Até o Paulo Portas disse que apresentou alternativas, não disse quais foram, mas isso é outra história.
Colocado por: luisvvEntre as duas, assumindo que vou ter que pagar o custo em algum momento, prefiro os impostos, e já expliquei porque.
Colocado por: oxelfeR (RIP)1 - O maior erro é o erro politico, que pode ser importante para o caso.
Colocado por: oxelfeR (RIP)5 - Em relação ao "pressuposto imbecil" e em relação corte do subsídio de natal do ano anterior, muitas, para meu espanto confesso, das que refiro no 3.1 pagaram aos seus empregados o que o estado lhes tirou.
Colocado por: danobregaSem dúvida, no entanto só estou interessado em saber se é ou não verdade que existe uma relação espectável entre custo do trabalho e taxa de desemprego.
Colocado por: danobregaO salário liquido ficou igual? Ou o custo de trabalho ficou igual? A primeira acho muito estranho acontecer numa percentagem significativa. O segundo caso já acho mais normal.
Colocado por: hangasComo funcionam as PPP em Portugal
A sofreguidão com que se retiram dos nossos tribunais litígios que durante séculos lá foram tramitados e resolvidos de forma soberana levanta, a qualquer pessoa séria, as maiores suspeitas sobre os verdadeiros fins dessas opções. Parece que, de repente, os órgãos de soberania especificamente criados para administrar a justiça deixaram de ter qualquer utilidade ou capacidade para cumprir essa função constitucional. Tudo parece ser legítimo para fugir dos tribunais ou para impedir as pessoas de os procurarem. Multiplicam-se os julgados de paz, os tribunais arbitrais e os centros privados de mediação de conflitos laborais, familiares e criminais. Tudo serve para fazer justiça exceto os órgãos que o Estado criou exclusivamente para isso; todos podem fazer justiça menos os magistrados.
Argumenta-se que alguns desses meios são mais baratos, mais informais e mais próximos das pessoas, mas ninguém justifica por que é que os tribunais são tão caros, tão formalistas e tão distantes dos cidadãos. Outros tornam-se insuportavelmente escandalosos pela autêntica privatização da justiça a que procedem. Os centros de mediação estão virados para o lucro e querem obrigar as pessoas a fazerem as pazes com base em acordos quase sempre leoninos em favor das partes económica e culturalmente mais fortes. Para isso afastam os advogados, pois estes, seja qual for o processo ou a instância, igualizam as partes perante o julgador, impedindo que as desigualdades sociais, económicas e culturais assumam relevância processual.
É, porém, nos chamados tribunais arbitrais que se levantam as mais sérias apreensões. Não está só em causa o facto de as partes escolherem os juízes, violando, assim, o princípio do juiz natural; não está só em causa o facto de esses tribunais funcionarem num registo de autêntica clandestinidade, já que não existe qualquer publicidade das suas decisões nem da tramitação dos processos; já nem sequer surpreende a promiscuidade resultante de a função dos juízes ser desempenhada, em regra, por advogados e o papel dos advogados ser verdadeiramente desempenhado por quem está no lugar dos juízes. O que está, de facto, em causa são as suspeitas crescentes de que tais tribunais são usados para atingir fins ilícitos, sobretudo quando estão em «confronto» interesses públicos e privados; o que está em causa são as suspeitas de que são usados cada vez mais para legalizarem transferências ilícitas de recursos públicos para bolsos privados.
Não tenho nada contra a arbitragem entre privados, mas tenho tudo contra a sua utilização pelo Estado e outras entidades públicas, em contratos público-privados, com renúncia aos tribunais soberanos e ao direito de recurso, apesar de sistematicamente saírem derrotados na «justiça arbitral». A minha oposição é ainda maior à chamada arbitragem fiscal que, tudo o indica, foi criada propositadamente para legalizar fugas aos impostos de grandes contribuintes e repartir entre privados e decisores públicos parte significativa das suas dívidas fiscais.
O recurso à arbitragem garante que certos negócios público-privados não sejam escrutinados por magistrados independentes, mas sim legitimados por advogados da confiança das partes que, para tal, são metamorfoseados em juízes. A opção pelas arbitragens evita também o risco de se mexer em coisas que possam revelar as generosas comissões que essas negociatas, em regra, propiciam aos decisores públicos corruptos.
Que essas práticas se estejam a generalizar em Portugal, até com o beneplácito público de membros do Governo, já não espanta ninguém. O que espanta já não são sequer os ataques e os insultos que os beneficiários da corrupção dirigem a quem a denuncia, mas sim o silêncio generalizado das pessoas honestas.
NOTA: Estou em Moçambique há cinco dias e, ontem, pela primeira vez nas últimas duas ou três décadas, voltei a sentir orgulho em ser português. O povo do meu país saiu à rua, de norte a sul, para dizer basta a um governo de fanáticos, de incompetentes e de mentirosos que usa o poder para favorecer os amigos e familiares, para perseguir quem o critica e para lançar a maioria da população na miséria.
PSD prepara um puxão de orelhas público a Paulo Portas
A posição pública de Paulo Portas, em que mostrou opor-se às mexidas na TSU, não vai ficar sem resposta. Neste momento, o PSD apenas está a definir se o "raspanete" será moderado ou vai assumir um tom duro.
Pais vão pagar multa por faltas dos filhos às aulas
Colocado por: oxelfeR (RIP)Não creio queneste momentoos possas dissociar.
Colocado por: danobrega
Nem quero. Mas vai-se analisando as premonições uma a uma e verificando da sua lógica, como se fez para o estudo económico.
É muito simples, o argumento de que os empresários vão começar a subir os salários de maneira a que o salário liquido fique igual, consequentemente aumentando o custo de trabalho e a taxa de desemprego, é um argumento bacoco. Não posso querer que acredites que esta alteração vá acontecer numa percentagem significativa de empresas.
Quanto a outros argumentos, vai-se vendo um a um.
De qualquer maneira gostei de reparar que o estudo nem se quer dá ao trabalho de explicar a correlação entre custo do trabalho e taxa de desemprego,usa-a apenas. Sendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais, ao mesmo tempo admirando muito o título do estudo sem mergulharem nas entranhas do mesmo, sinto-me confuso.
Colocado por: danobregaNão posso querer que acredites que esta alteração vá acontecer numa percentagem significativa de empresas.
Colocado por: rafaelisidoroagora reduzir o ordenado mínimo lol num país que não produz nada ahahahhaha nem você nem estudo nenhum isto deve ter sido feito por estagiários ainda antes de acabar as cadeiras lol por amor de Deus ...que tipo de relação tem o desemprego ao custo da mão de obra , os países mais ricos da Europa pagam mais que Portugal .
Mas foi isso mesmo que eu disse que disseste (ops ... ) com palavras ditas por ti como uma queixa: o estado deve usar os cidadãos como ATM.
Atenção que eu fiz questão de referir que não são representativas das empresas a nível nacional (por vários factores).
Mas a questão dos salário e da competitividade é algo que pode ser feito depois do ajustamento.
Se calhar reduzindo a despeja a sério por agora é suficiente para por isto nos eixos. Depois então podem-se usar outras medidas de aumentar a competitividade, como o investimento com o dinheiro que eventualmente sobrar.
Não tenho nada contra a arbitragem entre privados, mas tenho tudo contra a sua utilização pelo Estado e outras entidades públicas, em contratos público-privados, com renúncia aos tribunais soberanos e ao direito de recurso, apesar de sistematicamente saírem derrotados na «justiça arbitral». A minha oposição é ainda maior à chamada arbitragem fiscal que, tudo o indica, foi criada propositadamente para legalizar fugas aos impostos de grandes contribuintes e repartir entre privados e decisores públicos parte significativa das suas dívidas fiscais.
Colocado por: danobrega
Penso que a ideia não é essa rafaelisidoro. A ideia é diminuir os ordenados antigos, que estão a valores inflacionados e que agora não fazem sentido mas devido ao sistema legal não podem ser atualizados para baixo, e dar alguma folga às empresas.
Penso que vão modificar as regras do IRS para que o salário mínimo fique como está, depois do reembolso.
Mas note que independentemente da ideia teórica fazer sentido ou não (que é o que eu gostava de saber), na prática a situação actual está a criar uma espiral crescente de tentativa de subir a receita do estado para que se aguente o "status quo". Esta medida é amplamente insuficiente, mesmo que se verifique necessária. Estamos tramados. :-\
Colocado por: danobrega Sendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais, ao mesmo tempo admirando muito o título do estudo sem mergulharem nas entranhas do mesmo, sinto-me confuso.
Colocado por: oxelfeR (RIP)1 - Porque é que as empresas que eu referi suportaram o custo do corte do subsídio de natal?
Colocado por: oxelfeR (RIP)2 - Existe a convicção (fundamentada ou não pelo que se vai lendo) que as grandes empresas não vão criar um único posto de trabalho.
Colocado por: oxelfeR (RIP)surgiram desde o começo da crise muitos exemplos de patrões que aproveitaram o argumento da crise para dar autênticos "golpes do baú".
Colocado por: oxelfeR (RIP)É legitimo pensar que já se fez alguma diminuição de custos de trabalho à custa dos trabalhadores. É também legitimo algum sentimento de injustiça.
Colocado por: oxelfeR (RIP)5 - Desde o início da crise que na maior parte dos sectores:
- não se aumenta salários
- se contrata com salário mais baixos
Colocado por: oxelfeR (RIP)Existe uma unanimidade como nunca se viu acerca de um tema em Portugal (o que a mim me mete "Medo", detesto unanimidades).
Colocado por: oxelfeR (RIP)Há (pelo menos) 10 anos que os economistas não acertam uma ...
A injustiça aparece de imensas formas e feitios.
Vamos então deixar de usar ciência para nos ajudar a tentar decidir?
Colocado por: j cardosoÉ verdade, mas não constitui argumento para justificar novas formas de injustiça. A ser assim tudo era justificável.
Colocado por: j cardosouma ciência exacta
Colocado por: danobregaComo tal não serve de argumento para refutar a teoria da relação entre o custo de trabalho e a taxa de desemprego.
Colocado por: danobregaSendo que as pessoas com que falam não acreditam na correlação e até me acusam de usar teorias neoliberais