Colocado por: danobrega
Antigamente quem eram eles?
Colocado por: luisvvembora a queda do PIB tenha ficado dentro do que era previsto.
Colocado por: J.Fernandes
Para se receber subsídio de desemprego não são necessários 24 meses de descontos?
Colocado por: danobregaó zeca, estás a ler? Quem eram eles pá?
A sério?
"O maior obstáculo [ao crescimento] é sem dúvida o enorme nível de dívida pública que, em média, atinge os 110% [do Produto Interno Bruto] nos países desenvolvidos, praticamente um nível de tempos de guerra", declarou Lagarde perante os representantes dos 188 países membros do FMI na reunião anual do organismo na capital japonesa.
Segundo as previsões do FMI, divulgadas esta semana, a dívida pública dos países desenvolvidos deverá ultrapassar os 110% este ano e os 113% em 2013.
Segundo a diretora-geral do fundo, combater esta dívida com um crescimento lento será "incrivelmente difícil", pelo que considera ser necessário reduzir "a bom ritmo" os défices. "É um caminho estreito, provavelmente longo e no qual não existem atalhos", prevê.
Colocado por: luisvvPara já, mais uma despesa: vou ter que fazer novos cartões de visita, para fazer referência ao Nobel que acabei de receber:
Nobel da Paz é uma grande honra para 500 milhões de europeus
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2824354
Colocado por: luisvvDívida dos países está próxima dos níveis de tempos de guerra
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2823876
Colocado por: luisvvhttp://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2824354
Colocado por: danobregaDepois de terem dado ao Obama... enfim, **** nos Nobel. Que descrédito.
Colocado por: Jorge Rochahahahaha...ele???hahaha...os outros sim!
D. Policarpo diz manifestações de rua não resolvem problema do país
Investigação
Relvas e Passos agiram em simultâneo para angariar contratos para a Tecnoforma
Registos da Ordem dos Arquitectos, testemunhos dos seus antigos dirigentes e sobretudo declarações de Relvas e de Passos – as do primeiro de 2004 e as do segundo de há dois meses – mostram que ambos trabalharam em simultâneo com o mesmo objectivo.
Helena Roseta afirmou em Junho, na televisão, que Miguel Relvas tentou convencer a Ordem dos Arquitectos (OA), de que ela era presidente, a candidatar-se, entre 2003 e 2004, a um projecto de formação profissional para arquitectos que trabalhassem nas câmaras municipais.
Relvas era então secretário de Estado da Administração Local e responsável pelo Foral, um programa financiado por fundos europeus e destinado a requalificar o pessoal das autarquias. E terá posto uma condição à Ordem: para o seu projecto ser aprovado teria de subcontratar a sua execução a uma empresa ligada a Passos Coelho. Esta parte da história é conhecida, tal como o facto de Roseta ter afirmado que não tinha nenhuma informação que lhe permitisse dizer que Passos Coelho estava ao corrente das diligências do seu amigo Relvas em favor da empresa.
O trabalho que o PÚBLICO publica neste domingo na sua edição impressa e para assinantes, na sequência de outros dois que publicou na semana passada sobre a Tecnoforma, a empresa de que Passos Coelho era consultor e depois for gestor, mostra que, afinal, Passos tentou vender àquela entidade um projecto de formação profissional com contornos muito próximos daquele que Relvas propusera à Roseta.
A reunião entre o secretário de Estado e Helena Roseta ocorreu a meio do mês de Dezembro de 2003. Passos Coelho solicitou uma reunião à então presidente da Ordem menos de um mês depois. E Roseta, que tinha ficado desagradada com a conversa de Relvas – embora não lhe tenha dado uma resposta imediata porque a área da formação profissional dependia das secções regionais da Ordem –, escusou-se a recebê-lo.
Passos Coelho acabou por ser recebido por Leonor Cintra Gomes, também dirigente nacional da Ordem, e apresentou-lhe um projecto de protocolo que visava a colaboração entre a Tecnoforma e a OA, com vista à apresentação de candidaturas ao programa Foral.
Documentos guardados nos arquivos da Ordem, conjugados com testemunhos de alguns dos seus antigos dirigentes e funcionários, e com declarações de Relvas de 2004 e de Passso Coelho de há dois meses, não deixam agora margem para dúvidas. O actual primeiro-ministro e o seu ministro adjunto actuaram em simultâneo, com um objectivo coincidente: levar a Ordem dos Arquitectos a candidatar-se a um projecto de formação de arquitectos, no quadro do Foral, para prepararem planos de emergência e segurança de edifícios públicos.
Roseta diz que Relvas fez depender a viabilização do projecto que lhe foi apresentado da contratação da Tecnoforma. A informação agora reunida mostra que Passso Coelho apresentou à Ordem, pouco depois, um protocolo exactamente com a mesma finalidade do acordo proposto por Relvas a Roseta.
Passos Coelho diz que a Ordem dos Arquitectos recusou tudo, mas não há registos de que o tenha chegado a fazer formalmente.
A historiadora Raquel Varela, coordenadora do livro “Quem Paga o Estado Social em Portugal”, refere um estudo que conclui que a dívida dos portugueses ao Estado “não existe”.
Segundo a historiadora, trata-se de um estudo científico que prova, através de um modelo matemático que os trabalhadores “pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado”. De acordo com Raquel Varela, “na maioria dos anos os trabalhadores até pagam a mais, apesar de o Governo nunca ter prestado contas”.
O livro, que é apresentado, esta sexta-feira, refere que a “crise põe a nu as contradições do sistema capitalista” e que foram usados na investigação dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística e Eurostat.
“Usamos dados que têm a ver com impostos que recaem sobre o trabalho e subtraímos a esse valor os gastos sociais do Estado. As conclusões a que chegámos é que, na esmagadora maioria dos casos, os trabalhadores pagam mais do que recebem do Estado, em diverso tipo de serviços” disse Raquel Varela.
Sendo assim, diz a historiadora, a conclusão geral é que nos últimos 20 anos os trabalhadores pagaram “todos os gastos sociais que o Estado tem com eles e, portanto, não têm qualquer tipo de dívida”.
Entre muitos exemplos, os historiadores usam o caso da situação da saúde para concluírem que o setor está nas mãos das Parcerias Público Privadas (PPP): mais de metade do que os portugueses pagam para o serviço nacional de saúde é transferido para hospitais de gestão privada.
“Isto num país em que os trabalhadores recebem o equivalente a 50% do PIB, mas da massa total de impostos que entram no Estado, 75% vem do rendimentos dos trabalhadores e não do capital”, justificam.
“À medida que aumentam as PPP, diminui a eficiência do serviço prestado. Ou seja, nos hospitais empresa, os serviços são mais caros e o Estado gasta mais do que gasta se fizer o mesmo num hospital público. Mais 0,5% na última década”, indica Raquel Varela.
Na opinião da especialista, “outro número que está no livro é o cálculo do roubo e do colapso para a segurança social que significa a transferência do fundo de pensões da banca e da Portugal Telecom falidos e que foram transferidos para a Segurança Social”.
“Depois admiram-se que a segurança social tem uma dívida”, refere Raquel Varela, adiantando: “Outro número escandaloso são as PPP rodoviárias. Mesmo que as pessoas deste país não andem nas autoestradas, estão a pagar como se lá andassem, porque o Estado garantiu a algumas empresas uma renda fixa, independentemente de passarem lá carros ou não. Ou seja, é um capitalismo sem risco. Não é aquela ideia do capitalista empreendedor que corre riscos para ganhar lucro. É a ideia do capitalista que não vive sem a cobertura do Estado”.
“Para nós cai por terra o mito da economia privada e empreendedora, sobretudo no que diz respeito às grandes empresas, porque as pequenas empresas não são nada favorecidas nestas questões e estamos a falar de grandes conglomerados económicos. As grandes empresas vivem à conta dos impostos do Estado. Ou seja, não sobrevivem nem têm lucros se não contabilizarmos a massa de valor que é transferida para estas empresas através de esquemas, que são muitos“, sublinha a investigadora.
O prefácio é assinado por Maria Lucia Fatttoreli, auditora fiscal do Ministério da Fazenda do Brasil e os autores dedicam o livro “aos médicos e enfermeiros que lutam pela conservação do Serviço Nacional de Saúde” e aos professores que “defendem” o Ensino Público, “de qualidade de todos e para todos”.