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  1. Boas,

    Colocado por: luisvvO que eu pelos vistos não consegui explicar


    O que não me consegues explicar (mas é lerdice minha e não tua) é porque te queixas que o estado nos trata como caixa ATM e ao mesmo tempo defendes os aumentos de impostos (quer dizer, defendes a baixa para alguns).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2. Boas,

    Colocado por: danobregaOra, eu não consigo entender como é que não possa ajudar, porque me parece simples de deduzir esse efeito.


    Eu também acho que há coisas para não serem entendidas:
    Então andam a chagar-nos a cabeça que vivemos acima das nossas possibilidades, que deveríamos poupar mais, etc, etc e tal, e depois com uma grande lata ainda nos dizem que a culpa é nossa de as coisas não funcionarem porque poupamos e não compramos automóveis?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3. Boas,

    Académicos avisam que mexidas na TSU podem destruir emprego
    Cinco professores de Economia acabam de publicar os resultados de um estudo conjunto sobre as alterações propostas para a TSU que contrariam os esperados pelo Governo. Nos seus cálculos, o mais provável é que as mexidas previstas resultem na perda de 68 mil empregos.

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579057

    Assim a análise dos efeitos desta proposta do Governo terá, necessariamente, de ser
    empírica. De acordo com o modelo empírico estimado, as alterações dos descontos
    para a Segurança Social levam a que se perca cerca de 33000 empregos.
    Considerando um intervalo de confiança de 95%, os nossos resultados sugerem que a
    perda de empregos pode ser na ordem dos 68000. Por outro lado, na melhor das
    hipóteses o impacto sobre a criação de emprego é praticamente nulo, apenas criaria
    1000 empregos.
    Concluímos também que na sequência das propostas apresentadas, é de esperar um
    aumento do peso do desemprego de longa duração no desemprego total.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4. engraçado

    antes seria os empregadores a tentar sempre contratar á margem da segurança social, com esta medida seriam os trabalhadores a suplicar para que não os inscrevessem na segurança social, eheheheh
  5. Académicos avisam que mexidas na TSU podem destruir emprego

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579057

    (inclui PDF do estudo)
  6. Boas,

    hum ...

    "Cão, amigo, o povo está contigo"?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: jpvng
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  7. http://www.youtube.com/watch?v=EogxOTdTfxg

    Nem tudo correu bem..
    Claro que a mulher é culpada mas o policia teria feito um trabalho excepcional se a tivesse retirado pacificamente. Assim só incita à violência.
    Não sei se pode ser levado a tribunal. Se não pode deveria. Tal como a mulher por ter passado a vedação
  8. Colocado por: hangashttp://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579057


    Ó pá a sério... leiam o documento e ajudem-me. Parece que o estudo é feito sobre um pressuposto da reacção das empresas à alteração da TSU, onde os economistas comparam 3 cenários:

    Cenário (i): Salário bruto fixo
    Cenário (ii): Salário líquido fixo
    Cenário (iii): Custo salarial fixo

    Ora, o primeiro implica uma descida do custo de trabalho e os autores escrevem: "De acordo com a Figura 2, quando o salário bruto é fixo no nosso modelo, os efeitos no curto prazo da medida do Governo são uma redução do desemprego (de e ̅ para ̅ ), uma redução do salário líquido (de para ) e um aumento das receitas do Estado, quer porque o número de trabalhadores aumentou, quer porque a TSU é agora mais alta."

    O segundo implica uma subida do custo de trabalho e os autores escrevem: "De acordo com a Figura 3, quando o salário líquido é fixo no nosso modelo, os efeitos no curto prazo da medida do Governo são um aumento do desemprego (de ̅ para ̅ ), um aumento do salário bruto (de para ) e um aumento das receitas do Estado por trabalhador, mas não necessariamente um aumento das receitas totais do Estado, pois, se a TSU por empregado aumentou, o número de empregados diminuiu."

    O terceiro implica que o custo do trabalho fica igual e os autores escrevem: "o custo salarial no curto prazo é , pelo que não há alteração do emprego nesta economia."

    Ou seja, os autores escrevem exactamente o que eu disse, há uma relação directa entre o custo de trabalho e a taxa de desemprego. Repare-se que os cenários 2 e 3 são provocados pelas empresas tomarem a decisão de aumentar os salários! Pelo que os autores estão a especular sobre decisões futuras dos empregadores.

    Help please.
  9. http://en.wikipedia.org/wiki/File:Efficiency_wage_Shapiro_Stiglitz.svg

    Um gráfico completamente estúpido (só pode). No gráfico aumenta o custo do trabalho e aumenta o desemprego. Ou estou a ver mal?
  10. Boas,

    Colocado por: danobregaParece que o estudo é feito sobre um pressuposto da reacção das empresas ao alteração da TSU, onde os economistas comparam 3 cenários:


    Yeps ... é isso.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  11. Colocado por: danobrega
    Um gráfico completamente estúpido (só pode). No gráfico aumenta o custo do trabalho e aumenta o desemprego. Ou estou a ver mal?


      Eu vejo a coisa assim..(o y em função do x) a medida que o emprego aumenta o custo do trabalho também aumenta.
      E no limite com desemprego 0, o custo do trabalho seria infinito.

      Segundo entendi este modelo (Shapiro-Stiglitz) se não houver desemprego (0%) a produtividade vai baixar (shirking) por não haver o risco de despedimento.
    • Boas,

      Colocado por: danobregaNo gráfico aumenta o custo do trabalho e aumenta o desemprego. Ou estou a ver mal?


      Não, não estás, o que não quer dizer que seja isso o que se passa.

      A sério, lê bem esta notícia e pode ser que percebas:

      Calçado vai distribuir TSU pelos trabalhadores
      http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=59236

      Divirtam-se,
      João Dias e seu gato psicanalista
    • Colocado por: oxelfeR (RIP)A sério, lê bem esta notícia e pode ser que percebas:


      Percebo perfeitamente. Percebo que, teorias da conspiração à parte, as empresas que podem suportar o custo de trabalho actual o vão fazer. E percebo que as que não conseguem vão aproveitar para não fechar as portas. Como é óbvio há também algumas que se vão aproveitar, mas isso já acontece. E admitindo que se estão a aproveitar, ou seja, estão a pagar abaixo do mercado, supostamente os trabalhadores deviam migrar para outros trabalhos.

      No fundo é o que disse lá atrás:

      Esta medida só é "necessária" porque é ilegal uma empresa descer os salários dos colaboradores, mesmo que não aguente pagá-los.

      Mas nada disto invalida a teoria da relação entre custo de trabalho e taxa de desemprego.
    • Boas,

      Colocado por: danobregaPercebo perfeitamente.


      Não, não percebeste.
      Estás a ser demasiado técnico, estilo Gaspar.
      Estás a olhar para uma formula (ou excell) e a ignorar muitas variáveis que, especialmente num momento excepcional como este, não podem ser ignoradas.
      Nessa entrevista são referidas algumas, e nota que é um exemplo de industria exportadora que teoricamente seria o alvo principal.

      Mas:
      Colocado por: danobregaPelo que os autores estão a especular sobre decisões futuras dos empregadores.


      Foi exactamente por não "especular" sobre quais as consequências das medidas tomadas que o Gaspar e o PPC não acertaram uma (vê lá que até deixamos de comprar automóveis e eles não estavam à espera).


      Colocado por: danobregaMas nada disto invalida a teoria da relação entre custo de trabalho e taxa de desemprego.


      O hangas mostrou-te o paradoxo que podes não querer ver:
      - custo de trabalho mínimo leva a desemprego 0,
      - desemprego 0 leva a custos de trabalho máximos.

      Divirtam-se,
      João Dias e seu gato psicanalista
      Concordam com este comentário: marco1
    • "Calçado vai distribuir TSU pelos trabalhadores"?!

      Lá por um ou dois empresários do sector gostar de aparecer nos jornais, isso pode ser interpretado como a decisão de todo um sector da indústria?

      O mesmo se pode dizer do presidente da CIP,do Belmiro e de outros que gostam de aparecer na TV, podem dizer as frases bombásticas que quiserem, que a verdade é que a esmagadora maioria dos empresários acolhe bem a descida da TSU para as empresas, porque simplesmente, são seres racionais e qualquer corte no custo de produção é visto e bem, como benéfico para a sua empresa.
    • Colocado por: oxelfeR (RIP)
      O hangas mostrou-te o paradoxo que podes não querer ver:
      - custo de trabalho mínimo leva a desemprego 0,
      - desemprego 0 leva a custos de trabalho máximos.


      Isso não é um paradoxo, é a consequência directa do custo de trabalho estar no seu mínimo ou no seu máximo. Entende-se.

      Colocado por: oxelfeR (RIP)stás a ser demasiado técnico, estilo Gaspar.
      Estás a olhar para uma formula (ou excell) e a ignorar muitas variáveis que, especialmente num momento excepcional como este, não podem ser ignoradas.


      Sim, estou a ser técnico. É isso que tento ser.

      Mas não estou a ignorar variáveis nenhumas porque já disse que a taxa de desemprego vai piorar por causa delas. O que não quer dizer que não piore ainda mais se não mexeres na variável custo de trabalho. O que me parece é que as pessoas estão a fazer o inverso que é, atribuir a responsabilidade do resvalo nas outras variáveis à medida que afecta o custo do trabalho.

      Na minha opinião as outras variáveis, que nos estão a levar a uma recessão, são consequência directa do desequilibro crónico nas contas do estado. Este desequilibro criou uma estrutura insustentável na sociedade. Como fecharam o crédito, que era o que "sustentava" a estrutura, a estrutura está a cair. Necessariamente vai haver recessão até que as pessoas que dependiam directa ou indirectamente dos sectores do estado que vão recebendo cortes, e que indirectamente dependiam do crédito concedido a este, arranjem outra coisa para fazer.

      O reajuste vai demorar imenso tempo, dada a dimensão do desequilibro. Desequilibro este que muita gente não entende que ainda não foi corrigido e que consequentemente implica que a situação ainda vai ficar pior.

      Aborrece-me assim que não se entenda o problema real, e que se exija coisas sem sentido ou pelo menos ocas, como apenas a saída da troika. Devia exigir-se que isto nunca mais acontecesse, e para isso era preciso que concordássemos com a raiz do problema, independentemente de concordarmos ou não no que fazer para corrigir a situação actual.

      Mas não concordamos, e até o PSD quer corrigir as contas para continuar a endividar o país mas a um ritmo mais lento. Escapa-me qualquer coisa.

      Há ainda outra situação que levou à situação caricata de sentimento de injustiça com a mexida nas TSUs. É a situação de se pensar que a TSU é paga por trabalhadores e pelas empresas. A TSU é um custo do trabalhador para a empresa, ponto final. Uma empresa que esteja à procura de um colaborador tem X para lhe pagar. Em cima desse X aplica-se a lei e descontos que houver, sejam eles quais e em que moldes forem.

      Em última analise é independente que exista burocracia a dizer que o dinheiro primeiro é entregue ao trabalhador, depois retido pelo empregador, seguido de entregue ao estado (parte do trabalhador) como oposto a simplesmente entregue pela empresa ao estado (parte da empresa). O desconto directo do empregador ao estado só serviu para alegrar os sindicados, que assim vão pensando que as empresas também contribuem, e serviu para mascarar o custo real da Segurança Social já que o trabalhador não vê o custo total no recibo de vencimento, o que é uma benesse para os políticos que gostam de um povo ignorante.

      Quem trabalha a recibos verdes sabe bem desta dura realidade, pois desconta a totalidade das duas percentagem.

      Enfim, repito-me. Declaro-me incompetente para explicar a minha maneira de pensar melhor que já tentei.

      Que a sorte esteja connosco, porque razão parece faltar.
    • Boas,

      Colocado por: danobregaO que não quer dizer que não piore ainda mais se não mexeres na variável custo de trabalho.


      Sou agnóstico;)

      Colocado por: danobregacomo apenas a saída da troika


      Balelas ...

      Colocado por: danobregaMas não concordamos, e até o PSD quer corrigir as contas para continuar a endividar o país mas a um ritmo mais lento. Escapa-me qualquer coisa.


      Não escapa não;)
      (e aí é está o problema)

      Colocado por: danobregaQuem trabalha a recibos verdes sabe bem desta dura realidade


      oh oh ...

      Colocado por: danobregapois desconta a totalidade da duas percentagem.


      correcção: só desconta 29,6%*

      * não é bem, porque se desconta por escalões e não directamente sobre a facturação.

      Divirtam-se,
      João Dias e seu gato psicanalista
    • Lá por um ou dois empresários do sector gostar de aparecer nos jornais, isso pode ser interpretado como a decisão de todo um sector da indústria?
      O mesmo se pode dizer do presidente da CIP,do Belmiro e de outros que gostam de aparecer na TV, podem dizer as frases bombásticas que quiserem, que a verdade é que a esmagadora maioria dos empresários acolhe bem a descida da TSU para as empresas, porque simplesmente, são seres racionais e qualquer corte no custo de produção é visto e bem, como benéfico para a sua empresa.

      Como já todos perceberam o J. Fernandes é que sabe a verdadeira opinião dos empresários portugueses - parece que faziam fila à porta de uma marisqueira na esperança de serem ouvidos por ele enquanto apreciavam um copo de branco fresco. Ou isso ou foi a Maia que lhe sussurrou a verdade escondida entre as cartas do Tarot. Há gente assim: quando a verdade não lhes agrada atiram-se ao trabalho e fabricam a sua própria realidade. Deve ser a isto que chamam empreendedorismo.
      Concordam com este comentário: jpvng, rafaelisidoro
      Estas pessoas agradeceram este comentário: jpvng
    • Colocado por: oxelfeR (RIP)correcção: só desconta 29,6%


      "Só"... :-)

      Para a "percentagem" ser igual devia ser (11 + 23,75) / (100 + 23,75) = 28%. Mas ao adicionar a parte do empregador na parte do trabalhador és penalizado no IRS... Enfim, é uma baralhada desnecessária, a meu ver.
    • Boas,

      Colocado por: danobrega
      Em última analise é independente que exista burocracia a dizer que o dinheiro primeiro é entregue ao trabalhador, depois retido pelo empregador, seguido de entregue ao estado (parte do trabalhador) como oposto a simplesmente entregue pela empresa ao estado (parte da empresa).


      Nós temos coisas engraçadas:
      (não passo RV mas sim facturas com CO)

      Quero cobrar 1000€ a um cliente:
      - IVA - o cliente dá-me 230€ para eu entregar ao estado
      - RF - o cliente fica-me com 215€ para (ele) entregar ai estado

      Conclusão (eu queria cobrar 1000€):
      - eu recebo 1015€ mas tenho de ir a correr (é só de 3 em 3 meses) entregar 230€ ao estado
      - o cliente paga-me 1015€ mas ainda tem de entregar 215€ ao estado

      Divirtam-se,
      João Dias e seu gato psicanalista
     
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