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  1.  # 741

    Boas,

    Colocado por: luisvvOn the other hand, para quem defende o Estado por ser supostamente o melhor meio para atingir determinados fins, será certamente difícil recusar uma ditadura, desde que comprovadamente mais eficiente na prossecução desses fins..


    Aceito.
    Essencialmente porque o conceito de ditadura para todos os efeitos é subjectiva.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  2.  # 742

    A sociedade tende a mudar quando oprime...quando muda nesse sentido,é sempre na base de uma ditadura,pois é ela que impõe,os militares em Abril impuseram uma ordem e obrigaram os governo a demitir-se.
  3.  # 743

    Isso é a sua opinião, o que está longe - muito longe - de constituir uma verdade insofismável. Já por aqui o desafiaram com a Somália, desafio infeliz já que não levaram em conta com a actual situação somali em que efectivamente estamos em presença do poder do estado.

    Sobre a Somália, já tive oportunidade de dar umas alfinetadas noutro tópico, há muito tempo.

    Lanço-lhe outro mais apropriado, o de um país em que os poderes que normalmente são exercidos pelo estado se diluiu nas mãos de grupos privados: a Giuné-Bissau. Aí está um bom exemplo do que nos pode esperar num país sem estado em que o poder reside nos canos das armas.

    A Guiné-Bissau não é um país sem Estado. É antes um país onde diversos grupos se enfrentam na busca da conquista do Estado e seus poderes.

    Que tal como paraíso liberal? O que é que impede, segundo os liberais - os verdadeiros, como o Luís gosta de distinguir - o que é que impede este tipo de actuação se não houver um corpo forte de defesa e de justiça?

    Liberal? Vejamos: os minarquistas, ou defensores do Estado mínimo, encontram uma legitimidade para a existência do Estado, exactamente na suposta inevitabilidade de a segurança estar associada a um monopólio num determinado território. Desse ponto de vista, aproximam-se de qualquer social-democrata: o Estado como forma de atingir um fim.
    Já os defensores da inexistência de Estado negam a necessidade de existência de um monopólio territorial. O serviço de segurança pode ser prestado por agências em livre concorrência, sem a necessidade de cada agência dominar um território. O que tornaria a guerra e outras formas de agressão caras e geradoras de prejuízos para os seus promotores.
    As guerras são caras e em grande medida só existem nos moldes actuais porque as entidades que as promovem detêm o poder de as financiar por meio da extorsão de meios dos seus cidadãos.

    Já agora, porque não se mudam os liberais para este novo paraíso?

    Boa pergunta, que pode ser aliás replicada: porque não se mudam os social-democratas para esse paraíso que é a Noruega, ou os comunistas para Cuba?

    (embora pela parte que me toca, a resposta é simples: quem está mal e deve mudar-se é o Estado, não eu).
  4.  # 744

    Porquê pedir ao FMI para vir decidir o corte de 4 mil milhões e decidir onde cortar no estado social?? ? não se entende isto. É o entregar declarado da soberania ao poder económico e ao estrangeiro. Ninguem coloca um travão nestes bandalhos? Não há vergonha?

    O que é que anda PR a fazer ? esta com medinho da merkel?
    Eu ainda estou a pensar que ele nada diz nem faz por causa da visitinha da Merkel. porque isto é uma vergonha!!!
    Já se sabe que a merkel vem cá dar o seu apoizinho a estes canalhas do gaspar, relvas e companhia e dar um avisozinho ao PR mas fds!!
    O PR tem que terminar com isto, tirar estes bandalhos daqui para fora.
    Este governo não esta a proteger os interesses dos portugueses porra.
  5.  # 745

    Boas,

    Colocado por: luisvvquem está mal e deve mudar-se é o Estado, não eu


    Estás a perverter o ditado ...

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 746

    Boas,

    Colocado por: luisvvJá os defensores da inexistência de Estado negam a necessidade de existência de um monopólio territorial. O serviço de segurança pode ser prestado por agências em livre concorrência, sem a necessidade de cada agência dominar um território. O que tornaria a guerra e outras formas de agressão caras e geradoras de prejuízos para os seus promotores.


    OU por outro lado:
    Cara ou barata haveria quem a pudesse pagar e quem não a pudesse pagar, deste modo, quem pudesse pagar entraria em guerra com quem não a pudesse pagar (ou dito de outra forma: de quem não se pudesse defender).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: jpvng
  7.  # 747

    On the other hand, para quem defende o Estado por ser supostamente o melhor meio para atingir determinados fins, será certamente difícil recusar uma ditadura, desde que comprovadamente mais eficiente na prossecução desses fins..

    Não estou a ver porque uma coisa implica a outra. Se uma da funções que se deseja para o estado é a justiça só o contorcionismo do Luís pode levar a essa conclusão - em ditadura não há justiça.
  8.  # 748

    Colocado por: jpvngPorquê pedir ao FMI para vir decidir o corte de 4 mil milhões e decidir onde cortar no estado social?? ? não se entende isto. É o entregar declarado da soberania ao poder económico e ao estrangeiro. Ninguem coloca um travão nestes bandalhos? Não há vergonha?

    Não sabe que o gasparzinho é um mentecapto?

    Colocado por: jpvngO que é que anda PR a fazer ? esta com medinho da merkel?

    Já viu alguma múmia mexer-se sequer?

    Colocado por: jpvngEste governo não esta a proteger os interesses dos portugueses porra.

    Este governo tem como 1º ministro mentecapto mais o gasparzinho mongolóide a tomar conta de um país de labregos e carneiros de bons costumes!
  9.  # 749

    Colocado por: j cardosoem ditadura não há justiça.

    Depende...do lugar que se observa
  10.  # 750

    Um dia - quando tiver paciência - ainda me há-de explicar porque é que acha correcto chamar-lhes mentecaptos e mongolóides
    Já agora: mongolóide não é um insulto, é uma doença, mas chamar mongolóide da forma que o faz é ofender os mongolóides.
  11.  # 751

    Boas,

    Colocado por: j cardosoNão estou a ver porque uma coisa implica a outra. Se uma da funções que se deseja para o estado é a justiça só o contorcionismo do Luís pode levar a essa conclusão - em ditadura não há justiça.


    É uma questão de grau, intensidade ou o que lhe quiseres chamar.
    A verdade é que todas as sociedades limitam a liberdade pessoal, mas isso é uma consequência de viver em sociedade, há sempre a hipótese de virarmos eremitas.
    Podes-me dizer que há limitações à tua liberdade que aceitas, mas a verdade é que não há propriamente muitas hipóteses de não aceitares.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • jpvng
    • 2 novembro 2012 editado

     # 752

    O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz considerou esta sexta-feira "completamente vergonhoso" o Governo estar a preparar a reforma do Estado com técnicos do Fundo Monetário Internacional, defendendo que é um assunto que deve ser discutido na "praça pública".

    Uma fonte do Governo citada pela agência Lusa disse que "estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para perceção do que pode ser feito em matéria de reformas".


    revolta a eles e revolta-me a mim.
    tenho pena da falta de consciência e mobilização da maioria do Povo Português.


    Bagão Felix, antigo ministro do Trabalho e das Finanças, defende que é preciso um consenso alargado para se avançar com a reforma do Estado e que se sente "envergonhado" por serem os técnicos da 'troika', que não conhecem a realidade do país, a decidirem onde cortar os quatro mil milhões de euros que irão permitir alcançar um défice de 2,5% em 2014.
  12.  # 753

    Esta tinha-me passado:

    O serviço de segurança pode ser prestado por agências em livre concorrência, sem a necessidade de cada agência dominar um território. O que tornaria a guerra e outras formas de agressão caras e geradoras de prejuízos para os seus promotores.
    As guerras são caras e em grande medida só existem nos moldes actuais porque as entidades que as promovem detêm o poder de as financiar por meio da extorsão de meios dos seus cidadãos.


    - A segurança fornecida por agências privadas? Explique-me lá quem me impediria a mim, agência privada, de eliminar a minha concorrência à força?

    - Uma vez que essas agências têm o lucro como objectivo, quem impediria que se tornassem eles próprios em malfeitores?

    - As guerras dão prejuízo? É relativo, tenho a certeza que o Luís conhece meia dúzia de empresas que tiveram e têm lucros fabulosos com a guerra no Iraque.
    A época de maiores lucros da principais companhias petrolíferas foi a da II Guerra Mundial ...
  13.  # 754

    Não estou a ver porque uma coisa implica a outra. Se uma da funções que se deseja para o estado é a justiça só o contorcionismo do Luís pode levar a essa conclusão - em ditadura não há justiça.


    Porque é que não há "justiça" em ditadura? Em que é que uma ditadura difere essencialmente de uma "social-democracia", se não no facto de na ditadura quem exerce o poder não estar sujeito à escolha dos cidadãos?

    Repare: antes que venham para aí os parvalhões do costume a gritar "fascista" e mais não sei o quê, nada na definição de ditadura implica que não haja justiça, seja lá o que isso for.
    Além do mais, segundo o que percebo da argumentação de quem defende a existência do Estado, devemos estar dispostos a abdicar de certas coisas para que o Estado nos garanta outras. Logo, abdicar de um pouco mais de liberdade em troca de mais segurança, ou mais bem-estar económico não parece nada de extraordinário. Mais ainda quando não nos foi perguntado se abdicávamos daquilo que o Estado já nos tomou..
    E podemos seguir no raciocínio: como não somos suficientemente capazes de tomar conta de nós e precisamos que o Estado nos impeça de fazer parvoíces, porque haveria o Estado de respeitar as nossas vontades parvas? Afinal, eles saberão melhor do que nós o que precisamos, podemos e devemos ter/querer/fazer, certo?
  14.  # 755

    Mais um disparate de alguém que é um louco extremista qualquer.
  15.  # 756

    - A segurança fornecida por agências privadas? Explique-me lá quem me impediria a mim, agência privada, de eliminar a minha concorrência à força?

    A necessidade de se financiar. E a existência de outras.

    - Uma vez que essas agências têm o lucro como objectivo, quem impediria que se tornassem eles próprios em malfeitores?

    A necessidade de se financiar. E a existência de outras.

    - As guerras dão prejuízo? É relativo, tenho a certeza que o Luís conhece meia dúzia de empresas que tiveram e têm lucros fabulosos com a guerra no Iraque.

    As guerras são formas de manter o Estado, invocando a ameaça do "outro". Só são possíveis com o poder de extorquir os cidadãos. O resultado incerto é um poderoso desincentivo (o que não ocorre quando se pode recorrer aos impostos).

    A época de maiores lucros da principais companhias petrolíferas foi a da II Guerra Mundial
  16.  # 757

    Em que é que uma ditadura difere essencialmente de uma "social-democracia", se não no facto de na ditadura quem exerce o poder não estar sujeito à escolha dos cidadãos?

    Ainda que não houvesse mais diferenças essa é suficiente. Mas há mais e a liberdade de opinião é uma delas, entre muitas.

    nada na definição de ditadura implica que não haja justiça, seja lá o que isso for.

    Não brinque comigo. Se o aparelho judicial for dependente do poder político a justiça é uma treta e é precisamente isso que acontece em ditadura.

    Logo, abdicar de um pouco mais de liberdade em troca de mais segurança, ou mais bem-estar económico não parece nada de extraordinário. Mais ainda quando não nos foi perguntado se abdicávamos daquilo que o Estado já nos tomou..

    Precisamente para que sejam estabelecidos esses limites é que existe uma constituição que mais não pretende senão atingir o ponto de equilíbrio.

    E podemos seguir no raciocínio: como não somos suficientemente capazes de tomar conta de nós e precisamos que o Estado nos impeça de fazer parvoíces, porque haveria o Estado de respeitar as nossas vontades parvas?

    A parvoíce aqui parece-me estar na sua argumentação: mas quem lhe disse que não somos capazes de tomar conta de nós? O estado nasce precisamente porque queremos tomar conta de nós enquanto sociedade!
  17.  # 758

    A necessidade de se financiar. E a existência de outras.

    Tretas. Na verdade isso já aconteceu - os Condottieri não eram mais que agência de segurança privadas que acabaram por tomar o poder de assalto. A existência de outros não só não impediu isso como fez alastrar o fenómeno. Corra os olhos pela história e vai ver muitos exemplos semelhantes.
  18.  # 759

    Colocado por: j cardosoUm dia - quando tiver paciência - ainda me há-de explicar porque é que acha correcto chamar-lhes mentecaptos e mongolóides
    Já agora: mongolóide não é um insulto, é uma doença, mas chamar mongolóide da forma que o faz é ofender os mongolóides.

    Tem razão;peço imensa desculpa a todos os mongolóides.
    Concordam com este comentário: jpvng
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  19.  # 760

    Ainda que não houvesse mais diferenças essa é suficiente. Mas há mais e a liberdade de opinião é uma delas, entre muitas.


    Há muitas diferenças, mas nada de essencial, se me faço entender. A liberdade de opinião existe, pelo simples facto de que ninguém pode impedir-me de ter uma opinião - embora possam impedir-me de a expressar.
    No entanto, o seu juízo subjectivo de que "essa é suficiente" é só isso, um juízo subjectivo. O j cardoso decide que, para si, a liberdade de expressão é um valor superior a outros , como o bem-estar, ou a segurança, por exemplo...

    Não brinque comigo. Se o aparelho judicial for dependente do poder político a justiça é uma treta e é precisamente isso que acontece em ditadura.

    O j cardoso aí parece um bocado ingénuo. O aparelho judicial aplica leis. As leis emanam do Estado. A ditadura é talvez mais propícia a abusos.

    Precisamente para que sejam estabelecidos esses limites é que existe uma constituição que mais não pretende senão atingir o ponto de equilíbrio.

    Esses limites são arbitrários. Hoje uma social-democracia, amanhã uma ditadura, e nada obsta a que tal seja feito por via constitucional. O Estado Novo era conforme à Constituição..

    A parvoíce aqui parece-me estar na sua argumentação: mas quem lhe disse que não somos capazes de tomar conta de nós? O estado nasce precisamente porque queremos tomar conta de nós enquanto sociedade!

    Não, não somos. O j cardoso não escolheu o Estado, e o Estado não lhe permite sequer escolher uma infinidade de aspectos da sua vida, não porque tenhamos que viver em sociedade, mas apenas porque o Estado acha que sabe melhor do que você o que você pode ou deve. Os exemplos são intermináveis, mas há uma expressão muito usada pelos anglo-saxões, o "nanny-state", e que por cá se veste de "Estado Paizinho".
 
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