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  1.  # 901

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Não concordas com os impostos que te são cobrados?

    Ainda não percebi que é que os impostos têm a ver com o que estamos a discutir, estamos a discutir leis penais não tributárias.
  2.  # 902

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  3.  # 903

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    • Neon
    • 6 novembro 2012 editado

     # 904

    Boas

    Perdoem a intromissão...mas não posso deixar de comentar que acho bastante curiosa esta posição de intolêrancia ou desacordo na cobrança de impostos por parte do estado, mas simultaneamente ter uma necessidade de uma garantia em que o estado faça respeitar um conjunto de padrões morais, independentemente de estes serem ou não aceites por todos.

    Há uma frase antiga que reza qualquer coisa assim...1.º as obrigações, depois as devoções

    :)

    Editado
  4.  # 905

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    Concordam com este comentário: Ana04
  5.  # 906

    O estado "tolera", não é o melhor dos mundos mas é um princípio.
    Agora, tu preferes viver onde o estado não "tolera" que fujam às regras dele, o que revela alguma coisa digo eu.

    O estado nao tolera nem deixa de tolerar. Circunstancialmente entende nao exercer este ou aquele poder. Só.
  6.  # 907

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  7.  # 908

    todos os dias vem á baila na comunicação social esquemas e mais esquemas, olhe por exemplo este ultimo dos gestores da segurança social andarem a jogar na bolsa e com perdas, lindo serviço.


    Caro marco1, nao há nada de novo nessa "noticia". Parte do capital da seguranca social reverte para um fundo, cujo objectivo é servir de reserva para suportar pensoes durante um curto periodo. Os fundos de pensões são, todos, sem excepção, constituídos por diversos tipos de activos. Em maior ou menor proporção, além de dinheiro, podem ter acções, obrigações (divida privada, ou, segure-se, publica! Sim, a segurança social é uma credora do estado, e uma renegociação da divida terá como efeito um rombo na Seg.social..), imobiliário, etc. O objectivo é, através do uso de diversos instrumentos obter uma rentabilidade do capital, reduzindo o risco.
    Do diferente peso dos vários tipos de activos resultam diferentes perfis de rentabilidade e risco.
    Dada a natureza deste fundo, e o horizonte temporal em causa, a desvalorização potencial dos activos nao representa um prejuízo efectivo.
  8.  # 909

    Os comentários anteriores fazem ressaltar uma das razões porque discordo dos anarco-capitalistas - cabe ao Estado assumir a responsabilidade pela justiça, porque acredito que há um certo número de axiomas morais que todos têm de cumprir e assim sendo, ninguém tem a capacidade de ser completamente livre.

    Exemplo: uma comunidade de pessoas livres que acordassem livremente entre si a prática de canibalismo, não deve ser tolerada e, salvo melhor melhor opinião, só uma entidade como um Estado pode intervir através da força para a parar.


    Muito bem. Aqui reside a dificuldade de defender um estado que faz isto mas nao aquilo, ou que proíbe aqueloutra prática...
    Se reconhecermos todos os homens como iguais, as suas vontades serão igualmente legitimas. A arbitragem dessas vontades tem que ser fundada em algo. Se esse algo nao for universal, nao é possível defender logicamente uma posição.
    Essa fundação está apresentada, pela parte que me toca: o direito indiscutível à self-ownership.
    E é universal em que medida? Na medida em que, sendo reconhecido que nem todos o aceitamos na prática, não é logicamente refutável.
    • Neon
    • 6 novembro 2012

     # 910

    Colocado por: luisvvSe reconhecermos todos os homens como iguais, as suas vontades serão igualmente legitimas. A arbitragem dessas vontades tem que ser fundada em algo. Se esse algo nao for universal, nao é possível defender logicamente uma posição.
    Essa fundação está apresentada, pela parte que me toca: o direito indiscutível à self-ownership.
    E é universal em que medida? Na medida em que, sendo reconhecido que nem todos o aceitamos na prática, não é logicamente refutável.


    Discordo.
    Aliás atrever-me-ia a dizer que nunca assim foi, actualmente não é assim e ainda que a minha veia de zandinga me diz que dificilmente alguma vez será

    Num "estado" penso eu, estará sempre subjacente uma maioria garantida por um poder seja ele o poder da maioria, dos numeros, da força, etc.
    Assim funciona um estado, uns melhores outros piores...e luis, francamente não vejo de que outra forma possa funcionar
  9.  # 911

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Porque a ti te parecem coisas diferentes e a mim não!

    Claro que são coisas completamente diferentes, que é que impostos tem a ver com princípios morais, como não matar ou não roubar? Eu posso achar que certa fiscalidade é demasiada para o que acho que devia ser o Estado, ou que determinado imposto devia não existir ou que devia ser criado um que agora não existe, mas não posso achar que matar uma pessoa é bom e matar duas é mau, ou que roubar 100 é bom e 1000 é mau.


    Colocado por: oxelfeR (RIP)Tanto umas como outras são impostas com a mesma lógica, ou seja, sem lógica, apenas uma moral que nem todos partilham.
    Tu numa situação pretendes impor a tua moral aos outros, e noutra situação incomoda-te que te imponham uma moral com a qual não concordas.

    A lógica não tem nada a ver com isto. Que lógica tem eu carregar um amigo ferido às costas quando estamos os dois perdidos num nevão, quando seria muito mais lógico para a minha sobrevivência, deixá-lo lá a morrer? E no entanto, muitos nós nunca deixaríamos o nosso amigo.
    Tentar analisar princípios morais à luz da racionalidade e da lógica é não estar a perceber nada.

    Eu não quero impor a minha moral a ninguém. Há no entanto absolutos morais que se nos impõem e que são muito mais importantes, na minha opinião, que a nossa liberdade individual.
  10.  # 912

    tais como arranjar uma alternativa a tanta austeridade e morte da micro economia, é que estão em causa principios morais há gente que já se suicidou.
    Concordam com este comentário: Sobreiro
  11.  # 913

    Colocado por: luisvvo direito indiscutível à self-ownership.

    Repescando o meu comentário anterior:


    Colocado por: J.FernandesHá no entanto absolutos morais que se nos impõem e que são muito mais importantes, na minha opinião, que a nossa liberdade individual.


    Ou seja, para mim ninguém é completamente livre, logo self-ownership é algo que em rigor não pode existir.
  12.  # 914

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  13.  # 915

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  14.  # 916

    Para aqueles que pensam que o Hollande nos vai resgatar das mãos dos capitalistas, vejam a ironia:

    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=588461
  15.  # 917

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Como me podes dizer que alguém que mate alguém deve ser sempre penalizado?
    Curioso que eu não acredito que acredites nisso, de certeza que "despenalizas" alguém que mate outra pessoa em determinadas condições (excepções).
    E porque tenho eu de concordar com as tuas excepções?
    Porque não um pouco mais para a esquerda ou para a direita nas excepções?

    Eu não estou a falar de minudências de processos judiciais ou do código penal, como legítima defesa ou outras atenuantes, estou a referir-me a princípios.
  16.  # 918

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  17.  # 919

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  18.  # 920

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Explica-me lá a lógica:
    A pessoa "A" pede, independentemente dos motivos, à pessoa "B", para que esta acabe com a vida dela.
    Com que lógica, com que princípios, com que moral, me vens tu (ou outra qualquer pessoa/entidade) dizer que "B" deve ser castigado se aceder ao pedido de "A"?

    Não é com lógica nenhuma, mais uma vez essa palavra....
    É com a convicção de que a vida é o valor supremo, é sagrada (por muito que esta palavra choque muita gente) e que em face de duas opções, se a primeira implicar a morte de uma pessoa, a escolha terá que recair na segunda.

    Só concebo uma excepção, que é quando não matar implicar risco da nossa própria vida.

    A pergunta devia ser antes: "Com que direito alguém pode tirar a vida de outrém, independentemente de o pedido sido feito pelo próprio ou não?"
 
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