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Despejar inquilinos

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  1.  # 21

    e se é que importa, conheço em primeira mão um luso, em terras germanicas, que trabalha para um generoso patrão, que lhe paga mais de metade do salário por debaixo da mesa. Como tem um rendimento declarado miserável, recebe um generoso complemento. Desde que foi pai de 2 crianças com uma rapariga Ucraniana (que assim viu o processo de residencia facilitado) que raramente está na Alemanha, mas formalmente aí vive, foi-lhe atribuido um T3 com renda social, que usa a seu belo prazer....
    Sim, mudou-se para a Alemanha sem emprego, sem casa, sem contactos, sem dar cavaco a ninguém. Afinal é Schengen.

  2.  # 22

    adias
    estamos a falar de romenos e não de ucranianos, esses sim trabalham e muitas vezes explorados.
    Não conheço nenhum romeno que trabalhe andam todos aqui na zona em jardins, as miúdas adolescentes grávidas e com imensos filhos todos a viverem à custa do rendimento mínimo.
    Não são malandros? Não andam a tentar extorquir dinheiro a pessoas honestas que trabalham. Não vêm para cá só para se aproveitar? Então vêm para quê?
    Não há dinheiro mandem-nos de volta para o país deles sejam romenos, portugueses, etc.
    Estou seriamente a pensar levar este caso às televisões, com sorte resolvo o problema num instante.
    Concordam com este comentário: laivort
    • satv
    • 8 novembro 2012

     # 23

    como a conversa passou de um situação de tentar ajudar um usuário a fazer um despejo de inquilinos para uma conversa de quem tem o direito de viver em determinado país....BLÁ BLÁ BLÁ
    Concordam com este comentário: de jesus mendes, Italiano, sisu, Vitor Azevedo

  4.  # 24

    Por esta razao nao quiz efectuar comentarios nesta converssa porque ja sabia onde isto vinha a ficar ...xenofobia e companhia.Sao questoes muito importantes para serem tratadas desta maneira.
    Cumprimentos
    Concordam com este comentário: sisu, Vitor Azevedo

  5.  # 25

    Não se trata de impedir a entrada de cidadãos do espaço Shengen, que pelo que sei, não se pode fazer.

    Trata-se isso sim, como disse o Luis KW, de aplicar a lei sempre que há indigentes na rua a pedir e a ameaçar os cidadãos, a ocupar espaços públicos ou privados com barracas e acampamentos....

    Essa é que é a diferença entre um país como o nosso em que a polícia fecha os olhos e simplesmente não faz o seu trabalho e um país como a Áustria, por exemplo, que pertencendo também ao espaço Shengen, toma as medidas adequadas para evitar o espectáculo degradante que se vê em tantas ruas portuguesas.

  6.  # 26

    Adias,
    Por acaso vivi MUITOS anos "lá fora". E não. Nunca vi os portugueses fazerem o que os ¥&@%#s fazem em Pt.

    Claro que há a "liberdade de circulação".
    Mas com um pequeno detalhe:
    O cidadão de outro País tem de ter meios de subsistência.
    NÃO PODE mudar de país apenas para se ir tornar dependente da Segurança Social deste outro país!

    E , caso não saiba, indigência e pedir esmola nas ruas são proibidos (e motivo de expulsao) em muitos países.
    Incluindo Portugal.
    Cumpra-se a Lei.
    Concordam com este comentário: Vitor Azevedo, laivort
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Vitor Azevedo

  7.  # 27

    Ainda à umas semanas soube de uma situação de um casal português com 4 filhos que sempre viveu de apoios e subsidios se mudou para França porque lá os abonos são melhores e há mais subsidios.... Eu fiquei parva.... Mas isto é assim tão linear?

  8.  # 28

    Bem voltando ao assunto do tópico, fui à consulta jurídica e a dra. que me atendeu disse que o primeiro passo era ir à segurança social pedir um advogado para que possa por uma acção de despejo, a situação é bastante complicada visto que eu deixei de pagar a casa ao banco e quanto mais tempo isto se arrasta pior.
    Vou entregar os papeis e esperar que seja rápido.
    Obrigada a todos.

  9.  # 29

    Colocado por: J.FernandesNão se trata de impedir a entrada de cidadãos do espaço Shengen, que pelo que sei, não se pode fazer.

    Trata-se isso sim, como disse o Luis KW, de aplicar a lei sempre que há indigentes na rua a pedir e a ameaçar os cidadãos, a ocupar espaços públicos ou privados com barracas e acampamentos....

    Essa é que é a diferença entre um país como o nosso em que a polícia fecha os olhos e simplesmente não faz o seu trabalho e um país como a Áustria, por exemplo, que pertencendo também ao espaço Shengen, toma as medidas adequadas para evitar o espectáculo degradante que se vê em tantas ruas portuguesas.


    Sabe como é que a Áustria, a Noruega, a Suécia, a Suiça e uns outros quantos "evitam o espetáculo degradante"??? Pagando subsidios de subsistencia e dando casa a quem faz da rua vida. Dando dignidade em troca de um acordo tácito de não "degradar". Mas claro, em quase todos esses países é muito mais barato oferecer uma casa do mais básico que limpar corpos vitimas de hipotermia.
    Pelo sul, vamos pagando subsidios para evitar os crimes violentos, mas não nos chateamos em dar casa, porque não há corpos no mes de janeiro.
    As realidades degradantes existem em todo o lado, o local onde se escondem, ou não, é que varia.

    Colocado por: Luis K. W.Adias,
    Por acaso vivi MUITOS anos "lá fora". E não. Nunca vi os portugueses fazerem o que os ¥&@%#s fazem em Pt.

    Claro que há a "liberdade de circulação".
    Mas com um pequeno detalhe:
    O cidadão de outro País tem de ter meios de subsistência.
    NÃO PODE mudar de país apenas para se ir tornar dependente da Segurança Social deste outro país!

    E , caso não saiba, indigência e pedir esmola nas ruas são proibidos (e motivo de expulsao) em muitos países.
    Incluindo Portugal.
    Cumpra-se a Lei.


    Eu também acho que nunca viu os Portugueses fazer o que Romenos fazem. Somos diferentes, ora pois.
    Mas para mim, matar inocentes na estrada por condução criminosa "herdada" de Portugal é mais censurável que pedir na rua. Montar esquemas de colarinho branco para conseguir fugir ao fisco ou obter rendimentos ilicitos, também bem aprendido em Portugal, são crime. E são generosos os exemplos.

    Pode mudar de país para o que muito bem lhe apeteça. Com ou sem rendimentos, com ou sem bolinhas amarelas no casaco. Dentro do espaço de Schengen sou tão livre de viver em Lisboa como em Berlim ou Roma, desde que cumpra o requisito de me "registar" formalmente nos países que assim o exigem aos seus cidadãos. Durante 5 anos não terei segurança social ou proteção na doença fora dos acordos de saude (vulgo e111)
    Para mais, depois de 5 anos a residir noutro país, adquiro direito de residencia permanente incondicional, com direitos a proteção social e todas as regalias.

    Nenhum cidadão pode ser expulso por razões económicas em altura nenhuma da estadia.

    Recentemente a França repatriou várias centenas de Romenos da região de Paris, após ACORDO individual, em que a França suportou todas as despesas e pagou "compensação".

    Under no circumstances may an expulsion decision be taken on economic grounds. Measures affecting freedom of movement and residence must comply with the proportionality principle
    and be based exclusively on the personal conduct of the individual concerned. Such conduct must represent a sufficiently serious and present threat which affects the fundamental interests
    of the state."

  10.  # 30

    Colocado por: adiasSabe como é que a Áustria, a Noruega, a Suécia, a Suiça e uns outros quantos "evitam o espetáculo degradante"??? Pagando subsidios de subsistencia e dando casa a quem faz da rua vida. Dando dignidade em troca de um acordo tácito de não "degradar".

    Não sei onde é que você foi descobrir isso, mas é certo que não sabe do que está a falar.

    Colocado por: adiasPode mudar de país para o que muito bem lhe apeteça. Com ou sem rendimentos, com ou sem bolinhas amarelas no casaco. Dentro do espaço de Schengen sou tão livre de viver em Lisboa como em Berlim ou Roma, desde que cumpra o requisito de me "registar" formalmente nos países que assim o exigem aos seus cidadãos.

    Ninguém disse que o não podia fazer, o que disse e reafirmo é que pedinchice, indigência e viver na rua são muito menos toleradas em outros países do espaço Shengen do que em Portugal, o que leva a que, na prática a fixação de emigrantes-indigentes seja muito mais difícil lá do que cá.

    Se dão uma casa a todos os romenos que chegam à Áustria ou Suécia, porque é que eles vêm para Portugal viver na rua? Por causa do clima?

  11.  # 31

    Colocado por: adiasSabe como é que a Áustria, a Noruega, a Suécia, a Suiça e uns outros quantos "evitam o espetáculo degradante"??? Pagando subsidios de subsistencia e dando casa a quem faz da rua vida.


    Está a dizer que não existem sem-abrigo nestes países?? Já visitou algum deles por acaso??

  12.  # 32



    Se dão uma casa a todos os romenos que chegam à Áustria ou Suécia, porque é que eles vêm para Portugal viver na rua? Por causa do clima?


    Primeiro por causa da lingua, o Romeno é uma lingua... Romanica. É facil para um Romeno arranhar Portugues, Italiana, Castelhano, Frances. Entre uma lingua que lhes permite sobreviver e uma que desconhecem por completo (dado que quem imigra, regra geral não tem acesso aos niveis mais altos de ensino....) a escolha é fácil.
    Depois, por causa do clima sim.

    Ou porque acha que os destinos de eleição da emigração Portuguesa sempre foram Francofonos e mais recentemente Anglofonos? (deixando os Lusofonos de fora da equação). Ou porque é que na Suiça, as percentagens nos cantões Franceses são bem mais altas que nos cantões Alemaes?

    Portugal não dá RSI ou o quer que seja a quem chega, como a Austria ou Suécia.
    Portugal atribui RSI a todos os que a ele tem direito por residencia permanente, no caso de cidadaos Schengen, após 5 anos de residencia. Porque a mendicidade é perfeitamente aceitável na cultura Romena, é natural que para engordar o RSI se dediquem a tal, agora que não há estádios para construir.
    Na Áustria, recebem RSI e uma casa, no acordo que não mendiguem, porque é inaceitável para um país tão "limpinho de fachada" e mais barato que limpar corpos. Como recebe qualquer Austriaco que decida fazer da rua casa.

    A questão é simples: durante uma década precisamos - não precisamos, alguns acharam que sim - de mão de obra barata para construir estádios e auto-estradas - absurdas. Durante esses anos estes cidadãos foram carne para canhão, com os anuencia dos acordos que assinamos. Durante anos viveram cá e atingiram estatuto de residentes permanentes.
    Agora que estamos na penúria, há uns quantos que querem enxotá-los como caes porque lhes é atribuido o que nos comprometemos serem seus direitos (porque doutra forma teriam feito o manguito a condições de trabalho deploráveis e salários equivalentes).
    Ao mesmo tempo, estes mesmos, acham que por imposição divina os Portugueses devem ter exactamente os mesmos direitos (livre circulação, segurança social, residencia permanente) noutras paragens que procuram, na esperança de fazer vida e acumular remessas para enviar para Portugal (que irão ajudar esses mesmos que gostam de enxotar). Alguns deles até se honram de dizer que viveram nesses paises muitos anos, imunes oculares a todos crimes cometidos pelos seus compatriotas e quem sabe, tirando partido dos mesmissimos acordos de Schengen.

  13.  # 33

    Colocado por: adiasNa Áustria, recebem RSI e uma casa

    Você não sabe do que está a falar, digo-lhe mais uma vez.
    E se recebessem casa e RSI porque é que viriam para um país que não lha dá, pergunto-lhe mais uma vez. Não me diga que é por causa da afinidade linguistica. Preferem compreender mais ou menos a língua a ter uma casa oferecida?
    Concordam com este comentário: laivort
    •  
      GF
    • 12 novembro 2012

     # 34

    Não expulsam os ciganos?
    Vejam lá o que fez a França em 2010, meteu uma carrada deles dali para fora, de volta para a Roménia.

  15.  # 35

    Voces nem sabem do que falam, foram expulsos, contra entrega de dinheiro foi um acordo com o Governo da Romenia, o problema é que a maioria, un anos depois tornam a encontralos aqui
    • adias
    • 12 novembro 2012 editado

     # 36

    Colocado por: GFNão expulsam os ciganos?
    Vejam lá o que fez a França em 2010, meteu uma carrada deles dali para fora, de volta para a Roménia.


    Não meteu não!!! Isso foi o que a propaganda Sarkozy quis fazer parecer. Pagou e muito bem para que regressassem à Roménia. Pagou a cada um o bilhete e uma boa "compensação" e pagou à Roménia o luxo "de poder exportar Renaults e Cirtroens sem impostos mas não querer acolher pessoas".
    Como o jesus mendes bem diz, receberam o dinheiro, o Sarkozy fez a sua propagandinha e passado uns meses voltaram para França.
    A França assinou um acordo, a Roménia também. Nele fica implicito que para a França poder vender popós tem de aceitar imigrantes. A Roménia não pergunta a cilindrada, Paris não pergunta a cor do dente.

    Colocado por: J.Fernandes
    Você não sabe do que está a falar, digo-lhe mais uma vez.
    E se recebessem casa e RSI porque é que viriam para um país que não lha dá, pergunto-lhe mais uma vez. Não me diga que é por causa da afinidade linguistica. Preferem compreender mais ou menos a língua a ter uma casa oferecida?


    Porque até ver a Áustria não andou a construir auto-estradas a torto e direito, pelo que nunca precisou de mão de obra barata durante uns poucos anos . As necessidades de imigração na Áustria tem sido estáveis, sem grandes picos e depressões.
    Aqueles que entram, genericamente, encontram emprego. Não se vem do dia para a noite corridos aos milhares. Quando perdem o emprego ou ficam em situações marginais, recebem o mesmo apoio social que todos os habitantes: que inclui RSI e casa social.
    J. Fernandes, escrevo-lhe de Munique, que se não fosse uma linha num mapa, não distinguiria da Áustria. Conheço os meandros. Sei perfeitamente como são recebidos os imigrantes turcos ou portugueses. os apoios sociais que cada um vai navegando. O apoio social que a comunidade Turca recebe, ainda que de fora de Schengen. A BMW sabe bem quem está nas linhas de montagem dia após dia.
    Talvez o J. Fernandes "conheça" a Áustria de uns partidos dementes, de uma rectidão pseudo-exemplar, que anseiam por marchas.
    Porque a Austria real não se lança em loucuras, planeia e acolhe imigrantes de forma humana na medida das suas necessidades. Quando esses se vem em dificuldades, dá-lhes o que qualquer cidadão tem direito.

    Há uma decada atras também todos os Romenos que chegavam a Portugal encontravam emprego. Entre um país que lhes prometia trabalho, uma lingua parecida e um clima ameno.....E foram ficando.... Uma potencial casa, um potencial RSI mais generoso pouco contava.
    Depois, depois vimos que 12 estádios são uma aberração e que os custos estão assinados em acordos.

    A culpa não é de uns quantos pobres do outro lado da Europa. A culpa é de uma máfia em Portugal que nos levou a ter mais estádios, auto-estradas e casas desabitadas que qualquer outro país. Enquanto não lhes pedirmos contas - na "guilhotina" da praça pública - continuaremos à procura de fantasmas e seremos escravos dos mesmos.
    Concordam com este comentário: de jesus mendes

  17.  # 37

    Não me parece que estes cidadãos romenos(?) que andam a calcorrear ruas e avenidas, tenham vindo para Portugal à procura de trabalho. Os que procuram trabalho - e são a maioria -, não se dedicam à mendicidade. Os que se dedicam à mendicidade nada mais fazem do que isso... E se fazem algo diferente só pode ser... (isso mesmo, o que está a pensar).
    No meu entendimento, estes últimos, nunca ajudaram a construir estádios, estradas, ou outros mamarrachos que por aí abundam.
    Concordam com este comentário: Luis K. W.

  18.  # 38

    Pois é. A policia até os pode expulsar, mas de nada serve, pois passados alguns dias, ca estão eles de volta.
    Eles não aprenderam a fazer mais nada do que pedir. Também ninguém os ensinou a fazer outra coisa. As crianças vão à escola, mas vão sempre seguir o exemplo dos pais. São giros e começam de muito pequeninos a dar "gracha" aos adultos para que lhes dêm aquilo que querem: "a senhora é muito elegante", "tenho fome. Compre também este bolo para o meu irmãozinho", "a minha mãe fez asneira e foi de castigo", etc.

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