Colocado por: FDEm França, por exemplo, já se fala em cobrar uma taxa de 1% sobre dispositivos electrónicos para financiar a cultura...
Colocado por: PeSilva
Não é de difícil resolução:
O estado que cobre, como qualquer outra entidade, os serviços que presta (e já agora que não os imponha).
Quem quiser ser solidário com aqueles que não podem pagar os serviços do estado que os paguem a dobrar ou que façam contribuições voluntárias.
É assim tão difícil?
Colocado por: mogNão, não é nada difícil. Mas assim, não faz sentido que o Estado preste este ou aquele serviço: quem quiser um serviço que o pague, ponto final.
Colocado por: mogClaro que isto está muito bem enquanto eu puder pagar, quando eu não puder... olhe, azar! Esperamos pela solidariedade voluntária.
Colocado por: mogÉ o bem/mal de vivermos em democracia, em que de alguma forma podemos decidir, em maioria, o destino a dar aos nossos impostos.
Colocado por: NeonO danobrega que faliu e caiu na miséria (diabo seja cego surdo e mudo)....Dado que o que advem do estado será superior ou equilibrado relativamente aquilo que lhe é tirado...obviamente é a favor do sistema
Colocado por: J.FernandesIsto para dizer que o destino da escravatura, nomeadamente a sua abolição, nunca esteve na mão dos próprios, dependeu no fundo, da vontade maioritária da população.
Colocado por: danobregaEstão a ver, com tanta gente de acordo é muito simples. Juntam-se e pagam a investigação na área que acham tão importante
Por vezes, há projectos que nenhuma empresa financiaria, pela incerteza dos resultados.
E já pensou que os impostos que essas empresas vão pagar podem ser dezenas ou centenas de vezes superiores ao valor que os contribuintes pagaram?
a investigação nas artes, nas humanidades, nas ciências sociais? Só há lugar nas sociedades ditas desenvolvidas para o que gera lucro?
Colocado por: eu
Mas já é isso que acontece atualmente: os Países (não é só Portugal), como comunidade de pessoas, consideram que é importante financiar a investigação científica (e muitas outras coisas) e fazem-o com dinheiro dos impostos.
Colocado por: danobregaO que é "a cultura"? Nunca mais daqui saiamos.
Colocado por: danobregaO acto de tirar a um para dar a outro, legitimado pela maioria e imposto à força, não é diferente do acto em que uma só pessoa a roube no meio da rua para dar de comer aos filhos.
Colocado por: danobregaAi considero? Não, não considero. Quando puder deixar de pagar essa parte avisem.
Colocado por: FD
Dentro do contexto do tópico só me consigo lembrar do João César Monteiro e do filme "Branca de Neve"...
A investigação na área das artes, humanidades, etc. pode não se traduzir numa receita imediata, vendável, mas contribui, no mínimo, para o progresso da civilização. E isso tem valor, incluindo económico. Um exemplo: investigação na áreas das ciências da educação, que pode conduzir a novos paradigmas, novas pedagogias, uma escola melhor, técnicos e empresários melhores...Não fossem os trabalhos desenvolvidos nesta áreas, e provavelmente ainda tínhamos uma escola do tempo do arroz de quinze.
se eu acho que não devemos alocar recursos públicos em determinada despesa, há que fazer campanha nesse sentido, procurando convencer a comunidade do nosso ponto de vista.
Não, não é nada difícil. Mas assim, não faz sentido que o Estado preste este ou aquele serviço: quem quiser um serviço que o pague, ponto final.
Claro que isto está muito bem enquanto eu puder pagar, quando eu não puder... olhe, azar! Esperamos pela solidariedade voluntária.
Colocado por: luisvvAí colocamo-nos numa posição engraçada: os pontos de vista passam a valer tanto quanto o nº de apoiantes.
Colocado por: luisvvPortanto, acha que ninguém estaria disposto a investigar uma coisa dessas, não era? Mau indício..
-O roubo no meio da rua é arbitrário e não é legitimado por regras definidas pela maioria;-
-O roubo no meio da rua é inesperado e o "roubado" pouco pode fazer para o evitar;
-Você cidadão de um País, tem a possibilidade de não pagar impostos: -recusando-se a trabalhar; -mudando para uma zona sem impostos;
Mas isso não invalida outra coisa, chame-lhe por exemplo "solidariedade forçada", eu que eu, através dos meus impostos, contribuo para comparticipar os medicamentos do meu vizinho. Eu depreendi, do seu post que citei, que é contra a segunda modalidade...Ora, eu sou a favor, porque não quero um país em que a sobrevivência de um ser humano depende exclusivamente do voluntarismo de terceiros.
Lá está, você continua a confundir vontades individuais com vontades coletivas. Em comunidades com milhões de pessoas, é impossível tomar decisões com base em unanimidades.
Vão existir sempre minorias que não concordam com qualquer decisão que seja tomada. Até num pequeno condomínio com dezenas de pessoas isso acontece!
Portanto, acha que ninguém estaria disposto a investigar uma coisa dessas, não era? Mau indício..
Mas se calhar era só questão de quem o faz estar disposto a absorver menos recursos dos outros.
Aí colocamo-nos numa posição engraçada: os pontos de vista passam a valer tanto quanto o nº de apoiantes.