Mas incoerente em que?
Para esse nao é preciso: um jornalista entre aspas já nos explicou que ele era director do departamento de conquista do mundo, secção europeia, subsecção ibérica, da kaos, perdão, da goldman sachs...
Colocado por: jpvngos grandes causadores desta crise estão a ser ao mesmo tempo os grandes beneficiados da mesma e ainda têm a lata de colocar as culpas nos pobres e em quem trabalha
Os que vivem da exploração, e da apropriação ilegítima dos recursos e da riqueza que este país ainda produz são os grandes responsáveis ao estado que chegamos contudo são eles quem mais uma vez estão a ser beneficiados pela crise que vivemos.
Nas lições de pretenso patriotismo que deu numa entrevista na TV aqui há uns meses em que justificou dessa forma certas exigências que deviam ser feitas aos portugueses. Que faça os negócios onde quiser, que pague os impostos onde quiser - mas que não me venha dar lições de patriotismo como pretendeu!!!
Não conheço o artigo desse jornalista,
mas aproveito o seu conhecimento da matéria e espero que nos elucide sobre o que ele faz para o governo e quanto ganha com isso.
Aproveite a ocasião e explique lá o que se passa com José Luís Arnaut ...
Colocado por: luisvv?
Colocado por: J.Fernandes
Pois é camarada, tenho que concordar consigo. A culpa é do grande capital, desses porcos capitalistas, fascistas. Enquanto não se expropriarem as grandes fortunas e se mandarem esses exploradores paras campos de reeducação, não se vai sair da cepa torta.
Colocado por: luisvv
Mas quais lições de patriotismo? E ainda que fosse, o que e que o patriotismo tem que ver com pagar impostos a mais? Nem percebo essa identificação impostos/patriotismo ...
Vejamos então: se as grandes empresas podem por lei podem pagar impostos onde lhes convier, porque os restantes contribuintes não o podem também fazer? Porque é que eu ou outro contribuinte não posso pagar tb. impostos na Holanda, se lá pagar uma taxa de imposto mais favorável?
Claro que não é patriotismo, claro que não, (isto tem é outro nome, miguelvasconcelismo)mas onde é que depois o Estado português iria arranjar receitas para pagar aos funcionários públicos e para arranjar as estradas?
Colocado por: luisvv
O carlosj39 não lê, e depois diz aquilo que em linguagem técnica se chama "parvoíce".
Pergunta 1:As "grandes" empresas podem pagar impostos onde lhes convier?
Resposta: Não. Ao contrário do que está implícito na sua queixa sobre a ida dos impostos para outros países,aquilo que tanto escandaliza o carlosj39 é tão só o facto de uma empresa detida maioritariamente por portugueses, mas que desenvolve actividade em diferentes países pague impostos nesses países.
Mais: que um português, detentor de empresas que desenvolvem actividades noutros países, decida sedear as actividades noutro país, onde lhe serão cobrados menos impostos.
No caso da JM, por exemplo, foi sobejamente explicado que os rendimentos distribuídos aos seus accionistas residentes em Portugal continuam a ser tributados por cá...
Pergunta 2:"Porque é que eu ou outro contribuinte não posso pagar tb. impostos na Holanda, se lá pagar uma taxa de imposto mais favorável?"
Resposta: O carlosj39 pode pagar impostos na Holanda ou noutro país. Basta que, tal como as empresas em causa, seja residente nesses países. O meu irmão, por exemplo, que vive num outro país da UE, paga os seus impostos no local onde reside e onde gera os seus rendimentos. Por incrível que pareça, ser português não é uma sentença perpétua de pagamento de impostos em Portugal.
Boa pergunta. Sugiro que o carlosj39, se tiver a fortuna de fazer férias no estrangeiro, guarde os recibozinhos de tudo o que pagou, e se dirija a uma repartição de finanças, pedindo para pagar o IVA correspondente.
Sugiro ainda que não se iniba, e peça para pagar IRS a uma taxa superior à devida. E se possível, que abdique do IVA a taxa reduzida quando for ao supermercado - não vá dar-se o caso de o dinheiro fazer falta ao Estado para arranjar mais uma estrada.
Colocado por: luisvv
O carlosj39 não lê, e depois diz aquilo que em linguagem técnica se chama "parvoíce".
Pergunta 1:As "grandes" empresas podem pagar impostos onde lhes convier?
Resposta: Não. Ao contrário do que está implícito na sua queixa sobre a ida dos impostos para outros países,aquilo que tanto escandaliza o carlosj39 é tão só o facto de uma empresa detida maioritariamente por portugueses, mas que desenvolve actividade em diferentes países pague impostos nesses países.
Mais: que um português, detentor de empresas que desenvolvem actividades noutros países, decida sedear as actividades noutro país, onde lhe serão cobrados menos impostos.
No caso da JM, por exemplo, foi sobejamente explicado que os rendimentos distribuídos aos seus accionistas residentes em Portugal continuam a ser tributados por cá...
Pergunta 2:"Porque é que eu ou outro contribuinte não posso pagar tb. impostos na Holanda, se lá pagar uma taxa de imposto mais favorável?"
Resposta: O carlosj39 pode pagar impostos na Holanda ou noutro país. Basta que, tal como as empresas em causa, seja residente nesses países. O meu irmão, por exemplo, que vive num outro país da UE, paga os seus impostos no local onde reside e onde gera os seus rendimentos. Por incrível que pareça, ser português não é uma sentença perpétua de pagamento de impostos em Portugal.
Boa pergunta. Sugiro que o carlosj39, se tiver a fortuna de fazer férias no estrangeiro, guarde os recibozinhos de tudo o que pagou, e se dirija a uma repartição de finanças, pedindo para pagar o IVA correspondente.
Sugiro ainda que não se iniba, e peça para pagar IRS a uma taxa superior à devida. E se possível, que abdique do IVA a taxa reduzida quando for ao supermercado - não vá dar-se o caso de o dinheiro fazer falta ao Estado para arranjar mais uma estrada.
Aproveite a ocasião e explique lá o que se passa com José Luís Arnaut ...
?
Colocado por: j cardosoE por favor não me venha dizer que esta foi uma decisão dos accionistas ... não primo pela inteligência mas gosto pouco que façam de mim parvo.
Meu caro, só poderei comentar apropriadamente e desapaixonadamente isto quando (vou fazê-lo este fim de semana) ler os dados fiscais das 19 empresas do PSI 20, que transferiram assedespara o estrangeiro por razões fiscais (não se trata portanto do pagamento local de impostos gerados pelas respectivas filiais), sendo que na maior parte dos casos,estou em crer que a maior parte desse "bolo" de receitas foi gerado em Portugal!
Que se fosse residente na Holanda lá poderia pagar impostos isso já nós todos ,e eu tb., sabiamos. O sr. Alexandre dos Santos, e os outros das 19 do Psi 20 é que, se saiba, ainda não foram para lá morar.
(..) A Holanda tem ainda um regime especial de isenção de dividendos recebidos de empresas com sede fora da União Europeia. Além disso, este país possui acordos com mais de cem países, que permitem que os grupos não paguem impostos simultaneamente nos dois países, quando têm operações noutros países – a chamada dupla tributação.
16 empresas cotadas no PSI-20 têm 31 sociedades registadas em Amesterdão, capital da Holanda. Ainda segundo o jornal Público, os seguintes grupos detém sociedades em Amesterdão:
- BCP detém a sociedade BCP Investment B.V.;
- PT detém as sociedades Bratel Brasil, Bratel TV, Africatel e PT International Finance BV;
- SONAECOM detém: Sonaecom BV (que detém uma parte da Optimus) e Sonaetelecom BV (detém jornal Público);
- SONAE detém: Soflorin BV, Sonvecap BV, Sonae Investments BV e Sontel BV;
- EDP detém EDP Finance BV;
- CIMPOR detém Cimpor BV;
- BRISA detém Brisa Finance BV, Brisa International BV, Brisa International Invest BV;
- SONAE INDÚSTRIA detém Megantic BV;
- GALP detém Galp Energia E&P BV e Galp Energia Port. Holdings;
- MOTA-ENGIL detém ME Brand Management e Tabella Holding;
- SEMAPA detém Seinpar Investments BV, Interholding Invest. BV, Parcim Invest. (grupo Secil) e Seciment Investments (Secil);
- PORTUCEL detém Megantic BV.
4 grupos têm sociedades com sede noutras cidades da Holanda (Roterdão e Amstelveen):
- BCP detém Bitalpart BV e BBG Finance BV, em Roterdão;
- JERÓNIMO MARTINS detém a Belegginsmaatschappij Tand em Roterdão;
- ZON detém a Teliz Holding BV em Amstelveen;
- SONAE INDUSTRIA detém SCS Beheer em Amstelveen.
O BES é o grupo com mais sociedades sediadas no estrangeiro (10), especialmente em paraísos fiscais, seguindo-se o BANIF com sociedades em 9 países. O BES detém 7 empresas sediadas nas Ilhas Caimão, conhecido paraíso fiscal, e o BANIF 6.
A sociedade TAND, do grupo Jerónimo Martins e com sede em Roterdão, detém 100% da JM Dystrybucja, que por sua vez detém a Biedronka, a rede de supermercados dominante no comércio retalhista do ramo na Polónia. Esta rede de supermercados na Polónia é a principal fonte de receitas do grupo Jerónimo Martins com vendas de 4,3 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2011 (59,1% do total do grupo).
Numa entrevista recente ao PÚBLICO, Marta Gaudêncio, especialista na área fiscal da sociedade de advogados Espanha e Associados, explicou que, no caso do Luxemburgo e da Holanda, por exemplo, instalar sociedades gestoras de participações traz vantagens fiscais.
A jurista especificou que é possível obter “isenção da tributação de dividendos recebidos de empresas com sede fora da União Europeia”. Na prática, “o parqueamento de participações” nestes dois países “é um must”, já que os lucros obtidos fora do espaço europeu “não são sujeitos a impostos”.
E por favor não me venha dizer que esta foi uma decisão dos accionistas ... não primo pela inteligência mas gosto pouco que façam de mim parvo.
Mas francamente, não me custa admitir qualquer das 2 hipóteses - quer a que o jcardoso intuiu, de influência política, quer a da versão oficial, tendo em conta que é um advogado conceituado
Esta política faz-nos cair numa armadilha: salários cada vez mais baixos, horários cada vez mais longos e cada vez menos postos de trabalho. O medo, claro, é um dos ingredientes fundamentais desta economia medíocre, que não foi feita para cuidar das motivações e aspirações de quem trabalha. Entretanto, soubemos hoje que o número de insolvências cresceu 83% entre Janeiro e Junho e que os “particulares”, aquela parte das classes trabalhadoras que se endividou na maior parte dos casos para ter acesso a habitação, já representam 65% do total. Mais medo, sempre a economia do medo. Esta economia é uma oportunidade para quem e para o quê?