está a brincar assim não dá. então esta-me a dizer que o aumento da taxa foi proporcionalmente mais baixo do que o aumento da receita então como é que afirma que baixando o iva ia reduzir a receita do estado em relação ao que estava antes??
olhe que 77 para 109 vai muita folga e juntando isso á eficácia fiscal mais folga teria se mais restaurantes houvesse mesmo baixando o iva
não vale a pena consigo, enquanto não passar fome será sempre um amen mesmo que tudo á sua volta esteja queimado.
parece que lhe tenho de fazer um desenho
meta na cabeça o que eu defendo é que o estado sem subir o iva dos restaurantes receberia em teoria o mesmo em receita de iva e talvez mais com maior eficácia fiscal.
o que voce não quer compreender é que querer ir buscar receita no iva passando para 23 nos restaurantes, foi apenas uma medida para rapar e destruir e isso é politica
pois uma boa gestão que tivesse em conta gerir bem o pais e os seus habitantes teria concerteza não subido esse iva e não teria destruindo parte da economia interna e teria aumentado a eficácia fiscal e concerteza teria á mesma uma boa receita e não teria destruido tanto emprego.
capiche, se não capiche é porque apenas funciona com numeros a frio e estas coisas envolvem pessoas e economia pratica do dia a dia.
medidas cegas não é governar bem, não arranjem desculpas, é sempre o mesmo lá vem os numeros para desculpar o mau tratamento como se ele fosse a unica terapia. desde quando a vontade de alguns é a verdade, reconheça isto e não contradiga a sua filosofia.
não se contradiga fogo , por um lado fica abismado porque afinal a receita subiu 109 o que fica alem dos 77 do aumento da taxa
o que significa isto MAIS RECEITA NÃO?? ora significa tambem que de certeza não apareceram mais restaurantes nem que as pessoas começaram a gastar mais nos restaurantes pois não??
então significa que foi apertado o control fiscal logo se o iva tivesse ficado na mesma mas tendo aumentado essa eficacia fiscal ia dar ao mesmo ou seja o numero de restaurantes tinha-se mantido ( fomentando o consumo interno= menos falencias e desemprego) porque haveria mais restaurantes para fazer essa cobrança e eficácia mas sem destruir o sector
capiche vocé ? tinhamos á mesma a tal mais receita que era preciso.
ai... a receita do iva não é directa devido as deduções. Lá por ser 23 porcento não quer isso dizer que o estado vá buscar esses 23. Certo ou errado? É que dependo do que se estiver a falar o aumento pode ser muito substancial, como tentei mostrar no posto anterior.
digamos que o restaurante deduzia 9 dos 13% do iva que cobrava. o estado arrecadava 4.
assumindo que as deduções se mantém iguais, com IVA a 23 o estado passou a arrecadar 19%, um aumento real perto de 500%.
Eu faço-lhe um esquema: o IVA aumentou porque era necessário captar mais receita. Se não fosse o IVA, era outro imposto. Lamento informá-lo, mas o efeito no rendimento disponível dos cidadãos seria grosso modo o mesmo. O dinheiro disponível para gastar em restaurantes seria o mesmo.
Capisce?
Eu não capisco. Quer dizer, até percebo mas não concordo. Dou-lhe um exemplo: se fosse no IRS é certo que eu teria menos dinheiro disponível, mas dependia de mim onde iria eu fazer os cortes e podia até decidir manter os gastos em restaurantes cortando, por exemplo, no tabaco. Seria cada um a decidir onde cortava , não o estado a decidir por todos. Confesso que estranho essa posição vinda de quem vem, parece-me em tudo contrária ao que o Luís costuma defender. Tenho cá para mim que o afã do Luís na acérrima desculpabilização/defesa deste governo está a prejudicar a sua lucidez – é só uma opinião.
errado admita , o que segundo as suas contas evidenciam é que era preciso mais receita fiscal do iva não era aumenta-lo
e através da eficacia fiscal tinha-se lá chegado sem destruir empregos e uma peça na engrenagem potenciadora de algum importante movimento economico interno.
Regime de despesa privada obrigatória é a solução
A consolidação orçamental está a asfixiar a economia, mas não podemos abandoná-la porque reforça a credibilidade, a solvência e a sustentabilidade.
As exportações ajudam a reequilibrar as contas externas, mas pouco fazem para reduzir o desemprego e dependem dos nossos parceiros comerciais. Sem neutralizar o efeito negativo da austeridade sobre a economia, dificilmente haverá contas públicas equilibradas. Enquanto as reformas estruturais não aceleram o crescimento económico, é preciso relançar a procura interna, mas sem custos para o Orçamento do Estado.
Não são só as exportações que dinamizam a economia. Desde que não seja importado o que se compra, também aumenta o PIB o consumo das famílias, o investimento das empresas, ou mesmo a despesa pública. No curto prazo, todas estas despesas são substitutos perfeitos, logo um corte na despesa pública que não for completamente compensado por outras componentes resulta numa desaceleração do PIB.
Em recessão, com uma conjuntura externa desfavorável, e sem uma política monetária ou orçamental de estabilização, a economia portuguesa deixou de funcionar no curto prazo. Perante esta falha de mercado, o Estado ainda pode influenciar a actividade económica sem agravar o défice. O bom funcionamento da economia no curto prazo é um "bem público" para o qual ninguém contribui voluntariamente. Cada um sabe que, sozinho, não consegue relançar a economia, pelo que é necessário que alguém com poderes coercivos coordene os esforços colectivos.
Proponho que o Estado imponha temporariamente um regime de despesa privada obrigatória. Nesse regime os titulares de depósitos bancários dispõem, no máximo, de seis meses para gastar uma fracção do saldo na compra de bens e serviços em território nacional. Findo esse prazo, do montante ainda por gastar é transferida para o Tesouro a parte que corresponde à taxa média actual de IVA e de impostos específicos. Na prática, não há qualquer transferência porque não haverá nenhum montante por gastar ao fim de seis meses. Esta é uma solução equilibrada, dado que quanto maior é o saldo, maior é a responsabilidade e a capacidade de relançar a economia. Cada um é livre de comprar o que quiser, desde que seja em território nacional e até ao prazo limite, mas deve saber que a compra de um bem ou serviço importado não aumenta o PIB.
Obrigar empresas e famílias com depósitos muito significativos a gastar em tão larga escala em bens de consumo pode levar a uma má utilização de recursos, o que prejudica depois o crescimento económico. Para evitar relançar a economia no curto prazo à custa do seu desempenho no médio e longo prazo, os titulares de grandes contas bancárias podem, em alternativa, gastar a tal fracção do saldo em projectos de investimento, i.e., na compra de bens de capital. Têm à mesma seis meses para o fazer. Sendo o investimento privado e as exportações substituíveis em termos da despesa interna, à fracção do saldo a que estão obrigados a gastar pode-se abater o valor das exportações. Assim, relança-se a economia e reforçam-se os fundamentos do crescimento económico.
Concluo, antecipando três possíveis questões. 1) Não vai apenas aumentar as importações? O equilíbrio externo resultou em parte do consumo anémico. Este é um teste à sua robustez e tem um incentivo às exportações. No Mercado Único, medidas proteccionistas não são opção. Se informados do papel do regime para aumentar o PIB, os Portugueses importarão menos. 2) Não vai atrasar a transição para os transaccionáveis? Este sector tem de vingar em concorrência doméstica com os não-transaccionáveis com um mercado de trabalho que não está deprimido. Como um desempregado perde competências, prejudicando o crescimento, relançar a economia beneficia os transaccionáveis. 3) E porque não usar o investimento público? Para além de não haver margem orçamental, não só o sector privado está melhor informado das oportunidades que existem, como faz escolhas sem desperdício quando usa os seus próprios recursos.
Investigador do CAPP e professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa
Colocado por: luisvvProponho que o Estado imponha temporariamente um regime de despesa privada obrigatória. Nesse regime os titulares de depósitos bancários dispõem, no máximo, de seis meses para gastar uma fracção do saldo na compra de bens e serviços em território nacional.
Eu gostava de entender o que é que este génio achava que iria acontecer no ano a seguir ao ano em que obrigava toda a gente a queimar as poupanças. Queimava o quê para resolver a crise a seguir? Charros?
Colocado por: danobregaEu gostava de entender o que é que este génio achava que iria acontecer no ano a seguir ao ano em que obrigava toda a gente a queimar as poupanças. Queimava o quê para resolver a crise a seguir? Charros?
Colocado por: FDEu queria era ver o êxodo de capitais com esta bela ideia...