocado por: danobregaO quê, vocês conseguem fazer o mesmo que nós mais barato usando os recursos naturais ao vosso dispor? QUE ESTUPIDEZ PÁ! É INJUSTO! Eu não consigo plantar alfaces no meu deserto ao mesmo preço que tu!


    Quem é que "disse" isso?


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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