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  1.  # 41

    Um close-up:
      P1030446.jpg
  2.  # 42

    Mais uma mas numa sala interior e com um único tipo de mármore creme claro:
      P1030456.jpg
  3.  # 43

    REsumindo, acho que o principal "problema" das lajes com os polimentos modernos é criarem um produto cuja face visível é praticamente perfeita, sem quaisquer defeitos. A partir daí, qualquer pequena coisa vai parecer mal até que toda a superfície da divisão fique uniforme no aspecto, coisa atingida com os anos (?).

    Ou seja, será que se as lajes de mármore, ao invés de estarem polidas, ficarem com acabamento amaciado, a coisa perdurará mais tempo apresentando um aspecto valorizado e autêntico? Ou a resposta é mesmo a porcelana e não se pensa mais nisto?
    Concordam com este comentário: FD
    • ze79
    • 29 janeiro 2013

     # 44

    Mármore ou granito são pedra natural e pedra é e será sempre um produto nobre é como a Madeira ;-))

    Temos que ter muito cuidado com uma boa manutenção é sempre melhor que um mosaico pois rompe-se mas não perde o charme ;-))))

    Se tem a possibilidade de meter pedra não hesite mas escolha para o chão pedra rija ;-)
  4.  # 45

    Colocado por: ze79Se tem a possibilidade de meter pedra não hesite mas escolha para o chão pedra rija ;-)


    Pois, para mim ou é mármore ou mármore composto da RMC. Granitos são muito bons mas não gosto para pavimentos (falo dos mais acessíveis). Com granito vou seguir para a mesa de cozinha (Azul Labrador) mas fico-me por aí.

    A minha dúvida está em saber se com as lajes "modernas" muito polidas vou conseguir ter um aspecto "secular" quando estiverem usadas. É um risco que talvez com o porcelânico não o corria e vivia mais descansado...
    •  
      FD
    • 30 janeiro 2013 editado

     # 46

    Já pus lá atrás umas fotos de um Moleanos que também é usado no chão. Ora, se aquilo ao princípio era vidrado, porque assim parece num cantos, agora está todo gasto nas zonas de mais circulação.
    Fica feio.

    Uma boa informação que encontrei:

    Também referida com cristalização o re-cristalização é um processo utilizado quando se pretende obter um acabamento de alto brilho. Este procedimento é geralmente utilizado como um processo de polimento de finalização para áreas sujeitas a grandes movimentações e que necessitem de manter um brilho constante tal como recepções de hoteis, halls de entrada de edifícios, hospitais, etc. Este procedimento implica a utilização de produtos químicos que, através da acção de lã de aço provoca a vitrificação do substracto da pedra.

    Como funciona:

    A generalidade dos produtos de vitrificação contêm ácidos, fluorosilicatos e cêras. O ácido actua sobre os carbonatos de cálcio forçando a sua desagregação, permitindo aos fluorosilicatos combinarem-se com o cálcio formando fluorosicatos de cálcio. Este processo altera a composição química da superfície da pedra dando-lhe um acabamento de maior dureza e brilho intenso. A reacção química é catalizada pelo calor produzido pelo atrito da lã de aço.

    Isto é apenas possível em pedras que contenham carbonatos de cálcio, portanto em pedras sedimentares, como os arenitos, e pedras metamórficas, como o mármore. Pedras ígneas ou magmáticas, como o granito, não são vitrificáveis.

    Procedimento:
    - Remoção pontual de manchas resultantes de compostos infiltrados como gorduras;
    - lavagem mecânizada de neutralização, com disco. Esta lavagem, feita com soluções neutras, eliminará resíduos de tensoactivos das lavagens anteriores e removerá resíduos sólidos incrustrados e encardimentos;
    - aspiração para remoção de todos os resíduos sólidos e água resultantes da lavagem;
    - vitrificação
    - acabamento

    Benefícios:

    Brilho intenso - O principal benefício deste tratamento é a produção de uma superfície altamente brilhante que pode ser difícil de "imitar" com polimentos ou outros processos. Efeito de espelho de água.

    Durabilidade- Por se dar uma alteração das caracteristicas químicas da superfície da pedra terá uma maior durabilidade e muito menor grau de porosidade.

    Anti-derrapante- A vitrificação pode produzir uma superfície anti-derrapante.

    Limitações e desvantagens:

    Efeito pele de laranja- O uso excessivo deste processo pode provocar um aspecto de pele de laranja. Isto acontece quando em algumas zonas de maior tráfego se reconstituiu pontualmente a vitrificação como forma de remoção de riscos. Pode também resultar da utilização de químicos vitrificantes de menor qualidade. Nestas situações o re-processamento integral do pavimento pode estar indicado;

    Manutenção- O brilho intenso alcançado por este processo não terá grande durabilidade se não se fizer um ciclo de manutenção regular. Muito provavelmente em áreas de grande circulação o pavimento necessitará de ser re-cristalizado demasiadas vezes de forma a manter essa aparência de brilho intenso.

    Danos a Longo Prazo- É argumentado que a vitrificação cria um acabamento impermeável. Apesar disto parecer uma vantagem é, na realidade, prejudicial para a durabilidade da pedra caso se verifiquem condições adversas como a presença de humidade. A pedra necessita respirar e uma superfície que é completamente impermeável não deixa a humidade sair. Isso vai causar o apodrecimento da pedra ao final de um longo período de tempo. No entanto, este argumento pode refutável ou negligenciável se pensarmos que estes efeitos podem demorar muitos anos a acontecer ou até a nem terem lugar. Não havendo humidade residual na pedra no momento da vitrificação e não havendo lugar a infiltrações que surjam por baixo esse efeito de apodrecimento não se dará.

    A vitrificação de pedra que esteja sujeita a condições de humidade periódicas também pode ser feita. Nestes casos, porém, além de ser necessário garantir que no momento do tratamento a pedra esteja completamente livre de humidade torna-se necessária a aplicação de um selante impregnante como primário. Este procedimento prévio impedirá a infiltração da água na pedra impedindo os efeitos nefastos da sua presença por períodos longos de tempo. Veja Selamento.

    http://www.rljordaodomain.com/index.php/layout-mainmenu-35/84-vitrificacao
  5.  # 47

    Pois, confesso que o receio dos futuros e prováveis problemas com o mármore colocam-me, neste momento, mais virado para as cerâmicas. Mesmo o lambril que pretendia mandar aplicar no hall de entrada já estou a pensar na cerâmica pois essas paredes (alvenaria com 80 cm de espessura) podem ter resquícios de salitre e pelos vistos a pedra também reage com isso...
  6.  # 48

    Ora bem, continuo a minha pesquisa e já me estou a tornar doutorado neste assunto (só falta a tese...)!

    Aparentemente, também os porcelanatos monomassa demandam a aplicação de produtos impermeabilizantes para evitar que manchem, além de que também exigem o mesmo tipo de cuidados que a pedra natural na escolha dos produtos de limpeza.

    Ou seja, as suas reais "vantagens" sobre a pedra natural reduzem-se ao seu menor peso, enorme variedade de aparências e, ainda assim, menor porosidade e resistência a manchar. Quando comparado com as pedras "moles", como os calcários, também é mais resistente mecânicamente.
  7.  # 49

    Também estive a analisar e antecipar a reparação dos riscos nas pedras naturais, e mesmo no porcelânico, bem como o processo de reposição do brilho.

    A coisa dá algum trabalho mas é perfeitamente fazível! Os resultados são bons e isto é muito importante porque dá uma quase imortalidade à pedra, embora o porcelânico também possa ser restaurado pelo mesmo processo.
 
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