Estou de volta, com mais um potencial imbróglio :D É afinal a minha especialidade! Mas pronto, também penso que seja útil para quem se depare com uma situação semelhante e pretenda aproveitar uma oportunidade.
À conta da crise, o mercado imobiliário em Lisboa, atolou-se de apartamentos utilizados para escritórios ou consultórios que fecharam e agora os donos não conseguem fazer nada daquilo, senão pensar em vender para fins de habitação, já que ninguém abre negócios.
São casas enormes, de imensas assoalhadas, mas que pela utilização que tiveram, a sua maioria tiveram as cozinhas destruídas.
Há também a condicionante de terem licença comercial, e não a de habitação e assim sendo, os bancos não financiam através de crédito a habitação.
Alguém já teve alguma experiência destas?
É difícil mudar a licença? O que implica a mudança? Solicitar vistorias à câmara?
Neste caso, o prédio é anterior a 1951 e, assim sendo, será que o facto de ter a licença de utilização "automaticamente", já que não havia esse documento anteriormente a esse ano, servirá para o banco?
Não servindo, temos aqui um problema... se a câmara para dar a licença de habitação tem de vistoriar, de certeza que não vai dar a luz verde, perante uma casa semi destruída. Porém, eu só posso fazer obras depois de a comprar... e para a comprar preciso do empréstimo, e para isso preciso da licença.
A única solução é mm a licença de utilização ser suficiente...
Depois alguém sabe se para ter a licença de habitação, o interior tem de ser exactamente igual às plantas que se encontram na cãmara de lisboa desde 1945, data do prédio? Ou só preciso de ter a casa habitável?