Colocado por: danobregaVamos então deixar de usar ciência para nos ajudar a tentar decidir?
E isso existe j cardoso? Mas repare, para nos guiarmos em decisões é melhor usar uma ciência não exacta ou "palpites"?
Mas repare, para nos guiarmos em decisões é melhor usar uma ciência não exacta ou "palpites"?
Colocado por: j cardosoE qual é a diferença neste caso? Não são meros palpites o que a economia nos diz sobre o caso da TSU? E não são os palpites fruto de uma opção ideológica?
Se é impossível qualquer teoria económica válida para nos guiar
porque damos nós o poder a um grupo tão restrito de pessoas de a controlar ao ponto em que decidem o destino de 50% da economia presente e um grande naco da economia futura?
Colocado por: j cardosodisse que não é uma ciência exacta
Colocado por: j cardosoacho do mais elementar bom senso ouvir todas as opiniões e tomá-las em consideração.
Colocado por: j cardosonem permito que me deitem areia para os olhos e justifiquem uma opção ideológica com argumentos pseudo-científicos.
Isso não existe j cardoso, nem no exemplo que deu existe.
Em termos relativos, existe.
Colocado por: j cardoso
Como é evidente uma teoria só é considerada enquanto fornecer uma explicação plausível para os fenómenos que conhecemos e enquanto fornecer previsões que são confirmadas pela experiência.
Colocado por: j cardosoEm termos relativos
Que frase engraçada, é uma teoria cientifica relativamente exacta.
Colocado por: oxelfeR (RIP)Ai que ainda me vão dizer que daqui a uns anos dois mais dois não vão ser quatro ...
Colocado por: j cardosomuito exacta
Como é evidente uma teoria só é considerada enquanto fornecer uma explicação plausível para os fenómenos que conhecemos e enquanto fornecer previsões que são confirmadas pela experiência.
Colocado por: j cardosoeu estava mais virado para discutir a justificação "científica" das medidas tomadas relativamente à TSU.
Carlos Moedas estranha que as recentes queixas dos empresários sobre dificuldades em pagar salários tenham desaparecido.
"Durante meses sem fim ouvimos muitas empresas referindo restrições de liquidez que enfrentam no momento de pagar os salários ou investir. No entanto, a crer nas palavras de alguns empresários por estes dias, essas restrições desapareceram de um dia para o outro, não sendo já necessário aliviar custos para promover a competitividade", disse hoje o governante numa conferência em Lisboa.
Origens
A Escola Austríaca de Economia reúne em torno de si uma gama considerável de autores distribuídos ao longo de cinco ou mais gerações de economistas. O início dessa tradição de pesquisa acontece com a publicação do Grundsätze, de Carl Menger, em 1871, um autor até então desconhecido que residia em Viena. Menger desde então tornou-se conhecido como o pai ou o fundador de um movimento específico no interior do pensamento econômico. A trajetória das idéias austríacas, desde essa época, pode ser traçada em seus aspectos gerais. Menger notabilizou-se pela sua exposição dos fundamentos da teoria do valor econômico, pela sua minuciosa descrição dos processos de produção e consumo e por um número de definições que viriam a ser incorporadas pela ortodoxia econômica no século XX. Mas Menger não se tornou muito conhecido à sua época, cabendo a dois seguidores, Böhm-Bawerk e Wieser, o papel de divulgadores de suas idéias para o público internacional. De fato, esses últimos tornaram-se muito respeitados na comunidade acadêmica e suas contribuições teóricas foram bastante aproveitadas na edificação de uma teoria do valor, da produção, dos ciclos econômicos e da lógica da escolha entre o início do século XX e os anos 30. Por essa época não havia uma clara distinção entre a tradição austríaca e a ortodoxia econômica que se firmara na Inglaterra, nos EUA e em outros países, mas a Escola Austríaca sempre guardou um afastamento da tradição marginalista e marshalliana que passou a predominar nesses meios. [11]
[editar]Metodologia
Na literatura especializada, os ensaios de Jaffé e Streissler demonstraram que a tradição austríaca em Menger mantinha uma especificidade de conceitos e idéias de modo a não poder ser confundida com a abordagem de um William Stanley Jevons ou de um Leon Walras, nomes usualmente colocados ao lado de Menger como representantes do episódio conhecido como Revolução Marginalista. Ao processo de separação de idéias entre Jevons, Walras e Menger, Jaffé cunhou a expressão “desomogeneização” (de-homogeneized) para indicar tratar-se de três tradições distintas que se filiam a diferentes técnicas de análise e pedigrees filosóficos, e como conseqüência cada qual focaliza a Economia de um modo bem particular. [11]
A escola austríaca baseia-se no conceito filosófico de individualismo (em oposição ao conceito de colectivismo), sendo a sua visão Aristotélica/racionalista da economia divergente das teorias económicas neo-clássicas actualmente dominantes, baseadas numa visão Platónica/positivista da economia. [12]
A escola austríaca considera o individualismo metodológico como única fonte válida para a determinação de teorias económicas, ou seja, dada a complexidade e infinitos fatores que influenciam as decisões económicas dos vários indivíduos numa sociedade, a única forma válida de explicar essas decisões é estudar quais os princípios fundamentais que regem todas as ações humanas. [13]
À aplicação formal do individualismo metodológico dá-se o nome de praxeologia. Esta visa definir leis económicas válidas para qualquer ação humana, ou seja, preocupa-se em analisar quais os conceitos e implicações lógicas por detrás das preferências e escolhas dos indivíduos, considerando verdadeiras apenas as leis económicas que são válidas independentemente do tempo ou lugar em que se aplicam.
A praxeologia levou à definição axiomas como, por exemplo, de que o homem age sempre com a intenção de aumentar o seu conforto ou reduzir seu desconforto, respeitando sempre uma escala ordinal de necessidades que nem sempre são objectivas ou racionais.
Utilizando o mesmo axioma [13], concluem alguns, que um mercado livre da influência estatal é a forma mais eficiente de suprir as diversas necessidades que surgem numa sociedade, dada, segundo esses, a incapacidade do Estado em interpretar correctamente e suprir com eficiência as necessidades em constante mutação dos diferentes indivíduos que compõem uma sociedade.[13]
[editar]Núcleo
Individualismo Metodológico: este preceito, compartilhado pela teoria neoclássica, busca a explicação dos fenômenos econômicos na ação dos indivíduos, e não em entidades coletivas, como por exemplo faz o historicismo. Rejeita-se da mesma forma conceitos e agregados macroeconômicos que não sejam fundamentados na ação individual. A ação humana individual é o ponto de partida para a EA. [14]
Subjetivismo Metodológico: o subjetivismo da EA não se limita as preferências do consumidor, mas parte da noção de ação humana baseada em planos individuais, que incorpora também as expectativas e o conhecimento geral dos agentes econômicos, como conjecturas empresariais. Os meios e fins dos planos individuais têm sua origem na mente dos agentes, são imaginados e definidos pelas pessoas. É um subjetivismo "espitêmico": as expectativas, o conhecimento das preferências, dos bens e as conjecturas empresariais são conhecimento falível e conjectural, imaginados pelos agentes, não sendo "dados" de antemão ao economista. A relação entre o conhecimento individual e as realidades objetivas do mercado faz parte dos problemas estudados pela EA.[14]
Análise de Processo: os austríacos não centram sua análise nas propriedades de um estado de equilíbrio, mas sim no processo de trocas que levaria ou não a tal estado. Estuda a ação humana fora do equilíbrio. A análise de processo parte das conjecturas empresariais, cuja implementação leva a erros que surgem das ações baseadas em conhecimento imperfeito e prossegue estudando os mecanismos de correção de erros. A EA estuda a ordem espontânea do mercado, que surge da interação de indivíduos que agem conforme seus planos independentes, baseados em conhecimento imperfeito e sujeito a mudanças inesperadas. [14]
Complexidade: A EA identifica na diversidade micro a causa fundamental de vários fenômenos econômicos. Suas teorias evitam utilizar agregados homogêneos, apontando em vez disso para as relações estruturais entre os elementos diferenciados de tais agregados: enfatiza-se a estrutura do capital em detrimento de sua quantidade total, os movimento relativos nos preços são mais importantes do que o estudo do "nível dos preços", o conhecimento e expectativas variam conforme o agente e o sistema de preços é visto como um sistema complexo de adaptação a mudanças frequentes e desconhecidas pelos agentes, formando uma ordem espontânea auto-organizável. [14]
Heurística Positiva: orientada por estes preceitos básicos, a EA desenvolve teorias nas seguintes direções: tornar os fenômenos inteligíveis em termos de ação humana proposital, em especial o estudo de planos individuais; traçar consequências não intencionais da ação humana; lidar com as consequências da passagem do tempo e da imperfeição do conhecimento, como o estudo da inconsistência de planos; desenvolver teorias sobre a aquisiçao de conhecimento por parte dos agentes; estabelecer as condições para se admitir a existência de uma tendência ao equilíbrio; estabelecer as condições em que ocorrem desequilíbrio, como na teoria de ciclos; construir teorias com relações estruturais entre seus elementos, que dêem conta da diversidade e complexidade do fenômeno estudado. [14]
Heurística Negativa: paralelamente a este programa positivo, os austríacos seguem regras negativas como: não construir teorias que estabeleçam relações causais entre agregados e médias, sem fazer referência a ações humanas individuais; não construir teorias nas quais as ações humanas são completamente determinadas por situações externas, negando-se alguma autonomia a mente humana; não utilizar teorias que admitem conhecimento perfeito ou optimamente imperfeito; não desconsiderar diversidade individual dos agentes e o realismo das hipóteses (rejeita-se o instrumentalismo metodológico). [14]
Carlos Moedas defendeu hoje que as alternativas à TSU têm impacto sobre o consumo sem têm qualquer benefício para as empresas.
Quando se diz que a alteração na TSU prejudica o consumo privado "omite-se que as medidas alternativas que estavam em cima da mesa também tinham esse impacto mas com a agravante de não se gerar qualquer contrapartida para as empresas", disse o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro no encerramento de uma Conferência da A.T. Kearney.
Carlos Moedas saiu assim em defesa do financiamento da descida da TSU por via do aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, considerando-o vantajoso face ao plano inicial de fazê-lo agravando o IVA.
Desde o dia em que Passos Coelho anunciou as novas medidas de austeridade, o número de portugueses que pensavam comprar casa caiu para metade. O ramo automóvel foi também bastante afectado, segundo explicaram à TSF responsáveis pelos dois sectores.
O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMI), Luís Lima, disse à rádio que «foi uma semana que considero negra. Sinceramente, não me lembro, como empresário do ramo imobiliário, de uma semana tão difícil. Senti isso na minha empresa e mandei fazer um inquérito» representativo do imobiliário «ao nível nacional, a cerca de 60 empresas».
Luís Lima explica que a quebra tem contornos ainda mais graves por ser «ao nível de interessados para visitas». «Em alguns casos a compra de casa já estava decidida, mas, depois do anúncio das novas medidas de austeridade, vários clientes desistiram dos negócios».