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  1. Colocado por: j cardosoNão é por isso que deixa de ser verdade que ele falhou estrondosamente nos resultados que previa


    A partir de que valor é que pode considerar falhou (tinha de ser exacto ao euro?) e a partir de que valor é que pode usar a classificação estrondosamente? Isso não é de livre interpretação? E como perguntei, não há diferença entre falhar nas previsões das consequências e nas políticas?

    Colocado por: j cardosoSó pode dizer isso quem está de má fé, a não ser que seja adivinho. Pois se essas políticas não foram testadas como pretende afirmar que falharam?


    Como assim? Adivinho? os números também são públicos... é só ver a dívida a crescer sem parar. Nunca o crescimento foi suficiente para que a respectiva cobrança de impostos "à mesma percentagem" fosse suficiente para a pagar.

    Os "resultados da política do(s) ministro(s) estão à vista - mas só para quem não se recusa a ver e não tenho a certeza que seja o seu caso "
  2. Colocado por: luisvvdesceram bastante na minha consideração ultimamente.


    por não concordarem consigo?

    Colocado por: luisvv1200ME equivaliam a 1% do Orçamento, e que qualquer um de nós seria capaz de resolver facilmente um problema dessa proporção nos nossos orçamentos. Ora, além de corresponder ao dobro, quase 2% do OE


    Talvez por não serem 1200M€, mas sim cerca de 850M€, pode estar ai a diferença.

    Colocado por: luisvvtrata-se de uma frase forte quando descontextualizada, e que lida na entrevista assume um sentido diferente.


    Contextualizada terá ainda mais força.
    No fundo o que ele diz, é que se esta a depositar esperanças no reparador da máquina, quando este na verdade nem sequer faz ideia de que máquina estamos a falar.

    Colocado por: danobregaa falha é essa mesma, falhou nas previsões.


    Sustenta-se uma politica em previsões, da mesma forma que se colocam fora de hipótese alternativas devido às previsões que se fazem sobre estas.
    Se a única "testada" falha todas as previsões, quem me garante que as alternativas colocadas de parte não o tenham também sido por falhas nas previsões?

    Colocado por: danobregaA questão será saber que outras medidas poderiam ter produzido melhores resultados, e resultados sustentáveis.


    Sustentáveis?
    De que é que estamos a falar? Quais as medidas deste governo que são sustentáveis?
  3. Boas!!


    Colocado por: jpvngPode um homem sozinho dar cabo de um país?


    «Pode, se o deixarem à solta: é o que Vítor Gaspar está há quase dois anos a tentar fazer a Portugal. Ele dará cabo do país e não deixará pedra sobre pedra se não for urgentemente dispensado e mandado regressar à nave dos loucos de onde se evadiu. (...)

    Gaspar não sabe sair do desastre em que nos meteu e, como um timoneiro de uma nave em rota de perdição, ele já não vê nem passageiros nem carga, ou empregos e vidas a salvar: prefere que o navio se afunde com todos e ele ao leme. Sem sobreviventes nem testemunhas. (...)

    Sim, incompetência: porque o mais extraordinário de tudo é pensar que Vítor Gaspar impôs ao país uma política de austeridade suicida que o conduziu a uma das maiores recessões da sua história e sem fim à vista e, em troca, não conseguiu as duas [coisas] que ele e os demais profetas da sua laia de fanáticos juravam ir alcançar sobre as ruínas do país: nem fez a reforma do estado nem controlou o crescimento da dívida pública – pelo contrário, perdeu-lhe o controlo. (...)

    É assim que Vítor Gaspar governa o país, perante a aquiescência do primeiro-ministro e a cumplicidade do Presidente da república. Eles sustentam que tudo fará sentido e valerá a pena no dia em que Portugal regressar aos mercados. Não é um sonho, é um delírio: quanto mais o PIB cai mais sobe a dívida pública, calculada em percentagem do PIB. (...)

    Mesmo com um Governo italiano arrastando ainda e uma vez mais o fantoche de Berlusconi, mesmo com uma França chefiada pelo triste Hollande ou uma Espanha chefiada pelo incapaz Rajoy, mesmo com a Grécia de Samaras, a Europa do sul está finalmente a mover-se, por instinto de sobrevivência. Sem perder tempo, Lette foi direito à origem do mal: a Berlim e a Bruxelas. Ele não fará abalar Angela Merkel nas suas convicções e interesses próprios e não conseguirá também fazer com que Durão Barroso deixe de oscilar conforme o vento, até ficar tonto. Mas, se conseguir unir o sul e juntar-lhe outros povos acorrentados pelos credores e condenados à miséria, enquanto o norte prospera sobre a ruína alheia, de duas uma: ou a Europa se reconstrói como uma livre associação de Estados livres ou implode às mãos da Alemanha. Qualquer das soluções é melhor do que esta morte lenta a que nos condenaram. (...)

    É claro que nada disto dá que pensar a Vítor Gaspar, que vem de outro planeta e para lá caminha, nem a Passos Coelho, que estremece de horror só de pensar que alguém possa desafiar a autoridade da sua padroeira alemã. Nisso também tivemos azar: calhou-nos o pior país para viver esta crise. Mas este Governo vai rebentar, tem de rebentar. Porque a resposta à pergunta feita acima é não. Não, um homem sozinho não pode dar cabo de um país com quase nove séculos de história.»

    (by Miguel Sousa Tavares in Expresso)



    Bem, o que o mst quis dizer foi: - Estão a ir ao meu bolso, esta vida de escritor/cronista já teve melhor dias...!

    Conheço o mst, desde a 1ª edição da revista Grande reportagem, a qual devorava em 24h (que saudades!!!) e lembro-me perfeitamente, que o mst sempre se debateu conta o despesismo crónico do Estado... Ou seja, por outras palavras, o Estado não pode de maneira alguma, desempenhar as funções de beneficência, para todos os males, tal e qual a Santa casa da misericórdia! Porquê?? Porque simplesmente, o Estado não dispõe de caixas de esmolas... ;)

    Cumpts
  4. Colocado por: danobregaComo assim? Adivinho? os números também são públicos... é só ver a dívida a crescer sem parar. Nunca o crescimento foi suficiente para que a respectiva cobrança de impostos "à mesma percentagem" fosse suficiente para a pagar.


    Por outro lado podemos perguntar: quando e onde o aumento generalizado de impostos e taxas fez a divida deixar de crescer sem parar?
  5. Colocado por: PeSilvaSustentáveis?
    De que é que estamos a falar? Quais as medidas deste governo que são sustentáveis?


    Uma medida sustentável é aquela que produz efeito "para sempre". Se reduzir os salários da FP ou as pensões de forma permanente, ou se aumentar os impostos, o seu efeito é permanente. Se vender a EDP ou a ANA a medida tem efeito naquele momento. Convém que o equilíbrio das contas do estado seja sustentado.

    Colocado por: PeSilvaPor outro lado podemos perguntar: quando e onde o aumento generalizado de impostos e taxas fez a divida deixar de crescer sem parar?


    O aumento de impostos nunca foi suficiente. Não foi suficiente para fazer a dívida aumentar mas como pode imaginar, se implicou um aumento de receita, diminuiu o crescimento da dívida. Onde quer chegar?
  6. Colocado por: danobregaOnde quer chegar?


    É isto mesmo, no fundo nada mudou, estes ou outros a politica seria a mesma a não ser na roupa vestida ...

    Nos seus quadros anexos, designadamente no quadro 2., as projecções quanto à estratégia orçamental não deixaram margem para dúvidas: os impostos totais em percentagem do PIB manter-se-ão essencialmente inalterados até 2015, ano para o qual estão marcadas eleições legislativas, estando até previsto um aumento residual da carga fiscal até 2017. Quanto à reforma do IRC, esmiuçando a decomposição da carga fiscal, observa-se que o peso dos impostos directos passará de 10,9% do PIB em 2013 para 10,7% em 2015, antes de voltar a aumentar para 10,8% em 2017. Ou seja, tudo o resto igual (significando isto a manutenção dos aumentos e sobretaxas de IRS), a redescoberta competitividade fiscal da economia portuguesa em sede de IRC equivalerá dentro de dois anos, e apenas durante um ano ou dois, a duas décimas do PIB!

    Enfim, se dúvidas subsistissem, a publicação do documento de estratégia orçamental mostrou que certo tipo de medidas não convencionais - que exigem coragem política do Governo português e um conjunto de alianças com os restantes países europeus sob resgate formal e informal -, sem as quais não haverá viragem económica no sul da Europa, não estão minimamente sobre a mesa. E o recente acordo relativamente ao alargamento dos prazos de reembolso dos empréstimos externos, tendo sido muito importante, não chegará para marcar uma grande diferença.

    http://economico.sapo.pt/noticias/quem-governa-portugal_168617.html

    Para quem queria diminuir a despesa e baixar os impostos, para liberal ou neo-liberal, para diabo a trote, a ilusão ou desilusão só pode ser ... grande!
  7. Colocado por: danobregae reduzir os salários da FP ou as pensões de forma permanente, ou se aumentar os impostos, o seu efeito é permanente.



    Presumi que com isto

    Colocado por: danobregaA questão será saber que outras medidas poderiam ter produzido melhores resultados, e resultados sustentáveis.


    estaria a dizer que foram já tomadas medidas sustentáveis, mas já percebi que essa ainda estão para vir ...
  8. Emitir opiniões sobre a forma de resolver a questão, com mais ou menos ideias peregrinas ou técnico-teóricas mais ou menos credíveis, não trás mal ao país, nem sequer ao mundo, o pior é quando pessoas dessas atingem cargos públicos de elevada responsabilidade.

    Temos aí a demonstração, essas pessoas arriscam só o que é pertença dos outros, as suas estão a salvo.
  9. Quem lê o Luís fica até a pensar que o ministro das finanças não tem responsabilidade nenhuma na actual situação. Como se não tivesse falhado todas as previsões, como se as consequências das políticas por que optou não estivessem a léguas do pretendido e defendido por ele, como se não tivesse falhado todos os objectivos que ele próprio definiu. A verdade é que ele falhou em toda a linha e na minha terra isso chama-se incompetência. Tomando um exemplo caro ao Luís, se ele falhasse assim numa empresa privada já estava no olho da rua com o labéu de incompetente - e merecidamente.
    O Luís tenta confundir o antes com o depois: se é verdade que o Gaspar não tem responsabilidades até entrar para o governo também é verdade que enquanto ministro tem pesadas responsabilidades - as maiores - no fracasso desta política.


    Comecemos pelas previsões: são apenas previsões e por definicao falíveis. Mais ainda num cenário desconhecido.
    Quanto aos objectivos, nao foram todos cumpridos, e isso sim é preocupante. Mas muita da percepção publica resulta da generalizacao da ideologia keynesiana.
    Basta ver o nível das notícias sobre o "erro do excel", que são verdadeiramente indigentes.

    Quanto à qualificação do Gaspar e a sua responsabilidade importa saber se a alternativa era melhor em algum aspecto.
  10. Colocado por: pedromdfEmitir opiniões sobre a forma de resolver a questão, com mais ou menos ideias peregrinas ou técnico-teóricas mais ou menos credíveis, não trás mal ao país, nem sequer ao mundo, o pior é quando pessoas dessas atingem cargos públicos de elevada responsabilidade.


    Mas acha que quem chega ao poder não toma medidas baseando-se nas suas opiniões, com mais ou menos ideias peregrinas ou técnico-teóricas mais ou menos credíveis? A haver alguém "a mandar" será sempre essa a sua maneira de agir, não estou a ver outra hipótese.
  11. Colocado por: luisvvBasta ver o nível das notícias sobre o "erro do excel", que são verdadeiramente indigentes.


    Na onda do excel também estou para perceber a crítica ao "senhor que só sabe usar o excel e ignora as pessoas". O que querem? Um ministro que não saiba ou não queira fazer contas? "Enfim, é fazer a conta."
  12. Pelo menos que acabem com a venda de ilusões:

    Portugal voltou aos mercado, grande vitoria de Gaspar a calar todos os críticos, só possível pelo bons resultados e pela politica seguida.

    Pois,
    Um que faz tudo ao contrário e que pelos vistos também se está a safar ...

    Espanha vende dívida com os juros mais baixos desde 2009
    Pela primeira vez em três anos, o juro da dívida a dez anos caiu abaixo dos 4%.
  13. Colocado por: danobregasenhor que só sabe usar o excel


    Devia ser corrigido para : senhor que não sabe usar o excel
  14. Colocado por: PeSilvaPois,
    Um que faz tudo ao contrário e que pelos vistos também se está a safar ...

    Espanha vende dívida com os juros mais baixos desde 2009
    Pela primeira vez em três anos, o juro da dívida a dez anos caiu abaixo dos 4%.

    Espanha faz tudo ao contrário?! Aumenta impostos, corta despesa pública, vai despedir funcionários públicos - não vejo nada de substancialmente diferente.
  15. enquanto as pessoas não perceberem de uma vez por todas que um centro só é forte na medida em que as suas periferias são fracas e subservientes, ou seja um Portugal e Espanha fortes não interessa.
    para mim pintem o quadro como quiserem com os números que quiserem, só tenho uma conclusão vitor gaspar está ao serviço do BCE e não de Portugal, a sua ambição de uma carreira "enorme" quiçá chegar a presidente do mesmo, fez hipnotizar o passos de tal forma que ele e mais alguns estão mesmo convencidos que a única alternativa é debaixo do braço da Merkel e mais alguns países ali próximos e protegidos.
  16. por não concordarem consigo?

    Não. Acho que deixei bem claro. Isto : é objectivamente falso.
    "Este valor que está em causa representa pouco mais de 1 % de toda a despesa pública. Se lhe disserem em sua casa que precisa de reduzir a despesa em 1 %, pensa que vai desabar o mundo lá em sua casa? Qualquer um de nós é capaz de reduzir a despesa em 1%", frisou em entrevista à TVI24.

    Mas é especialmente desonesto quando a seguir se diz isto:

    Manuela Ferreira Leite considerou também ser impossível fazer cortes de 4 mil milhões de euros na despesa pública e manifestou-se despreocupada com a situação por irrealizável. "Não estou preocupada, porque acho que não são exequíveis e não vão ser executados.

    Em resumo: 1% é quase nada, mas 3 ou 4 vezes isso já "irrealizável".

    Talvez por não serem 1200M€, mas sim cerca de 850M€, pode estar ai a diferença.

    Estima-se que o valor líquido possa rondar esse valor, mas na própria entrevista MFL menciona os 1300ME.

    Contextualizada terá ainda mais força.No fundo o que ele diz, é que se esta a depositar esperanças no reparador da máquina, quando este na verdade nem sequer faz ideia de que máquina estamos a falar.

    Sim, a frase refere-se especificamente à interacção de Gaspar com a Administração Pública - e duvido que só pela leitura dessa frase, alguém retire esse significado.

    Sustenta-se uma politica em previsões, da mesma forma que se colocam fora de hipótese alternativas devido às previsões que se fazem sobre estas.
    Se a única "testada" falha todas as previsões, quem me garante que as alternativas colocadas de parte não o tenham também sido por falhas nas previsões?

    Ninguém. Acontece que esta não foi a única testada.
  17. Emitir opiniões sobre a forma de resolver a questão, com mais ou menos ideias peregrinas ou técnico-teóricas mais ou menos credíveis, não trás mal ao país, nem sequer ao mundo, o pior é quando pessoas dessas atingem cargos públicos de elevada responsabilidade.

    Temos aí a demonstração, essas pessoas arriscam só o que é pertença dos outros, as suas estão a salvo.


    Tem piada. A generalidade das pessoas vê as suas opiniões como alinhadas com o bem comum, e consequentemente todas as outras como contrárias ao tal bem comum. Só assim se consegue defender posições que nos beneficiam, sob a capa de uma suposta ética ou moral...
  18. Pelo menos que acabem com a venda de ilusões:
    Portugal voltou aos mercado, grande vitoria de Gaspar a calar todos os críticos, só possível pelo bons resultados e pela politica seguida.
    Pois,
    Um que faz tudo ao contrário e que pelos vistos também se está a safar ...
    Espanha vende dívida com os juros mais baixos desde 2009
    Pela primeira vez em três anos, o juro da dívida a dez anos caiu abaixo dos 4%.


    Espanha faz tudo ao contrário? Onde, como ?

    Já agora, a Grécia tem tido saída nos "mercados"?
  19. Colocado por: marco1vitor gaspar está ao serviço do BCE e não de Portugal


    Vitor Gaspar está ao serviço do estado social. A única maneira de garantir um estado "qualquer coisa" é tentar que ele seja sustentável. Faz mais ele por defender o estado social do que qualquer um que o tenha insuflado para além do sustentável.

    Pronto, pode cair tudo em cima.
  20. Na onda do excel também estou para perceber a crítica ao "senhor que só sabe usar o excel e ignora as pessoas". O que querem? Um ministro que não saiba ou não queira fazer contas? "Enfim, é fazer a conta."


    São coisas maravilhosas, soundbytes que se lançam e são reproduzidos em todo o lado e acabam por entrar numa espécie de acquis colectivo. Este caso, em especial, costuma vir seguido de opiniões que mostram o que é fazer contas, e que podem ser reduzidas a isto: a austeridade não é solução, o que é necessário é acumular mais dívida, ups, pedir mais dinheiro à troikaups, apostar no crescimento, ups renegociar a dívida, ups sair do euro, ups, sei lá, mas austeridade é que não.

    A história das previsões falhadas é semelhante, e também já está inculcada no inconsciente colectivo.
 
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