Colocado por: j cardosoFoi o caso: partilhada de forma contratual entre todos os que se pretenderam portugueses, entre os quais os alentejanos. O notário foi o Papa, as testemunhas os outros proprietários, entre os quais os galegos.
Por esta não esperava eu. Então o Hoppe e o Luís têm assim tanta certeza na bondade intrínseca da natureza humana? Não é o Luís que aponta a ganância não só como natural mas como mecanismo de progresso? A conclusão que devia tirar era que mesmo que vivêssemos no paraíso, com abundância total de recursos, haveria sempre um ganancioso pronto a apoderar-se de todas as macieiras e Evas do paraíso.
Não, não podemos. Há casos naturais de propriedade colectiva: os filhos, para não ir mais longe, são “propriedade colectiva” do pai e da mãe.
Falso. A introdução de uma norma de propriedade socializada significa que ALGUMAS prioridades deixam de ser estabelecidas pelo “proprietário natural” do corpo – apenas e só as que forem afectadas pela norma introduzida.
Acha que é assim? Pois eu não e tenho um argumento imbatível: vivemos numa sociedade exactamente assim e podemos constatar que a maioria não desmazela o tratamento do seu corpo e prefere estudar filosofia ou, de outra qualquer forma, conseguir o sustento, a tornar-se um bêbado.
Dado de barato o contorcionismo lógico e alguma falsidades que enfermam o raciocínio de Hoppe, vamos ainda assim supor que as coisas são como ele as apresenta. Que solução propõe ele? Como se propõe ele gerir a propriedade de recursos escassos?
Foi o caso: partilhada de forma contratual entre todos os que se pretenderam portugueses, entre os quais os alentejanos. O notário foi o Papa, as testemunhas os outros proprietários, entre os quais os galegos.
Esta fez-me rir à gargalhada.
Propriedade privada.
...reconhece o argumento da apropriação original, mas ao mesmo tempo renega-o relativamente a determinados recursos, que só podem ser propriedade de um grupo restrito, mas não de um único indivíduo?
Colocado por: luisvvCaso em que temos que perguntar: reconhece o argumento da apropriação original, mas ao mesmo tempo renega-o relativamente a determinados recursos, que só podem ser propriedade de um grupo restrito, mas não de um único indivíduo?
Um "contrato" não era o que existia entre aquelas 100 pessoas que iam buscar água à fonte?
Indo um pouco atrás, o galego tem tanta legitimidade de dizer que o Mondego é dele como eu tenho de dizer que a tua casa é minha.
Colocado por: luisvvYou tell me...
Eu estava à espera de algum argumento que definisse claramente a fonte da legitimidade para, havendo 1000 individuos numa ilha imaginária, 1 individuo não poder ser dono de um rio, mas 100 já poderem.
Colocado por: luisvvQue desilusão. Eu estava à espera de algum argumento que definisse claramente a fonte da legitimidade para, havendo 1000 individuos numa ilha imaginária, 1 individuo não poder ser dono de um rio, mas 100 já poderem.
Bom, a verdade é que desconheço as pesoas com quem convive ou se cruza no dia a dia; mas custa-me a acreditar que seja constituído por uma maioria de bèbados.
http://p3.publico.pt/node/4686
Alunos do IST são alvo de campanha contra álcool no jardim do Arco do Cego
Moradores lançam campanha contra os excessos do consumo de álcool pelos estudantes no Arco do Cego. “Estão a poluir o jardim, é um cenário dantesco de copos e garrafas espalhados”
Quem legitima a propriedade privada?O que fará com que eu não reconheça a sua propriedade e a tome como minha?
A pergunta não é para mim mas apetece-me responder:
não reconheço o argumento da apropriação original.
LOL
Algum dia eu disse que 100 se poderiam apropriar do rio?
Colocado por: luisvvSe não reconhece, também não pode defender a posse do poço pelos 100, ou pelos 110, em detrimento de outros que queiram servir-se dele..
Colocado por: luisvvMuito bem, do poço.
Colocado por: luisvvSe não reconhece, também não pode defender a posse do poço pelos 100, ou pelos 110, em detrimento de outros que queiram servir-se dele..
Haverão mais mas eu conheço um: Se o bem é fundamental para a sobreviencia de todos então é do interesse desse 1 partilhar a propriedade quanto mais não seja para que os outros 99 não lhe cortem o pescoço para poderem sobreviver..
Disse-te o que não reconheço, mas não te disse o que reconheço.
Mais uma vez: coloquei questões e tu partiste do princípio que sabias as respostas que eu daria às questões que coloquei.
Enganas-te, não sabes!
Eu não defendi a posse do poço pelos 100, nem pelos 110.
Disse que me pareceria lógico, neste caso (importante), que os 100 tivessem prioridade no acesso ao poço, nada mais.
Parecer lógico é bem diferente de afirmar ou defender que os 100 são proprietários exclusivos do poço.
Colocado por: luisvvinfinitamente melhor
Mas o facto de a água ser fundamental não implica que a sua posse tenha que ser comum. A água pode ser trocada por outros bens.
Colocado por: luisvvO que impede um espanhol de reclamar posse e direitos sobre o Mondego?
Colocado por: j cardosoConsidero que há recursos de tal forma vitais à sobrevivência que devem ser propriedade colectiva. Não deixaria a minha sobrevivência depender de uma vontade individual.