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    • jqewk
    • 13 novembro 2012 editado

     # 1

    Olá!

    Recentemente, fruto de anos de uso, alguma dificuldade em encontrar peças e também simplesmente pela sua idade resolvi reformar o anterior esquentador que tinha em casa. Um Valliant.

    Adquiri um Vulcano WRB11 (11 litros). O antigo Valliant apenas tinha disponível a regulação da temperatura da água pelo que era bastante fácil escolher o que se pretendia.

    Este Vulcano apresenta a possibilidade de duas regulações - a potência e o caudal. Não sou propriamente pouco dado a indagar como as coisas funcionam e de facto já dei uma boa leitura aos manuais e especificações técnicas sobre os consumos nominais e mínimos de gás assim como aos valores de caudal/temperatura. Todavia as instruções relativamente a estes pontos são algo fracas no manual.

    A única coisa a que me pareceu ser mais dada importância é a preferência do fabricante em recomendar que sempre que possível optar por um caudal maior por forma a minimizar os depósitos de calcário.

    Na Primavera/Verão o esquentador sempre funcionou com o caudal máximo (temperatura mínima) e a potência mínima. Mas agora com o tempo mais frio já senti necessidade de ir aumentando a temperatura...

    Todavia tem sido algo confuso... Aumentando a potência nota-se um ligeiro aumento da temperatura porém é diminuindo o caudal que se nota um aumento significativo da temperatura.

    Posto isto, há alguma configuração preferencial? Menos gasto de gás com a potência ao mínimo e caudal ao mínimo também potenciando a acumulação de calcários ou colocar a potência ao máximo, aumentando o consumo, e compensando o necessário com o caudal?

    Há alguma lógica nas afinações possíveis ou cada um faz o que quer?

    Obrigado!
  1.  # 2

    Explicando fisicamente, a potencia produzida é transmitida à agua (foras as perdas).
    Por isso quanto mais agua passar mais potencia é necessária para a aquecer à mesma temperatura.

    O que relata é normal, eventualmente poderia ter um esquentador mais potente.

    Se puder vivem com menos caudal, para o próximo verão reduza antes a potencia em vez de aumentar o caudal. Vai ver que poupa bastante gás. O que é útil é não aquecer a agua mais que 50 ou 55º no máximo (no meu caso tenho 45º)!



    Colocado por: jqewkOlá!

    Recentemente, fruto de anos de uso, alguma dificuldade em encontrar peças e também simplesmente pela sua idade resolvi reformar o anterior esquentador que tinha em casa. Um Valliant.

    Adquiri um Vulcano WRB11 (11 litros). O antigo Valliant apenas tinha disponível a regulação da temperatura da água pelo que era bastante fácil escolher o que se pretendia.

    Este Vulcano apresenta a possibilidade de duas regulações - a potência e o caudal. Não sou propriamente pouco dado a indagar como as coisas funcionam e de facto já dei uma boa leitura aos manuais e especificações técnicas sobre os consumos nominais e mínimos de gás assim como aos valores de caudal/temperatura. Todavia as instruções relativamente a estes pontos são algo fracas no manual.

    A única coisa a que me pareceu ser mais dada importância é a preferência do fabricante em recomendar que sempre que possível optar por um caudal maior por forma a minimizar os depósitos de calcário.

    Na Primavera/Verão o esquentador sempre funcionou com o caudal máximo (temperatura mínima) e a potência mínima. Mas agora com o tempo mais frio já senti necessidade de ir aumentando a temperatura...

    Todavia tem sido algum confuso... Aumentando a potência nota-se um ligeiro aumento da temperatura porém é diminuindo o caudal que se nota um aumento significativo da temperatura.

    Posto isto, há alguma configuração preferencial? Menos gasto de gás com a potência ao mínimo e caudal ao mínimo também potenciando a acumulação de calcários ou colocar a potência ao máximo, aumentando o consumo, e compensando o necessário com o caudal?

    Há alguma lógica nas afinações possíveis ou cada um faz o que quer?

    Obrigado!
    • jqewk
    • 13 novembro 2012 editado

     # 3

    É possível seleccionar os "valores" no esquentador. Tem selectores para o efeito por isso é que coloquei as questões a fim de tentar optimizar o consumo de gás/água.

    No Verão passado tinha a potência ao mínimo assim como a temperatura (que segundo o fabricante significa que o caudal estará ao máximo - temperatura mínima caudal máximo, temperatura máxima caudal mínimo).

    Daí a minha confusão com a potência. Se já o caudal infere nos valores da temperatura da água para que efeito então é possível também a regulação da potência, especialmente quando se nota pouca diferença na temperatura entre a potência mínima e máxima à saída da torneira mais próxima.

    Quer dizer que então é sempre preferível, mesmo agora com o tempo frio, caso a água chegue na mesma quente à saída pretendida e com caudal suficiente, ter a potência no mínimo e o caudal ao mínimo (desse modo tendo a temperatura mais alta e consumindo menos gás)? Estou a pensar correcto?

    Já não me recordo com certeza mas salvo erro o esquentador antigo era da mesma capacidade, talvez ligeiramente inferior, por isso se optou por este de 11L que pareceu mais que suficiente e até agora não tem desiludido. São apenas duas pessoas na moradia pelo que raríssimamente há a necessidade de água quente em duas localizações ao mesmo tempo.

    O que me está a fazer mais confusão é o que está patente no ponto 5.6 do seguinte PDF, página 13.

    Regulando a temperatura para o valor mínimo de acordo com as necessidades, reduz-se o consumo de energia e diminui a probabilidade de depósito de calcário na câmara de combustão.


    https://vulcano-pt.resource.bosch.com/media/vulcano/documenta__o/folhetos_2/esquentadores_4/esquentador_click_wrdb.pdf

    Porque é que o fabricante fala em consumo de energia quando está num sub-tópico referente ao caudal? O consumo de energia não está directamente relacionado com a potência seleccionada e não com o caudal?
  2.  # 4

    Colocado por: TROLHA...
    claro...a temperatura da água fria é mais elevada no verão.

    o raio dos esquentadores trabalham (bem/mal) em função de muitas coisas.


    Lamento mas não percebi a aparente ironia. As minhas desculpas desde já se de algum modo me explico mal mas não sabendo melhor, tento o meu melhor.

    Obviamente no Verão a temperatura da água fria é mais alta do que no Inverno logo não necessitando de tanto aquecimento. Daí, ter a potência do esquentador do mínimo. Segundo o fabricante para ter também menos temperatura e criar menos depósitos de calcário, o caudal deve ser colocado no máximo, o que automaticamente faz a água aquecer menos. Depois na torneira regula-se a quantidade de água que se quer que saía. Julgava estar a fazer as coisas bem.



    Colocado por: TROLHA...uma coisa que normalmente as pessoas não fazem é medir as pressões do gás (estática e dinâmica)

    é muito importante!!


    Não fui eu que estava em casa aquando da montagem do esquentador, e a pessoa que estava, se lhe perguntar duvido muito que me saberá responder se fizeram tal. Num mundo perfeito toda a gente faria os seus trabalhos de modo correcto mas como as coisas são não me admirava que isso não tivesse sido feito. Já tinha lido esse capítulo no manual e pensado precisamente sobre se teria sido ou não feito.
    • jqewk
    • 14 novembro 2012 editado

     # 5

    Colocado por: TROLHA...
    é água do poço?


    Estou com alguma dificuldade em perceber a relevância da pergunta mas ainda assim respondo.

    Água canalizada fornecida pelas Águas do Mondego. Coimbra.
  3.  # 6

    Colocado por: TROLHA...
    a água passa muito depressa,por isso não aquece...aquece menos.


    Isso também já eu percebi.

    A minha dúvida essencialmente é qual o preferível.

    Aumentar a potência, que varia segundo o fabricante entre 19.2 e 7 kW para o modelo em questão (imagino que também varie proporcionalmente no consumo do gás embora no manual nada venha referente a isso - apenas indica um consumo de 1.7kg/h não sendo explícito se este varia com a potência escolhida).

    Ou!

    Diminuir o caudal. Passando a água mais lentamente, aquecendo mais, mas pelo que vejo na literatura a algum prazo poderá mais rapidamente levar à formação de depósitos.
    • jqewk
    • 14 novembro 2012 editado

     # 7

    Colocado por: TROLHA...
    então em principio não precisa de se preocupar com o dito calcário.

    normalmente as serpentinas e o permutador principal dos esquentadores furam mas com águas acidas,normalmente a dureza da água (calcário) faz perder rendimento ao esquentador porque isola não deixando por isso fazer uma boa transferência térmica.


    O esquentador anterior teve algumas intervenções durante a sua vida mas a última, que motivou precisamente a sua substituição deveu-se a fugas de água por isso queria desta vez informar-me melhor como funcionam as coisas. Não pelo custo do esquentador, que se durar meia dúzia de anos já será bem bom, mas pelo simples facto de querer perceber melhor o funcionamento e interacção das coisas.

    O calcário não é geralmente uma substância branca? Pelo menos tendo já visto máquinas de lavar que sofriam desse mal sempre julguei que era o mesmo mal que o esquentador antigo sofria. Que geralmente entre cada 2 anos necessitava sempre de uma limpeza pois, de acordo com o que diz, ía progressivamente perdendo capacidade de aquecimento.
  4.  # 8

    Na altura houve alguma urgência na substituição, a casa estava sem água quente. O que já cá estava na casa estava a trabalhar bem por isso antes nunca tinha tido a necessidade de me informar melhor. Confiei no "técnico".

    Se soubesse o que agora já fui sabendo certamente teria feito outras escolhas. Não se excluí de todo futuramente efectuar melhorias neste campo, mas este agora está a trabalhar (bem) e há outros projectos em curso de melhorias na casa pelo que o aquecimento da água desceu na lista das prioridades.

    O problema do fornecimento ao mesmo tempo nunca se colocou. É claro que pode acontecer, mas como disse, raríssimo. Por isso não é tido sequer em conta como um problema.

    O modelo em causa não tem tido dificuldades em entregar água quente a um piso acima da sua localização, mas podia-o fazer de duas formas. Com mais potência para aquecer mais caudal, ou com menos potência e menos caudal.

    O que me terá feito mais confusão talvez será o facto de a amplitude dos ajustes, principalmente o da potência serem pouco perceptíveis e por isso ser difícil notar uma diferença real efectiva entre as duas "afinações".

    Pelo que percebi então, não vale a pena preocupar-me muito com as questões do caudal e calcário. O ideal será manter a potência no mínimo e adaptar o caudal (dado que a temperatura anda a par com este) às necessidades.

    ______________________________________

    Uma outra pergunta, ainda relacionada com o assunto.

    O fabricante declara valores de potência diferentes de acordo com o que o utilizador seleccionar.

    No entanto só declara um valor de consumo de gás por hora. Não deveria o consumo de gás variar de acordo com a potência seleccionada?

    Senão não faz sentido falar em poupança no caso do consumo ser um valor fixo, e a potência só depender da eficiência...

    Espero fazer-me entender...
    • jqewk
    • 14 novembro 2012 editado

     # 9

    Colocado por: TROLHA...
    na potencia máxima.


    Imaginando que todas estas coisas de potência/consumo fossem lineares (que não são) então haveria um consumo de 1.7kg/h para 19.2kW e um consumo aproximado de 0.62Kg/h. Atendendo que a eficiência a 100% é de 88.1% e a 30% (imagino que seja na potência mínima) 80%, o valor atrás mencionado para o consumo mínimo a ser ajustado pela eficiência, não teria um desvio muito grande. Ainda é uma diferença.
    • jqewk
    • 14 novembro 2012 editado

     # 10

    Colocado por: TROLHA...
    e como sabe que tem esse rendimento??...não sabe!!

    não se esqueça que é um equipamento atmosférico...tudo influencia!!


    Os valores da eficiência são disponibilizados pelo fabricante conjuntamente todos os restantes valores de que tenho falado.

    Naturalmente que tudo influencia. Daí a minha ressalva relativamente à (não) linearidade das coisas.

    Colocado por: TROLHA...que tipo de gás está a consumir?


    Butano. E conheço a limitação inerente do butano relativamente às temperaturas baixas. As botijas estão no exterior mas numa zona abrigada. Até hoje nunca se colocou o problema da dificuldade da evaporação.
  5.  # 11

    Colocado por: TROLHA...
    valores de laboratório estão sempre nos conformes(maravilha)chaminés á maneira e tal,agora na pratica poderão e são com certeza outros!


    Propano ajuda sempre mais alguma coisa!


    Naturalmente que os valores de laboratório são sempre ideais. A realidade é sempre diferente. Sempre assim foi e sempre assim será. Seja com meros esquentadores ou com qualquer outra coisa.

    Uma das ideias que sempre me esteve presente relativamente a este assunto do gás, foi a de usar aquelas botijas maiores em vez das tradicionais pequenas. Simplesmente por um factor de comodidade, naturalmente duram mais, e embora aqui façam entregas sempre era uma coisa a que tinha que se dedicar atenção com menos regularidade. Porque quanto a custos, todas elas tem que ser pagas.

    Não me esclareci quanto a isto antes sem nenhuma razão. Da próxima vez que estiver com o fornecedor vou-lhe colocar as perguntas sobre o tamanho e sobre qual a oferta de propano que tem. Segundo sei, e espero estar correcto, basta a troca do redutor.
  6.  # 12

    Não é que o trolha esteja errado, mas ele gosta de complicar as coisas.

    Relativamente ao butano , se tem a possibilidade de ter duas garrafas ligadas ao mesmo tempo faça isso que vai ver que já não tem problemas de evaporação. Claro que se puder ter propano é melhor para ter na rua!
    Quanto ao esquentador, mantenha a temperatura nos 45-50º regulando o caudal e mantenha a potencia a menor possível. a potencia disponível é "relativamente" proporcional ao consumo.


    Colocado por: jqewk

    Naturalmente que os valores de laboratório são sempre ideais. A realidade é sempre diferente. Sempre assim foi e sempre assim será. Seja com meros esquentadores ou com qualquer outra coisa.

    Uma das ideias que sempre me esteve presente relativamente a este assunto do gás, foi a de usar aquelas botijas maiores em vez das tradicionais pequenas. Simplesmente por um factor de comodidade, naturalmente duram mais, e embora aqui façam entregas sempre era uma coisa a que tinha que se dedicar atenção com menos regularidade. Porque quanto a custos, todas elas tem que ser pagas.

    Não me esclareci quanto a isto antes sem nenhuma razão. Da próxima vez que estiver com o fornecedor vou-lhe colocar as perguntas sobre o tamanho e sobre qual a oferta de propano que tem. Segundo sei, e espero estar correcto, basta a troca do redutor.
  7.  # 13

    Colocado por: TROLHA...uma coisa que normalmente as pessoas não fazem é medir as pressões do gás (estática e dinâmica)

    é muito importante!!


    estatica, dinamica, minima, maxima! C02, ppm's
    tive ainda ontem a fazer uma especie de reciclagem disso,acertar as potencia na caldeira, minimos maximos! é que uma caldeira de 24kw dá para muito metro quadrado e muitas estão em T2, T1 etc e mamam como ninas!!
    Tive la a ver uma Junkers a gasoleo......................"Buderus pintada de branco" maquinão................... fdx
    Concordam com este comentário: TROLHA...
  8.  # 14

    igualzinha a esta a gasoleo! toda branca e com o simbolo da junkers ainda tive la a ver o inibidor da condensação!
      Logano-plus-GB125-Buderus-Oel-Brennwertkessel.jpg
  9.  # 15

    e um deposito em corte de aço titanio feito pela geminox!
  10.  # 16

    haaaaaa e aprendi uma coisa nova! por acaso não sabia mas a ideia de "condensação" ja tem mais de 100 anos!! =)
  11.  # 17

    Colocado por: TROLHA...sabe porque se chamam Lugano?


    não faço ideia!!
  12.  # 18

    longe de mim conceber a possibilidade do trolha estar errado!!! (NOT)

    Continua a pesar que complica as coisas: simplificando potencia x caudal = Temperatura
    Não é para fazer contas, mas para se perceber o que acontece quando se altera algum dos parâmetros. Ou é demasiada matemática para si??

    O propano é superior em tudo inclusive no preço, por isso nem sempre é melhor que o butano.

    Você não sabe ler?? Eu sei que propano é na rua, esse é o local onde as bilhas já estão. Mas não é obrigatório serem de propano, só porque estão na rua! Percebeu??



    Colocado por: TROLHA...
    mas quem é que lhe disse que eu podia estar errado??

    complicar o quê??...sobre um esquentador?..que trabalha bem ou mal em função de muitas coisas??...explicar coisas tão básicas mas tão básicas que as pessoas nem iam entender,e se entendessem entrava por um ouvido e saia pelo outro!

    e quanto ao Propano é "ligeiramente" superior ao Butano....é no poder calorifico é na humidade...é em quase todos os parâmetros!!



    na rua??...ia te-lo onde??....santa mãesinha.
    Concordam com este comentário:Sergio Rodrigues
    Concordam com este comentário: gonca
    Estas pessoas agradeceram este comentário: gonca
  13.  # 19

    Você, como de costume , não ajuda nada , mas fala muito!! é esse "blabla" que é escusado.
    E já reparou que já andam marcas , modelos e foto de aparelhos que nada tem a ver com o topico??


    Colocado por: TROLHA...
    homem....uma coisa são blás blás e blés blés,outra coisa é a pratica.....no terreno!!!


    tava a ver que não....fogo!!...depois eu é que complico.


    percebi que você é do tipo..blá blá!!
  14.  # 20

    Nada tem a ver com o tópico!! Percebeu ou quer um desenho!!
    Você ajavarda qualquer tópico que toca!!

    Colocado por: TROLHA...
    sim..e que tem??...não conhece,nunca viu nem nunca ver,ter... impossível!!

    é lixado não é??
    Concordam com este comentário: AXN
 
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