Iniciar uma discussão

1. • luisvv
   • 2 julho 2012

    # 101

   ou você gosta pouco do social na democracia

   
   
   Já cá faltava: quem não se dispõe a pagar mais impostos do que o necessário, é tudo e mais um par de botas. Já o jpvng, que quando vai às compras certamente não olha para o preço, é um humanista, um verdadeiro social-democrata...
2. • luisvv
   • 2 julho 2012

    # 102

   Ai os outros eram comunistas? vamos longe com esse pensamento. É o pensamento do patronato que temos em Portugal na sua maioria...existem excepções poucas infelizmente.

   
   Terá lido?? Fico na dúvida...
   
   

   Qual vai ser a desculpa a seguir? ate onde irão? e então na sua opinião o que lhe falta para ser minimamente liberal?

   
   Liberal? Uma lei que não admite a liberdade contratual não é liberal, nem lá perto.
3. • jpvng
   • 2 julho 2012

    # 103

   vem do imobiliário da construção e da industria...vem de todo o lado infelizmente. Essa corrida esta a ser usada pelas empresas para despedirem actualmente...é mais uma pressão.
   E chamar ao código de trabalho existente comunista é de bradar aos céus desculpe la que lhe diga. Regressar ao feudalismo e colocar um CT completamente desnivelado e digno de paises de leste não nos vai ajudar...as empresas vão é desaparecer.
   Mas os efeitos disto daqui a dois ou 3 anos é que se vão ver porque a mediocridade e o medo como motivação não vão fazer as empresas aumentar a produtividade.
   Quem me dera estar enganado mas como já trabalho há muitos anos sei bem o que é a realidade.
4. • jpvng
   • 2 julho 2012

    # 104

   e o que é a liberdade contratual para si? é não haver regras de trabalho? não haver direitos nem deveres? manda simplesmente o empregador e mais nada? isso é que é liberal?
   explique que posso estar a interpretar mal
5. • luisvv
   • 2 julho 2012 ^editado

    # 105

   vem do imobiliário da construção e da industria...vem de todo o lado infelizmente. Essa corrida esta a ser usada pelas empresas para despedirem actualmente...é mais uma pressão.
   E chamar ao código de trabalho existente comunista é de bradar aos céus desculpe la que lhe diga.

   
   Se tivesse lido com atenção, veria que eu não disse que o Código era ou tinha sido comunista. Apenas que o actual também não era, mas que está longe de ser liberal.
   
   Quanto ao "digno de países de leste", refere-se a que países, exactamente?
   
   

   Regressar ao feudalismo e colocar um CT completamente desnivelado e digno de paises de leste não nos vai ajudar...as empresas vão é desaparecer. Mas os efeitos disto daqui a dois ou 3 anos é que se vão ver porque a mediocridade e o medo como motivação não vão fazer as empresas aumentar a produtividade. Quem me dera estar enganado mas como já trabalho há muitos anos sei bem o que é a realidade.

   
   
   Essa do feudalismo pegou. O Arménio deve ter levado horas a aperfeiçoá-la. Embora pareça abusivo chamar feudalismo a isto.
6. • carlosj39
   • 2 julho 2012

    # 106

   Não tenhamos a menor dúvida de que a anti-democratica maçonaria ( atenção que não estou minimamente ligado a Opus Dei ou quejandas), sendo que ao que parece a maior parte dos deputados usa avental e pertence a esta seita, ao promover o clientelismo e a corrupção, está na base da actual desgraça económico-social. Nada de novo, de resto, já na 1a Républica maçónica isto esteve igualmente em pré-bancarrota, com navios penhorados.
   
   Note-se que isto não significa que eu seja adepto da ditadura salazarista ou de qquer outra ditadura de esquerda ou direita, sou democrata, embora reconheça - tal como a maioria do povo português que nele votou como o maior português - a honestidade e a competência de um dos maiores economistas do séc. XX.
   
   Quanto à vergonha e à rebaldaria das sedes estrangeiras e da fuga descarada é às desculpas vergonhosas de "isto tem de ser assim pela globalização, etc", aos impostos do PSI20, (era interessante era o Pordata - grupo JM- incluir dados temporais e quantitativos sobre isto), pois se isto assim não fosse (pelo menos com tanta facilidade) possivelmente o garrote fiscal que está a asfixiar a economia nacional possivelmente seria muito mais leve.
   
   
   

   Colocado por: jpvngbom ficam os maçónicos..isto se não ha actualmente ultraliberais no governo conforme diz...porque se isto não é ultra liberalismo então não sei bem o que seja.
   Olhe eu não confio nestes senhores que la estão...relvas, coelhos e maçónicos mais crise e troika é uma mistura que me preocupa profundamente.
   Deus queira que eu me engane.
   
   edit- se alguém aqui perceber de interpretação de leis e me souber explicar esta duvida que expus aqui agradeço, peço apenas para responderem nesse tópico e não neste para não "spamar".
   https://forumdacasa.com/discussion/24844/codigo-do-trabalho-novo-codigo-trabalho-ou-ainda-renovo-codigo-do-trabalho/#Item_11

   Concordam com este comentário:carlosj39
7. •  
     cocas2
   • 2 julho 2012

    # 107

   Colocado por: Luis K. W.Quando são textos @&%$# como o do Manifesto aqui exposto, faço-o em perfeita consciência.
   É que já cá ando há muitos anos e conheço bem os meninos que estão por trás do BE.

   olhe que não, olhe que não, se calhar não conhece tanto como diz, sabe que a sede é na rua sesámo?
8. •  
     GF
   • 2 julho 2012 ^editado

    # 108

   Para quem critica abertamente os partidos políticos no poder, deveria ver e ouvir o que diz medina carreira, que critica TODOS os políticos, para ele não valem nada. Até aqui tudo bem. Apesar da minha orientação política (que vai de encontro aos meus princípios), o PPC ou o Portas ou o Seguro são-me completamente irrelevantes e indiferentes. São um mal necessário.
   Mas deveriam também aprender com quem percebe de economia e finanças, como este senhor, não basta criticar, é preciso perceber e conhecer. E quando não conhecemos, tentamos aprender com quem percebe.
   
   
   Aqui fica para se entreterem e perceberem o que se passa, esta é a realidade do nosso país, mas com dados em concreto, fundamentados e bem explicados:
   (vale a pena perderem uns minutos a ver atentamente)
   
   
   
   Desde 1920 o país viveu sempre em constante crescimento económico, até à década de 60/70, depois começou a descer até à ultima década onde atingiu níveis que só vistos nos últimos anos da monarquia.
   
   "A reforma deveria começar nos partidos" - "Os partidos são como bancos alimentares"
   "Os países do Norte da Europa e Centro fizeram-se com rigor, disciplina, exigência, seriedade e não temos cá nada disto em Portugal"
   "As escolas são uma bandalheira"
   
   
   
   
   
   
   
   
   20% de toda a riqueza produzida no país é para tapar dois buracos: As pensões dos funcionários do estado e a segurança social (32 mil milhoes €)
   
   
   E por ultimo fica mais este:
   
9. • luisvv
   • 2 julho 2012

    # 109

   Quanto à vergonha e à rebaldaria das sedes estrangeiras e da fuga descarada é às desculpas vergonhosas de "isto tem de ser assim pela globalização, etc", aos impostos do PSI20, (era interessante era o Pordata - grupo JM- incluir dados temporais e quantitativos sobre isto), pois se isto assim não fosse (pelo menos com tanta facilidade) possivelmente o garrote fiscal que está a asfixiar a economia nacional possivelmente seria muito mais leve.

   
   Mas qual rebaldaria? Será que percebe que nada impede um português de ter uma empresa na holanda, ou ate, veja lá, um (vários) alemães de ter empresas em Portugal ? E acha estranho que tendo um grupo de empresas escolha controla-las a partir de onde for mais vantajoso?
   Tenho a certeza que o Carlosj39 quando vai as compras exige pagar o mais caro possível....
10. • luisvv
    • 2 julho 2012

     # 110

    ( e sim, é por haver outros países com impostos mais baixos que o carlosj39 nao paga neste momento 70 ou 80% de irs ...
    No dia em nao houver constrangimentos ao aumento de impostos, estamos todos f*didos...)
11. • luisvv
    • 2 julho 2012

     # 111

    Veja o nosso amigo hollande - além da promessa dos 75% de irs (veremos...) já apareceram outras maravilhas: alargar a taxa de televisao aos monitores de computador... Hip hip hurra...
12. • carlosj39
    • 2 julho 2012 ^editado

     # 112

    Ò Luisvvê, não se trata de um negociozeco de um português na Holanda ou em França. Trata-se, nem mais nem menos, do que a tributação dos lucros das empresas-mães das SGPSs e das maiores SGPS´s portuguesas (19 das 20 que compõem o PSI 20. Uma vez que esse lucro foi gerado -maioritariamente -aqui em Portugal, esse dinheiro deveria entrarno circuito e na economia nacional e não na economia holandesa ou francesa - já não falando nos off-shores...- isso até pode ser legal, mas é seguramente imoral. Sobretudo quando depois pessoas como o Sr. Alexandre dos Santos
    enchem a boca com supostos patriotismos.
    
    Ou Patriotismo ,para si, é só quando nós contribuintes pagamos impostos e o imi (como vê LVVê, até rima e tudo)? No fundo a questão é: se eu, como a maioria dos portugueses pago os meus impostos -que não são pequenos - sem tentar fugir e com o sentido de ajudar a economia e os meus compatriotas ( não obstante saber que depois serão em grande parte mal geridos) , porque é que os grandes empresários e grandes empresas não pensam desta forma, e pelo contrário tentam é abertamente deslocalizar as sedes e fugir aberta e assumidamente (e sem vergonha nenhuma)a ajudar a economia portuguesa?
    
    

    Colocado por: luisvv
    Mas qual rebaldaria? Será que percebe que nada impede um português de ter uma empresa na holanda, ou ate, veja lá, um (vários) alemães de ter empresas em Portugal ? E acha estranho que tendo um grupo de empresas escolha controla-las a partir de onde for mais vantajoso?
    Tenho a certeza que o Carlosj39 quando vai as compras exige pagar o mais caro possível....
13. •  
      GF
    • 2 julho 2012

     # 113

    Colocado por: luisvvVeja o nosso amigo hollande

    
    Mas esse ainda está imbuído na vitória. Basta esperar para acordar e ver a realidade.
14. •  
      Luis K. W.
    • 2 julho 2012

     # 114

    Colocado por: carlosj39Ò Luisvvê, não se trata de um negociozeco de um português na Holanda ou em França. Trata-se, nem mais nem menos, do que a tributação dos lucros das empresas-mães das SGPSs e...

    
    Qual a diferença?
    Ah! Estou a ver... "os ricos que paguem a crise", é isso?
    
    (que isso de as leis serem de eficácia universal e permanente é só nos estados de direito...)
15. • jpvng
    • 2 julho 2012

     # 115

    foram os pobres que a fizeram..portanto deixem pagar os pobres não é?
16. • pom
    • 2 julho 2012

     # 116

    Colocado por: luisvv
    
    Olhe que sim. Nenhum despacho se sobrepõe a uma lei (que é o que o Orçamento do Estado é..).

    
    
    Diga lá então onde, no OE, se proíbe a concessão deste 'abono suplementar'...
    Isso de evocar só por evocar....
    Se a ideia é desconversar, fica só
17. • JOCOR
    • 2 julho 2012

     # 117

    Colocado por: gf2011Desde 1920 o país viveu sempre em constante crescimento económico, até à década de 60/70, depois começou a descer até à ultima década onde atingiu níveis que só vistos nos últimos anos da monarquia.
    

    
    Depois começou a descer, NÃO, continuou a crescer, menos, mas ainda assim acima de ZERO. Atenção que estamos a falar de crescimento ACUMULADO. Até parecia que estávamos globalmente ao nível que existia no início do século XX; isso não é assim.
    
    E temos que contar com os vários "choques petrolíferos" e a nossa já tradicinal dependência energética do exterior e do PETRÓLEO, que, já agora, é conveniente lembrar QUEM é que nas últimas décadas mais levou Portugal no caminho de uma menor dependência do petóleo. Sim foi esse em que estão a pensar ... esse "malandro" !!!
    
    

    Colocado por: gf2011"Os países do Norte da Europa e Centro fizeram-se com rigor, disciplina, exigência, seriedade e não temos cá nada disto em Portugal

    
    
    Nós tivemos décadas de salazarismo, eles tiveram democracia ...
    Sim, já temos democracia há quase 4 décadas, mas a aprendizagem de ser democratas, a ignorância entranhada no povo ... a ganância ... o óptimo funcionamento da justiça, e outros males, levaram a que só há pouco o povo reclamasse e obrigasse os "mandões" (não apenas governantes) a disfarçar mais e a parecer que não abusam tanto.
    
    
    
    
    

    Colocado por: gf201120% de toda a riqueza produzida no país é para tapar dois buracos: As pensões dos funcionários do estado e a segurança social (32 mil milhoes €)

    
    
    Vamos PROIBIR as pensões daqueles que descontaram para elas. Esses 35% de descontos sobre o salário mensal vamos passá-los para o BPN, para o BPP, para o Dias Loureiro, para a Quinta da Coelha, para pagar sa JUSTAS reformas "pequeninas" dos ex Banqueiros, para pagar os ordenados "pequeninos" dos actuais banqueiros, etc, etc, etc.
    
    E vamos pôr no governo este senhor (Medina Carreira) e dar-lhe uma terceira oportunidade para fazer aquilo que das outras duas vezes em que esteve no governo se ESQUECEU de fazer.
18. • luisvv
    • 2 julho 2012

     # 118

    Colocado por: pom
    
    Diga lá então onde, no OE, se proíbe a concessão deste 'abono suplementar'...
    Isso de evocar só por evocar....
    Se a ideia é desconversar, fica só

    
    
    Conversa mais que batida... o Oe nao faz referencia expressa apenas aos subsidios.
    Basta pesquisar e encontra informação abundante:
    "entanto, no Ministério da Educação e Ciência (MEC) o entendimento é diferente. Em Janeiro, isso mesmo levou a uma correcção no Diário da República (DR), para deixar claro que o «abono suplementar» a que se fazia referência num despacho de nomeação estava suspenso. Na altura, o gabinete de Nuno Crato emitiu uma nota, explicando que a referência se devia ao facto de ter sido usada uma «minuta de anos anteriores» e que o «lapso» levou a um «aditamento de correcção no mesmo dia"
19. •  
      GF
    • 2 julho 2012

     # 119

    Acho graça os comentários contra as deslocalizações das empresas para o estrangeiro: Por um lado, pedem para taxar os ricos, que esses é que merecem, mas quando se vão embora revoltam-se.
20. • luisvv
    • 2 julho 2012

     # 120

    Colocado por: carlosj39Ò Luisvvê, não se trata de um negociozeco de um português na Holanda ou em França. Trata-se, nem mais nem menos, do que a tributação dos lucros das empresas-mães das SGPSs e das maiores SGPS´s portuguesas (19 das 20 que compõem o PSI 20. Uma vez que esse lucro foi gerado -maioritariamente -aqui em Portugal, esse dinheiro deveria entrarno circuito e na economia nacional e não na economia holandesa ou francesa - já não falando nos off-shores...- isso até pode ser legal, mas é seguramente imoral. Sobretudo quando depois pessoas como o Sr. Alexandre dos Santos
    enchem a boca com supostos patriotismos.
    

    
    Esta enganado. Ha diversas situacoes, mas de forma geral as empresas-mãe continuam por cá, e pagam impostos da actividade cá exercida. Evidentemente, não pagam mais do que o devido - e se podem pagar 10 na Holanda não pagam 20 cá. E ao contrario do que o Carlos e o jovens podem pensar, patriotismo não é pagar impostos estupidamente - é mais útil à comunidade vender a preços baixos do que vender mais caro por pagar impostos.
    Além do mais, as empresas do psi20 tem parte significativa da actividade lá fora - da Polónia a Moçambique, do Brasil aos EUA, de Espanha a Marrocos ....não custa nada pesquisar e consultar as contas que estão disponíveis nos sites das empresas...
    
    
    

    
    Ou Patriotismo ,para si, é só quando nós contribuintes pagamos impostos e o imi (como vê LVVê, até rima e tudo)? No fundo a questão é: se eu, como a maioria dos portugueses pago os meus impostos -que não são pequenos - sem tentar fugir e com o sentido de ajudar a economia e os meus compatriotas ( não obstante saber que depois serão em grande parte mal geridos) , porque é que os grandes empresários e grandes empresas não pensam desta forma, e pelo contrário tentam é abertamente deslocalizar as sedes e fugir aberta e assumidamente (e sem vergonha nenhuma)a ajudar a economia portuguesa?

    
    Os grandes e pequenos empresários, como qualquer cidadão, aplicam o seu capital onde consideram mais conveniente. Se for vantajoso constituir uma empresa na Holanda para investir noutro pais, devem fazê-lo, sem qualquer remorso. Se o pais quer ter capital e investimento, no mínimo deve ser competitivo. Da mesma forma que as empresas tem que conter custos e definir prioridades, os países também tem que ser atractivos.
    
    Ao contrario do que tem vindo a entrar no subconsciente colectivo, as empresas não são meros pagadores de impostos - e todos os impostos que lhes são imputados saem dos bolsos dos clientes. Quando isso ficar claro para todos, talvez sejamos um pais mais competitivo.
    
    PS - já tinha saudades dos ricos paguem a crise. Que resultado que isso deu...