Colocado por: sa2
Nuno Nunes, não existem "certificações simplificadas"! O que existe é um método de avaliação de edifícios ou fracções existentes! Este método é de facto bem mais simplificado do que um projecto de Comportamento Térmico.
Mas fazer um projecto numa fase em que a obra já se encontra executada, não faz o menor sentido, pois quem garante a existência do isolamento da envolvente e o seu método construtivo? Numa obra nova pode e deve questionar-se o empreiteiro e o Director da Obra ou Técnico Responsável ou até consultar o Livro de Obra. Mas num edifício existente...não sei!
cumprs
Colocado por: Nuno Nunes
De qualquer modo um perito efectua uma certificação em menos de um dia. Se forem diversas fracções poderá efectuar 30 num dia, mas este caso normalmente só acontece para habitação nova.
Colocado por: Pedro Miguel Ramos
Compraremos uma habitação classificada energeticamente com B-, se soubermos que não tem 1 cm de isolamento térmico??
Colocado por: nielskyaqui está bem claro que é para todos os edificios
Fonte: edv energia
Colocado por: deinhacBoa noite!
Umas perguntinhas:
- quais são os casos em que não é obrigatório o certificado? Tem alguma coisa a ver com a idade do prédio?
- as certificações em projecto, por exemplo para uma moradia, funcionam como? Antes do projecto ir para a aprovação na Camara Municipal? Faz parte das Especialidades?
Colocado por: O TROLL
Não querendo meter a foice em ceara alheia, mas o que é necessário para desenvolver um projecto desses - de certificação? - É necessário ser engenheiro? Tal como o nosso Primeiro?
Se assim for, visto que já tenho a cadeira de 'Inglês técnico' feita...
Colocado por: Pedro Miguel RamosBom Dia...
A minha questão é: Não estamos a correr o risco de transformar o campo das medidas de melhoria em soluções de mudança de classe energética? Mesmo sabendo que a ADENE afirma que a alteração da classe energética não deverá ser o objectivo principal das medidas de melhoria mas sim uma consequência da aplicação das mesmas.
Compraremos uma habitação classificada energeticamente com B-, se soubermos que não tem 1 cm de isolamento térmico??
Colocado por: Pedro Miguel RamosBom Dia...
A questão da certificação energética dos edifícios existentes pode ser o impulso que o País necessitava para apostar na reabilitação do parque edificado. De facto, Portugal é dos países da Europa, com um maior número de edificações a precisar de serem reabilitadas, sendo que, a obrigatoriedade de as classificar energeticamente aquando de uma operação de venda ou arrendamento, poderá ser bastante útil, numa altura em que é necessário reduzir de forma urgente as necessidades energéticas e consequente emissão de CO2, de forma a cumprir o protocolo de Quioto...
Particularmente, no que respeita a aplicação do método simplificado de desempenho energético dos edifícios, pelas aplicações que já efectuei, acho bastante útil, rápido e eficaz, nomeadamente quando necessitamos de certificar habitações anteriores a 1970, devido à frequente inexistência de peças escritas e desenhadas (mesmo nas respectivas CM). É importante recordar que o PQ deve apresentar medidas de melhoria de desempenho energético para o edifício em causa. A Adene prepara um documento dedicado às medidas de melhoria mais comuns, com o objectivo de sistematizar o processo. A apresentação destas medidas não representa um custo extra no processo de certificação, contudo, se o proprietário fizer uma exigência específica (por exemplo, se pretender passar a classe do seu edifício de G para A), as quais requerem um estudo mais pormenorizado da habitação, é possível que o preço da certificação seja superior.
A questão das medidas de melhoria é bastante interessante. Até que ponto poderemos afirmar que a certificação energética consegue conjugar a eficiência energética com o conforto térmico da habitação?? Ou seja, se a habitação não estiver isolada na sua envolvente, será que vale a pena apostar no reforço térmico da mesma, mesmo sabendo que em termos de classificação energética as mudanças poderão ser mínimas. Por outro lado, a aposta em sistemas de energia renovável é bastante mais simples, fazendo “milagres” em termos de classificação energética.
A minha questão é: Não estamos a correr o risco de transformar o campo das medidas de melhoria em soluções de mudança de classe energética? Mesmo sabendo que a ADENE afirma que a alteração da classe energética não deverá ser o objectivo principal das medidas de melhoria mas sim uma consequência da aplicação das mesmas.
Compraremos uma habitação classificada energeticamente com B-, se soubermos que não tem 1 cm de isolamento térmico??Estas pessoas agradeceram este comentário:mãos à obra
Colocado por: mãos à obra
Aproveito para perguntar se um sistema de aquecimento geral e de águas sanitárias (quentes) por caldeira mural, conta alguma coisa para a dita certificação.
E já agora, num prédio construido nos anos 50, onde possuo uma habitação que pretendo arrendar, o que se pode fazer no sentido de melhorar a classificação energética (visto que sistema de aquecimento e AC não tem), onde existe um mero esquentador a gás para as àguas sanitárias.
Grato