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  1. Colocado por: marco1come come, umas sandolas.

    sabe lá esta gente o que é dinamizar a economia.


    Não entendo. Ajude-me.
  2. Colocado por: marco1para si não tenho pois sei de fonte segura que consegue viver sem comer.

    Eu proponho que se desça a taxa de IVA na restauração mas apenas para os restaurantes mais caros. Não há direito que quem vai ao Tavares Rico, ao Gambrinus, ou ao Vila Joya, numa conta de 100€, esteja a pagar mais 9€, só para a diferença do IVA, afinal essas pessoas vão lá porque precisam de comer.
    Já numa qualquer tasca de refeições económicas a 5€, o IVA deve-se manter a 23% - a diferença é de apenas 0,45€ - um valor perfeitamente ao alcance dos comensais, é apenas mais uma gorjeta.
  3. Enquanto não se souber as respostas a estas perguntas, é melhor não se utilizar esse tipo de argumentação.

    Sugiro que o PeSilva publique aqui a lista dos assuntos que considera que cada um de nós conhece ou não, não vão os users - entre os quais me incluo - atreverem-se a dar palpites sobre assuntos tão transcendentes, só ao alcance de iluminados como o PeSilva.
    Como alternativa também pode diminuir a nossa ignorância com as suas explicações infalíveis sobre tão delicados assuntos.
  4. Colocado por: j cardoso
    Talvez a mesma razão porque se concedem aos bancos tantas escapatórias fiscais?


    Assunto que já abordámos diversas vezes, e que sem querer repisar muito isto, é em grande medida uma falsa questão. À excepção da zona franca da Madeira que até há pouco tempo permitia que uma determinada percentagem (15% se não me engano, mas estou com preguiça de ir confirmar) do lucro fosse tributada a uma taxa muito baixa (idem para a preguiça), os bancos sujeitam-se às mesmas regras que as restantes empresas.
  5. é , o restaurante do manel e da maria, assim como o do Joaquim e da flesmina fechou, mas o iva não teve nada a haver com a coisa, nada.

    bem também não interessa eles ainda por sorte vão ter direito a cerca de dois anos de subsidio de desemprego assim como a empregada e ah havia uma empresa que fornecia determinado produto que teve que mandar também para o desemprego um funcionário e ainda aquela empregada de limpeza que lá fazia uma perninha também se está a ver "á rasca" e este mês não pagou a renda da casa, e , ........

    consolação: a loja ao lado que vende uns belos aneis de brilhantes aconteceu-lhe o mesmo, isto de cobrar 23% nos aneis é mesmo um drama para os dedos.
  6. À excepção da zona franca da Madeira

    Ou seja, admite que os bancos disfrutam de uma situação de excepção. Pessoalmente acho que há outras situações parecidas, mas basta-me este seu reconhecimento da situação de favor de que os bancos gozam.
  7. <

    Colocado por: j cardoso
    Talvez pela mesma razão pela qual todos subsidiamos a capitalização dos bancos?


    Talvez a mesma razão porque se concedem aos bancos tantas escapatórias fiscais?

    Pelo que percebi, a sua opinião é que quem defende o IVA mais baixo na restauração, em coerência, não pode ser contra a capitalização dos bancos nem contra um igual regime de excepção fiscal para estes.
  8. A minha opinião é que não vejo motivo para que alguma actividade económica - seja a tasca do Manel ou um poderoso grupo financeiro - tenha condições excepcionais relativamente às outras actividades.
  9. a paparoca é o pitroleo do corpo e da mente :))
  10. Concordo. Deveria haver apenas uma taxa de IVA, para todos os bens e serviços. Acho é que essa taxa deveria descer e muito.
  11. por uma questão de bom senso, isto da restauração devia ser encarado como um facto da microeconomia que tanta influência tem na vida das pessoas e não estar a generalizar de forma ligeira.
  12. Marco, sem o kumbu que cai dos projectos e das obras não posso pagar a paparoca. Vamos baixar também o IVA na nossa actividade?
  13. j

    veja a escala das coisas.

    ah, sabe que eu até estive para remodelar um restaurante que entretanto decidiu fechar.
  14. Colocado por: marco1por uma questão de bom senso, isto da restauração devia ser encarado como um facto da microeconomia que tanta influência tem na vida das pessoas e não estar a generalizar de forma ligeira.

    Não há nenhuma razão plausível para haver um regime de excepção para os restaurantes. Os proprietários dos restaurantes são os primeiros a dizer que não aumentaram os preços - diminuíram a sua margem para pagar o aumento do IVA - e mesmo assim os clientes diminuíram muito.
  15. Colocado por: j cardosoSugiro que o PeSilva publique aqui a lista dos assuntos que considera que cada um de nós conhece ou não, não vão os users - entre os quais me incluo - atreverem-se a dar palpites sobre assuntos tão transcendentes, só ao alcance de iluminados como o PeSilva.
    Como alternativa também pode diminuir a nossa ignorância com as suas explicações infalíveis sobre tão delicados assuntos.


    Consegue responder objectivamente às perguntas?
  16. Colocado por: marco1é , o restaurante do manel e da maria, assim como o do Joaquim e da flesmina fechou, mas o iva não teve nada a haver com a coisa, nada.

    bem também não interessa eles ainda por sorte vão ter direito a cerca de dois anos de subsidio de desemprego assim como a empregada e ah havia uma empresa que fornecia determinado produto que teve que mandar também para o desemprego um funcionário e ainda aquela empregada de limpeza que lá fazia uma perninha também se está a ver "á rasca" e este mês não pagou a renda da casa, e , ........


    A dedução até seria brilhante, não fosse o caso de as pessoas não passarem sem comer.
    Não comem no restaurante, comem em casa.
    Se não gastam o dinheiro no restaurante, gastam-no na mercearia.
    Fecha um restaurante, abre uma mercearia ...
  17. sim e também diminui-o quer a qualidade quer a quantidade e muitos fecharam.

    enfim quem não quer ver não vê

    o neurocirurgião devido á complexidade da operação decidiu retirar metade do cérebro ao paciente pois assim cortou o mal pela raiz.
  18. Primeiro diz que não sei:

    Enquanto não se souber as respostas a estas perguntas ..


    Depois pergunta se sei:

    Consegue responder objectivamente às perguntas?

    Logicamente, se pergunta se sei é porque não sabe se sei ou não, pelo que facilmente se conclui que fez a 1ª afirmação sem saber o que dizia.
    Por outro lado já devia saber que a explicação dos SEUS argumentos cabe-lhe A SI, não aos outros.
  19. é , o restaurante do manel e da maria, assim como o do Joaquim e da flesmina fechou, mas o iva não teve nada a haver com a coisa, nada.

    A ver se percebe, de uma forma mais directa:
    O António ganha 1000 euros líquidos, que aplica em consumo. O Estado aumentou o IVA na restauração. O António terá, se mantiver o seu padrão de consumo, um aumento de 50 euros, p.ex , na despesa mensal, pelo que tem que adequar o seu nível de consumo ao rendimento. Grosseiramente, as opções são:
    a) reduzir o consumo em restaurantes (o que pode passar por mudar de restaurante, cortar na sobremesa, café ou bebida, partilhar doses, etc.), mantendo o consumo de outros bens.
    b) manter o consumo + IVA e cortar noutros bens.
    c) trocar o restaurante pelo consumo de alimentos cozinhados em casa;

    Embora aparentemente c) seja prejudicial para os restaurantes que o António frequenta, terá um efeito benéfico para as outras actividades que beneficiarão da transferência de rendimento do António. Da mesma forma, embora a ideia do Marco1 seja que só A ou C se verifica, B é tão provável como as outras. A desvantagem é que A e C são visíveis..

    Por outro lado, admitindo que o Estado conclui que aumentar o IVA não é opção, resta-lhe aumentar outro imposto. O António deixa de ganhar 1000 para passar a ganhar 950. No final continua a ter que cortar consumo. As opções continuam a ser A), B) e C).

    Podemos tornar o argumento mais complexo: a incidência do imposto a aumentar será diferente, logo o efeito no rendimento disponível de cada indivíduo pode ser menor. No entanto, tratando-se de imposto sobre o rendimento, o raciocínio mantém-se: o aumento reduzirá o consumo.

    bem também não interessa eles ainda por sorte vão ter direito a cerca de dois anos de subsidio de desemprego assim como a empregada e ah havia uma empresa que fornecia determinado produto que teve que mandar também para o desemprego um funcionário e ainda aquela empregada de limpeza que lá fazia uma perninha também se está a ver "á rasca" e este mês não pagou a renda da casa, e , .......

    Lá está: esse argumento é válido para todos os aumentos de impostos (ou até para a existência de impostos), sobre todas as actividades. No contexto actual, e excluindo uma impossível doação de dinheiro por entidades externas, o consumo reduzir-se-à inevitavelmente, ponto final. E isso acontecerá por uma inevitabilidade aritmética: o Estado gasta X e recebe Y. Como o Estado tem que, no mínimo, igualar X e Y, vai ter que ir buscá-lo ao bolso de todos nós. E quanto mais nos tira, menos nos sobra para consumir. Logo, seja o imposto IVA ou IRS, seja o IMI ou o Imposto sobre a Respiração, o efeito é que alguém algures vai deixar de vender, alguém algures vai perder o trabalho, alguém algures vai passar a receber o subsídio de desemprego.

    consolação: a loja ao lado que vende uns belos aneis de brilhantes aconteceu-lhe o mesmo, isto de cobrar 23% nos aneis é mesmo um drama para os dedos.

    A loja ao lado só continua a vender porque oferece algo que alguém está disposto a comprar. É chato para o Marco1 alguém comprar coisas para enfeitar os dedos, mas lá está: na loja do lado também trabalha gente, que paga renda, e vai ao restaurante, e compra coisas, e até talvez tenha empregada de limpeza.

    (é o mal de olhar para as actividades com óculos de "coitadinhos"...)

  20. veja a escala das coisas.
    ah, sabe que eu até estive para remodelar um restaurante que entretanto decidiu fechar.


    A escala das coisas é simples: todas as actividades que suportam 23% poderiam vender mais, se não houvesse outras com taxas reduzidas. Tire daí as suas ilações em termos de emprego e "dinamização da economia".
 
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