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    • nelly
    • 7 janeiro 2013 editado

     # 1

    Aquiri um imóvel com o meu ex-companheiro e recorremos a empréstimo bancário.
    Após a separação ele ficou com a casa e solicitei que tratasse de me exonerar do empréstimo. Ele nunca o fez, apesar da minha insistência.
    Por dívidas às finanças a 1/2 parte dele da casa foi penhorada e o banco comprou-a em leilão.
    Eu, que não tinha qualquer interesse na casa, dou por mim a ser co-proprietária de um imóvel com o banco e com uma dívida de crédito à habitação com o meu ex-companheiro.
    Penso que o banco pode comprar a minha parte, mas é certo que nunca me dará o valor da dívida ainda existente e o interesse em ficar com mais casas tb não será muito.
    Pergunto:
    Qual a atuação habitual dos bancos nestas situações?
    É possível dividir o valor da dívida do crédito à habitação, visto que um dos proponentes já não é detentor do imóvel?
    Acrescento que nós nunca fomos casados, pelo que não houve divórcio ou separação de bens.
    Obrigada
    •  
      GF
    • 7 janeiro 2013

     # 2

    O que provavelmente irá acontecer é o banco vender a um terceiro essa parte que detém no imóvel
    O banco lançou mão da compra para evitar a penhora das finanças.
    Soluções.... comprar ao banco os restantes 50% ou esperar por alguém interessado em fazê-lo. Ou... vender a alguém os seus 50%.
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  1.  # 3

    Colocado por: GFO que provavelmente irá acontecer é o banco vender a um terceiro essa parte que detém no imóvel


    E quem é que compra uma metade indivisível de uma casa caro GF? Com excepção da nelly ou de algum familiar não estou a ver nenhum outro "maluco"!

    Colocado por: nellyPor dívidas às finanças a 1/2 parte dele da casa foi penhorada e o banco comprou-a em leilão.


    A penhora foi efectivada e redundou na venda do imóvel (o GF não leu com atenção :)), o banco comprou porque (i) mais ninguém compraria (pelo menos a um preço razoável) e (ii) provavelmente sabendo que agora vão acontecer 1 de 2 coisas:
    a) Você não consegue pagar o crédito e mais tarde ou mais cedo vai ficar a arder e vão buscar a sua metade da casa também (no meio disto tudo o banco fica com a totalidade da casa por um valor bem inferior ao valor de mercado);
    b) Você daqui a uns anos recebe uma herança choruda da sua tia solitária e compra a metade do imóvel... :)

    É uma situação de win-win para o banco...

    Colocado por: nellyÉ possível dividir o valor da dívida do crédito à habitação, visto que um dos proponentes já não é detentor do imóvel?


    O dinheiro que o banco deu pela compra da casa abate no empréstimo... neste momento é possível que deva menos 30% do que devia.

    Se ninguém pagar o empréstimo da casa... os prejuízos para ambos vão ser (em princípio) de monta... Se tiverem um fiador também este vai ficar em maus lençóis.

    Solução: Caso seja possível, não deixe de pagar o crédito ao banco... arrende a casa, vá para lá morar você, etc. mas tente aguentar o crédito. Se vir bem as coisas, isso pode ser um grande negócio para si! Fica com um morador que nunca vai a casa e que paga metade das despesas da mesma! :)

    Cumps
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    •  
      FD
    • 7 janeiro 2013

     # 4

    Já contactou o banco? Porque não o faz? Só assim saberá o que eles pretendem fazer...

    Lembro que, apesar de a casa já não ser dele, ele continua com a dívida.

    Outra questão: quanto é que deviam, por quanto é que a casa foi comprada pelo banco e quanto é que o seu ex devia à finanças?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nelly
    • nelly
    • 8 janeiro 2013 editado

     # 5

    Desde já agradeço a todos os comentários.
    Esta situação é muito recente e o banco ainda não me apresentou nenhuma solução/proposta.
    Na realidade grande parte do que o banco licitou pela casa vai abater no empréstimo. As finanças ficam com custas de processo e IMIs e do valor que sobra o banco (credor preferencial) retira também custas de processo antes de deduzir na dívida. Tal como referiu Erga aquilo que o banco licitou equivale mais ou menos a 30% do valor do empréstimo. Ou seja fico com metade da casa e os restantes 70% da dívida. Sei que a dívida continua a ser dele também FD, mas como ele não tem rendimentos nem bens, em caso de incumprimento é a mim que o banco vai cobrar, visto que tenho emprego e uma casa.
    As rendas com o banco estão agora em dia porque a casa está alugada. Ele não conseguia pagar a renda e não teve outra solução senão sair para esta ser alugada.
    Tenho esperança que o banco me apresente uma proposta aceitável, visto que fui eu que após descobrir que as rendas estavam em atraso as regularizei e mostrei interesse em pagar.
    Darei notícias.
    Obrigada. Cumprimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: mariap77
  2.  # 6

    Boa noite Nelly,

    Tenho um familiar com uma situação idêntica à sua e precisa da sua ajuda/opinião. A diferença é que o meu familiar ficou com a casa, como morada de família, continuando o imóvel no nome dos dois porque nunca se conseguiu fazer as partilhas. O banco nunca permitiu novo crédito por supostamente a taxa de esforço ser grande. Para o banco o meu familiar não consegue pagar mas o que é certo é que tem-no feito nos últimos quatro anos! Também tentou vender o imóvel mas não conseguiu.

    Entretanto ficámos a saber que será efectuada uma venda em hasta pública de ½ do imóvel por dívidas do seu ex-marido às finanças.

    Fez dívidas ao fisco e terá as suas dívidas pagas sem ter de largar um tostão! Diz que não trabalha, que não tem mais nada em nome dele. Se não pode pagar ao fisco também nunca pagará o crédito! Inclusive, a dívida é muito superior ao que já se pagou ao banco (que o meu familiar pagou!). Claro está que ex-marido diz que não trabalha, não tem nada em nome dele e por isso o meu familiar acabará por ter de pagar sozinho o crédito.

    Sem querer invadir a sua privacidade, queria ter a sua ajuda/opinião e considerando que o banco compra os outros 50% da casa.

    1 – Diz que o crédito baixou para 70%. O banco descontou o que pagou? Não entendi! Ou esses 70% são o que restava do empréstimo?

    2 – Alguma vez o banco lhe apresentou uma proposta viável para comprar a parte deles? (Meu familiar só poderia comprar a outra parte se tivesse crédito e isso que não lhe dão).

    3 – No caso de se manter a situação acima descrita, da renda que é paga pelo seu inquilino, só recebe metade, certo?

    4 – Alguma vez se viu pressionada por parte do banco?

    5 – Tendo em conta que já se passou algum tempo, pergunto-lhe: acha que fez bem agarrar-se a um crédito, pagando pela sua parte 70% do valor total? Hoje faria o mesmo? Neste caso o meu familiar pagou a sua metade por 100% do valor total!

    Espero ansiosamente por uma resposta.
    Cumprimentos e obrigada.
  3.  # 7

    Nelly sabe-me dizer como ficou sua situaçao da metade do imovel?

    Estou numa situaçao identica!

    A tentar resolver!

    Obrigada
    • pati
    • 7 novembro 2017

     # 8

    Colocado por: nellyAquiri um imóvel com o meu ex-companheiro e recorremos a empréstimo bancário.
    Após a separação ele ficou com a casa e solicitei que tratasse de me exonerar do empréstimo. Ele nunca o fez, apesar da minha insistência.
    Por dívidas às finanças a 1/2 parte dele da casa foi penhorada e o banco comprou-a em leilão.
    Eu, que não tinha qualquer interesse na casa, dou por mim a ser co-proprietária de um imóvel com o banco e com uma dívida de crédito à habitação com o meu ex-companheiro.
    Penso que o banco pode comprar a minha parte, mas é certo que nunca me dará o valor da dívida ainda existente e o interesse em ficar com mais casas tb não será muito.
    Pergunto:
    Qual a atuação habitual dos bancos nestas situações?
    É possível dividir o valor da dívida do crédito à habitação, visto que um dos proponentes já não é detentor do imóvel?
    Acrescento que nós nunca fomos casados, pelo que não houve divórcio ou separação de bens.
    Obrigada


    Olá. Sei que isto já se passou há algum tempo mas gostaria de falar consigo sobre o seu caso. Estou a fazer um trabalho sobre penhoras e gostaria muito de entrar em contacto consigo. Obrigada.
 
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