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    • luisvv
    • 18 setembro 2012 editado

    Até o Paulo Portas disse que apresentou alternativas, não disse quais foram, mas isso é outra história.



    Não interessa muito quais, mas parece certo que uma ou mais medidas teriam que ser tomadas..
  1. Boas,

    Colocado por: luisvvEntre as duas, assumindo que vou ter que pagar o custo em algum momento, prefiro os impostos, e já expliquei porque.


    Mas foi isso mesmo que eu disse que disseste (ops ... ) com palavras ditas por ti como uma queixa: o estado deve usar os cidadãos como ATM.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2. Colocado por: oxelfeR (RIP)1 - O maior erro é o erro politico, que pode ser importante para o caso.


    Sem dúvida, no entanto só estou interessado em saber se é ou não verdade que existe uma relação espectável entre custo do trabalho e taxa de desemprego.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)5 - Em relação ao "pressuposto imbecil" e em relação corte do subsídio de natal do ano anterior, muitas, para meu espanto confesso, das que refiro no 3.1 pagaram aos seus empregados o que o estado lhes tirou.


    O salário liquido ficou igual? Ou o custo de trabalho ficou igual? A primeira acho muito estranho acontecer numa percentagem significativa. O segundo caso já acho mais normal.
  3. Boas,

    Colocado por: danobregaSem dúvida, no entanto só estou interessado em saber se é ou não verdade que existe uma relação espectável entre custo do trabalho e taxa de desemprego.


    Não creio que neste momento os possas dissociar.
    Repara por exemplo que a resposta dos vários empresários é justificada com o "momento".

    Colocado por: danobregaO salário liquido ficou igual? Ou o custo de trabalho ficou igual? A primeira acho muito estranho acontecer numa percentagem significativa. O segundo caso já acho mais normal.


    Atenção que eu fiz questão de referir que não são representativas das empresas a nível nacional (por vários factores).

    - Salário liquido dos trabalhadores ficou igual.
    - Os custo de trabalho variam caso a caso, pois isto foi feito de formas muito diferentes.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4. Mas a questão dos salário e da competitividade é algo que pode ser feito depois do ajustamento.
    Se calhar reduzindo a despeja a sério por agora é suficiente para por isto nos eixos.
    Depois então podem-se usar outras medidas de aumentar a competitividade, como o investimento com o dinheiro que eventualmente sobrar.

    Se calhar a raiz de todos os males está aqui:
    Como funcionam as PPP em Portugal
    https://www.youtube.com/watch?v=q_BXcwNBZ-w
  5. Boas,

    Colocado por: hangasComo funcionam as PPP em Portugal


    A sofreguidão com que se retiram dos nossos tribunais litígios que durante séculos lá foram tramitados e resolvidos de forma soberana levanta, a qualquer pessoa séria, as maiores suspeitas sobre os verdadeiros fins dessas opções. Parece que, de repente, os órgãos de soberania especificamente criados para administrar a justiça deixaram de ter qualquer utilidade ou capacidade para cumprir essa função constitucional. Tudo parece ser legítimo para fugir dos tribunais ou para impedir as pessoas de os procurarem. Multiplicam-se os julgados de paz, os tribunais arbitrais e os centros privados de mediação de conflitos laborais, familiares e criminais. Tudo serve para fazer justiça exceto os órgãos que o Estado criou exclusivamente para isso; todos podem fazer justiça menos os magistrados.

    Argumenta-se que alguns desses meios são mais baratos, mais informais e mais próximos das pessoas, mas ninguém justifica por que é que os tribunais são tão caros, tão formalistas e tão distantes dos cidadãos. Outros tornam-se insuportavelmente escandalosos pela autêntica privatização da justiça a que procedem. Os centros de mediação estão virados para o lucro e querem obrigar as pessoas a fazerem as pazes com base em acordos quase sempre leoninos em favor das partes económica e culturalmente mais fortes. Para isso afastam os advogados, pois estes, seja qual for o processo ou a instância, igualizam as partes perante o julgador, impedindo que as desigualdades sociais, económicas e culturais assumam relevância processual.

    É, porém, nos chamados tribunais arbitrais que se levantam as mais sérias apreensões. Não está só em causa o facto de as partes escolherem os juízes, violando, assim, o princípio do juiz natural; não está só em causa o facto de esses tribunais funcionarem num registo de autêntica clandestinidade, já que não existe qualquer publicidade das suas decisões nem da tramitação dos processos; já nem sequer surpreende a promiscuidade resultante de a função dos juízes ser desempenhada, em regra, por advogados e o papel dos advogados ser verdadeiramente desempenhado por quem está no lugar dos juízes. O que está, de facto, em causa são as suspeitas crescentes de que tais tribunais são usados para atingir fins ilícitos, sobretudo quando estão em «confronto» interesses públicos e privados; o que está em causa são as suspeitas de que são usados cada vez mais para legalizarem transferências ilícitas de recursos públicos para bolsos privados.

    Não tenho nada contra a arbitragem entre privados, mas tenho tudo contra a sua utilização pelo Estado e outras entidades públicas, em contratos público-privados, com renúncia aos tribunais soberanos e ao direito de recurso, apesar de sistematicamente saírem derrotados na «justiça arbitral». A minha oposição é ainda maior à chamada arbitragem fiscal que, tudo o indica, foi criada propositadamente para legalizar fugas aos impostos de grandes contribuintes e repartir entre privados e decisores públicos parte significativa das suas dívidas fiscais.

    O recurso à arbitragem garante que certos negócios público-privados não sejam escrutinados por magistrados independentes, mas sim legitimados por advogados da confiança das partes que, para tal, são metamorfoseados em juízes. A opção pelas arbitragens evita também o risco de se mexer em coisas que possam revelar as generosas comissões que essas negociatas, em regra, propiciam aos decisores públicos corruptos.

    Que essas práticas se estejam a generalizar em Portugal, até com o beneplácito público de membros do Governo, já não espanta ninguém. O que espanta já não são sequer os ataques e os insultos que os beneficiários da corrupção dirigem a quem a denuncia, mas sim o silêncio generalizado das pessoas honestas.

    NOTA: Estou em Moçambique há cinco dias e, ontem, pela primeira vez nas últimas duas ou três décadas, voltei a sentir orgulho em ser português. O povo do meu país saiu à rua, de norte a sul, para dizer basta a um governo de fanáticos, de incompetentes e de mentirosos que usa o poder para favorecer os amigos e familiares, para perseguir quem o critica e para lançar a maioria da população na miséria.


    http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2773754&opiniao=Ant%F3nio%20Marinho%20Pinto

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6. Boas,

    PSD prepara um puxão de orelhas público a Paulo Portas
    A posição pública de Paulo Portas, em que mostrou opor-se às mexidas na TSU, não vai ficar sem resposta. Neste momento, o PSD apenas está a definir se o "raspanete" será moderado ou vai assumir um tom duro.

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579191

    Não se lhes pode passar uma multa?

    Pais vão pagar multa por faltas dos filhos às aulas

    http://expresso.sapo.pt/pais-vao-pagar-multa-por-faltas-dos-filhos-as-aulas=f753900


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7. Outra coisa que me mete asco neste país.. a partidirização de assuntos de estado. Estes em vez de se preocuparem com o que devem gastam o tempo nestas infantilidades.

    Ou então e bleuf para assustar a Merkel..

    "Bruxelas admite deixar cair mudanças na TSU para evitar crise política"
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579183

    -Vá pronto.. não andem ou estalo que se vocês se zangam depois não nos pagam..
  8. o custo de trabalho em Portugal é barato , custa +/- 20 € por dia ao mercado Português , daí se tira o desconto e mais desconto e mais desconto e mais desconto e mais as despesas e não dá pra nada lol reduzir isto até a um mínimo para diminuir a taxa de desemprego é a coisa mais maluca que eu já ouvi e li na minha vida... quanto mais poderia fazer com que o trabalho rodasse mais pelas pessoas sendo hoje admitido num trabalho sendo amanha despedido e assim sucessivamente

    o Problema é a falta de consumismo que leva á falência dos postos de trabalho
    solução " injetar dinheiro na nova economia " criar fabricas , criar para o nosso consumo , aproveitar os nossos estudantes ...
    não é a falar do Sr Belmiro nem com outros senhores que isto anda para o bom caminho...
    não é a pedir que estrangeiros venham investir no nosso país que isto dá certo ... é precisamente ao contrario ...é sermos nós a investir em Portugal e depois crescer nos outros países expandindo o que é nosso aí é que é criar riqueza .

    hoje em dia o salário mínimo não é um problema para os patrões ... o problema é ver os postos de venda sem clientes e ver um monte de empregados parados ...mesmo que estes empregados trabalhassem por menos dinheiro não faz com que apareça mais clientes ,mais rendimentos , mais lucros ...

    e isso é o que um betinho da jotinha não vê

    a estes senhores não lhes falta nada né , não sei como até este senhor anda de classe económica mas depois apresenta valores de 1400000 em despesas pessoais pagas pelos contribuentes .

    são estas palhaçadas que tem que acabar ...
    13 motoristas para um carro
    combustíveis
    cartões de credito
    telemóveis
    comida
    assessores com ordenados de + de 5000€ ( mais de 20)
    secretárias dos assessores lol
    isto só á conta do Coelho , afinal o que se passa em Portugal ...?!!!!

    Eu torço para que isto rebente e vai rebentar podem crer ...

    temos um 1º ministro fraco , mentiroso , velhaco ... sem ideias ... pobre de espírito ... acompanhado por um bando de ladrões , comilões, corruptos , e por gente aonde a fome nunca chegou .

    o Povo Português é trabalhador , sabe fazer e faz bem feito , é uma mão de obra qualificada em qualquer parte do mundo mesmo sem qualificações , aprende a fazer só de ver , aprende a sobreviver só de ouvir , garanto que é o povo mais destemido do mundo ... não provocam os Portugueses que querem levar para casa uma fatia de Pão .

    as contas de um país , não são para se fazer em cima da secretária ... estas não batem certo há muito tempo , são para serem feitas no terreno , nas ruas , no mato , nas florestas , nos rios , enfim ...
    quando vejo um Bombeiro a lutar e por vezes a perder a vida pelo seu povo com o que tem e o que não tem fico orgulhoso e triste ao mesmo tempo .
    não há dinheiro para salvar vidas , mas há vidas que se perdem para salvar dividas que não chegam á sociedade ...
    POLITICOS DE PORTUGAL vocês são todos LIXO PORCOS e ORDINARIOS são todos uns LADROES OTARIOS e só se importam da vossa algibeira cheia de dinheiro por favor nem tenham a coragem de emigrar ... enforcam-se !!!!!!

    em mais recente noticia quiseram tirar ontem o helicóptero de salvamento de uma terra que já sofreu demais ainda a dias ardia toda Macedo de Cavaleiros terra esta premiada por algo que não me recordo a nível Europeu que tanto prestigio trouxe a Portugal e depois é isso que se vê o governo apunhala pelas costas dizendo que podem morrer pela demora que não importa o vosso valor de cidadão ...

    faço um apelo aos bombeiros de Portugal , hospitais , e transportes de doentes , se forem algum dia salvar um politico por favor pensem , tenham reuniões e depois não o façam deixem extinguir essa raça de qualquer maneira ...
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, jpvng, Erdnaxela
  9. Colocado por: oxelfeR (RIP)Não creio queneste momentoos possas dissociar.


    Nem quero. Mas vai-se analisando as premonições uma a uma e verificando da sua lógica, como se fez para o estudo económico.

    É muito simples, o argumento de que os empresários vão começar a subir os salários de maneira a que o salário liquido fique igual, consequentemente aumentando o custo de trabalho e a taxa de desemprego, é um argumento bacoco. Não posso querer que acredites que esta alteração vá acontecer numa percentagem significativa de empresas.

    Quanto a outros argumentos, vai-se vendo um a um.

    De qualquer maneira gostei de reparar que o estudo nem se quer dá ao trabalho de explicar a correlação entre custo do trabalho e taxa de desemprego, usa-a apenas. Sendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais, ao mesmo tempo admirando muito o título do estudo sem mergulharem nas entranhas do mesmo, sinto-me confuso.
    Concordam com este comentário: jpvng
  10. Colocado por: danobrega

    Nem quero. Mas vai-se analisando as premonições uma a uma e verificando da sua lógica, como se fez para o estudo económico.

    É muito simples, o argumento de que os empresários vão começar a subir os salários de maneira a que o salário liquido fique igual, consequentemente aumentando o custo de trabalho e a taxa de desemprego, é um argumento bacoco. Não posso querer que acredites que esta alteração vá acontecer numa percentagem significativa de empresas.

    Quanto a outros argumentos, vai-se vendo um a um.

    De qualquer maneira gostei de reparar que o estudo nem se quer dá ao trabalho de explicar a correlação entre custo do trabalho e taxa de desemprego,usa-a apenas. Sendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais, ao mesmo tempo admirando muito o título do estudo sem mergulharem nas entranhas do mesmo, sinto-me confuso.


    desculpe-me mas começo acreditar em si se a medida for aplicada só em ordenados acima dos 2000 € brutos
    reduzir estes ordenados a metade e outros a 75% e com mais uma lei que por cada 4 reduções tem que empregar outro funcionário a coisa até corria bem lol
    agora reduzir o ordenado mínimo lol num país que não produz nada ahahahhaha nem você nem estudo nenhum isto deve ter sido feito por estagiários ainda antes de acabar as cadeiras lol por amor de Deus ...que tipo de relação tem o desemprego ao custo da mão de obra , os países mais ricos da Europa pagam mais que Portugal .

    não sei se viu o que causou o desemprego em massa em Portugal , fabricas fecharam com trabalhos aos montes com empregados que não recebiam á meses , estes coitados trabalhavam de graça e aonde pararam ???? nem de graça ????? e querem só baixar o salário ????
    ponham é a justiça a funcionar bem e mais rápida que vão ver como isto endireita ...
    corruptos ficaram ricos e as empresas falidas funcionários a passar fome a perderem casas e os patrões ricos lol achas que é a baixar salários que isso melhora .
  11. Boas,

    Colocado por: danobregaNão posso querer que acredites que esta alteração vá acontecer numa percentagem significativa de empresas.


    Referi-me em relação às empresas que conheço e que fiz questão de dizer que não são (porque sei que não o são) representativas das empresas nacionais.
    Nas que conheço acredito que possa ser uma percentagem significativa, tendo em conta o seu comportamento em relação ao subsídio de natal do ano passado.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12. Colocado por: rafaelisidoroagora reduzir o ordenado mínimo lol num país que não produz nada ahahahhaha nem você nem estudo nenhum isto deve ter sido feito por estagiários ainda antes de acabar as cadeiras lol por amor de Deus ...que tipo de relação tem o desemprego ao custo da mão de obra , os países mais ricos da Europa pagam mais que Portugal .


    Penso que a ideia não é essa rafaelisidoro. A ideia é diminuir os ordenados antigos, que estão a valores inflacionados e que agora não fazem sentido mas devido ao sistema legal não podem ser atualizados para baixo, e dar alguma folga às empresas.

    Penso que vão modificar as regras do IRS para que o salário mínimo fique como está, depois do reembolso.


    Mas note que independentemente da ideia teórica fazer sentido ou não (que é o que eu gostava de saber), na prática a situação actual está a criar uma espiral crescente de tentativa de subir a receita do estado para que se aguente o "status quo". Esta medida é amplamente insuficiente, mesmo que se verifique necessária. Estamos tramados. :-\
  13. Mas foi isso mesmo que eu disse que disseste (ops ... ) com palavras ditas por ti como uma queixa: o estado deve usar os cidadãos como ATM.

    Não, não, não. Vou deixar de escrever à noite, já vi que não me sai nada que se perceba.

    Atenção que eu fiz questão de referir que não são representativas das empresas a nível nacional (por vários factores).

    Precisamente por cada indivíduo ter preferências e condicionantes distintas, o resultado da intervenção do Estado num mercado (neste caso no trabalho) é imprevisível. Podemos ter uma ideia genérica sobre alguns dos efeitos directos (p.ex: custo do trabalho menor facilita a empregabilidade de gente menos qualificada, mas se for à custa do salário líquido, desmotivará outros, em número impossível de estimar; o subsídio de desemprego e a economia paralela contribuem para distorcer qualquer previsão que se possa ensaiar), mas haverá sempre consequências indesejadas e imprevistas.

    Mas a questão dos salário e da competitividade é algo que pode ser feito depois do ajustamento.
    Se calhar reduzindo a despeja a sério por agora é suficiente para por isto nos eixos. Depois então podem-se usar outras medidas de aumentar a competitividade, como o investimento com o dinheiro que eventualmente sobrar.


    Isso é uma fantasia. Reduzir despesa é tão recessivo no curto prazo como aumentar impostos.
    Mais fantasioso ainda, a ideia de que se pode voltar a "investir" para aumentar a competitividade. É como prometer ao heroinómano que assim que acabar a desintoxicação vamos todos dar um caldinho para ficarmos mais bem dispostos.


    Não tenho nada contra a arbitragem entre privados, mas tenho tudo contra a sua utilização pelo Estado e outras entidades públicas, em contratos público-privados, com renúncia aos tribunais soberanos e ao direito de recurso, apesar de sistematicamente saírem derrotados na «justiça arbitral». A minha oposição é ainda maior à chamada arbitragem fiscal que, tudo o indica, foi criada propositadamente para legalizar fugas aos impostos de grandes contribuintes e repartir entre privados e decisores públicos parte significativa das suas dívidas fiscais.


    O que o Marinho Pinto quer dizer é : não vê nada contra o facto de o Estado ser simultaneamente parte e juiz num processo, mas já vê um drama quando cada parte nomeia um juíz, e ambos nomeiam um terceiro independente.
  14. Colocado por: danobrega

    Penso que a ideia não é essa rafaelisidoro. A ideia é diminuir os ordenados antigos, que estão a valores inflacionados e que agora não fazem sentido mas devido ao sistema legal não podem ser atualizados para baixo, e dar alguma folga às empresas.

    Penso que vão modificar as regras do IRS para que o salário mínimo fique como está, depois do reembolso.


    Mas note que independentemente da ideia teórica fazer sentido ou não (que é o que eu gostava de saber), na prática a situação actual está a criar uma espiral crescente de tentativa de subir a receita do estado para que se aguente o "status quo". Esta medida é amplamente insuficiente, mesmo que se verifique necessária. Estamos tramados. :-\



    já á mais de 30 anos

    pelo que estou a perceber tiram 30 € no ordenado mínimo durante o ano inteiro , muitos famílias ficam sem dinheiro para comprar pão ou ficam endividados para sobreviver para depois receber a diferença no IRS isto se tiver despesas , eu acho isso uma coisa de projectistas sem escrúpulos nem sentimentos nem respeito pelo povo .

    e como já disse ordenados caros em empresas actuais não pode existir mas no governo também não ... e os maiores abusos vem daí porque somos nós que pagamos e hoje em dia já se sabe quantos milhões são pagos a gente que nada faz .
  15. Boas,

    Colocado por: danobrega Sendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais, ao mesmo tempo admirando muito o título do estudo sem mergulharem nas entranhas do mesmo, sinto-me confuso.


    Não sei até que ponto algumas das variáveis que não estas a considerar (e não estou a dizer que fundamentam ou não) podem levar as pessoas a não acreditar em teorias do excell.
    Antes de mais, deixa-me dizer-te, que embora não perceba nada de economia e desse modo possa estar a ser extremamente injusto, tenho a sensação que a economia se esquece muitas vezes que os modelos devem ser elaborados incorporando ciências diversas. Não é possível (a meu ver) fazer previsões económicas sem perceber muito de sociologia e psicologia.

    Depois disto.

    1 - Porque é que as empresas que eu referi suportaram o custo do corte do subsídio de natal?
    São empresas que sabem que o seu sucesso depende muito dos seus trabalhadores, e mesmo que a "culpa" de alguma revolta (outros sentimentos, ou o que lhe quiseres chamar) não seja sua, preferem diminuir esses sentimentos, sabendo (ou presumindo) que assim lhes sairá mais barato. Não estou com isto a querer dizer que reagiram apenas economicamente, porque conheço alguns casos em que tenho a certeza que reagiram por uma questão de "justiça" ou ainda porque o custo era apenas marginal.

    2 - Existe a convicção (fundamentada ou não pelo que se vai lendo) que as grandes empresas não vão criar um único posto de trabalho. Podes argumentar que é uma crença, que de facto o é, mas duvido muito que empresas tipo GALP, EDP, grandes distribuidoras, etc., criem postos de trabalho apenas por terem diminuído o custo de trabalho. O facto de o governo ter vindo com a história que a poupança com a TSU não pode ser para distribuir pelos accionistas, aumenta a crença.

    3 - Existe ainda a convicção que a maior parte dos patrões das PMEs "esmifram" o que podem para comprar o seu ferrari. Não sei até que ponto é que isto é verdade, há 25 anos atrás teria mais certezas acerca disto. Não esquecer que sendo ou não representativas, surgiram desde o começo da crise muitos exemplos de patrões que aproveitaram o argumento da crise para dar autênticos "golpes do baú".

    4 - Algumas das empresas ou sectores que exportam (que são as que realmente importam, ou não?) já vieram a público dizer que a descida de 5,75% não os aquece nem os arrefece. Pelo que li (como imaginas não faço a mínima ideia se é verdade ou não) o sector do calçado estima a redução de custos em 0,5%.

    5 - Desde o início da crise que na maior parte dos sectores:
    - não se aumenta salários
    - se contrata com salário mais baixos
    É legitimo pensar que já se fez alguma diminuição de custos de trabalho à custa dos trabalhadores. É também legitimo algum sentimento de injustiça.

    6 - Existe uma unanimidade como nunca se viu acerca de um tema em Portugal (o que a mim me mete "Medo", detesto unanimidades).

    7 - Há (pelo menos) 10 anos que os economistas não acertam uma ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  16. Colocado por: oxelfeR (RIP)1 - Porque é que as empresas que eu referi suportaram o custo do corte do subsídio de natal?


    O raciocínio "as empresas vão suportar o custo" pode ser aplicado para qualquer medida que suba os impostos ao trabalhador, não é específica da medida na TSU. Como tal não serve de argumento para refutar a teoria da relação entre o custo de trabalho e a taxa de desemprego.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)2 - Existe a convicção (fundamentada ou não pelo que se vai lendo) que as grandes empresas não vão criar um único posto de trabalho.


    Também vejo constantemente este argumento. Mais uma vez, a medida não precisa de servir para criar trabalho, basta que contribua para que não se destrua tanto. A medida é "quase" neutra na criação de novos postos de trabalho, o custo de trabalho para os novos postos será o que poder ser, independentemente das regras fiscais aplicadas em cima.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)surgiram desde o começo da crise muitos exemplos de patrões que aproveitaram o argumento da crise para dar autênticos "golpes do baú".


    Continua a não ser justificação. Os patrões que explorem os trabalhadores já o faziam, vão continuar a fazê-lo. Os trabalhadores explorados têm de se deslocar para outro trabalho (sei que não é assim tão simples). Se houver oferta de trabalho na mesma área, como estão a ser explorados, terá de ser melhor remunerada. Se não for melhor remunerada das duas uma, ou não estavam a ser explorados ou o novo patrão também os está a explorar.

    Era bom que as contas das empresas fossem totalmente transparentes, assim identificavam-se imediatamente estes casos.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)É legitimo pensar que já se fez alguma diminuição de custos de trabalho à custa dos trabalhadores. É também legitimo algum sentimento de injustiça.


    Sim é legítimo. Mas mais uma vez, justiça à parte queria saber se faz sentido dizer "não há qualquer relação entre custo de trabalho e taxa de desemprego", como já me disseram na cara.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)5 - Desde o início da crise que na maior parte dos sectores:
    - não se aumenta salários
    - se contrata com salário mais baixos


    Ora aqui está uma que também devíamos pensar um pouco. Será justo alguém começar a trabalhar, a desempenhar as mesmas funções que outro, por exageradamente menos que outros que entraram no tempo das vacas gordas? Eu sinto essa situação na pele e comecei a trabalhar há algum tempo, antes da crise se instalar. Só que alguns dos meus colegas vêm da altura da bolha informática tem salários a que eu nunca poderei aspirar. E se eu produzir mais que eles, como é?

    Nem quero imaginar a situação que se vai criar agora, as diferenças ainda vão ser maiores. E para se equilibrar a compensação dos colaboradores seria preciso conseguir descer a dos mais seniores subindo a dos mais recentes.

    Temos exemplos no dia a dia desta situação. Ainda há pouco tempo discutíamos o que está a acontecer aos novos médicos e enfermeiros, que vão começar a trabalhar com salários baixos enquanto "os velhos" mantém os salários incompatíveis com a actualidade.

    A injustiça aparece de imensas formas e feitios.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Existe uma unanimidade como nunca se viu acerca de um tema em Portugal (o que a mim me mete "Medo", detesto unanimidades).


    Estamos cheios de exemplos onde toda a gente "acredita" em coisas, mas são coisas em que se aplicares o método científico não as consegues provar. A quantidade de pessoas que acredita em algo não é argumento para a sua veracidade. Este argumento é uma falácia chamada "bandwagon ou argumentum ad populum" que não pode ser usado num processo de raciocínio lógico.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Há (pelo menos) 10 anos que os economistas não acertam uma ...


    Admitamos que é verdade. Vamos então deixar de usar ciência para nos ajudar a tentar decidir?
  17. A injustiça aparece de imensas formas e feitios.

    É verdade, mas não constitui argumento para justificar novas formas de injustiça. A ser assim tudo era justificável.

    Vamos então deixar de usar ciência para nos ajudar a tentar decidir?

    Não me parece que a economia possa ser considerada, a este nível, uma ciência exacta, ao contrário do que transparece de muito do que é dito.
  18. Colocado por: j cardosoÉ verdade, mas não constitui argumento para justificar novas formas de injustiça. A ser assim tudo era justificável.


    Já deu uma volta completa. Se se conseguisse provar que a medida servia para na generalidade dos casos equilibrar os salários entre os colaboradores, e não para dar dinheiro aos patrões, então a medida promovia a justiça e não o contrário.

    Colocado por: j cardosouma ciência exacta


    E isso existe j cardoso? Mas repare, para nos guiarmos em decisões é melhor usar uma ciência não exacta ou "palpites"?
  19. Boas,

    Colocado por: danobregaComo tal não serve de argumento para refutar a teoria da relação entre o custo de trabalho e a taxa de desemprego.


    Não era essa a minha intenção.
    Eu estava a tentar explicar-te porque é que:
    Colocado por: danobregaSendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais


    Acho que entendeste mal o meu comentário.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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