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  1.  # 1

    http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2314049.html?page=1


    para um povo de brutos qualquer limitação à sua liberdade é e será sempre algo de irrelevante. Mesmo que essa limitação toque nos interstícios da nossa existência quotidiana. Vejamos um exemplo, perfeito e paradigmático, que tem andado na berra nos últimos dias. O presidente do município mais importante do país determinou a proibição, a partir de Abril de 2013, da circulação de veículos anteriores ao ano 2000 no centro da cidade e no pasa nada. Ninguém reclama, ninguém grita, ninguém protesta. Nada vezes nada. Um silêncio sepulcral. O protesto neste país resume-se a pedir mais e mais do estadão falido, uma espécie de babá que tem a obrigação de alimentar os cidadãos-bebés da barriga da mãe até ao túmulo, porém, quando o nervo das nossas liberdades é atingido sorrateira e sub-repticiamente, reina o silêncio das cavernas.
  2.  # 2

    De facto para os liberais, sejam os "hippies" guedelhudos, sejam os seus pares anarco-capitalistas engravatados, esta medida não faz sentido nenhum: o Estado não devia existir e muito menos ditar leis e cobrar impostos, cada um devia ser o seu "Estado" e ditar as suas próprias leis, portanto quem quisesse circular na Baixa com carroça, a cavalo, de bicicleta, ou de tanque do exército, etc., deveria poder fazê-lo.

    Colocado por: luisvvhttp://estadosentido.blogs.sapo.pt/2314049.html?page=1


  3.  # 3

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  4.  # 4

    Pois, em teoria até concordo e tudo isto é muito bonito e ecológico. Claro que quem tiver lojas ou prédios (e eu há 3 anos estive para comprar um prédio na baixa) nessa zona não há-de gostar nada, sem acesso a carros a propriedade desvaloriza imenso.


    Colocado por: oxelfeR (RIP)Boas,

    Se fosse eu que mandasse era um pouco melhor/pior ... proibia a circulação de carros com matriculas anteriores a ... 2020.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 5

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    • hangas
    • 20 novembro 2012 editado

     # 6

    Ainda gostava de saber a percentagem de carros anteriores a 2000 no parque automóvel nacional.
    Mas tenho impressão que são os taxistas com chaços mais velhos que se vão queixar mais.

    A medida só peca por ser aplicada à Portuguesa, não se explicar bem as coisas nem aplicar a regulamentação como deve ser.

    A ideia de limitar a veículos anteriores a 2000 tem a ver com eliminar os carros que não cumprem a norma Euro 3.

    Todos os carros registados depois de 2000 tinham obrigatoriamente que estar de acordo com esta norma. No entanto há marcas e modelos de carros anteriores a 2000 que estão de acordo com a norma Euro 3 e que desta forma ficam de fora.

    Por outro lado, introduzir agora este conceito à população, explicar a norma, arranjar um distico ou outra medida de certificar perante a autoridade que o carro é Euro 3 compliant ia ser uma guerra.

    Daqui por uns anos, e não hão-de ser muitos o limite vai passar para carros Euro 4, ou seja posteriores a 2005.
  6.  # 7

    Concordo com o hangas.
    É mais uma daquelas medidas de país rico (de que a indústria da construção tem demasiados exemplos).

    A medida destina-se (ou destinava-se) a levar os proprietários de carros «antigos» a torná-los menos poluentes.

    Quando essa medida entrou em vigor, HÁ JÁ UNS MESES, tudo o que li sobre o assunto falava na colocação de CATALIZADORES, que era um pequeno investimento (cento-e-tal euros) para evitar serem multados.

    Mas agora, na sequência de uma série de notícias sobre a crise na venda de carros (ALEMÃES e FRANCESES) em Portugal, aparecem estas «re-notícias» sobre a proibição da circulação no centro da cidade de Lisboa para carros com mais de 12 anos, INDEPENDENTEMENTE da poluição que produzem!!

    Coincidência? Eu não acredito em coincidências.

    E se o carro , apesar da matrícula antiga, tiver um motor novinho em folha? E se o carro for a gás?
  7.  # 8

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  8.  # 9

    De facto para os liberais, sejam os "hippies" guedelhudos, sejam os seus pares anarco-capitalistas engravatados, esta medida não faz sentido nenhum: o Estado não devia existir e muito menos ditar leis e cobrar impostos, cada um devia ser o seu "Estado" e ditar as suas próprias leis, portanto quem quisesse circular na Baixa com carroça, a cavalo, de bicicleta, ou de tanque do exército, etc., deveria poder fazê-lo.


    Deus nos livre de não existir um Estado, materializado em tantas e tão boas instituições, incluindo uma Câmara Municipal que dispõe do espaço público como se fosse dela, cortando circulação aqui, impedindo os veículos azuis de entrar acolá. Bendito sois vós, Estado, por nos protegerdes do mal. Amen.
    Para mal dos nossos pecados, não há zona nobre de Lisboa que a CML não queira "proteger". Depois de uns anos de obras do Metro que massacraram o comércio e moradores da zona do Saldanha, conseguiram a proeza de tornar a Av.Duque d'Ávila numa ruela com 1 faixa de rodagem em quase toda a sua extensão (na verdade são duas, mas como preferiram alargar os passeios e eliminar lugares de estacionamento numa zona onde eles já eram escassos, a faixa da esquerda é um verdadeiro parque de estacionamento informal). Não satisfeitos, parece que já ameaçaram prometeram fazer o mesmo à Av.Defensores de Chaves. Entretanto, com ruas cortadas devido a obras da CML que pararam devido à falência do empreiteiro, passar perto do IST é uma aventura.

    Com a obra da Avenida da Liberdade e rotunda do Marquês, nada a dizer. Excepto talvez que num sábado à noite, no mês passado, demorei 50 minutos para percorrer um quarteirão da Avenida e voltar para trás. E que nos dias de semana pensar em subir aquilo é para masoquistas.
  9.  # 10

    Ainda gostava de saber a percentagem de carros anteriores a 2000 no parque automóvel nacional. Mas tenho impressão que são os taxistas com chaços mais velhos que se vão queixar mais. A medida só peca por ser aplicada à Portuguesa, não se explicar bem as coisas nem aplicar a regulamentação como deve ser.


    É bastante significativa. Ainda há dias vi qualquer coisa sobre isso. Se me voltar a passar pelos olhos, coloco aqui.

    Mas agora, na sequência de uma série de notícias sobre a crise na venda de carros (ALEMÃES e FRANCESES) em Portugal, aparecem estas «re-notícias» sobre a proibição da circulação no centro da cidade de Lisboa para carros com mais de 12 anos, INDEPENDENTEMENTE da poluição que produzem!!

    Ao que percebi numa audição desatenta de um noticiário, não se trata de "Re-notícias" mas da aprovação da alteração da norma em vigor.
  10.  # 11

    Não percebo. Os carros com mais de 4 anos têm que ir à inspeção de 2 em 2 anos. E com mais de 8 anos terão que ir anualmente.
    Ora, se um carro passa na inspeção, não quer dizer que está apto a circular na via pública? Agora passa a haver vias menos públicas que outras, é isso!!??

    Já agora, nas inspeções podem muito bem verificar se um carro cumpre ou não a norma Euro 3.
    Concordam com este comentário: Luis K. W., hangas, smmf
 
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