Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 501

    Boas,

    Colocado por: j cardosoFoi o caso: partilhada de forma contratual entre todos os que se pretenderam portugueses, entre os quais os alentejanos. O notário foi o Papa, as testemunhas os outros proprietários, entre os quais os galegos.


    Indo um pouco atrás, o galego tem tanta legitimidade de dizer que o Mondego é dele como eu tenho de dizer que a tua casa é minha.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 502

    Por esta não esperava eu. Então o Hoppe e o Luís têm assim tanta certeza na bondade intrínseca da natureza humana? Não é o Luís que aponta a ganância não só como natural mas como mecanismo de progresso? A conclusão que devia tirar era que mesmo que vivêssemos no paraíso, com abundância total de recursos, haveria sempre um ganancioso pronto a apoderar-se de todas as macieiras e Evas do paraíso.


    A premissa básica é: todos os recursos são escassos. Mesmo no imaginário Jardim do Éden, com recursos ilimitados, haveria pelo menos 2 escassos.

    Não, não podemos. Há casos naturais de propriedade colectiva: os filhos, para não ir mais longe, são “propriedade colectiva” do pai e da mãe.

    Este é outro tópico interessante. Para Hoppe, os filhos não são propriedade dos pais.

    Falso. A introdução de uma norma de propriedade socializada significa que ALGUMAS prioridades deixam de ser estabelecidas pelo “proprietário natural” do corpo – apenas e só as que forem afectadas pela norma introduzida.

    Não. Se a propriedade do corpo for colectiva como norma....

    Acha que é assim? Pois eu não e tenho um argumento imbatível: vivemos numa sociedade exactamente assim e podemos constatar que a maioria não desmazela o tratamento do seu corpo e prefere estudar filosofia ou, de outra qualquer forma, conseguir o sustento, a tornar-se um bêbado.

    Esta fez-me rir à gargalhada.


    Dado de barato o contorcionismo lógico e alguma falsidades que enfermam o raciocínio de Hoppe, vamos ainda assim supor que as coisas são como ele as apresenta. Que solução propõe ele? Como se propõe ele gerir a propriedade de recursos escassos?


    Propriedade privada.
  3.  # 503

    Foi o caso: partilhada de forma contratual entre todos os que se pretenderam portugueses, entre os quais os alentejanos. O notário foi o Papa, as testemunhas os outros proprietários, entre os quais os galegos.


    Caso em que temos que perguntar: reconhece o argumento da apropriação original, mas ao mesmo tempo renega-o relativamente a determinados recursos, que só podem ser propriedade de um grupo restrito, mas não de um único indivíduo?
  4.  # 504

    Esta fez-me rir à gargalhada.

    Bom, a verdade é que desconheço as pesoas com quem convive ou se cruza no dia a dia; mas custa-me a acreditar que seja constituído por uma maioria de bèbados.

    Propriedade privada.

    Quem legitima a propriedade privada?O que fará com que eu não reconheça a sua propriedade e a tome como minha?

    ...reconhece o argumento da apropriação original, mas ao mesmo tempo renega-o relativamente a determinados recursos, que só podem ser propriedade de um grupo restrito, mas não de um único indivíduo?

    Sim se por grupo restrito se refere a uma sociedade. Melhor: um país.
  5.  # 505

    Boas,

    Colocado por: luisvvCaso em que temos que perguntar: reconhece o argumento da apropriação original, mas ao mesmo tempo renega-o relativamente a determinados recursos, que só podem ser propriedade de um grupo restrito, mas não de um único indivíduo?


    A pergunta não é para mim mas apetece-me responder:
    não reconheço o argumento da apropriação original.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 506

    Um "contrato" não era o que existia entre aquelas 100 pessoas que iam buscar água à fonte?

    You tell me...

    Indo um pouco atrás, o galego tem tanta legitimidade de dizer que o Mondego é dele como eu tenho de dizer que a tua casa é minha.


    Que desilusão. Eu estava à espera de algum argumento que definisse claramente a fonte da legitimidade para, havendo 1000 individuos numa ilha imaginária, 1 individuo não poder ser dono de um rio, mas 100 já poderem.
  7.  # 507

    Boas,

    Colocado por: luisvvYou tell me...


    Para mim existia, mas tu começaste logo a disparar que a fonte não podia ser das 100, ou só das 100 ... na realidade não cheguei a perceber qual a tua posição.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 508

    Eu estava à espera de algum argumento que definisse claramente a fonte da legitimidade para, havendo 1000 individuos numa ilha imaginária, 1 individuo não poder ser dono de um rio, mas 100 já poderem.

    Haverão mais mas eu conheço um: Se o bem é fundamental para a sobreviencia de todos então é do interesse desse 1 partilhar a propriedade quanto mais não seja para que os outros 99 não lhe cortem o pescoço para poderem sobreviver.
  9.  # 509

    Boas,

    Colocado por: luisvvQue desilusão. Eu estava à espera de algum argumento que definisse claramente a fonte da legitimidade para, havendo 1000 individuos numa ilha imaginária, 1 individuo não poder ser dono de um rio, mas 100 já poderem.


    LOL
    Algum dia eu disse que 100 se poderiam apropriar do rio?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 510

    Bom, a verdade é que desconheço as pesoas com quem convive ou se cruza no dia a dia; mas custa-me a acreditar que seja constituído por uma maioria de bèbados.


    http://p3.publico.pt/node/4686
    Alunos do IST são alvo de campanha contra álcool no jardim do Arco do Cego
    Moradores lançam campanha contra os excessos do consumo de álcool pelos estudantes no Arco do Cego. “Estão a poluir o jardim, é um cenário dantesco de copos e garrafas espalhados”

    (não leve a mal, mas por acaso, serão, quase todos, futuros engenheiros...)

    De qualquer forma, também não vivemos exactamente numa sociedade onde o colectivo determina todas as acções do seu corpo.

    Quem legitima a propriedade privada?O que fará com que eu não reconheça a sua propriedade e a tome como minha?



    A pergunta não é para mim mas apetece-me responder:
    não reconheço o argumento da apropriação original.


    Se não reconhece, também não pode defender a posse do poço pelos 100, ou pelos 110, em detrimento de outros que queiram servir-se dele..
  11.  # 511



    LOL
    Algum dia eu disse que 100 se poderiam apropriar do rio?


    Muito bem, do poço.

    (isto de estar a responder aos 2, e a ajudar a filha a estudar tem coisas destas..)
  12.  # 512

    Boas,

    Colocado por: luisvvSe não reconhece, também não pode defender a posse do poço pelos 100, ou pelos 110, em detrimento de outros que queiram servir-se dele..


    Disse-te o que não reconheço, mas não te disse o que reconheço.

    Colocado por: luisvvMuito bem, do poço.


    Mais uma vez: coloquei questões e tu partiste do princípio que sabias as respostas que eu daria às questões que coloquei.
    Enganas-te, não sabes!


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  13.  # 513

    Boas,

    Colocado por: luisvvSe não reconhece, também não pode defender a posse do poço pelos 100, ou pelos 110, em detrimento de outros que queiram servir-se dele..


    Eu não defendi a posse do poço pelos 100, nem pelos 110.
    Disse que me pareceria lógico, neste caso (importante), que os 100 tivessem prioridade no acesso ao poço, nada mais.
    Parecer lógico é bem diferente de afirmar ou defender que os 100 são proprietários exclusivos do poço.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  14.  # 514

    Haverão mais mas eu conheço um: Se o bem é fundamental para a sobreviencia de todos então é do interesse desse 1 partilhar a propriedade quanto mais não seja para que os outros 99 não lhe cortem o pescoço para poderem sobreviver..


    Mas o facto de a água ser fundamental não implica que a sua posse tenha que ser comum. A água pode ser trocada por outros bens. É aliás o que se faz hoje em dia com todo o tipo de recursos, e é isso que permite a todos ter uma vida infinitamente melhor.
  15.  # 515

    Disse-te o que não reconheço, mas não te disse o que reconheço.
    Mais uma vez: coloquei questões e tu partiste do princípio que sabias as respostas que eu daria às questões que coloquei.
    Enganas-te, não sabes!
    Eu não defendi a posse do poço pelos 100, nem pelos 110.
    Disse que me pareceria lógico, neste caso (importante), que os 100 tivessem prioridade no acesso ao poço, nada mais.
    Parecer lógico é bem diferente de afirmar ou defender que os 100 são proprietários exclusivos do poço.


    Voltaremos a isto. Agora, tenho que ir preparar o jantar.
  16.  # 516

    Boas,

    Colocado por: luisvvinfinitamente melhor


    Define melhor.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17.  # 517

    Mas o facto de a água ser fundamental não implica que a sua posse tenha que ser comum. A água pode ser trocada por outros bens.

    Considero que há recursos de tal forma vitais à sobrevivência que devem ser propriedade colectiva. Não deixaria a minha sobrevivência depender de uma vontade individual.
    Concordam com este comentário: jpvng
  18.  # 518

    Colocado por: luisvvO que impede um espanhol de reclamar posse e direitos sobre o Mondego?

    UM TIRO NOS CORNOS
    Concordam com este comentário: carlosj39
  19.  # 519

    Porra... tanta conversa.
    Ainda não repararam que o luisvv é pago para vir para aqui escrever isto... ou gostam de estar neste reco-reco?

    Toda esta conversa dos rios, posse, estrangeiros... é só para legitimar a compra de empresas estatais (aguas de portugal, etc) a multinacionais estrangeiras.

    Milhares de pessoas foram expropriada em função do bem comum, e agora vão pagar electricidade e agua mais caras para que as acções das multinacionais subam. mas se descerem por alguma razão... também pagam mais ... resultado é sempre a pagar mais.
    Concordam com este comentário: jpvng
  20.  # 520

    Colocado por: j cardosoConsidero que há recursos de tal forma vitais à sobrevivência que devem ser propriedade colectiva. Não deixaria a minha sobrevivência depender de uma vontade individual.

    Eu fico muito mais preocupado se tiver de depender de bens públicos.
    No caso de bens públicos aí sim, ficamos à mercê de decisões completamente arbritárias. Só o critério económico garante uma utilização racional de recursos.
    A este propósito, os alimentos que comemos, há algum hoje em dia que seja proveniente de explorações agrícolas estatais ou empresas públicas? E então porque é que temos à disposição cada vez melhores alimentos, mais variados e mais baratos que nunca?
 
0.1766 seg. NEW