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  1.  # 1

    Continuo a achar a obrigatoriedade para imóveis usados uma aberração. Os tais peritos que aproveitem, eles também não têm culpa de termos governantes estúpidos, mas ao menos sempre podem tirar algum proveito da sua estupidez. Ao menos neste país alguém continua a ganhar dinheiro, nem que seja à custa da estupidez de uns e da desgraça de outros (sim, porque há muita gente em dificuldades a ter de vender as suas casas e para quem esses 300€ são muito dinheiro). Disse e volto a dizer, a vergonha neste país já foi pela sanita abaixo há muito tempo.
    Eu por mim quero é despachar essa burocracia, nem que me dêem um Z-, já não acredito em nada que governantes e instituições nos queiram impingir ou minar as mentes. Eles que vejam se eu tenho vidros duplos e esquentador de água quente para eu lhes passar o cheque e eles darem-me a folha do certificado que será o papel higiénico mais caro da minha vida.
    Estou verdadeiramente revoltado com esta situação, mas não quero que as minhas palavras sejam tomadas como ofensa em relação aos peritos que como já disse não têm culpa. O Nuno Nunes por exemplo, tem dado algumas informações úteis, ao contrário da ADENE para onde já enviei 2 mails com dúvidas e a pedir resposta urgente e até agora não se dignaram a responder.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mãos à obra
  2.  # 2

    Em relação a esta situação acabou de nos acontecer a seguinte situação.
    Fomos contactados por um cliente que está a vender um terreno onde possui uma habitação em ruinas. Como está a vender o artigo urbano e rústico o notário exigiu o certificado energético da habitação.
    Friso uma habitação em RUINAS.
    Tivemos que ir confirmar ao regulamento mas à primeira vista não á distinção nenhuma neste. A única coisa que diz é habitações existentes, e uma habitação em ruinas entra dentro desta classificação.

    Cumprimentos

    Nuno Nunes
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Gonçalo
  3.  # 3

    Eu diria que é uma situação perfeitamente lógica. De tal absurdo que é, encaixa perfeitamente na estupidez da lei. Obrigado Nuno Nunes pelo exemplo esclarecedor do absurdo sem limites que isto representa.
    Só gostava era de saber se existia alguma instituição a quem se pudesse fazer uma carta de repúdio por isto, ou então alguma maneira de juntar/associar os proprietários de casas usadas que querem vender/arrendá-las para lutar contra esta nova maneira de extorsão desenvergonhada de dinheiro.
  4.  # 4

    Tenho um edificio acabado de construir e vou fazer a certificação, mas pelo que acabei de saber, não existe um verdadeiro teste identico ao acustico, onde instalam vários aparelhos, apenas tiram informações dos BI das fracções e dos projectos de execução.

    Quero preguntar se não existe uma máquina para comprovar o teste?

    Porqe investi muito dinheiro nos isolamentos, aluiminios, etc e é uma maneira de chamar a atença~dos futuros clientes.

    Obrigado
  5.  # 5

    Pelo que tenho lido no fórum, verifico algum descontentamento em relação ao processo de certificação de edifícios. Penso, tal como já referi, que a certificação poderá ser bastante útil, no sentido de melhorar o conforto e principalmente a QUALIDADE da construção em Portugal. Temos apenas de dar um bom seguimento à metodologia.

    a GRANDE lacuna do processo é a fórmula de cálculo das Ntc, na qual se dá uma importância acrescida às necessidades de preparação de AQS em detrimento das necessidades de aquecimento e arrefecimento. E porquê?

    Porque o SCE considera que os principais gastos energéticos provêm dos equipamentos de AQS e, por outro lado admitem que a generalidade das habitações não é aquecida na maior parte dos meses do ano (o RCCTE incentiva a tal)...Por este motivo, é pouco provável reduzir as necessidades de energia primária e consequentemente melhorar a classe energ. apostando unica e exclusivamente no isolamento da envolvente...
    Esperemos que a revogação do RCCTE, corrija este aspecto, porque senão o próprio regulamento entra em contradição...

    Cumprimentos
  6.  # 6

    Colocado por: afsantos
    Colocado por: Pedro Miguel Ramos

    Compraremos uma habitação classificada energeticamente com B-, se soubermos que não tem 1 cm de isolamento térmico??


    Existe alguma informação relacionada com este assunto, ou seja como é que será efectuada essa classificação... existirá alguma tabela simplificada?

    Um abraço

    Filipe

    http://montedochafariz.blogspot.com/



    Caro Filipe...

    a classificação dos edifícios é efectuada por classes, De A+ até B- para edifícios novos. De A até G para edifícios existentes.
    Após a avaliação das necessidades de energia e do valor limite das mesmas é efectuada a razão: R= Ntc/Nt, sendo que cada classe corresponde a um intervalo de valores dessa mesma razão. Não sei se estou a ser suficientemente claro, por isso aconselho a consulta do site da ADENE....www.ADENE.pt....

    Cumprimentos.
    • sa2
    • 8 janeiro 2009

     # 7

    Vivam,
    Parece que este tema está a provocar uma grande discussão!
    Atendendo ao facto de ser perito, deixem-me divagar!
    A formação académica que é mecessária já está esclarecida: Arquitectos, Engenheiros e Engeneiros técnicos, com experiência comprovada. Depois é necessário frequentar uma formação específica na área (seja RCCTE ou RSECE), com custos! E depois disso a fromação no módulo de certificação, fornecida pela ADENE ou pelos seus formadores, que é muito bem paga. No meu caso o dossie e a PenDrive de 1GB custou-me 960€. Foi só isso que ou consegui trazer prara casa, pois o conhecimento foi nenhum, do que foi dito na formação pouco me foi ensinado.
    "Passemos à análise do regulamento"! O RCCTE foi "produzido" por engenheiros mecânicos do Porto, e como os estes não entravam no mercado mais produtivo do país, teve que se arranjar um "tachinho". Senão vejamos: como é que se pode dizer que uma casa onde estejam instaladas caldeiras de aquecimento com potência útil acima dos 25kW (como eram antes do regulamento), tenham obrigatóriamente de ter um estudo de RSECE, que custa um dinheirão (e não os hipotéticos 300€ de que se fala por aqui), um contrato de manutenção e inspecções periódicas efectuadas por um PQ de RSECE? Como é que se justifica que uma habitação que tenha um aparelho de ar condicionado, ou uma bomba de calor e uma máquina frigorífica e ainda uma caldeira para aquecimento, se possa considerar como uma óptima classe energética se afinal de contas consome muito mais energia do que uma classe B- que só tem um esquentador?
    Depois disto temos ainda outra situação. O SCE (sistema de certificação energética), nos seus decretos-lei, define a ADENE como a entidade gestora mas, não a define como a entidade ou autoridade para que seja ela a alterar "as regras do jogo", embora seja isso que estaja a acontecer. Os PQ veem-se constantemente bombardeados com informações desta entidade, que em muitas situações são contraditórias ao regulamento. Os edifícios existente, poe exemplo, não estavam de modo algum contemplados em regulamento! Foi crada recentemente uma "Nota Técnica", para a sua avaliação, que querem ver feita em 4 horas! Como é possível, efectuar o levantamento de um edifício (áreas, materiais, tipos de caixilharias, equipamentos, ...), desenhá-lo, verificar conformidades e desconformidades regulamentares, efectuar o cálculo e emitir o certificado, EM 4 HORAS!!! Só se tiver meia dúzia de "escravos" a trabalhar comigo!
    Não são só os clientes que se sentem prejudicados com este regulamento! Os próprios peritos estão a ser alvo de especulação por parte de grandes grupos do sector energético. Vejam que a empresa Martifer (cotada em bolsa), criou recentemente uma empresa só para efectuar a certificação e como esta, vieram outras mais. Estas empresas estão a querer pagar aos peritos, que receberam formação (porque a pagaram), que são e ficam responsáveis pela emissão dos certificados, que serão inspecionados e se forem detectados erros poderão ser multados e ficarem sem as suas carteiras profissionais de peritos, apenas uns ridículos 80€ por certificado, seja de edifício novo ou existente. Outras empresas querem receber 50% do custo do projecto e certificado, apenas por nos "arranjarem" o cliente! Agoram digam, davam metade do vosso lucro a quem vos arranja um cliente, ou faziam o vosso trabalho de especialidade por 80€?

    bem, já escrivi o suficiente (por hoje)!!!

    Os melhores cumprimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, Nuno Nunes
  7.  # 8

    Colocado por: Pedro Miguel RamosPelo que tenho lido no fórum, verifico algum descontentamento em relação ao processo de certificação de edifícios. Penso, tal como já referi, que a certificação poderá ser bastante útil, no sentido de melhorar o conforto e principalmente a QUALIDADE da construção em Portugal. Temos apenas de dar um bom seguimento à metodologia.


    Concordo consigo neste aspecto, mas julgo que deveria ser aplicado apenas aos prédios novos, à semelhança do que foi feito aquando da publicação e regulamentação do D.L. que aprovou a existencia da Ficha Técnica.
    Basta ver o exemplo da "ruina", atrás relatado pelo Nuno Nunes.
    Mas também é claro que outros interesses ('económicos') falam mais alto. Por que, CE obrigatória só para prédios novos - o negócio seria fraco...

    Cump.
  8.  # 9

    Colocado por: mãos à obra
    Colocado por: Pedro Miguel RamosPelo que tenho lido no fórum, verifico algum descontentamento em relação ao processo de certificação de edifícios. Penso, tal como já referi, quea certificação poderá ser bastante útil, no sentido de melhorar o conforto e principalmente a QUALIDADE da construção em Portugal. Temos apenas de dar um bom seguimento à metodologia.


    Concordo consigo neste aspecto, mas julgo que deveria ser aplicado apenas aos prédios novos, à semelhança do que foi feito aquando da publicação e regulamentação do D.L. que aprovou a existencia da Ficha Técnica.
    Basta ver o exemplo da "ruina", atrás relatado pelo Nuno Nunes.
    Mas também é claro que outros interesses ('económicos') falam mais alto. Por que, CE obrigatória só para prédios novos - o negócio seria fraco...
    Cump.


    Ora, nem mais!! O que está aqui em causa é o dinheiro e não o CE, e atenção que já recebi um 1º orçamento (pedi a 6 "peritos" e só um se dignou a responder, não devem estar muito interessados) para um mísero T1 de 350€+IVA. Isto é um escândalo! É uma extorsão de dinheiro apoiada pela lei! Um roubo autêntico. Tenho que falar muito bem com os meus "apoios jurídicos" para escrever umas quantas cartas.
    Ainda por cima numa altura de crise com todas as dificuldades que existem ainda querem roubar mais quem já tem dificuldades?!?!?
    Para que serve o CE de uma casa em ruínas? Quem a comprará irá querer restaurá-la e fazer as coisas à sua maneira.
    Se isto é uma forma de melhorar o conforto da casa:
    Porque é que não paga o CE quem compra o imóvel, em vez de ser quem o vende?
    Se é algo que vai ao encontro do interesse do proprietário/comprador, porque é que não é facultativo?
    Se é algo que vai ao encontro do interesse da sociedade, porque é que não é então obrigatório para toda a gente, quer queiram vender/arrendar as casas, quer não?

    Qual certificado energético qual quê! Qual preocupação ambiental qual quê! Quem fez esta "lei" só pensou numa coisa: €€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€
  9.  # 10

    ja agora devido a uma discussão de trabalho: alguem que va construir uma nova casa tem que ter um tecnico constantemente na obra: visita para ver fundaçõe,s visita para ver enchimento de paredes, etc, etc?
  10.  # 11

    Kostta

    Encontrará certamente uma resposta mais completa a essa problemática em outros post`s já por aqui publicados, mas muito resumidamente e com base na legislação vigente deverá haver um Director Técnico que é da responsabilidade do empreiteiro e que tem como função conduzir a obra e um fiscal que é da responsabilidade do dono de obra e cujo a função é garantir perente o dono de obra a qualidade do serviço que está a pagar.
    • sa2
    • 8 janeiro 2009

     # 12

    Colocado por: Gonçalo
    Porque é que não paga o CE quem compra o imóvel, em vez de ser quem o vende?
    Se é algo que vai ao encontro do interesse do proprietário/comprador, porque é que não é facultativo?
    Se é algo que vai ao encontro do interesse da sociedade, porque é que não é então obrigatório para toda a gente, quer queiram vender/arrendar as casas, quer não?


    Caro amigo:
    1º é ao vendedor que cabe a responsbilidade de promover o seu produto e demonstar as suas melhores qualidades. Se não fizer publicidade às capacidades e qualidades do seu produto, fica com ele na prateleira! Até nos hipermercados isso se vê! Olhe que os expositores que são colocados no meio doscorredores são bem mais caros que a prateleira do fundo de um outro expositor mais escondido!

    2º tenho dias em que também penso assim: por que raio é que isto não é facultativo? Mas se que ver outros absurdos obrigatórios eu digo. Por exemplo: projectos de gás NATURAl em locais do nosso recôndido Portugal, onde não há e nunca vai haver gás Natural. No entanto é obrigatório! E depois ainda obrigam à certificação da instalação para poderem ter autorização de utilização da habitação! Projectos de ITED (vulgo telefones) e a certificação da instalação, quando actualmente quase tudo funciona por redes sem fios! Parcer à EDP para viabilidade de abastecimento de energia eléctrica, quando a EDP não é detentora da rede de distribuição! Isto são outros absurdos obrigatórios! Efim, são os legisladores que temos!

    3º o CE é obrigatório, ou melhor, o proprietário deve apresentar o CE, aquando da celebração de contrato de compra e venda ou locação, incluindo arrendamento. Portanto é obrigatório para todos. Pode verificar no Artigo 3º do DL 78/2006 de 4 de abril

    cumprs
  11.  # 13

    sa2:
    1º - Ao vendedor cabe a responsabilidade de promover o seu produto, no entanto, as prioridades do vendedor como do comprador são outras: preço, localização, área, etc. Ser obrigado a pagar por algo que não lhe interessa como valorização do seu produto é um absurdo. Isso é o mesmo que existir uma lei que me obrigue a instalar ar condicionado no meu carro só para o valorizar. Cada um valoriza como quer ou como não quer. Vender ou ficar na prateleira, a escolha é do vendedor/comprador, os quais não devem ser obrigados a fazerem o que quer que seja para promover mais ou menos a sua casa. Se o comprador quer o CE e a casa, então que cheguem a um acordo, ou que o peça ele.

    2º - Essa comparação com o gás natural é descabida. Aí trata-se de uma actualização de material e de melhoramento de serviços obrigatórios, o que não acontece com a certificaçã energética que só obra o papel e não obriga a mais nada. Mais, certamente que essa certificação do gás natural e da edp não custará cerca de 500€ a cada proprietário como acontece com essa aberração do certificado energético.

    3º - Errado! Tal como escreve NÃO é obrigatório para todos: o proprietário deve apresentar o CE, aquando da celebração de contrato de compra e venda ou locação, incluindo arrendamento Se eu não quiser vender nem arrendar NÃO preciso do certificado para nada, nem sou obrigado a tê-lo.
  12.  # 14

    Finalmente começa a fazer-se barulho perante este roubo descarado! Oxalá se faça cada vez mais barulho para ver se alguém ganha vergonha na cara!

    Habitação: Certificado obrigatório é caro e não melhora desempenho energético - Proprietários

    Lisboa, 09 Jan (Lusa) - A Associação Nacional de Proprietários (ANP) considerou hoje "estapafúrdia" a exigência de um certificado energético no acto de compra/venda ou aluguer de casas, alegando que este documento é caro e não vai trazer melhorias no desempenho energético dos edifícios.

    "É só mais um papel e ainda por cima vai pesar na bolsa já empobrecida dos proprietários. Como será sempre passado, mesmo que com a pior classificação possível, e não vai exigir obras, não garantirá qualquer melhoria no desempenho energético", disse à Lusa António Frias Marques, presidente da ANP.

    O impacto deste certificado energético "vai sentir-se apenas nos bolsos dos proprietários, que passam a pagar pelo menos 500 euros para ter um papel que não obriga a nada", afirmou.

    Para o responsável, "transpor uma directiva europeia fazendo na área da construção para Portugal as mesmas exigências do que para a Suécia não faz sentido".

    "A isto acresce o facto de estas exigências construtivas aumentarem em três por cento os custos dos materiais", sublinhou.

    Os certificados energéticos são obrigatórios desde o início do ano para todos os casos de compra, venda ou aluguer de edifícios.

    Contactado pela Lusa, o representante da Ordem dos Engenheiros na Comissão de Acompanhamento do processo de certificação energética afirmou, citando a sua experiência no terreno, que os valores cobrados para apartamentos variam entre os 500 e os 750 euros.

    "Se for uma casa grande o trabalho de avaliação é mais complexo. Além das medições de áreas a fazer, se os proprietários não tiverem plantas e alçados, há toda a verificação da envolvente de isolamento e de ventilação da casa a analisar", disse Luis Malheiro.

    O isolamento da envolvente da casa, desde a caixilharia aos vidros (qualidade térmica), à existência de toldos ou estores, assim como a ventilação natural no interior da habitação, são os aspectos avaliados pelo perito.

    Luis Malheiro explicou ainda que no certificado o perito fará igualmente sugestões para melhorar a eficiência energética da habitação, mas sublinhou que a certificação não obriga a qualquer obra.

    Sobre os custos dos certificados, a Agência para a Energia (ADENE), responsável pelo processo de certificação, avança com valores mais baixos, na ordem dos 200 a 300 euros, mas lembra que a componente variável deste valor, relativa ao trabalho dos peritos, "não está tabelada".

    "É difícil estabelecer um valor porque não há tabela para o trabalho dos peritos, mas os custos de um certificado para uma habitação deverão rondas os 200 a 300 euros", disse á Lusa Paulo Santos, da ADENE.

    Contudo, para baixar estes custos, Paulo Santos diz que a ADENE espera que as administrações de condomínio se organizem e peçam os certificados em conjunto, o que faz com que o técnico só se desloque uma vez ao prédio e, dividindo os custos pelos condóminos, baixa o preço a pagar por cada um.

    SO


    © 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: O TROLL
  13.  # 15

    Tive agora informação que:
    Existe uma circular por alguns notários para em algumas situações de habitabilidade não ser requerido o CE (tal como na ruina que falei anteriormente)

    Num post meu anterior está uma transcrição do art 3º do DL 78/2006 como podem verificar o texto fala em habitação e serviços. Existem notários que para comércio não estão a exigir a CE. É assim, fazem-se leis parvas têm respostas parvas.
  14.  # 16

    Colocado por: GonçaloFinalmente começa a fazer-se barulho perante este roubo descarado! Oxalá se faça cada vez mais barulho para ver se alguém ganha vergonha na cara!



    Contactado pela Lusa, o representante da Ordem dos Engenheiros na Comissão de Acompanhamento do processo de certificação energética afirmou, citando a sua experiência no terreno, que os valores cobrados para apartamentos variam entre os 500 e os 750 euros.

    Ehh pá, ando a ser roubado
  15.  # 17

    Colocado por: Nuno Nunes
    Colocado por: GonçaloFinalmente começa a fazer-se barulho perante este roubo descarado! Oxalá se faça cada vez mais barulho para ver se alguém ganha vergonha na cara!



    Contactado pela Lusa, o representante da Ordem dos Engenheiros na Comissão de Acompanhamento do processo de certificação energética afirmou, citando a sua experiência no terreno, que os valores cobrados para apartamentos variam entre os 500 e os 750 euros.

    Ehh pá, ando a ser roubado


    ... e os proprietários dos apartamentos não?

    Um abraço

    Filipe

    http://montedochafariz.blogspot.com/
  16.  # 18

    Colocado por: GonçaloFinalmente começa a fazer-se barulho perante este roubo descarado! Oxalá se faça cada vez mais barulho para ver se alguém ganha vergonha na cara!

    Habitação: Certificado obrigatório é caro e não melhora desempenho energético - Proprietários

    Contactado pela Lusa, o representante da Ordem dos Engenheiros na Comissão de Acompanhamento do processo de certificação energética afirmou, citando a sua experiência no terreno, que os valores cobrados para apartamentos variam entre os 500 e os 750 euros.

    "Se for uma casa grande o trabalho de avaliação é mais complexo. Além das medições de áreas a fazer, se os proprietários não tiverem plantas e alçados, há toda a verificação da envolvente de isolamento e de ventilação da casa a analisar", disse Luis Malheiro.

    Luis Malheiro explicou ainda que no certificado o perito fará igualmente sugestões para melhorar a eficiência energética da habitação, mas sublinhou que a certificação não obriga a qualquer obra.

    Sobre os custos dos certificados, a Agência para a Energia (ADENE), responsável pelo processo de certificação, avança com valores mais baixos, na ordem dos 200 a 300 euros, mas lembra que a componente variável deste valor, relativa ao trabalho dos peritos, "não está tabelada".

    "É difícil estabelecer um valor porque não há tabela para o trabalho dos peritos, mas os custos de um certificado para uma habitação deverão rondas os 200 a 300 euros", disse á Lusa Paulo Santos, da ADENE.

    © 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:O TROLL


    Moral:

    Anda meio Mundo a roubar o outro meio Mundo

    Só mesmo os Portugas - para tal descaramento e há vista de todos

    Bom, e agora é só esperar pela nova geração dos Magalhães

    O Troll
  17.  # 19

    Colocado por: vasco tomeTenho um edificio acabado de construir e vou fazer a certificação, mas pelo que acabei de saber, não existe um verdadeiro teste identico ao acustico, onde instalam vários aparelhos, apenas tiram informações dos BI das fracções e dos projectos de execução.

    Quero preguntar se não existe uma máquina para comprovar o teste?

    Porqe investi muito dinheiro nos isolamentos, aluiminios, etc e é uma maneira de chamar a atenção dos futuros clientes.

    Obrigado


    Não existe máquina nenhuma para fazer o teste.

    No caso da aplicação do método simplificado temos o seguinte (nota: no caso de pretender um método mais rigoroso terá de o especificar ao pedir a cotação para a certificação senão o valor que lhe dão é para o simplificado)

    É feito um levantamento do existente, medidas as espessuras das paredes exteriores às quais é atribuido um isolamento de acordo com uma tabela (tem a ver com a espessura e com a idade da construção) isto na falta de melhor informação.
    São verificados os sistemas de aquecimento de águas, ar condicionado (nota o perito deve verificar se estão em funcionamento), ventilação e afins. No caso do aquecimento solar a contribuição depende da data de instalação, sendo que se for posterior ao novo RCCTE necessita de ser certificado, ter contrato de manutenção(ou provar que existe manutenção regular) e ter sido instalado por inst. cert. (aqui terá de se verificar o contributo por meio do SOLTERM)
    No caso das janelas o cálculo é feito exactamente como se fosse um projecto novo. Se possuirem algum certificado, modelo ou afim das janelas ajuda muito.
    No final é feito o cálculo numa folha de cálculo donde se obtêm os valores finais.

    Tudo o que tiver para provar que o isolamento das paredes é tal ou tal junte e entregue ao perito. Para isto aconselho ou o projecto de térmica, acompanhado pela declaração de conclusão de obra do técnico responsável, ou mesmo uma declaração deste onde se responsabiliza por os isolamentos aplicados serem XPTO. Declarações do empreiteiro ou coisas faladas não servem para nada.
    Em relação aos equipamentos instalados poderá apresentar alguns certificados mas em principio não lhe servem para nada visto o rendimento ser obtido a partir de tabelas (nota: do solar deverá fornecer sempre).

    Espero ter ajudado

    CUmprimentos
  18.  # 20

    Colocado por: Nuno Nunes
    Colocado por: GonçaloFinalmente começa a fazer-se barulho perante este roubo descarado! Oxalá se faça cada vez mais barulho para ver se alguém ganha vergonha na cara!



    Contactado pela Lusa, o representante da Ordem dos Engenheiros na Comissão de Acompanhamento do processo de certificação energética afirmou, citando a sua experiência no terreno, que os valores cobrados para apartamentos variam entre os 500 e os 750 euros.

    Ehh pá, ando a ser roubado


    Anda a ser roubado? Se a diferença é assim tão grande, há-de me dizer quanto cobra para esse trabalho, é que os orçamentos que recebi para um T1 eram de 300 e 350 + IVA, ou seja: 350 + IVA= 420€ + (45€+IVA Taxa para adene)= 474€, o que anda muito próximo dos 500€. Está-se mesmo a ver qual vou escolher...
    Os "peritos" não andam a ser roubados. Uns podem é encher menos os bolsos que outros. Quem anda verdadeiramente a ser roubados são os proprietários que com muito custo e muito despesa querem colocar os seus imóveis no mercado e como se já não bastasse todas as despesas que têm e o dinheiro que vão perder em tempo de crise, ainda arranjaram mais uma despesa/roubo/burocracia/estupidez para os prejudicar ainda mais.
 
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