Colocado por: jpvngAlguns por aqui diriam apenas que esse senhor de muitas posses é um empreendedor. Ou exº disso.
Colocado por: marco1J. Fernandes
para si, é a que quiser.
para mim é apenas um modelo de "desenvolvimento e progresso" pleno de felicidade, harmonia e paz na terra.
Colocado por: J.Fernandes
Outros diriam que que todas essas pessoas ficaram satisfeitas, o senhor de muitas posses ficou com mais terreno e os outros 19 proprietários ficaram com o dinheiro da venda do terreno.
Colocado por: J.Fernandes
E para os proprietários também imagino que tenha sido a escolha que mais lhes agradou, ou o terreno ou o dinheiro da sua venda.
Colocado por: J.Fernandes
E para os proprietários também imagino que tenha sido a escolha que mais lhes agradou, ou o terreno ou o dinheiro da sua venda.
O Governo parece que, segundo notícias hoje publicadas, vai contratar mais mil inspectores tributários. Esperemos que
seja para concentrar atenções na pesquiza à lupa à situação fiscal das 19 grandes empresas do PSi 20 que deslocalizaram as sedes para outros países por razões fiscais. O tempo é escasso e não pode ser desperdiçado em "trocos" de pequenas empresas e portanto por razões de custo de oportunidade não poderá ser doutra forma. Veremos também se os partidos da oposição e os famosos "comentadores iluminados" vão estar atentos a esta questão (quase que aposto que não...).
Não entendo a sanha persecutória com que alguns encaram as grandes empresas.
Colocado por: luisvv
Já que o carlosj39 insiste, nem sei por onde começar:
1) Por favor, indique uma empresa do PSI-20 que tenha "deslocalizado a sua sede para outros países".
2) De certeza que sabe que os inspectores tributários devem pesquisarilegalidades, e não o mero exercício de actividade noutros países...
P.S - Enquanto vai procurando exemplos,tenha em consideração que o Estado perde cerca de 2/3 dos processos fiscais.Fora aqueles que pagam indevidamente...
imagine uma ilha com dez km 2 e 20 pessoas cada uma com uma parcela de terreno perfeitamente igual. depois imagine que um deles com muitas posses gosta muito dessa ilha, mas 500 m2 não lhe chegam para erigir o seu palácio e outras tantas comodidades.
Ora como tem muitas posses e até manda umas coisas decide encetar uma politica de "secar" os seus vizinhos
de tal forma que acabou por conseguir ter 9 km2 só para si e arrumou todas as outras 19 pessoas num "belo" gueto de 1 km 2
ficando então como disse com esses belos 9 km 2 para o seu palácio e belos jardins e contando sempre com a "ajuda" das outras 19 pessoas para a troco de quase nada, lhe tratarem dessa bela propriedade.
não acha que está um quadro (alegoria) lindo??
Ora, a JM e as 18 outras do PSI20.
Não se faça de ingénuo, quando eu digo " a sede", sabe muito bem que me refiro à deslocalização de muitos estruturas - não necessariamente a sede strictu sensu- dessas 19 empresas do PSI 20 , isto tudo, como é sabido,por razões fiscais.
Acho piada àqueles que falam em "sanha" quando, se houvesse mais justiça e menos fuga aos impostos precisamente das grandes empresas, o povo e as pequenas empresas poderiam pagar muito menos impostos, que a receita total fiscal seria a mesma.
Colocado por: J.FernandesÉ por isso que defendo há muito tempo a total separação entre negócios e política, começando pela privatização de todas as empresas públicas e o abandono de políticas de estímulo ás empresas, linhas de crédito bonificadas, resgates a bancos falidos, etc, etc.
Colocado por: luisvv
Lá vamos nós:
1) A JM paga os impostos da actividade portuguesa... em Portugal.
2) A JM detem empresas noutros países, dos quais a Polónia é o mais relevante. A operação polaca paga impostos sobre os lucros na Polónia. Sendo detida por uma sociedade holandesa, os lucros que distribui à sua accionista estão sujeitos à tributação holandesa (que neste caso os isenta). De salientar que se trata do lucro distribuído (o dividendo) e não o lucro efectivo. Os lucros dessa sociedade holandesa são depois integrados nos da sua empresa-mãe (Jeronimo Martins SGPS), em Portugal - onde, naturalmente, não são sujeitos a nova tributação. No entanto, os lucros da JM SGPS distribuídos sob a forma de dividendos aos seus accionistas individuais são sujeitos à tributação legal.
No caso da familia Soares dos Santos, que controla a JM através da Sociedade Francisco dos Santos detentora de 56% salvo erro, os dividendos geram o lucro da empresa, que por sua vez, caso seja distribuído pelos accionistasserá tributado à taxa legal.
Dada a transferência destes 56% para uma empresa na Holanda, estes eventuais dividendos já não serão tributados integralmente em Portugal. Como apesar de tudo os accionistas dessa nova sociedade holandesa continuam a ser residentes em Portugal, apenas as eventuais diferenças entre a taxa de tributação holandesa e a portuguesa revertem para o Estado Português.
Isto são factos, largamente difundidos e de conhecimento público, facilmente acessíveis numa mera pesquisa no google.
Custa-me portanto a perceber porquê insistir nesta conversa de treta.
A "deslocalização de estruturas" não tem nada de estranho, nem irregular, muito menos ilegal. As "razões fiscais" são razões tão boas ou melhores que outro tipo de razões.
As empresas que menciona são de uma forma geral multinacionais, é natural que se organizem da forma mais eficiente que puderem.
Alem do mais, falar de "mudança de sede" é profundamente desonesto - porque efectivamente tem por trás a ideia de que a actividade aqui desenvolvida não gera impostos por cá, por via dessa "mudança de sede".
O que eu acho piada é que, não há muito tempo, 3 ou 4% das empresas pagavam 80 e tal por cento do IRC - devem ser as pequenas, não é carlosj39?
Por outro lado, se quando fala de "fuga aos impostos" fala do facto de estas empresas terem subsidiárias estrangeiras, tributadas nesses países, e de não voltarem a ser tributadas cá, de facto parece-me uma injustiça. Temos que acabar com isso, já !!!!