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  1.  # 421

    Colocado por: danobregaNegócios da Semana 10-10-2012 com Paulo Campos, Ex-secretário de Estado das Obras Públicas


    Vi isso em directo, e gravei. Uma vergonha, nao ha uma resposta completa...
  2.  # 422

    Até aí ainda cheguei, o que não vejo é as semalhnaças entre o CDSS e o que diz UIlrich.
    Já agora aproveite o balanço e explique porque só as grandes empresas podem fazer isso; é que, para lá da discriminação das pequenas empresas, parece que há desemprego em Portugal em locais onde não há realmente grandes empresas, mas se calhar o Ulriuch não sabe isso.


    Então o que é que ele propõe se nao o "unpaid Work experience"?
    (A questão das grandes ou pequenas empresas foi ele que explicou....)


    Nazi. Nazi é que é. Não estranhe este meu entusiasmo, é que resolvi adoptar a táctica dos liberais mas ao contrário: são contra a propriedade colectiva? Então são nazis, que não haja dúvidas.


    Ou isso... Mas eu tinha ideia que os nacional-socialistas eram adeptos do estatismo e do controlo da propriedade.
    Erro meu.
    Já agora, ainda nao me disse porque é que a propriedade colectiva só seria comum dentro de cada estado, e nao a um estado mundial, por exemplo...
  3.  # 423

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Boas,



    Da mesma forma que não te deves propriamente importar de pagar por algo que não recebes, digo eu.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    oxel toda a gente se incomoda por pagar algo que não recebe, eu inclusive. Acho é que todos os desempregados|RSI deviam ser obrigados a prestar serviço em part-time em organismos públicos até arranjarem emprego.
    Ainda hoje perguntei a um amigo que me presta assistência a máquinas, por outro que foi despedido e ele respondeu-me que ele está em casa a receber o subsídio de desemprego, pelo valor máximo, e que não está preocupado em arranjar trabalho enquanto pingar... É típico de muita gente, estamos a pagar por algo que não recebemos.
  4.  # 424

    Então o que é que ele propõe se nao o "unpaid Work experience"?

    Não goze comigo. O meu inglês não é famoso mas também não é assim tão mau.

    Ou isso... Mas eu tinha ideia que os nacional-socialistas eram adeptos do estatismo e do controlo da propriedade.

    E eram mesmo, mas atendendo à irrelevância que os liberais atribuem a estes pormenores quando definem socialismo, não achei que fosse ligar a isso.

    Já agora, ainda nao me disse porque é que a propriedade colectiva só seria comum dentro de cada estado, e nao a um estado mundial, por exemplo...

    MUito simples, na minha opinião. Os estado são em regra constituidos por individuos que partilham aspectos comuns de tal forma que entendem que essa partilha lhes confere unidade enquanto povo e estado. O estado acaba onde essa partilha acaba.
  5.  # 425

    Colocado por: luisvvVi isso em directo, e gravei. Uma vergonha, nao ha uma resposta completa...


    Gostei particularmente do:

    " - Não se sente responsável pelo estado do país por causa das PPPs?"
    " - As PPPs representam até agora 2,5% do total da dívida"

    E das perguntas da vida pessoal... esticou-se um bocado o entrevistador.
  6.  # 426

    MUito simples, na minha opinião. Os estado são em regra constituidos por individuos que partilham aspectos comuns de tal forma que entendem que essa partilha lhes confere unidade enquanto povo e estado. O estado acaba onde essa partilha acaba.

    Yes, i see. Mas admitindo que existam (o que é duvidoso, mas que para já deixo em suspenso) em que é que os aspectos comuns legitimam a posse colectiva de um território? É que definido dessa forma, a propriedade colectiva tem exactamente os mesmos defeitos que aponta à propriedade privada: exclui uns em beneficio de outros.
    • luisvv
    • 19 outubro 2012 editado

     # 427

    Não goze comigo. O meu inglês não é famoso mas também não é assim tão mau.


    Estou a falar bastante a serio. Podemos concordar ou nao, gostar ou nao, mas basicamente é isso.

    Mas francamente, acho que estamos a desperdiçar uma boa hipótese de lhe chamar ultraneoliberal. Esclavagista já nao se usa, mas ainda soa bem.
  7.  # 428

    Acho que a posse é legitimada pela aceitação do facto por outros estados.
  8.  # 429

    " - Não se sente responsável pelo estado do país por causa das PPPs?"
    " - As PPPs representam até agora 2,5% do total da dívida"

    E das perguntas da vida pessoal... esticou-se um bocado o entrevistador.


    Isso nem me fez muita confusão. Ele pergunta, e o homem responde, se quer. Mas perguntar e nao deixar responder é um péssimo habito, e resulta numa mão-cheia de nada no final da entrevista...
  9.  # 430

    Acho que a posse é legitimada pela aceitação do facto por outros estados.

    Isso parece um pouco circular..

    A pergunta, então: que legitimidade tem um português por exemplo para negar a um etíope o usufruto dos bens e rendimentos do território nacional?
  10.  # 431

    O direito de cidadania?
  11.  # 432

    Colocado por: j cardosoO direito de cidadania?


    Portanto, uma questão arbitraria. Olhando de fora, nao percebo sinceramente em que é que se funda a necessidade/legitimidade de uma "propriedade comum", que afinal é comum só a uns quantos. Nao percebo sinceramente.

    Repare que as objecçoes colocadas à propriedade privada são perfeitamente válidas se aplicadas à definição dos territórios dos estados e às distinções entre eles.
  12.  # 433

    Para usar uma frase sua: não é a minha solução preferida, é um mal menor.
    PS: eu não coloco objecções à propriedade privada.
  13.  # 434

    ó luisvv

    porque será que o o sr. ulrico não propos isso para trabalhos do estado?? ou seja em que o beneficiário seriam todos nós??

    porque será que tinhamos de aceitar isso de pagar a logistica dele?? será que nos daria alguma parte do lucro???

    ridiculo e ridiculo quem não vê as coisas assim, bolas. Isto sim já roça o vergonhoso e o completo desplante.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  14.  # 435

    porque será que tinhamos de aceitar isso de pagar a logistica dele??

    Essa é fácil de responder: o Sr. Ulrich, como outros, está (mal) habituado às benesses do estado. Se o estado já lhe concedeu tratamento de favor, porque não pedir mais?
  15.  # 436

    Para usar uma frase sua: não é a minha solução preferida, é um mal menor.
    PS: eu não coloco objecções à propriedade privada.


    Fui reler o que o j tinha escrito:

    Pese embora a minha ignorância em ciência política, muito mais teria a dizer, nomeadamente em relação à "violação" da propriedade privada, mas isso levar-nos-ia longe e teríamos de começar por definir propriedade privada e a sua legitimação, o que está longe de ser consensual. Fico-me com esta: o objectivo dos liberais é a institucionalização da violação da propriedade comum - e eu acredito na necessidade da existência da propriedade comum em qualquer sociedade organizada em estado.


    Ora bem: a propriedade comum como a sugere aqui, é uma oposição ou limite à privada. Mas na verdade, sendo essa propriedade comum reservada apenas aos membros desse estado, nao percebo qual o argumento moral que distingue isto da apropriação privada da propriedade. Na verdade, a posse de um território por um conjunto de indivíduos nao parece moral ou filosoficamente diferente da mesma posse por vários indivíduos...
  16.  # 437

    Colocado por: marco1ó luisvv

    porque será que o o sr. ulrico não propos isso para trabalhos do estado?? ou seja em que o beneficiário seriam todos nós??

    porque será que tinhamos de aceitar isso de pagar a logistica dele?? será que nos daria alguma parte do lucro???

    ridiculo e ridiculo quem não vê as coisas assim, bolas. Isto sim já roça o vergonhoso e o completo desplante.


    Isso pergunte-lhe a ele. Eu só dei uma abebia para o pessoal poder chamar ultraneoliberal ao gajo...
  17.  # 438

    Ora bem: a propriedade comum como a sugere aqui, é uma oposição ou limite à privada.

    Um limite, não uma oposição. Acho que alguns recursos devem constituir propriedade colectiva.

    Mas na verdade, sendo essa propriedade comum reservada apenas aos membros desse estado, nao percebo qual o argumento moral que distingue isto da apropriação privada da propriedade.

    Defina "apropriação privada da propriedade"
  18.  # 439

    Um limite, não uma oposição. Acho que alguns recursos devem constituir propriedade colectiva.

    Mas aqui é que nao percebo. Qual a diferença, em termos de legitimidade da propriedade desses recursos ser de indivíduos privados dentro de um estado, se comparada com a propriedade desses recursos ser colectiva, sendo que o "colectiva" aqui designa apenas um conjunto arbitrário de indivíduos (os cidadãos de um determinado estado), excluindo por definição todos os nao cidadãos?



    Defina "apropriação privada da propriedade"

    No fundo, a minha questão pode ser colocada desta forma: como é possível encarar de forma filosoficamente distinta as duas situações:
    A) a propriedade de determinado recurso por um indivíduo é indesejável porque exclui o acesso de outros a esse recurso (de forma simplificada é esta a essencia do argumento para limitar a propriedade privada, e creio que é a sua perspectiva)

    B) a propriedade desse mesmo recurso por um colectivo de indivíduos (representado pelo estado) já é desejável, embora exclua todos os nao-cidadãos desse estado.

    Repare que, as fronteiras, organização e qualquer outro critério que encontre para definir um estado são absolutamente arbitrários e moralmente frágeis para justificar a aceitação da reserva de um determinado território para um grupo de indivíduos.

    No sei se estou a conseguir fazer-me entender..
  19.  # 440

    pois luisvv, perfeitamente lógico, agora transponha isso para o conceito de familia, será que entende?
    familia, nações (paises ou lá o que lhe queira chamar) não serão isto balizas que poderão inviabilizar as suas teorias.
    será que o esforço "egoista" de uma familia é arbitrário e moralmente frágil??
 
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