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  1. veremos se a de 2 de Março terá 3 manifestantes.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  2. (palavras de Otelo Saraiva de Carvalho)faço de transmitir a verdade e a mensagem do 25 Abril. Tenho saudades muito grandes do processo revolucionário. Naquilo que os meus 62 anos me permitiram viver, foi o único período em que o português - a tal entidade a abstracta que é o povo - se sentiu, de facto, participante na vida política do País, em que havia um fogo, uma exaltação, em que a asneira era livre, mas em que tudo parecia possível. A tomada do poder estava ali à mão, o povo agarrado à liberdade, e sentia algo de muito forte, de muito participativo, que actualmente não se verifica, porque as democracias representativas eliminam esse sentimento de participação activa, a democracia política passou a ser apenas o voto. As pessoas sentem-se afastadas das responsabilidades políticas, tem um poder crítico muito grande em relação ao que se vive no País, mas não participam. Eu, pelo contrário, crítico muito pouco, e procuro sempre exaltar, sobretudo no estrangeiro, o que de bom foi feito em consequência do 25 de Abril - e também do 25 de Novembro, que carreou, trouxe para os carris da pureza do 25 de Abril o que existe hoje em Portugal e o prosseguimento da democracia representativa.
  3. Colocado por: Jorge Rochaem que a asneira era livre

    No caso do Otelo a asneira continua livre e a florescer.
    •  
      GF
    • 4 fevereiro 2013
    Felizmente, correram com esse terrorista do poder bem a tempo! Infelizmente, cumpriu foi pouco tempo da merecida cadeia...
  4. http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3034723

    Confesso que com as dificuldades que passamos me surpreendeu esta atitude dos Portugueses...Dá esperança, afinal parece que começamos a acordar. Não fomos nesta conversa deste "governo" que já nem limites tem de vergonha.
    Grande bofetada nestes mentirosos que estão no poder.
    Muito bem, parabéns a todos nos.
  5. Colocado por: jpvngConfesso que com as dificuldades que passamos me surpreendeu esta atitude dos Portugueses...Dá esperança, afinal parece que começamos a acordar. Não fomos nesta conversa deste "governo" que já nem limites tem de vergonha.
    Grande bofetada nestes mentirosos que estão no poder.
    Muito bem, parabéns a todos nos.

    Pensei que você se estava a referir a algo de importante, afinal são os duodécimos. Em suaves prestações mensais ou duas vezes por ano, duas coisas são certas: o dinheiro vai ser o mesmo ao fim de um ano, bem como o montante do roubo fiscal.
  6. Já fecharam as contas no BPI ou quê?
  7. Colocado por: J.FernandesEm suaves prestações mensais ou duas vezes por ano, duas coisas são certas: o dinheiro vai ser o mesmo ao fim de um ano, bem como o montante do roubo fiscal.


    A única coisa em que estamos de acordo... já em relação ao importante..

    Não sejamos hipócritas..todos sabemos qual o pensamento destes ultra que la estão:

    http://expresso.sapo.pt/relvas-muitos-paises-da-ue-so-tem-12-vencimentos=f683853

    mais uma vez parabéns aos Portugueses
  8. Colocado por: jpvngNão sejamos hipócritas..todos sabemos qual o pensamento destes ultra que la estão:


    Era muito melhor para nós recebermos 12 meses. Receber 14 meses tem este efeito, o de se pensar que 2 são "um bónus" e tem outra consequência bem mais grave: O valor hora é menor. Quem faz trabalho extraordinário acaba por ser afectado por causa disso.
  9. Não seja ingénuo danobrega...a hora extra já só vale 50% (e não reduziram mais porque enfim)...com a integração provavelmente colocariam a 0..alem do congelamento salarial que seria óbvio uma vez que a pretensão é a redução salarial.
  10. Já leram o memorando da troika?


    Sim, é a minha pergunta de hoje: já leram o memorando de entendimento com a troika, assinado por Portugal em Maio de 2011? Eu li, e em pé de página deixo o link para quem o quiser consultar, na sua tradução oficial. São 35 páginas, escritas num português desagradável e tecnocrático, que têm servido a este governo para justificar tudo.
    Ainda ontem, com descaramento, um dirigente do PSD dizia que "este não era o Orçamento do PSD, mas sim da troika"! Ai sim? Então eu proponho a todos um breve exercício de leitura. Tentem descobrir, lendo o memorando, onde é que lá estão escritas as 4 medidas fundamentais pelas quais este governo vai entrar para história de Portugal!
    Sim, tentem descobrir onde é que lá está escrito que se deve lançar uma sobretaxa no subsídio de Natal de todos os portugueses (decidida e executada em 2011); cortar os subsídios aos funcionários públicos e pensionistas (decidido e executado em 2012); alterar as contribuições para a TSU (anunciada e depois retirada em Setembro); ou mexer nas taxas e nos escalões do IRS, incluindo nova sobretaxa (anunciados no Orçamento para 2013), e definidos pelo próprio ministro das Finanças como "um aumento enorme de impostos"?
    Sim, tentem descobrir onde estão escritas estas 4 nefastas medidas e verão que não estão lá, em lado nenhum. Ao contrário do que este Governo proclama, estas 4 medidas, as mais graves que o Governo tomou, não estão escritas no "memorando com a troika"! Portugal nunca se comprometeu com os seus credores a tomar estas 4 medidas! Elas foram, única e exclusivamente, "iniciativas" do Governo de Passos Coelho, que julgava atingir com elas certos objectivos, esses sim acordados com a "troika".
    Porém, com as suas disparatadas soluções em 2011 e 2012, o Governo em vez de melhorar a situação piorou-a. Além de subir o IVA para vários sectores chave, ao lançar a sobretaxa e ao retirar os subsídios, o Governo expandiu a crise económica, e acabou com menos receita fiscal e um deficit maior do que tinha. Isto foi pura incompetência, e não o corolário de um "memorando de entendimento" onde não havia uma única linha que impusesse estes caminhos específicos!
    Mais grave ainda, o Governo de Passos e Gaspar, sem querer admitir a sua incúria, quer agora obrigar o país a engolir goela abaixo "um enorme aumento de impostos", dizendo que ele foi imposto pela "troika". Importa-se de repetir, senhor Gaspar? É capaz de me dizer onde é que está escrito no "memorando de entendimento" que em 2013 o IRS tem de subir 30 por cento, em média, para pagar a sua inépcia e a sua incompetência?
    Era bom que os portugueses aprendessem a não se deixar manipular desta forma primária. Foram as decisões erradas deste Governo que, por mais bem intencionadas que fossem, cavaram ainda mais o buraco onde já estávamos metidos. E estes senhores agora, para 2013, ainda querem cavar mais fundo o buraco, tentando de caminho deitar as culpas para a "troika"?
    Só me lembro da célebre frase de Luís Filipe Scolari: "e o burro sou eu?"

    Para ler o memorando vá a:
    ( http://www.portugal.gov.pt/media/371372/mou_pt_20110517.pdf ).
  11. Médicos querem sempre sistemas públicos. Percebe-se: é uma maneira de fixarem preços e, criando um monopólio e uma escassez artificial, ganharem muito mais do que em concorrência. Permitem-se depois algumas excepções, se eles conseguirem ganhar ainda mais em consultas “privadas”, se receberem parte do salário livre de impostos via “prestação de serviços”, se conseguirem cobrar ao estado por exame (fazendo o paciente fazer o dobro dos exames necessários), ou se conseguirem ter uma empresa de “seguros” de saúde pelo meio. Tudo menos um cliente-pagador, mesmo que seja para uma consulta de rotina.

    Mas depois há que justificar o saque. Claro que se ganha muito mais neste sistema que diferencia paciente de pagador, mas há que arranjar um racional para o justificar. Os pobres! Há que providenciar cuidados gerais para todos, mesmo para os pobres! E depois claro, prestar cuidados especiais aos membros do interesse corporativo (outros médicos) e ter um sistema paralelo para fazer os ricos pagarem mais. Sempre controlando o número de médicos existentes para que não haja cuidados de saúde a mais pois isso poderia ter efeitos nefastos. Quais? Como justificar isso? Pela qualidade dos serviços prestados: um estudante de 17 não seria um bom médico. E nem vou comentar sobre quão frequente é um filho de médico ser muitas vezes médico e como se garante esse resultado.

    Bem, este artigo é mesmo sobre um artigo no Liberdade.BR em que se fala sobre: que sistema protege melhor a saúde dos pobres: o livre mercado ou o monopólio público. Aqui fica:


    “É incrível como algumas pessoas acham que nós não podemos pagar médicos, hospitais e medicamentos, mas pensam que nós podemos pagar por médicos, hospitais, medicamentos e toda a burocracia governamental para administrar isso”. ~ Thomas Sowell

    http://oinsurgente.org/2013/02/08/e-a-saude-dos-pobres/
  12. Colocado por: luisvvMédicos querem sempre sistemas públicos.


    Ron Paul.
  13. E pelo que se vê, também quase todos os pacientes querem saúde pública. Por mais que esperem por exames, consultas e cirurgias e por mais caro que o sistema público fique - fornecedores privados em concorrência podem, naturalmente, prestar serviços de melhor qualidade e a mais baixos preços - se lhes tiram o SNS, tiram-lhes a vida.
  14. Colocado por: J.FernandesE pelo que se vê, também quase todos os pacientes querem saúde pública.


    Todas as pessoas querem o romance de ter acesso a todos os cuidados médicos possíveis e imaginários, é apenas natural. A maioria dos médicos do SNS com que falo, também partilham do romance. Discordo do texto que o luisvv ai colocou. O que move os médicos a defender o SNS não é a parte económica pessoal da coisa, problema que os médicos nem teriam quer num sistema quer noutro, mas o medo de terem de negar tratamento a um paciente por falta de recursos económicos.

    Aliás, muitos bons médicos ficam no SNS porque é lá que têm possibilidade de se realizar pessoalmente e profissionalmente, porque têm a oportunidade de poder tratar doentes que nunca teriam num sistema privado. Mas não ganham dinheiro por isso, ganham uma recompensa biológica, digamos (hormonal). Aliás, a maioria até sacrifica algum possível ganho monetário no processo.

    Enfim, queremos todos viver num mundo de fadas onde tudo é perfeito e possível.
    Concordam com este comentário: jpvng
  15. sim como o mundo de fadas dos bancos onde por portas e travessas se justifica sempre o dinheirinho na mesa mesmo que se roube falsifique etc....teem sempre o remediozinho do estado para tomar, nunca falta.
  16. Colocado por: danobregaAliás, muitos bons médicos ficam no SNS porque é lá que têm possibilidade de se realizar pessoalmente e profissionalmente, porque têm a oportunidade de poder tratar doentes que nunca teriam num sistema privado. Mas não ganham dinheiro por isso, ganham uma recompensa biológica, digamos (hormonal). Aliás, a maioria até sacrifica algum possível ganho monetário no processo.

    Você não deve viver no mesmo país que eu. Um país em que nos últimos anos a debandada de médicos que abandonaram o público para ir para o privado foi ás centenas, um país onde a produtividade nos hospitais públicos - medidas por exemplo em número de cirurgias - é de envergonhar qualquer responsável do ministério da saúde, apesar das listas de espera serem muitas vezes de anos, e onde apesar disto tudo há directores de hospitais que se queixam de ter cirurgiões a mais que não estão lá a fazer nada.

    Para usar as suas palavras, você é que deve viver num mundo de fadas.
  17. Colocado por: J.FernandesVocê não deve viver no mesmo país que eu. Um país em que nos últimos anos a debandada de médicos que abandonaram o público para ir para o privado foi ás centenas, um país onde a produtividade nos hospitais públicos - medidas por exemplo em número de cirurgias - é de envergonhar qualquer responsável do ministério da saúde, apesar das listas de espera serem muitas vezes de anos, e onde apesar disto tudo há directores de hospitais que se queixam de ter cirurgiões a mais que não estão lá a fazer nada.

    Para usar as suas palavras, você é que deve viver num mundo de fadas.


    Não há qualquer contradição. O que lhe disse foi que os bons médicos ficaram no SNS, e precisamente não optaram por ir para o privado ganhar mais dinheiro porque preferiram ficar com a parte de tratar os pacientes com as doenças e situações mais complicadas.

    Não é uma regra absoluta, e há um ponto de equilíbrio. Quanto maior for a diferença entre o que se ganha no privado e o que se ganha no público mais aliciante é um dos factores em relação aos outros.

    Essa história do número de cirurgias cheira-me a parvoíce. Eu já vi o resultado de tentarem incentivarem os médicos pelos números de consultas dadas ou pacientes vistos. Sabe o que acontece? Os médicos que se estão a **** despacham o paciente imediatamente. Nas urgências os médicos tratam primeiro dos pacientes simples, e deixam os complicados para os outros.

    Se as pessoas que trabalham num determinado sítio más não há qualquer sistema de regras, público ou privado, que faça algo funcionar bem. "Garbage in, Garbage out". Felizmente, apesar da percepção das pessoas, penso ou quero pensar que a generalidade das pessoas são pelo menos razoáveis. Seja no público, seja no privado.

    Confunde-se muitas vezes não gostar das regras do jogo com não gostar de quem joga o jogo. São coisas distintas.

    E aliás como reconhece que os médicos fogem para o privado, também devia reconhecer a contradição com ao mesmo tempo dizer que defendem o SNS por razões económicas. Estou farto de explicar a amigos e familiares médicos que não defendem os seus interesses ao defenderem o SNS.
  18. Colocado por: danobregaO que lhe disse foi que os bons médicos ficaram no SNS, e precisamente não optaram por ir para o privado ganhar mais dinheiro porque preferiram ficar com a parte de tratar os pacientes com as doenças e situações mais complicadas.

    Há-de apresentar-me esses seres tão especiais, tão bons samaritanos. É que eu só conheço pessoas que decidem de acordo com os seus melhores interesses, que podendo escolher, naturalmente escolhem o sítio com melhores condições e que paga melhor, e os que podem escolher são os melhores, não são os piores.

    Colocado por: danobregaa generalidade das pessoas são pelo menos razoáveis.

    Aí estamos de acordo, agem com racionalidade - se no fim do dia ganham o mesmo se consultarem 2 pacientes ou se consultarem 10, naturalmente ficam-se por 2.


    Colocado por: danobregaNas urgências os médicos tratam primeiro dos pacientes simples, e deixam os complicados para os outros.

    Então afinal eles não ficaram no público para terem o "privilégio" de lidar com casos dificeis? E agora empurram-nos para os outros? Em que é que ficamos?


    Colocado por: danobregatambém devia reconhecer a contradição com ao mesmo tempo dizer que defendem o SNS por razões económicas.

    Eu disse que os médicos defendem o SNS? Onde? Eu falei dos pacientes, apenas.
 
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